ANALOGANDO
Por Carlos Eduardo Antunes Borges | 20/09/2019 | CrônicasANALOGANDO
Fazendo uma grosseira analogia da vida entre o homem e o futebol, encontramos muitas peculiaridades empíricas, principalmente se compararmos a um time de futebol seus jogadores e suas posições em campo.
Um time para vencer o campeonato, precisa vencer o maior número de jogos possíveis, para ter certo número de pontos a mais que os seus adversários e ficar numa posição confortável na tabela.
Para que isso aconteça, à equipe precisa estar afinada e ter feito uma boa pré-temporada os atletas tem que estar bem física e psicologicamente, tem que estar motivado e principalmente vestir a camisa suá-la mesmo.
E com tudo isso, não significa que no final da temporada ele se consagre campeão, mais já é meio caminho andado e figurara entre os favoritos ao titulo com certeza. Assim é o homem, quando nasce ele já vai para o jogo e o jogo da vida é um longo e difícil campeonato e para vencê-lo ou ficar confortável na tabela, ele precisa estar preparadíssimo, pois o adversário é cruel e não da mole não.
Tal como o jogador, o homem também precisa de uma excelente pré-temporada e isto só se consegue, a partir da educação e é com essa formação intelectual e profissional, que se molda um ser humano para a vida.
E agora analogando as peculiaridades, eu comparo o goleiro á aquelas pessoas quem agarram as oportunidades e como os bons goleiros como se diz no jargão futebolístico pegam até pensamento nada lhe escapam.
Aos zagueiros comparo aquelas pessoas, que defendem seus ideais, suas conquistas, são trombadores bruscos e de vez em quando levam um cartão amarelo para pôr as barbas de molho e às vezes até um cartão vermelho porque, tal e qual o futebol, na vida também existem regras a se cumprir e o supremo é federal nestas questões não é por maldade não mais as suas atitudes o condenam.
Não querendo ofender, nem menosprezar os atletas que atuam nessa posição em campo que no caso eu comparo a função de lateral á uma classe bem especial, os políticos são eles mesmos, pois transitam pelas beiradas dos campos e horas são de esquerda, horas são de direita e estão sempre embolando o meio de campo, arriscam-se no ataque e estão sempre levando bola nas costas, pois é meu amigo essa classe é flórida, são uma alcateia de lobos famintos pelo poder, são iguais aos amigos da onça, não mostram os dentes, mais estão loucos para morder.
Há! O meio de campo, esses são umas figuras não aparecem tanto para a torcida mais são os destaques dos comentaristas são os verdadeiros carregadores de piano, atacam, defendem, armam as jogadas, enfim tornam o jogo mais dinâmico, há esses eu comparo com aquelas pessoas que assumem a bronca, correm atrás do prejuízo vão as últimas consequências para resolver problemas no contexto em que estiverem inseridos.
Os atacantes, esses são os craques em campo e geralmente são as vidraças, prontas para receberem as tijoladas; E iguais a eles, existem aqueles que passam o tempo todo tendo que matar um leão por dia, para provar seu valor, mesmo na derrota e na adversidade, ainda assim continuam sem se importar com as porradas.