ANDRÉ LUIZ E AUTORIDADES DO ASTRAL
Por Fernando Rosemberg Patrocínio | 12/02/2016 | FilosofiaANDRÉ LUIZ E AUTORIDADES DO ASTRAL
Sabe-se que a famosíssima ‘Série André Luiz’, também conhecida como ‘Coleção Nosso Lar’, se formaliza por dezesseis (16) importantes livros (feb editora), tendo como “autor” o mais importante médium de todos os tempos da humanidade: Francisco Cândido Xavier; sendo algumas obras de tal ‘Série’, de parceria com o então médium Waldo Vieira, e outras, dos referidos e próprios medianeiros e suas psicografias em modo particular (sem parceria).
Referida ‘Série’ há de estar, obrigatoriamente, nas bibliotecas dos mais diversos espiritistas que, mui estudiosos que são, por ela estarão munidos dos mais importantes conhecimentos da vida além-túmulo, dentre outros saberes importantíssimos, hoje então permitidos pela Espiritualidade Maior.
De tais, abaixo transcritas, há que se fazerem alguns comentários para melhor se ajustá-las ao âmbito de sua origem e de sua postura doutrinária, mas todas elas refletem o ensino de Autoridades do Astral, tendo como diretor Emmanuel, e, acima dele, como é óbvio: o Mestre Nazareno.
01-“Nosso Lar”;
02-“Os Mensageiros”;
03-“Missionários da Luz”;
04-“Obreiros da Vida Eterna”;
05-“No Mundo Maior”;
06-“Agenda Cristã”;
07-“Libertação”;
08-“Entre a Terra e o Céu”;
09-“Nos Domínios da Mediunidade”;
10-“Ação e Reação”;
11-“Evolução em Dois Mundos”;
12-“Mecanismos da Mediunidade”;
13-“Conduta Espírita”;
14-“Sexo e Destino”;
15-“Desobsessão”; e:
16-“E a Vida Continua”.
Em que, aprofundando nossos saberes da Vida Espiritual, ou seja: do que nos espera além-túmulo, destacam-se os volumes de Francisco C. Xavier:
-01, 02, 03, 04, 05, 07, 08, 09, 10, 14 e 16; e:
Como Dissertações Mediúnicas valiosíssimas:
De Xavier:
-06: “Agenda Cristã”;
E de Vieira:
-13: “Conduta Espírita”.
De Aspectos Científicos e Doutrinários Relativos à Prática Mediúnica, sendo tais da parceria Xavieriana com Waldo Vieira, temos:
Respectivamente: 11, 12 e 15, de títulos:
-“Evolução em Dois Mundos”,
-“Mecanismos da Mediunidade” e:
-“Desobsessão”.
Referidas informações nossas, conquanto resumida, talvez seja útil ao espiritista iniciante que gostaria de uma visão rápida e simples da ‘Obra Andreluizista’, de seus conteúdos e de seus respectivos medianeiros; conquanto se possa encontrar outras obras e outros conteúdos de André Luiz.
Por outro lado, é óbvio que a totalidade da obra de Francisco Cândido Xavier, com mais de quatrocentos (400) volumes, fala por si só, mas nunca é demais expressar um pouquinho mais para os saberes, sobretudo, dos iniciantes espíritas, dos internautas ávidos de cultura e saber desta que é a mais importante Escola ou Universidade terrena: a do Espírito Imortal.
No tocante a tal, recomendo o trabalho da autora Suely Caldas Schubert, de título “Testemunhos de Chico Xavier” (feb) que, de tal, e, alusivo ao que estamos tratando, extrairemos alguns detalhes do referido testemunho por meio de suas missivas dirigidas a Wantuil de Freitas então presidente da Feb. E, mais ainda, tais detalhes, e trechos, podem ser vistos e complementados na obra da referida autora, o que até recomendo para que não se falte com minhas sínteses extraídas da mesma, ou seja, de sua obra:
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Surge André Luiz – Detalhes de ‘Missionários da Luz’ e da obra de André Luiz (12.10.1946)
(Escritos de Chico Xavier):
“Noto, contudo, que Emmanuel, desde fins de 1941, se dedica, afetuosamente, aos trabalhos de André Luiz. Por essa época, disse-me ele a propósito de ‘algumas autoridades espirituais’ que estavam desejosas de algo lançar em nosso meio, com objetivos despertamento. Falou-me que projetavam trazer-nos páginas que nos dessem a conhecer aspectos da vida que nos espera no ‘outro lado’, e, desde então, onde me concentrasse, via sempre aquele ‘cavalheiro espiritual’, que depois se revelou por André Luiz, ao lado de Emmanuel. Assim decorreram quase dois anos, antes de ‘Nosso Lar’.“
(Comentários de Schubert):
“Supervisionando a produção mediúnica de Chico Xavier, é natural que Emmanuel se dedique com afeto, empenho e zelo ao trabalho que André Luiz estaria prestes a iniciar”.
“No final do ano de 1941, o mentor de Chico Xavier cientifica-o que ‘algumas autoridades espirituais’ desejavam realizar um trabalho de despertamento, de conscientização, através de páginas que falem da realidade da vida espiritual. E, logo depois, Chico vê ao seu lado um novo amigo. É André Luiz que se aproxima do médium, em companhia de Emmanuel”.
(Escritos de Chico Xavier):
“Dentro de algum tempo, familiarizei-me com esse novo amigo. Participava de nossas preces, perdia tempo comigo, conversando. Contava-me histórias interessantes e muita vez relacionou recordações do Segundo Império, o que me faz acreditar tenha sido ele, André Luiz, também personalidade da época referida. Achava estranho o cuidado dele, o interesse e a estima; entretanto, decorrido algum tempo, disse-me Emmanuel que estava o companheiro treinando para se desincumbir de tarefa projetada e, de fato, em 1943, iniciava o trabalho com ‘Nosso Lar’.”
(Comentários de Schubert):
“André Luiz não vem como um curioso ou um estranho. Não vem sozinho, por ele mesmo. Vem à presença de Chico Xavier trazido por Emmanuel, evidentemente dentro da programação prevista para o médium.”
“Todas as precauções são tomadas. A tarefa não se inicia de imediato. O trabalho que ambos vão realizar não é um trabalho comum de psicografia. Não se realiza como os anteriores e nem como aqueles que viriam depois. Não se trata agora de páginas confortadoras, poéticas ou romanceadas. O labor que vão iniciar reveste-se de características especiais e exige de ambos a melhor identificação possível. Para maior afinização, André Luiz acompanha o médium em todas as suas tarefas e se demora em conversações.”
“Não há pressa”.
“Todos estão cônscios de suas responsabilidades, e Chico aguarda que André Luiz esteja pronto. Este, segundo esclarece Emmanuel, está treinando para o trabalho, e só em 1943 dá início ao seu primeiro livro – ‘Nosso Lar’.”
(Escritos de Chico Xavier):
“Desde então, vejo que o esforço de Emmanuel e de outros amigos nossos concentrou-se nele, acreditando, intimamente, que André está representando um círculo talvez vasto de entidades superiores. Assim digo por que quando estava psicografando ‘Missionários da Luz’, houve um dia em que o trabalho se interrompeu. Levou vários dias parado. Depois, informou-me Emmanuel, quando o trabalho teve reinício, que haviam sido realizadas algumas reuniões para o exame de certas teses que André Luiz deveria ou poderia apresentar ou não no livro. Em psicografando o capítulo ‘Reencarnação’, do mesmo trabalho, por mais de uma vez, vi Emmanuel e Bezerra de Menezes, associados ao autor, fiscalizando ou amparando o trabalho”.
(Comentários de Schubert):
“Esse trecho revela a importância da tarefa encetada por André Luiz. Evidencia que este não escreve por si próprio. É antes um representante de “autoridades superiores”. É o médium. O porta-voz. Em toda a obra ele surge como o repórter, que dá notícias de tudo o que se passa. Quando há dúvidas, ele pára a tarefa e aguarda a orientação superior. Isso nos leva a depreender que tudo quanto foi trazido por André Luiz recebeu a necessária autorização da Espiritualidade Maior. O próprio Emmanuel informa ao médium, quando o trabalho da psicografia de ‘Missionários da Luz’ fica interrompido, que foram realizadas – no plano espiritual – algumas reuniões ‘para o exame de certas teses que André Luiz deveria ou poderia apresentar ou não no livro’.”
“Obviamente, a escolha não pertence a André Luiz. Ele segue a orientação de autoridades espirituais. E tem o seu trabalho diretamente fiscalizado e amparado por Emmanuel e Bezerra de Menezes”.
(E, logo adiante, acrescenta Schubert):
“A obra desse autor espiritual, especialmente aquela denominada ‘Coleção André Luiz’, é realmente notável pela riqueza de seu conteúdo, constituindo-se em material de estudos para muitos decênios ainda. Muitas das suas revelações aguardam que o tempo e o amadurecimento dos espíritas venham a confirmá-las”.
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Do que se ressalta, evidente, que André Luiz, sobretudo nos relatos da Vida Espiritual, se comporta não como um mentor, e sim, como um repórter, um médium do outro lado da vida, ou, um porta-voz de altas autoridades espirituais; o que implica dizer que a ‘Coleção André Luiz’, sobretudo no tocante à Realidade Espiritual, não constitui obra propriamente sua, e sim, de Vasta Equipe de Trabalhadores do Astral sob o magnânimo comando de Cristo Jesus.
De tal modo que:
André Luiz: Espírito - é um representante - um transmissor de idéias superiores não suas, de modo exato e específico (conquanto sejam suas também), mas de Vasta Legião de Espíritos Enviados do Cristo: o Redentor.
Articulista: Fernando Rosemberg Patrocinio
Coordenador de Estudos Doutrinários, Palestrante e Autor de diversos e.Books gratuitos em seu blog:
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E-mail: f.rosemberg.p@gmail.com