Ao meu eterno amante
Por Deana Andrea Barbosa | 10/12/2010 | PoesiasDezembro/2010
Ao meu eterno amante,
Durante muito tempo fui triste, sentia a falta de alguém ou de alguma coisa, mas não sabia explicar.
Um dia me lembrei, daquele companheiro que atravessou comigo as eras, as estrelas e as galáxias...
Passei então a procurá-lo, olhava nos olhos dos homens tentando encontrá-lo.
Um sentimento de ausência me seguia aonde quer que eu fosse.
Sei que ele também me procura quando observa as moças, mesmo inconscientemente ele pensa: Falta alguém ou alguma coisa...
Isso acontece porque quando unidos somos um só. Um amor que se fortaleceu através dos tempos e mesmo agora separados, nossa vaga lembrança nos confunde apesar de haver um universo nos separando.
Até que um dia olhei nos teus olhos e o procurei. Pela primeira vez não tive a certeza de que não era...
Meus sentimentos mais profundos vieram à tona causando inquietação.
É uma atração inexplicável, a carne me confunde e enlouquece, não sei como agir, agora estou inerte como uma borboleta no casulo, fazendo uma transformação na alma...
Eu precisava te dizer isso porque, não poderia deixar você passar pela minha vida e permanecer com essa dúvida.
Será que é você?
Deana