HELLEN
Por Lourival Jose Costa | 21/08/2018 | PoesiasO amor fez-me amar-te tanto
Conter-me se fez necessário…
Teus olhos eram o brilho das tardes,
Dentro de mim tudo era manhã…
Ao deixar-me, teu encanto ficou
Tua ausência é noite de saudades.
Quando olhava-te por tuas janelas redondas
Meus olhos submergiam..., se perdiam
Tu não sabias mergulhar-te comigo…
Mas, eras um mar de magnetismo…
Restou-me de ti o que tive,
um céu azul de suspiros.
Queria tanto que a nudez alcançasse teus olhos
Nudez de minh’alma afeiçoada por ti
Tua presença era néctar das flores
Mel que nunca pude provar
Ao deixar-me onde estou,
o vazio instalou-se.
Sabia eu, que meu espectro era invisível
Mas, esse era eu a desejar-te tanto
Ansiava por tua chegada, Hellen
Meus pensamentos explodiam…
A alma que sou tornou-se alada
Voos no céu solitário…
Ontem encorajei-me a revelar-me a ti
Palavras escritas as lancei-te
Não faltou-me a emoção de antes
Foi como se tu estivesses aqui…
Afinal, tu não nunca te fostes
Permaneces, como antes...
Ao ver-te nos braços de outro
Meus olhos congelaram sem brilho…
O coração tentou fugir da cena,
Perguntei-me sobre os porquês, mas
as tentativas de rever-te falharam
Restou-me o que só existe em mim...
Por: Lourival Jose Costa 25/08/2018 às 09:09hs