Amor esquizofrênico
Por Guilherme Feliciano | 05/03/2016 | PoesiasAh, de que me adianta o amor?
Se não for como forças vetoriais
que se anulam
e nem como ondas na praia
que vão, voltam.
O amor, a paixão me farão sentir
sem verossímil concordância científica
ser largado no vácuo, inativo, incapaz
não há entrelinhas aqui
só, iludido ou desiludido
nem aqui
mas acima de tudo
idem
paranóico.