Análise Crítica do sexto capítulo do livro "Pedagogia Histórico-Crítica: legado e perspectivas".

Por Cássia Caroline de Arruda Andrade | 29/06/2021 | Educação

DOCENTE: Me. Vilmar Martins Da Silva

DISCENTE: Cássia Caroline de Arruda Andrade

 

P3711 - PASQUALINI, Juliana Campregher; TEIXEIRA, Lucas André; AGUDO, Marcela de Moraes. Pedagogia histórico-crítica: legado e perspectivas. Uberlândia: Navegando Publicações, 2018.

 

           O livro "Pedagogia Histórico-Crítica: legado e perspectivas" de Juliana Campregher Pasqualini (Coorda. Geral do Congresso PHC), Lucas André Teixeira (Coord. Científico do Congresso PHC) e Marcela de Moraes Agudo (Coorda. da Secretaria do Congresso PHC), junta-se textos dos palestrantes do evento "Congresso Pedagógico Histórico-Crítica: educação e desenvolvimento”, emitido por Demerval Saviani, cujo havia temas com objetivos que abordavam a educação, o ser humano que irá ser formado, os conteúdos para alcançar educação, as metodologias para o progresso pedagógico e as coletivas de pôr em prática a Pedagogia Histórica-Crítica no currículo escolar.

                 No sexto capítulo, os autores apresentam uma produção de Lucinéia Maria Lazaretti (Doutora em Educação, Mestre em Psicologia, Especialização em Teoria Histórico-Cultural e Graduada em Pedagogia) e Maria Aparecida Mello (Doutora em Educação, Mestre em Educação Especial, Graduada em Educação Física e Pedagogia), com o tema "Como ensinar na educação infantil? Reflexões sobre a didática e o desenvolvimento da criança". Onde, mostra a relevância dos conhecimentos didáticos para combater as vulnerabilidades das práticas educativas na educação infantil de acordo com regulamento da Pedagogia Histórico-Crítica.

               Essa produção é dividida por dois assuntos, na qual a primeira dela é sobre a didática, onde logo no início não concordei com o pensamento de que a etapa educacional na educação infantil deveria dar ênfase ao não-ensino, pois, iremos perceber que toda a etapa da educação são válidas e não é porque eles ainda são bem pequenos e não entendem o real propósito, que as atividades realizadas para o seu desenvolvimento na aprendizagem que não devemos propor uma didática, pois, realiza sim o ensino a eles, afinal as etapas podemos dizer que são como peças de um quebra-cabeça, onde para se ter um bom desfecho necessita ter todas as peças, pois poderá haver uma lacuna, na qual no final poderá ser tarde demais, (dependendo do caso). Então, o educador deve sim pensar na sua didática, em como fazer, e o que fazer, juntamente com o planejamento, pois, como afirma mais embaixo no texto, que é preciso pensar no ser em desenvolvimento (a criança), conforme as atividades que guiam para tal evolução.

                No segundo assunto, relata uma reflexão de como ensinar bebês e crianças com atividades guias, onde dá um exemplo que me chamou atenção, retratando sobre a falta de comunicação no cotidiano de algumas escolas do educador com os bebês, não ocorrendo um desenvolvimento de expressão sonora e gestuais, melhoramento dos movimentos, amplificação da mobilidade espacial. Não devemos esquecer que é através de um simples gesto de carinho, atenção, ou seja, tratar todas as crianças como se fossem nossos próprios filhos: amando-os, cuidando-os, protegendo-os, pois, a educação não é somente quando o educando repassa o conteúdo, no caso dos bebês quando estão com eles, trocando fraldas, dando mamadeiras.., nós educadores precisamos se importar com a criança, analisando seu progresso. E é na prática que o educando conforme o que ele está fazendo na sala de aula que vai acontecendo a interação, ou seja, o vínculo tanto com a relação física de aprendizagem (escritas, brincadeiras, experiências) quanto, com as relações emocionais.

              

          Cássia Caroline de Arruda Andrade, Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estatual do Maranhão – UEMA.

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