Analise morfológica da língua inglesa

Por Paulo Ricardo dos Santos Souza | 08/04/2012 | Educação

Analise morfológica da língua inglesa

 

O presente particípio do inglês em sua forma base é lhe acrescentado apenas a terminação final “ING” servindo de sufixação em todos os verbos dinâmicos da língua inglesa. Por exemplo:

Play - playing = adicionamento de “ING”

Cry – crying = adicionamento de “ING”

 

Um grupo especial de verbos que funcionam bem diferentes do que os outros são os verbos modais. Eles são diferentes porque não se flexionam para designar “pessoas”: exemplo:

I can = eu posso

You can = tu podes

She can = ela pode (

He can = ele sabe

You can = vocês podem

We can = nós podemos

They can = eles/elas podem

 

Portanto, tornam-nos casos de zero alomorfe /ɸ /. Alguns auxiliares modais possuem o que consideramos uma forma do tempo passado (embora, semanticamente isto não seja sempre verdade). Nestes casos eles sofrem certamente mudanças fonológicas.

Por exemplo:

Can – could = vowel /æ/ para /ʊ/ e também mudança de consoante na raiz final de /n/ para /d/. Outros verbos modais sofrem mudanças parecidas.

É importante notarmos que com frequência os verbos levam em si prefixos e sufixos a fim de mudar a classe de palavras a qual em sua raiz de origem pertence, ou seja, criando novos significados e substancialmente transpondo o mesmo para outra classe de palavra. A prefixação pode ocorrer com verbos de duas maneiras distintas: classe mantenedora e mudança de classe. Na classe mantenedora os prefixos podem mudar o significado do verbo sem mudar sua classe.

Por exemplo:

dis + agree = disagree, ou seja, não concordar.

un + tie = untie = , ou seja, não reverter a ação de atar. Porém continua sendo verbo

mis + understand  = misunderstand, isto é, entender mal.

Over + eat = overeat, ou seja, comer demais.

Re + marry = remarry, isto é, casar de novo. Etc. No entanto continuam sendo verbos.

 

Na mudança de classe os prefixos que mudam alguns substantivos ou adjetivos em verbos são: por exemplo:

De + frost = defrost, ou seja, muda o substantivo para a classe verbal.

Out + smart = outsmart, isto é, muda o adjetivo para a classe verbal com significado de ser mais inteligente do que os outros etc. A sufixação pode também ocorrer no qual torna possível a mudança de alguns adjetivos e também substantivos para classe verbal, ou seja, dos verbos. Alguns exemplos de que isto pode ser visto em determinados verbos tal como aqueles que terminam em ‘IZE/ISE’. Estes sufixos são atados, ou seja, ligados aos substantivos e adjetivos de origem latina.

Exemplo: terror + ize = terrorize = aterrorizar etc.

O sufixo “ify” é usado com adjetivos e substantivos  de origem latina a fim de transformá-los em verbos com o sentido de fazer acontecer, ou seja, com o significado causativo.

Exemplo:

beaut(y)  + -ify = beautify (se tornar belo)

mumm(y)  + -ify = mummify( transformar-se em uma múmia) etc.

O sufixo - en é adicionado nas raízes dos adjetivos monossilábicos de origem germânica a fim de criar novos verbos que signifiquem “ fazer adjetivos”, ou seja, adjetivar.

Exemplo:

Sick + -en = sicken ( adoecer, ficar doente) etc.

 

 

Referencias

 Jackson, H. Analyzing English. New York: Pergomon press Inc., 1980.