Amigos, Amores e Poemas
Por ADALBERTO ALABARCE | 11/02/2020 | PoesiasAMIGOS, AMORES
E
POEMAS
Amigos, Amores e Poemas
Mais um ano nasce e com ele novas palavras e letras se combinam na mais pura concepção de harmonia e prazer.
Amigos, Amores e Poemas surgem como um novo alvorecer nas minhas lembranças de bem querer.
Os versos são cintilantes e demonstram o meu carinho, amor e paixão por alguns que fizeram parte da minha existência, bem como de lamentações que ora passei em busca de algo real e vital para a minha essência.
Nessa caminhada, que ainda percorro incansavelmente, procuro ressaltar momentos importantes; pessoas ricas e amores perfeitos e imperfeitos que avassalaram esta minha passagem vital e interessante.
No tocante desses poemas, há a chama ardente de um coração apaixonado e vivo que em todo o instante tenta se aproximar de algo difícil, complexo e inconstante: o Amor Real fumegante.
O termo Amigos enobrece algumas imprescindíveis personagens que alegorizaram e alegraram a minha existência sem fim.
Os Amores são partes constantes e vitais para mim, que tanto amo, que sofro e persisto em amar e sofrer por tão belas damas que me enlouquecem de ardor.
Enfim, os Poemas vêm sublimar, explicar momentos que eu vivo e insisto em prorrogar, até que o último fôlego for expirado por minhas energias materiais, psicológicas e espirituais do meu eterno rogar.
Nisso espero...; então, que gostem dessa nova aventura biográfica e antológica.
Boa leitura!
O autor
PREFÁCIO
O título com dez letras; cada um dos versos com seis palavras; o início de cada um deles responde as letras iniciais do referido título; sendo rimadas na porção “a” “c”; “b” “d” respectivamente; num total de 15 estrofes e 60 versos; tendo este compêndio 33 poemas, totalizando 73 páginas.
Ao observarmos essas referidas divisões numéricas, começamos a pensar no por que, o referido autor, prendeu-se a tais detalhes: Serão puras coincidências ou algo preparado minuciosamente com certo objetivo implantado?
Os números 10; 6; 15; 60; 33; e 73 representam o quê?
Se, somarmos todos os números acima terá 197. Se, somarmos o 1 + 9 + 7 terá 17. Se somarmos 1 + 7, temos 8, o qual é um número que representa o infinito, as possibilidades, o universo, o poder, o comando, etc.
Mas, por curiosidade se somarmos particularmente cada um dos números temos uma combinação interessante. 1 + 0 = 1 (número da divindade, do princípio, da geração, etc.); Se somarmos 1 + 5 = 6 (número familiar, da união, prosperidade, etc.); Se somarmos o 6 + 0 = 6, novamente; Se somarmos 3 + 3 = 6, igualmente ao anterior; Se somarmos 7 + 3 = 10, que representa o 1, como descrito anteriormente; Resultando assim, dois números comuns entre eles: o “1” e o “6”, que sintetizando temos a representação de Deus e a Família, respectivamente.
O que mais esconde essa numeração; os versos e palavras de cada um deles, bem como o conjunto parcial e total desta obra poética?
Compreendo todas essas numerações e estruturas que envolvem esses poemas textuais e o compromisso ao título de cada um deles; mas, algo me inquieta, o que mais está inserido nas entrelinhas e entendimentos subliminares desses poemas e versos tão bem pescados e pensados.
Logo, tenho a escrever que essa obra literária envolve além de poemas: enigmas que, você espirituoso leitor e admirador de desafios, conduzido será a verificar além de meros signos e significados a mensagem interna que esta obra transmite.
Hastazu Kalih
V.M. da Loja Interna
SUMÁRIO
I - O Anjo Negro, 146
II - Margarethe, 148
III - Menino Onze, 150
IV - Menino Doze, 152
V - Melancolia, 154
VI - Pérola Rara, 156
VII - Meus Amores, 158
VIII - Pura Fátima, 160
IX - O Pum da Véia, 162
X - Bela Cíntia, 164
XI - Caro Sarney, 166
XII - Terna Karen, 168
XIII - Corintians, 170
XIV - Minha Amada, 172
XV - A Despedida, 174
XVI - A Pura Gnose, 176
XVII - Pequena Dez, 178
XVIII - A Boa Guerra, 180
XIX - Lady Amanda, 182
XX - Bela Menina, 184
XXI -Beto Spirit, 186
XXII - Beijo Fatal, 188
XXIII - O Amigo CCAA, 190
XXIV - A Minha Diva, 192
XXV – Loira Carol, 194
XXVI – O incrustado, 196
XXVII – Tomei Doril, 198
XXVIIII – Linda Vulva, 200
XXIX – Sou Umbanda, 202
XXX – A Caminhada, 204
XXXI – O Pizzaiolo, 206
XXXII – As Mulheres, 208
XXXIII – O Prosperar, 210
I
O ANJO NEGRO
O belo inacreditavelmente se tornou superável,
A ponto de ser destaque nojo
Num limiar de beleza e impecável
Jazer de profunda alegria e gozo.
O possível entendimento desse poema bento
No seu verídico e essencial dizer,
Expõe quão espetacular é este vento
Galopante que penetra o íntimo ser.
Radiantes asas que tocam sem tocar;
Olhos que penetram maliciosamente sem ver,
Ostensivando suaves melodias sem querer cantar;
Abluindo a energia sem se mover.
Num pequenino momento de grande duração
Janota surge sem se explicar nitidamente.
Opera milagres numa liturgia de emoção
Neutralizando o pensamento incipiente da mente.
E ao retornar ao céu celeste
Gorjeia o brilho que se apresenta.
Rara nitidez que assume ao leste
Operante Divino que jus se assenta.
O Anjo Negro que menciono corajosamente
Alimenta o ser vivente na verdade
Natural das ideias primazes da elegante
Jactância benigna do sentimento da puberdade.
O seu néctar causa presença eficaz
Norteando o perdido numa segura direção;
Endireitando suas veredas; tornando-o capaz,
Gentil e digno de muita admiração.
Ratifica as palavras do Grande Messias;
Obra com as luzes do firmamento;
Obstrui as trevas com mensagens macias;
Apazigua segundos de inquietude e sofrimento.
Natural que seja uma bela inocente;
Jovial radiação que a muitos encanta;
Ontem, amanhã e todo o presente
No limiar do ser que imanta.
E ao produzir a união pura;
Guia para o caminho da correção.
Rouba para si a situação insegura;
Opera a tranqüilidade sob pura emoção.
Olhar calmante; toque carinhoso; beijo suave:
Alimentos necessários para a harmonia abençoada.
No obséquio misericordioso da bendita nave
Juramentada pela Palavra ora bem soada.
O Anjo Negro é a primaz
Navegadora de um propósito sob esmero.
Elemento vital para a serena paz
Garbosa com acuidade e delicioso tempero.
Ruiva, loira, que nada; ela é
Obra do mais lindo semblante existente.
O negro, que simboliza a Sé
Apostólica que religa ao Sublime Permanente.
Naturalmente é a pigmentação da beleza
Jovem da menina e mulher angelical;
O sinal afrodisíaco de imensa realeza
No Divino Ser fiel e leal.
E diante dessa formosura nada descritível
Gera o necessário cuidado sem medo;
Respeito deve ser ato comportamental imprescindível;
Obrigatório; quando, olhar esse Anjo Negro.
II
MARGARETHE
Mares que separam dois belos amores
Ansiosos e ardorosos para se encontrarem.
Ritos do destino que causou dores:
Gemidos reprimidos, pelo tempo, a entoarem.
Arfantes, belos e inocentes: dois adolescentes
Ricos de sonhos e ardentes desejos,
Em meio a planos oníricos inconscientes
Trocam olhares, beijos sob poucos ensejos.
Honrados dum romance de pura suavidade
Experimentam a delícia de um Amor Real.
Mas, a vida em sua atividade
Anula esse possível momento supra Natural.
Ruas e cidades os fazem distanciar;
Gorjeiam assim, viverem uma nova vida.
Ao jovem, o Exército: no anestesiar
Rígido, dedica-se à carreira escolhida.
Ela, na solidão, acaba se casando.
Trilhas que se formam no coração:
Híbridos caminhos; sensações que ficaram causando
Ecos de uma linda lembrança na emoção.
Muito tempo se passou sem informações:
Assim a vida, passa, como tudo.
Risos, alegrias, choros, tristezas: meras emoções
Galgam nossos corações até o fundo.
Até que um dia sem esperar
Recrio o meu link para contatos;
E assim, sem ao menos aguardar
Tenho uma surpresa com deliciosos impactos.
Helena de Tróia surge do passado
Em encantos mil, a aferir cuidadosamente
Meu coração, que em ritmo compassado
Acelera em alegria, explodindo-me fervorosamente.
Risos emocionantes surgem em meu semblante;
Gozo oportuno que me faz sorrir,
A ponto do meu olhar cintilante
Revigorar a minh’alma sem fingir.
Estou curado e sinto-me novo;
Traumas dramáticos são deixados de lado;
Habitação virgem transforma-se, em renovo:
Estou feliz por tê-la reencontrado.
Margarethe, você é o sonho almejado
Ambicioso e querido por este coração.
Relíquia bendita que me deixa encarcerado,
Guarido e protegido sob forte emoção.
Até quando terei que esperá-la,
Revê-la, para assim poder voluptuosamente
Encontrá-la verdadeiramente e amá-la
Todos os dias e noites intensamente.
Hospitalizo por enquanto meu estimado cardíaco;
Esperando o presente precioso que virá.
Médica de emoções, segundo o zodíaco,
Assistirá a mim e me ressuscitará.
Revivo a minha adolescência antes perdida;
Gabola-me com esta experiência surreal.
Aspiro o retorno da minha querida
Rainha a minha íntima vida real.
E nesse ínterim, observo o mar
Territorial que nos separa, para assim
Haurirmos, o amor que no ar
Está e enlaça nossos corações, enfim.
III
MENINO ONZE
Menino Onze: o final da criancice;
Está no estágio da despedida final;
No limiar dos acontecimentos da chatice;
Introduz-se enfim, ao momento genial.
Nesse momento ainda mora na Coronel,
O qual também estuda na Aprígio.
Operando agora a quinta série; fiel
Nos estudos e em seu prestígio.
Zoando livremente em setenta e oito,
Enquanto a ditadura ainda se mantinha.
Mirava as paredes que, em açoito
Expunham os dizeres: “Anistia já”, continha.
Nada significava para ele: era criança;
Idos e vindos, em data enseja,
No singelo espelho da pura ânsia,
O menino se vê na Igreja.
O Santuário de São Benedito hospedou
No seu ritual dominical doze meninos:
Zenotes coroinhas de confiança que honrou
Em muito, Dom Estevam, com mimos.
Menino Onze se dedicou com tom,
Entre tantos que lá se encontravam.
No destaque, surgia: Jairo e Milton:
Indiscutivelmente: líderes dos que lá labutavam.
No que tange as demais essências
Observo somente: Jorge, Paulo e Sidney.
Os outros, recordo-me das aparências:
Nomes, não me lembro tampouco sei.
Zeloso e estudioso, procurou nos livros
Entendimento para que ora fazia convencionado.
Meditou e leu com muitos vibros;
Expôs oralmente sempre que foi acionado.
Na rotina das rezas e missas
Indiscutivelmente estava presente sem nunca faltar.
No atraso que teve as premissas
Obnubilou em choro no seu caminhar.
Ostensivava à vontade de ser Sacerdote
No limiar de suas querências táticas.
Zarzuela tornou a vida do meninote
Em questões de família nada didáticas.
Mas, o tempo passou e transformou
Esse pensamento em apenas numa balela.
No transpor dessa missão outra ornou
Imensamente em sua vida: a querela.
Nas novas aventuras, amigos surgiram intensamente;
O Adriano, Paulinho, Anderson e Marcelo;
Outros mais apareciam e sumiam densamente
Num piscar de olhos sem marmelo.
Ziguezagueava de lá para cá diariamente.
Em brincadeiras na rua ou escola.
Manifestava sua posição de criança nitidamente
Entre ideias que tinha em cola.
Nas brincadeiras, principalmente entre as primas
Instigava-lhe as carícias às meninas.
No esconde-esconde ocorriam ações de rimas
Orquestradas sob deliciosas e singelas tinas.
Os acontecimentos levaram-no a adolescer;
No limiar dessa idade a imediata
Zoneava tudo em seu último aparecer:
Estimava novas aventuras na próxima data.
IV
MENINO DOZE
Menino Doze agora é um jovem
Esperto e travesso como sempre ensejou.
No início de sua nova viagem
Introduziu no mundo o que desejou.
Nova moradia acabara de se instalar;
O local adequado; benigno à escola;
Distância nem existia a preocupar;
Obstáculo nenhum em sua nova decola.
Zagal não poderia prever o inexplicável
Episódio que envolveria o iniciante adolescente;
Melhor mesmo, para não ser poupável
Estrondo que possibilitaria o pouco descente.
No novo endereço, um Padre, ostenta;
Instigante da sua infância sabaunense: João;
No limiar da numeração de Noventa:
O indicador duma morada de ação.
Desde então as recorrências inevitáveis
Ostensivavam o menino que lhe apreendeu.
Zarzuela entoava nesse período de inimagináveis
Experiências que ele muito se surpreendeu.
Mais um adolescente na Coronel Almeida:
Escola Estadual de Ensino Fundamental possante;
Na sexta “B” estava a emenda
Intrigante de uma nova turma interessante.
Na sala, os alunos com tinos
Obrigavam-no a agregar-se lealmente;
Dos 35 alunos; 20 eram meninos
Organizados em bom sentimento e mente.
Zonear não era o seu feitio,
Embora que a bagunça era rara;
Melhor estudante como seu amado Tio;
Especial era no grupo que frequentara.
Nesse ano muitas emoções lhe atropelaram;
Indiscutivelmente, elas foram de marcar território.
No âmbito esportivo e sexual marcaram
Obras inesquecíveis que o tornaram notório.
Das tantas, a prima tornou-se
Obcecada pelo menino no desejo sexual;
Zaino era visto, porque ornou-se
Especialmente, por ela, em investida sensual.
Momentos fantásticos no sítio do Totinho;
Entre outros, no da Tia Lola;
Não esquecendo do Tio César; ninho
Interessante de diversão, relacionamentos e hola.
Natural o encontro entre diversos familiares
Ornamentando reuniões ocasionais e festas amistosas;
Dignas de alegrias e buenos aires
Orquestraram as deliciosas e divertidas prosas.
Zoeira ocorria na rua onde morava;
Entre os novos amigos jogava bola.
Melindrosamente e sem culpa assim brincava
Entre as calçadas gastando a sola.
No esporte se dedicava como ninguém:
Integração no vôlei, gol e basquete.
Natação, mesmo que clandestino, praticava também:
Obesidade não pertencia a sua enquete.
Desses meses muitas travessuras e diversões
Objetivaram a sua inicial adolescência desbravadora.
Zambi o protegia em suas ações,
Entre tantas, que realizava, tão devastadora.
V
MELANCOLIA
Melindrosamente sinto-me nesse grande pesar
Envolvendo meu espírito, psicológico e corpo.
Levando-me ao autoquestionar e pensar
As minhas ações como um vivo-morto.
Nada pior do que a inércia
Corroendo as minhas células de ação;
Obrigando-me a refletir a réstia
Luminar que exaure do meu porão.
Intrigo-me ao solitário assim ficar,
Assistindo-me como um singelo espectador;
Melancolia se instala no meu altar
Estado de paupérrimo sentimento de ardor.
Labuto ao olhar ao meu redor
A procura de algo; de essência;
Nada encontro a não ser a dor
Colidindo com meu desejo de impotência.
O movimento começa a parar instantaneamente;
Luta que se encerra no início;
Instrumento de muito resignar gera momentaneamente:
Arrevesamento na aplicação do admoestador cilício.
Maltrata; rouba; aleija; feri e mata
Efetivamente aquele que nela inesperadamente cai;
Lamuria na tribulação solitária que ata
A vida num sinal que se esvai.
Nada o que se possa fazer;
Comum entre tantas que assim passam;
Obrigadas a muito com isso conviver:
Legam à tristeza momentos que assam.
Indescritível é escrever o episódio
Aterrorizante que é este momento dantesco.
Melhor seria ter um repentino ódio
E assim, sucumbir furiosamente o afresco.
Limitado permaneço: corpo, alma e psicológico;
Anestesiados numa situação de inesperada clausura.
Nada penso, ajo, sinto no lógico
Comportamento de reagir a essa agrura.
O silêncio impera como uma ditadura
Luciferiana de nada poder assim almejar.
Inerte torna-me uma pessoa imatura
A estagnar-me no meu desejar.
Mas, o que fazer para sarar,
Entre tantos dramas assim tão inexplicáveis:
Limitações abusivas que aumentam sem parar
A ponto de dominar ações amigáveis?
Núncio que exala no puro examinar
Consciente daquilo que envolve o melancólico;
Obrigando-me ao salutar banho tomar
Limpando a lamúria do pesar bucólico.
Instantaneamente uma música arrebatadora devo ouvir;
Adquirindo uma força além das envolventes;
Manipulando o revés ao meu afligir;
Extasiando-me em novos pensamentos emergentes.
Levemente ocorre o renascimento nas profundas
Artérias das células que resistem bravamente.
No livramento das escuras prisões, imundas,
Cancerígenas, da minha interior horripilante mente.
O novo ser; agora a sorrir;
Liberto; consegue ver e ouvir novamente;
Induzindo a levantar-me e sentir
Amor próprio que me faz sorridente.
VI
PÉROLA RARA
Pequena menina inocente que se encontra
Ébria de amor e paixão real.
Rompendo pensamentos e sentimentos na contra
Ordem do passado cruel e surreal.
Livre, singela, humilde é a vida
Atrevida que a conduz sem parar.
Rara beleza negra que é tida
A contemplarem muitos em singelo olhar.
Rica, poderosa e desejada é ela:
A pérola, que muitos querem ostentar.
Perambulando em belos corpos como tela
Ética da beleza no divino ornar.
Radiante; elegante; charmosa e muito sensual,
Opera maravilhas no maravilhoso brilho lunar.
Luz reluzente que aquece a casual
Aliança na penumbra romântica do amar.
Roda circundante aumenta o seu poder
Ao esbelto pescoço que faz imaginar;
Requinte de loucura mas de ter
Apreciação de admiradores sem nenhum pestanejar.
Preciosidade que faz a muitas faltar
É sinal de encanto e ornamento;
Raridade ao quem pode se notar:
Objeto ébano que robustece o relacionamento.
Labareda de ciúmes ao claro olhar
Alimenta aquela que não consegue ser;
Risos melancólicos surgem ao simples deparar
Anestésico mórbido pelo não poder ter.
Rubi, esmeralda, diamante não se compara
A pérola brilhante que se apresenta;
Preciosidade difícil de ser encontrada:
Étnica segura no colo que assenta.
Rostos encantados admiram o muito exuberar;
Ostensivo e de inveja a mover.
Linda morena que faz bastante encantar
Aquele que dela necessita parar viver.
Rompe o tempo e o espaço
Aceita o desejo de conquistá-la.
Rigorosa e com comportamento de aço
Atingi seu objetivo para enlaçá-la.
Pérola é essa linda mulher espetacular:
Ébano de beleza e forte sensualidade.
Rara como nenhuma visão pode ocultar:
Oferta divina dos Deuses da Prosperidade.
Libido e sensualidade estimuladas ao limite,
A apontar o desejo que flui,
Robustecido pela fragrância luxurial que emite,
Avidez no contato que se evolui.
Reproche que inexiste nessa bela obra
Assistida pelo público que adora romance:
Pérola Rara é vontade que cobra
Éditos variados de charme e performance.
Regra exclusiva de sua propriedade moral;
Objetivo da menina, mulher e divindade.
Linda e preciosa relíquia de ornamental
Afã da real dama de verdade.
Religião, enlace, arranjo e harmonia única:
Atributos daquela que é simplesmente especial;
Regimentos que a enobrecem com túnica
Alva de bênçãos e vida real.
VII
MEUS AMORES
Muitas mulheres estiveram, estão e estarão
Entre os meus desejos e paixões.
Universo feminino que na íntima ação
Sobressai nesta minha vida de emoções.
A lembrança me conduz à inocência;
Muito tempo atrás, quando senti primeiramente,
Organizada nos meus sentimentos de querência:
Registrada no ardor amoroso da mente.
Estava, eu, com três belos verões:
Simplesmente um puritano romântico e angelical.
Menino carente, mas apreciador das sensações
Extraordinárias proporcionadas por uma mulher ideal.
Ulterizando essa primeira experiência bem indecente;
Surge aos cinco, algo nada natural:
Aplicação da cunilíngua numa jovem adolescente,
Monalisa, cheirosa e fogosa para tal.
Os momentos foram interessantes e imperdíveis:
Regimentados por beijos e carinhos mil.
Experiências inconscientes, valiosas e indizíveis;
Sobretudo, pela minha pouca idade infantil.
Ministro do tempo; senhor da compaixão;
Em meados dos sete aos onze
Usurpava inocentemente , mas com muita devoção
Sua prima, nas brincadeiras de esconde-esconde.
Após, os catorze não parei mais;
Manipulado pela de vinte e oito
Obrei e desvirginei minhas honras genitais:
Registro menta-emocional do primeiro coito.
E assim, sucedeu-se, sem parar;
Semana após semana, meses após meses;
Amores, sexos e carinhos sem pestanejar;
Mulheres iam e vinham muitas vezes.
Ordinariamente, eu anotava todas que possuía;
Regra que mantinha comigo por ambição.
Esquecer alguma diva seria uma agonia
Selvagem; pois, as tinha por paixão.
Mulheres, várias; filhas somente duas preciosidades;
Estacionei a geração devido à vasectomia:
Um auto alívio e das beldades
Sacras, luxuriosas e ardentes de ninfomania.
Aos meus amores somente dispenso encantos;
Mulheres fascinantes e de qualidades caríssimas;
Olhares, charmes, belezas, carismas e imantos
Radiantes que a mim são importantíssimas.
Entre tantas que amei mui verdadeiramente
Somo a quantidade de beldades: 109;
Memória que figura até hoje especificamente
Em 03 de junho de 2009.
Uma quantia de amores até simplória;
Sou sabedor de seus nomes também,
A preservá-los por ética notória:
Meus agradecimentos a essas Musas: Amém!
Os Meus Amores são mulheres extraordinárias:
Rígidas, trabalhadeiras, fogosas, sensuais e presentes.
Eu adoro todas elas: lindas visionárias -
Senhoritas e Senhoras: Amadas Mulheres Inteligentes.
VIII
PURA FÁTIMA
Pessoa divina e maravilhosa como ninguém;
Unificada à pureza da alva bendita
Radiante da qual ilumina o além
Aquém do que possa ser vista.
Façanha do destino gerador da pureza:
Ádvena que encanta este minúsculo universo;
Triunfo feminino que encanta a riqueza
Imantada no seu delicioso colo terso.
Mulher de caráter e personalidade impecável:
Atitudes e comportamentos que todos enxergam.
Participativa, trabalhadeira, honesta e com demonstrável
União por aqueles que a cercam.
Rara beleza de mulher que encanta
A todos que a rodeiam ostensivamente;
Fátima é a feminilidade que imanta
Áurea de carinho e romance eternamente.
Talentosa cozinheira que muito faz amar;
Instigando apetites e doçuras pelo saber;
Manipula temperos para sempre poder alegrar
Ao gosto daqueles que sente prazer.
Pedagoga e belíssima estudante de Geografia;
Unimes a auxiliou em sua formação;
Regra de ótima estudante que afia
Artimanhas de sucesso e muita ação.
Filha dedicada; mãe abençoada; mulher amorosa;
Águia Dourada que voa para crescer:
Título merecido a essa bela rosa
Imponente que faz a todos vencer.
Matriarca de duas belas dádivas bênçãos:
Antonio Henrique e Michelle, seus herdeiros;
Pela pureza que as educa são
Untuosos apoiadores e robustos sustentáculos verdadeiros.
Requinte de amar a Mãe Natureza:
Adora Praia, onde pode se soltar;
Filha da liberdade não mostra estranheza:
Água salina lhe faz auto encontrar.
Tatos auspiciosos que a conduzem sinistramente
Indo ao encontro do seu interior;
Menina que fascina mesmo que estritamente
Aquilo que procura em seu furor.
Promessas, palavras e compromissos sem sucesso
Usurparam a sua vida de proezas
Rudimentares em Minas Gerais, com excesso
Articulado de seduções e poucas destrezas.
Fátima Pura, quem a tê-la
Ás será! Pois, você: uma Mandala
Tântrica e linda como uma estrela,
Indiscutivelmente, todos quererão sempre amá-la.
Mulher de cozinha, sala e cama:
Aspiração de todo homem de valor.
Poesia de Roberto Carlos: uma bacana
Unificação de adjetivos femininos de ardor.
Relíquia: que beijos merece essa obstinada,
A ponto de enjoar dos tais.
Felicidade é pouco para essa determinada
Ávida de muitas emoções prósperas totais.
Tamanha nobreza não poderia ser esquecida;
Intenção que esses poucos versos meus
Memorizam e eternizam essa mulher escolhida
A ser, enfim, iluminada por Deus.
IX
O PUM DA VÉIA
O andar melindroso e muito eficaz
Proporciona algo de mistério e ardor;
Um instante em que ninguém compraz;
Momento único que exala um odor.
Ditames de uma senhora de valor
A ponto de não dar importância;
“Véia” que tinha em seu rancor
Édito mortífero de barulho e sustância.
Ia e vinha sem se incomodar;
Acostumada ao cheiro e ao som.
Obrar sem pouca higiene de explorar;
Poluía seu quarto debaixo do edredom.
Um dia encontrou um senhor honroso;
Muito lhe agradava e boa companhia.
Dia após dia num episódio formoso,
Acoplou-se com ele em harmonia.
“Véio” e “véia” juntos a morar:
Ética e etiqueta não se percebiam;
Imersos pela novidade de se ajuntar:
Apaixonados se tornaram nos poucos que viviam.
O tempo então mostrou a realidade;
Pouco a pouco o “véio” aloprou.
Um dia assuntou sem muita pormenoridade
Melindres que a “veia” muito lhe provocou.
Diante das ocorrências no período noturno
A situação maltratava e muito incomodava.
Vontade de sexo tornou-se soturno:
É o cheiro que mais perturbava.
Indagada a respeito prometeu assim melhorar;
Ao passar novamente do tempo aferido
O episódio reiniciou o seu lograr:
Pum da “Veia” voltou; mais fedido.
Um dia o “véio” se aborreceu
Manifestando sua indignação e inquiriu corretamente:
Dona! Ou o pum ou eu?
A “veia” soltou um pum imediatamente.
Vida que vem; vida que vai
É estranho a paixão que nasce
Instantaneamente e morre num pequeno ai:
Assim pensou a “Veia” ao desenlace.
O Pum da “Veia” era vital
Para ela como um sacro sacerdócio;
Um dia que passasse sem tal
Manifestava sua tristeza com muito ócio.
Desígnio que era muito bem estimado,
Ao gostar do inacreditável terrível fedido,
Valorizando-o acima do falecido amado:
É uma patologia de fundo perdido.
Importante dizer que desconheço a cuja,
A qual somente ouvi dizer afora:
Obnubilação que me denotou a suja
Palavra de uma língua que explora.
Uma senhora de fino trato aparente,
Mas de uma fragrância pouco salutar;
Demasiado pelo metano que exala permanente
A prejudicá-la no seu apaixonar.
Visguenta “veia” que parece mui decomposta:
Écogla dos pastos vaquejantes de inverno;
Incitação a quem possa estar disposta
A saborear o inodoro do inferno.
X
BELA CÍNTIA
Boneca moldada aos mais dignos caminhos;
Estrela que brilha na nítida escuridão;
Labareda que aquece cintilantes sensuais ninhos
Ao alvorecer de amantes na imensidão.
Caminhos que geraram tão pequena notável:
Ícone de um amor nada anormal.
Nasce a princesa de beleza imutável:
Tela de uma arte nada surreal.
Imediatamente há um sorriso nos pais
Amorosos, que dispensam sobre ela luz
Bendita de num banho de sais
Especiais, energizando seu corpo que seduz.
Leve e solta como um beija-flor
A pousar num mar de amores.
Com seu singelo corpo de ardor:
Ígneo de sedução e mágicos odores.
Nave que conduz ao paraíso celeste
Todo aquele que nela navegar incansavelmente;
Ilha paradisíaca que ao que preste
Assenta morada romântica com amor permanente.
Bela menina que encanta o olhar
Especial daquele que lhe atrai repentinamente.
Linda mulher que fascina sem forçar
A natureza virgem e sublime misteriosamente.
Coração sensível, forte, amoroso e voraz;
Ímpeto da mais nobre dama imponente.
Natural que seja assim; pois, tenaz
Tatuagem, sua, marca fogosa presença apaixonadamente.
Iara que flui tão adorável provinciana,
A ponto de dar-lhe juventude.
Benigna na mais perfeita obra davinciana:
Ela é linda em sua plenitude.
Lisura feminina em seu nobre feito;
Altura que não distingue sua personalidade;
Características de algo formoso de pleito
Ímpar aos costumes da educação da puberdade.
Nesse trâmite de suave dourada admiração
Tinge o alvorecer do brilho iluminador;
Imagem que reflete na simples ação
Angelical da face de misterioso humor.
Bálsamo de beleza que ora encanta
Emoções e corações no calor envolvente;
Lâmina afiada que escapela e imanta
Amores mil que lhe seduz ardentemente.
Capricho Universal que não fez mal;
Ímã que fez remexer a tulha.
Na adolescência algo inesperado, mas normal:
Tênue escultura na pequena linda Júlia.
Instante mágico que reproduziu a arte
Ao confeccionar a mais adorável criança.
Bela Cíntia tem sua réplica baluarte
Exteriorizada por sua linda genética herança.
Labutadora, hoje trabalha intensamente pelo futuro
Alcançar e realizar seus sonhos encantadores.
CCAA é o primeiro passo maduro,
Íntegro, para atingir seus objetivos douradores.
No limiar de tão bela menina
Tange Bela Cíntia que é real.
Importante figura que anima e nina
Aquele que por ela for ideal.
XI
CARO SARNEY
Comédia não poderia ser mais apropriada,
A ponto de tanto triste mérito.
Risos e choros juntos na velha piada
Orquestrando a reestreia oceanocrática do pretérito.
Suntuosidade do velho Renan, atualmente Sarney;
Astutos marinhos que bóiam de novo:
Ridicularizando integralmente o Congresso de Lei;
Naturalmente com a ética do Polvo.
Entre o Ouriço do Mar surge
Yenras: outro feroz animal do oceano.
Cavalos marinhos obedecem ao que urge
Abertamente ao seu rígido maquiavélico plano.
Ratazana como velho já era conhecido;
Ouriço o apoiava plena e ultimamente.
Sarney já era um velho sabido
A atuar no secular cenário permanentemente.
Reinou desdo século passado sem folga;
Na presidência já fez muito penhor;
Estado que votou Senador não empolga:
Yenras é doutro Estado, sim senhor!
Caramujo gigante que abriga a todos;
Arquivando e direcionando cargos sem fim;
Rege nas profundezas escuras grandes soldos,
Obliterando rastros e provas contundentes, enfim.
Semântica de falácias prosas da idade
Aglomeram seu currículo perfeito de imortal.
Rege uma oratória impecável de propriedade
No limiar puro de convicção moral.
Engana-se, mas não aos outros:
Yenras foi solicitado abdicar o posto.
Como o Ouriço nos fatos aqueloutros
Aguenta e fica a contra gosto.
Ressalta dizer que Lula o apoia;
O Polvo desconhece o seu poder;
Serpentes marinhas têm medo da notória
Articulação do Caramujo em seu fazer.
Rejeição, apoio e oposição se martirizam
Na música oceanocrática que assim recita.
Envoltos num balé criminal que estilizam:
Yenras é um corrupto que coabita.
Caminhos e descaminhos surgem no mar,
A revolver maremotos de profunda congestão.
Redemoinhos fazem entulhos aparecer no limiar
Obscuro daquilo que não quer invocação.
Sururus e conversinhas; caras e bocas
Assuntam o momento de muita oração.
Religiosidade é desejada em homeopáticas gotas:
Netuno irá atender a essa petição?
Em se tratando dos diversos corruptos,
Yenras e Ouriço são os líderes.
Corrupção, ilegalidade e aética são púlpitos
Alegóricos desses animais marinhos de seres.
Registro que se faça assim necessário;
Obituário distinto para renovação do Polvo;
Sem um novo perfil ético visionário
A oceanocracia negará sempre o renovo.
Renam... Sarney... Quem será o seguinte
Nessa corrupção que foge do final?
Entre imortais será que há requinte:
Yara, enfim, abençoe esse oceano populacional.
XII
TERNA KAREN
Trafegava sem querer querendo; a encontro
Em uma ocasião divertida e rápida;
Riso, abraço e um beijo pronto
Nutria um relacionamento sem muita prática.
Anotava o seu telefone para contato:
Karen radiava, como Sol que nascia.
Ansiava-me por bater um papo:
Registrar o que por mim sentia.
Estava com os meus 18 anos;
No Exército começava a iniciar carreira.
Tirava um lazer no Playcenter; planos
Emocionais envolventes não criavam nenhuma barreira.
Resolvo o dever de mencionar sem
Necrose; estava com Wagner, meu amigo;
Acompanhava-me divertidamente pelo parque, bem
Kit vela; pois, ela estava comigo.
A partir desse momento a visitava
Regularmente em oportunidades. Ela morava distante
E bem discrepante donde eu habitava:
Normal, meu amor ditame era elegante.
Trem eu apanhava duas vezes seguidas;
Entre uma e outra esperava ansioso;
Regava o meu sentimento pelas idas:
Na estação Prefeito Saladino parava formoso.
Atento que eu, em Mogi, residia;
Karen, depois de Santo André; mesmo
Assim gostava de vê-la didia:
Regá-la com fogoso beijo esmo.
Em nossos encontros, às vezes, casuais
Novas promessas surgiam calorosas, sob amor
Totêmico que urgia a envolver usuais
Emoções que nos dominavam pelo ardor.
Rígida mãe alemã; como uma ilha
Nos vigiava e expunha com veemência:
A minha filha é de família!
Kant, não me deixou, fazer indecência.
Ao passar de algumas semanas ocorreu
Remanejamento no quartel e fiquei confinado.
Entre cartas havia comunicação; mas, adormeceu
Notoriamente o nosso relacionamento tão afinado.
Tamanhas lembranças envolvem o meu coração;
Entristecem-no, por não tê-la.
Recordações que inquietam a minha emoção
No romantismo de observar uma estrela.
Aonde ela está? o que faz?:
Koans, que travam a minha mente.
A se eu soubesse onde jaz,
Reveria com imenso prazer e rapidamente.
E nesse momento espetacular de entretenimento,
Nada além de um singelo olhar,
Transmitindo-lhe todo o puro sentimento
Especial dum coração que ousou amar.
Revivências amorosas que permanecem ao mental;
No limiar de uma ilusão juvenil;
Anteontem: adolescente; hoje: uma mulher divinal:
Karen, desejo para você felicidades mil!
As bênçãos universais contigo eternamente estejam:
Riqueza; saúde; alegria; liberdade e paz;
Em especial, àqueles que com você, festejam
Naturalmente unidos, a vida sempre compraz.
XIII
CORINTIANS
Contundente pelo Corinthians não sou ídolo,
O qual se fosse denotaria corretamente
Registro do nome do time no título
Instrumentário deste poema de protesto iminente.
Nada contra esse time, simplesmente tudo;
Time, não sei, todos dizem Timão;
Indiscutivelmente não sou fanático e matuto,
A ser louco varrido de coração.
Nos ditames futebolísticos ele fará 100 anos;
Sem sombra de dúvidas muitos torcedores.
Com títulos regionais, nacionais e planos
Ostensivos de ser Campeão da Libertadores.
Registro de nascimento datado de 1910,
Inclui em seu rol formidáveis armadores.
Notoriedade da raça dos incríveis pés
Treinados e vibrantes de seus jogadores.
Idos e vindos desde lá; até
Agora não tem Estádio de propriedade;
No Pacaembu se vê sua Sé
Social de jogos em plena autenticidade.
Com a licença dos são paulinos,
O qual faço parte por adoração;
Registro esse insólito momento de tinos
Injustificáveis, mas esse time é Campeão.
No ano de 2009, ele vingou
Triunfando no Campeonato Paulista e Brasil:
Inalteradamente, o grupo muito bem jogou
Assumindo com legitimidade e glórias mil.
No sucesso tão cavalar está Jorge;
Suavizando a Terra dos seus grilhões.
Como Santo Cavaleiro Corinthiano nunca foge:
Obrando intensamente pelo futebol da Gaviões.
Risos e gargalhadas são dadas fanaticamente;
Invejas e tristezas pertencem aos perdedores.
No limiar da vitória surge gloriosamente
Técnico de luz e talentosos divinos jogadores.
Incitados pelos “loucos” que nunca temem;
Agrupam-se para a batalha campal;
Nos noventa minutos lutam e vencem;
Sofrendo, como uma obra artística surreal.
Cristian; William; Dentinho; Henrique; André; Chicão;
O goleirão Filipe; Elias; o fenômeno
Ronaldo; Diogo; e Diego, com devoção
Imigraram ao sucesso futebolístico de menu.
No comando o Professor Mano Meneses:
Treinador digno e fiel amigo brigador.
Incentivou um time na Segunda; em meses:
Aprontou e triunfou com Time Vencedor.
Nada se compara: invicto no Paulista;
Sem dúvidas, na Copa do Brasil,
Coroa-se como Melhor na lista
Organizacional da FIFA, para quem viu.
Ratifico a dizer que a torcida
Independente de qual time seja deve
Nortear e seguir a trajetória parecida;
Traçada; por esse Timão muito endeleve.
Idolatrado por milhões em suas falas,
A Gaviões voa alto sem “hãns!”;
Nação alvinegra que grita sem papas:
Sou “loco” por ti meu Corinthians!
XIV
MINHA AMADA
Minha Amada mora no meu coração;
Imantada dentro do meu centro magnético;
Na região mais harmônica da emoção:
Habitat digno de leal amor ético.
A você dedico esses escalpelados versos,
A qual é por direito merecedora.
Mulher feminina, trabalhadeira e de tersos
Assentamentos de uma vida luxuosa e vitalizadora.
Deusa da minha inexpressiva biografia fugaz,
Alimenta-me com sua essência iluminada.
Mestra que me livra, com tenaz
Ilibada, os caminhos da existência contaminada.
Nada é por acaso tampouco você:
Haicai gigante que estimula meu viver.
Atinge-me sempre com ardor; se,
Acata a vontade de me ver.
Maná Divino que desce dos céus,
A suprir os meus desejos vitais:
Delícia de corpo afrodisíaco sob véus
Acalentadores de mistérios luxuriosos e factuais.
Mistério que nos uniu mesmo dantes:
Ideologia que se envolta em nós
Na direção dum ponto que distantes
Harmonizava sonhos juvenis de dois bocós.
Agora tenho a oportunidade de elogiar;
Apaixonar-me; infinitamente, por tão sensível
Mulher que me tira o ar;
Aspirando assim, o meu amor possível.
Ditames que, você é a pergunta
Assentada a resposta do meu querer;
Minha perfeita síntese global que unta
Indispensavelmente o meu ser ao saber.
Nesse plano em que me encontro;
Hidrata o meu espírito por inteiro,
A ponto de deixá-lo pronto;
Apropriado; ao labor normal e rotineiro.
Madona Davinciana da minha vida real
Aceito e quero que, meu relicário
Desperte sob seu fiel e leal
Amor no meu coração tão solitário.
Minha força mágica, espiritual e sexual:
IEOUAMS, que me fortalece sem passada.
No meu dia-a-dia permaneço com textual
Harmonia com, você, Minha Única Amada.
Agora, como ontem e no futuro
Aspiro; aspirei; e aspirarei; você comigo,
Mesmo que o momento seja duro,
Alimento-me com esse benigno trigo.
De manhã; de tarde; de noite;
Ao surgir e desaparecer da madrugada;
Meu amor, por você, sob acoite
Imponente, estará presente e de guarda.
Nos meus três corpos e vidas
Habita Minha Amada satisfazendo-me inteiramente,
A ponto que as outras investidas
Aquietam-se num segundo plano notoriamente.
Meu Amor Real e Minha Adorada;
Assumo perante a todos, meus sentimentos,
Desde já por você, Minha Amada:
Afresco de energia, versos e pensamentos.
XV
A DESPEDIDA
Ao som melancólico do triste adeus
Despede-se um amor belo e ministral,
Entre tantos sorrisos dispensados pelos eus
Sobrepesados e prisioneiros; agora é real.
Por que o momento da ilusão
Exterioriza muitas alegrias; juras; sonhos; cantos
Ditados; promessas; sob uma bela canção
Inconsciente que gera futuramente muitos prantos?
Dantes era triste; hoje sou tenaz;
A lacuna que esteve em meu coração
Atenuou com a perda que jamais
Deterei novamente nesta vida de superação.
Expulso o que há de mim;
Superarei que não pode ser superado?
Perco o que não poderia; enfim,
Excluo-me, sem esperar ser amparado.
Ditos afirmam que devo isolar-me;
Instalar-me numa ilha como sou.
Distante de tudo e do infame
Amor que me perturba, aonde vou.
A quem fiel e lealmente amar
Deverei ou poderei; se, tenho calor
Especial por algumas que o gostar
Sublima minhas necessidades de grande ardor?
Poderá um ser amar tantas mulheres,
Em especial sete grandes belíssimas obras
Divinas da Natureza, que com talheres
Iluminados, esculpiu-as com mínimas sobras.
Despeço-me dessas Divas que encantaram,
Apaixonaram-se e gostaram de mim.
Até mesmo posso dizer que amaram
Dignamente este, que denota tão assim.
Em todos os momentos que estive,
Sinceramente, com elas, amei-as intensamente.
Particularmente com cada uma delas obtive
Especial carinho e recíproca bondade verdadeiramente.
Destaco as iniciais que na emoção
Indefinida carregarei para todo a eternidade.
Dentre elas o “O”: o coração
Amoroso, gentil, benigno e grande pura prosperidade.
A outra que eu conduzirei comumente,
Destaca-se por uma loucura ardorosa:
Estigmatizada pela letra I: a mente
Sábia, inteligente, prudente e eficazmente poderosa.
Para tal sempre necessitei dos demais fonemas
Em continuidade, temos o “E”: a comunicadora
Delicada e trabalhadora de muitos poemas
Idealizados por mim por sua ação.
Das outras especiais, temos “U”, “M”,
“A” ;“S”; que nunca me esquecerei.
A prática dos nossos amores me
Despertou à realidade que sempre desejei.
Essas deusas que participaram da enfadada
Sutil existência, que tive nesta unidade
Preferida pela minha essência tão engarrafada:
Experiência que repetirei em nova oportunidade.
Despedida benigna que me libertará perfeitamente;
Indo e vindo sem me identificar
Definitivamente com o porvir; pois, veridicamente
Acordei e agora posso Realmente Amar.
XVI
A PURA GNOSE
A Pura Gnose é o trabalho
Perpétuo e relevante do ser humano;
Ungido pelo autoconhecimento obter; sem atalho
Requintado tampouco fantasias de rico pano.
Ao atravessar o caminho das pedras
Galga o auto-saber; torna seres conscientes;
No limiar da auto-observação sem trevas
Observa pensamentos, sentimentos e ações veementes.
Sublime momento que é o despertar,
Envolvendo a liberação da essência incrustada
Aos prantos num protótipo insalutar:
Plano negro da mente ignorante maltratada.
Urge a necessidade do logo labutar;
Resgatar a essência vital que suplica
Agonizantemente auxílio ao próprio ser praticar
Gnosticamente aquilo que a ele implica.
Nos ensinamentos dos grandes avataras reais,
O nome de um é prenúncio
Salutar e digno de honras leais
E méritos imensuráveis de ilustre anúncio.
Ao Venerável Mestre Samael Aun Weor:
Postulado de mérito do Grande Trabalho;
Ungido pela consciência desperta a prior:
Regra no labor humano sob talho.
Augustou à vontade ao Pai obedecer;
Gnóstico estudioso e praticante a labutar;
No zero radical compreendeu o saber
Onipotente de muito assim a caminhar.
Serpente bendita que flameja pela coluna
Espinhal no preenchimento do Santo Graal
Assistindo o pelejamento da pequena aluna
Penetrante fervorosa pelo caminho Mágico Sexual.
Uma a uma; degrau a degrau;
Rigoroso trabalho campestre de arte divina.
Assuntada pelos reais cavalheiros do grau
Gnóstico da singela arquitetura de sina.
Nas câmaras pode-se aprender fielmente
Os mistérios dos deuses e universos;
Sem sombra de dúvidas e conscientemente
Essas práticas desvendam os conhecimentos diversos.
Aulas teóricas dão base às realizações:
Práticas dão à consciência o conhecimento.
Unidas promovem a Gnose em ações
Radicais para a essência no momento.
Ante o inimigo se deve proteger:
Gula, Ira, Inveja, Preguiça, Cobiça, Orgulho;
Na destruidora maligna Luxúria, o ser
Orquestra seus desafios nesse terrível embrulho.
Sempre a denotar que as aulas
Esgotam a base gnóstica, mas necessariamente
A Pura Gnose requer inúmeras pauladas,
Para que seu aluno desperte realmente.
Unidade final é o eterno desejo;
Registro benigno nos universos da certeza;
Agora e sempre, o trabalho é ensejo
Granjeado pelos Mestres Internos da Realeza.
Na Pura Gnose somente há trabalho
Onipresente; Onisciente; Onipotente; pois, o Absoluto
Sempre estará nos aguardando pelo atalho
Especial do pequeno portão sexual resoluto.
XVII
PEQUENA DEZ
Pequena Notável que em todos maravilha;
Envolvendo olhares e ciúmes sem querer.
Quieta orquídea que ornamenta a ilha
Uniforme e benquista deste mortal ser.
Entre tantas mulheres belas e encantadoras,
Nuancem fantasiosas e de sonhos mil,
Assenta você com suas ações inovadoras:
Delícias de uma perfeita grega gentil.
Em dado momento mostra-se bem;
Zênite de contradição quando se apanha
Pensando sobre suas novas tarefas sem
Espelhar preocupação ao que me assanha.
Querida criança, menina, adolescente e mulher
Unificadas numa só pessoa de fibra;
Exteriorizando uma arquiteta de grande talher:
Naturalmente uma decoradora que muito cria.
Amo todas elas; principalmente a fêmea,
Desdo primeiro dia que a vi
Em tempos de aromas e mamamia:
Zelo na educação, fazer e servir.
Pelos tempos idos e até hoje
Envolvo-me em teu olhar carismático,
Que em meu espírito de monge
Urge o contrário sagrado ato celibato.
Experiência que é muito difícil resistir;
Néscio torna-me para compreender profundamente;
Afável, entrego-me para assim ir
Definitivamente ao seu colo repousar deliciosamente.
Em todos os momentos que posso
Zunir, a você, como linda canção
Penetro em sua alma e endosso
Elementos sonoros que lhe dão motivação.
Quão ócio salutar me faz caminhar
Unido a essa pequena que enlouquece
Entremeios que fazem no mais promulgar
Nascimento, o Amor Real que enaltece.
Assim declamo que ela é nota
Dez e não um; porque, completa
Espiritual; psicológica e materialmente, e denota
Zelos, a este que a admira.
Personalidade forte; inteligência vivaz; caráter impecável;
Estandarte a ser cópia feminina eterna:
Quiçá, todas se espelhem nessa respeitável
Uniformidade de beleza interna e externa.
Escultura de Michelangelo: profética e ardorosa;
Ninfa dos sinceros e românticos trovadores;
A tela de Da Vince: amorosa
Deusa que ama seus ilustres adoradores.
Em cada momento que a vejo
Zagal, torno-me com suas diversas
Predileções e manias que sempre cortejo,
Em especial: as nossas intensas conversas.
Quantas Pequenas Dez existem neste belo
Universo composto de tantos paralelos semelhantes,
Envoltos num delicioso e misterioso elo
Nostálgico, em nossos corações amantes?
Assumo a dizer que somente você,
Destaca-se das muitas que conheci
E será perpetuamente Pequena Notável; se,
Zelar para permanecer sempre em si.
XVIII
A BOA GUERRA
A Boa Guerra não é aquela
Batalha feroz de posse fugaz inutilmente,
Organizada por líderes que querem dela
Aumentar seu belo poder sólido iminente.
Guerrear nesse aspecto é um ato
Uniforme e de eficaz reconquista derradeira;
Estilizado pela questão ética de fato
Realmente justificada por uma Consciência Verdadeira.
Resgatar o que é mais importante
A contar da existência humana digna:
A consciência, que está tão obstante
Bloqueada e engarrafada sob possessão maligna.
O guerreiro dessa intensa e dolorosa
Artimanha deverá orar e vigiar constantemente;
Guerra é coisa séria e honrosa:
Urge que ela seja iniciada imediatamente.
Efetuada num sério planejamento bem desenhado;
Regra e disciplina atuam com fundamentos
Rigorosos para o bom êxito desembrenhado
Adquirir pelas práticas nos diversos acampamentos.
Atuação deve ter movimento e vibração:
Baluarte de esperança para o ideal;
Orquestra que rege da primeira composição
Até a nona com maestria genial.
Granjeia de um ato querido sinceramente;
Urgente ao soldado que deseja ser.
Esteriótipo de um brigador que veementemente
Radicaliza para o bom combate vencer.
Rumores, falácias, tagarelices e canções psicológicas
Atacam àquele que deseja assim tecer.
A mente a procurar atitudes lógicas
Baliza comportamentos de progressão ao combater.
O momento necessita de apoio fundamental:
Aquela que surge com beleza flamejante
Golpeia ferozmente o inimigo com fenomenal
União da sinceridade com fogo radiante.
Ela não poderia ser outra senão,
Rainha dos tempos e das lutas:
Régia Dama que enobrece o varão
Atacante dessas internas batalhas e labutas.
A essa deusa temos um nome
Belíssimo que caracteriza uma boa sina;
O inimigo estará eliminado e deforme
Aos pés dessa bendita Mãe Divina.
Guerra santa, necessária, íntima e salutar;
Um caminho real a ser seguido.
Emboscadas e tentações estão nalgum lugar
Registrado nesse imenso país psicológico regido.
Recorrências que se mantêm atuantes vivamente,
A ponto de ensinar pela repetência;
Assim devemos auto-observar e observar atentamente
Balofos eventos e estados com sapiência.
O momento é propício e vital:
A Boa Guerra deve ser iniciada.
Ganhando campo a cada golpe final:
Uma chispa de consciência é libertada.
Enfim, não percamos o tempo valioso;
Regimentemos forças para essa batalha enfada;
Recrutemos práticas benignas para o formoso
Ataque libertador de nossa essência engarrafada.
XIX
LADY AMANDA
Linda mulher que no precioso momento,
Admira a todos com intenso amar.
Deus a pôs em Seu planejamento;
Yeshua a conduz no seu caminhar.
Ao nascer radiava energia e elegância;
Momentos felizes para pais em particulares;
Amizades mil em torno da ganância
Natural de saber e viagens oculares.
Dádiva criança, menina, adolescente e mulher;
Alçadora de lampejos e conquistas abrasadoras.
Lamúrias de emoções passadas, com talher
Amoroso, de renovação e labutas avassaladoras.
Digna obra de Michelângelo e Goya:
Yellow é o seu lindo cabelo .
A provocar ciúmes até na joia
Mais preciosa da Arábia sob zelo.
Ainda mais acompanhado do belíssimo sorriso:
Nos ditames da harmonia é naturalmente
Divino purificador de almas com friso
Angustiador de emoção e drama comumente.
Leve como uma gaivota a voar;
Arrebatadora como uma águia a atacar;
Destemida mulher labutadora que ousa lutar:
Yang, num corpo feminino, de apaixonar.
Aos estudos; aos exercícios; ao trabalho
Mantém sua rotina e produtividade perfeita.
Alimentando suas querências primordiais com talho
Necessário para sucesso em sua empreita.
Denota-se que se divide mais
Amando filha e marido com fervor.
Lindas bênçãos que o universo tenaz,
A essa deusa, doou com ardor.
Destaque entre as diretoras de elite:
Year after year is the best.
A mulher de poderosa nobre estirpe
Mantenedora do melhor CCAA do leste.
A quem podemos conclamar como vitoriosa;
No auge de prêmios e troféus;
Diva da venerável administração escolar gloriosa:
Amanda, uma Lady, oriunda dos céus.
Leciona com maestria; dirige com eficácia;
Administra: lar; trabalho; e família. Tem
Determinação, amor, coragem, inteligência e audácia:
Yo tengo mucho cariño por usted!
Amanda, a qual ama e manda
Momentos para seu corpo de labor.
Auspicioso de tenros desejos que demanda
Naturalidade, ginástica, cremes, perfumes e amor.
Detentora do poder querer tudo atingir
Alavanca-se rapidamente, quando assim deseja.
Livre; liberta, mantém-se ao arguir
Arrebatamento emocional quando sua alma enseja.
Don’t know what to talk more:
You are like a resting place
A kiss from the business door:
My Lady you are our face.
Assim, que as bênçãos dos céus
Norteiem sua vida, caminho e verdade,
Divina Amanda, sob proteção dos véus
Amorosos do Grande Arquiteto da eternidade.
XX
BELA MENINA
Bendita hora que assim deseja esperar;
Envolvente momento que admira pelo prazer;
Linda ocasião que ora promulga festejar;
Adorável sensação de muito bem viver.
Mês de agosto; do céu virá
Egrégia criança para o lar abençoar.
Nascitura que a luz divina iluminará
Intensamente faces de quem a olhar.
Nuances espirituais empolgam toda a preparação;
Ansiedade e prazer dominam essa genial
Bondosa Andressa que cuida, com adoração
Especial, do seu ventre no pré-natal.
Laços amorosos estão dispostos e arrumados
A espera de tão Bela Menina;
Marcante episódio na vida dos prumados
Expectativos pais de sua próspera sina.
Naturalmente, o Rafinha ganhará uma irmã
Inteligente e saudável como é ele;
No limiar de uma admiração sã,
A Bela Eduarda será companheira dele.
Branquinha como a neve; rosto materno;
Ela será linda como o raiar
Luminoso do Sol em pleno inverno:
A maravilhosa aurora boreal no ar.
Meiga, esperta, dinâmica, sorridente e forte;
Elementos de uma personalidade que soará
Num caráter definido e de porte:
Ilibada criança que Deus assim abençoará.
No signo, uma leonina, muito lutadora,
A ponto de alcançar seu objetivo;
Baluarte inspiradora, construtora, renovadora e inovadora;
Ela criará caminhos sob bom motivo.
Linda encantará faces e lábios ociosos;
Assentará as atenções de todos presentes;
Mediará as conversas sob gestos bondosos;
Estará sempre sendo paparicada pelos parentes.
Norma geral que assim se mima:
Indiscutivelmente, o pai será o pajem
Nume desse neném, criança e menina;
Até mesmo quando se tornar jovem.
Base estruturada; família belíssima; amor leal;
Espaço reservado à princesa do lar,
Ladeado por três pessoas de fraternal
Amor, a dar-lhe sem par.
Menina de prata, ouro e diamante;
Esperada e tão desejada pelo casal
Norteia sob o puro desejo amante
Imaginação deles ao dia do natal.
No momento assim descrito ela surgirá:
Anjo celeste que, ha todos, enseja;
Bem-vinda, sem dúvida alguma, assim será;
Extasiando semblantes fascinados por sua beleza.
Luz, bênção, prosperidade, saúde e riqueza
Assentarão com suas forças na herança
Maravilhosa universal e espiritual da realeza:
Estarão, todas presentes, nessa benquista criança.
Nesse nascimento; nessa data tão feliz;
Imagem e semelhança de Deus aparecerá
No rostinho dessa flor de Liz:
A Bela Menina, Eduarda, sempre encantará.
XXI
BETO SPIRIT
Bonito como o raiar do Sol;
Eloquente tanto quanto um canário selvagem;
Talentoso com seu olhar de anzol,
O qual capta tudo na vadiagem.
Sereno como um guerreiro dos Palmares;
Paciente como um frei franciscano celibatário;
Inteligente como René e Jô Soares:
Regra precisa que até faça documentário.
Interessante para bater um papo casual;
Técnico com suas hábeis mãos mágicas;
Bons momentos passarão a sortuda fatal
Envolvida em seu colo e lábias.
Toque divinal e amoroso o bolinou,
Ornamentando-o desde seus três anos;
Sopro venusiano erótico que assim brotou
Perpetuamente sob seu charme sem enganos.
Instinto misterioso que o envolve tenazmente
Regendo harmonicamente a música da persuasão;
Instigando jovens, adultas e senhoras ardentemente:
Trabalho que faz com delicada sedução.
Beto Spirit é afagador com prosa,
Exercendo-a com sinceridade dum Serafim;
Tarimba que aprendeu com Casa Nova;
O galanteador Dom Juan; e Rasputim.
Sabedor do que elas querem ter
Planeja nitidamente seu laço de conquista;
Incita a sua fêmea ao bem-querer:
Rege com maestria a canção benquista.
Importa-se, exclusivamente, mais com elas; que,
Talha caminhos para satisfação das alheias;
Batalha para que sejam felizes e
Eternizem-se como brilhantes de centelhas.
Toda aquela que com ele amar
Oportunamente encontrará o verdadeiro real amor.
Sem sombras de dúvidas é profetizar
Perfeito Matrimônio a concretizar sob fulgor.
Indulgência paga por algo do além;
Recado de uma antepassada com furor:
Instante que os anjos disseram amém
Trabalhando numa amante solitária de ardor.
Batizado com o sobrenome Alabarce, carrega
Em si, o Beijo de Deus:
Tacho de formosura e que rega
O caminho dos eternos prazeres seus.
Spirit representa o seu lado luxurioso;
Plasmado em suas células de sensualidade,
Interagidas ao seu desejo de fogoso
Registro de paixão, liberdade e sexualidade.
Instrumento de Eros, Dionísio e Afrodite:
Tábua da Salvação das mulheres maravilhosas
Bem dispostas ao verdadeiro íntimo convite
Estancador das frias cruéis solidões horrorosas.
Totem de sorte ao fisgá-lo
Ostentarão aquelas que em suas investidas
Segurarem interessante personagem; e amá-lo,
Por uma vez em suas vidas.
Idéias reais ou ilusórias, apaixonadas, naqueles;
Roda girante com um recorrente motor;
Ilíada Grega, que o torna Aquiles
Travando sua intensa luta com Heitor.
XXII
BEIJO FATAL
Bela mulher que me fascina inteiramente,
Envolvendo-me com seus carinhos elegantes;
Instigando meu ser a caminhar permanentemente
Junto aos seus lábios fumegantes.
O toque fatal incita-me buscar
Forças para resistir a tão nobre
Assédio Sexual, que faz, completamente, hipnotizar
Toda energia hormonal que me envolve.
A cada contato suave que seja
Leva-me ao paraíso da paixão;
Bel-prazer de uma sensação de certeza:
Experiência única de uma grande emoção.
Identidade que perco ao simples tato;
Juízo de satisfação e prazer imensurável;
Onírico momento de surrealidade pelo contato
Fabuloso quando realizo essa prática formidável.
A simples união a esses lábios
Transforma-me num animal no cio,
Afastando de mim os pensamentos sábios,
Levando-me a comportamentos de arrepio.
Beijo Fatal é da minha amada
Estilizada numa ação de singela magia;
Indução que faz o simples nada
Jorrar lavas fumegantes de intensa noofagia.
O momento abrasador se dá sutilmente;
Fato esse que excita meu corpo,
Ao ápice de rápido e ardentemente
Transportá-lo ao êxtase de gozo.
A língua nervosa, sexy e fálica
Ladeia toda minha boca sem par;
Beijo que incendeia a libido fática
Explodindo meu desejo voraz de amar.
Incitação contundente de saborear essa boca
Jactante que abrasa corpos sem pestanejar;
Obsessão luxuriosa que elimina qualquer gota
Factível de desestímulo pelo sexo realizar.
A sensação media: loucura e sanidade;
Tesão que me cura e enlouquece;
A sua boca me causa fragilidade;
Língua, nada calma, que me entorpece.
Basicamente nasce bem simples, quase morno;
Em poucos segundos de contato, ferve:
Incêndio que alastra por todo corpo
Jaculando calor que provoca até sudorese.
O processo é mágico e purificador;
Força radiativa que silencia as mentes;
Acelera os corações; pernas sob vibrador
Tiritam suas estruturas e ficam dormentes.
Ao Éden vou e me extasio;
Liberdade; sinto sempre com muito ardor;
Beijo Fatal que dela assim pariu:
Elemento vital para que haja amor.
Instintos aguçados; hormônios acelerados; células acesas;
Júbilo do mais profundo episódio doador
Orquestrado pela troca energética de lampejas
Fagulhas de prazer e muito fervor.
Assim, é o seu Beijo Fatal:
Tatuagem benigna de sinceridade e sedução,
A ponto de gerar um Natal
Luminoso neste singelo e puro coração.
XXIII
O AMIGO CCAA
O CCAA é o amigo legal,
Auditivo, falante, visual e de verdade;
Merecedor da nossa verídica confiança fundamental
Inserida nos puros ditames de fidelidade.
Galante como um gentleman inglês romântico;
Obstinado como um bravo torero espanhol;
Companheiro presente em todo o semântico
Capitular: faça chuva ou faça sol.
Amável; apaixonado; e com intensa devoção
Aos que convivem em seu interior:
O local mais oportuno de ação;
Aprimoramento; destaque; no que tange valor.
Muitos existem por aí, mas ele
Inigualável será; pois, seu profissionalismo é
Garantia de sucesso a quem dele
Ostentar estudo, amor e boa fé.
Crianças, adolescentes, jovens e adultos experientes:
CCAA sempre estará de braços abertos
A espera de todos vocês: excelentes
Alunos, professores, amigos e colaboradores fraternos.
O amigo para todas as falas;
Atento zelador do ambiente de educação;
Mantém a harmonia em suas salas;
Interage com amizade e muita dedicação.
Grades curriculares bem definidas e revisadas;
Organograma verificado para tudo dar efeito;
Competentes professores com credenciais bem requisitadas:
Cada qual com seu idioma perfeito.
A sua casa é um local
Aconchegante e sofisticada; gostosa de estar;
O atendimento é ímpar e focal
As necessidades daquele que deseja estudar.
Muito disso deve-se a equipe
Integrante de apoio que nos bastidores
Gerenciam a boa administração de elite
Organizacional dessa Elidade em seus aflores.
Com esse amigo ao seu lado
Com certeza você sairá duma estância
Ao caminho promissor de um traslado
Ao sucesso de prosperidade e abundância.
O azul e o vermelho mais
As cores: verde; amarelo do coração
Mostram um ótimo lar de idiomas
Inserido num ambiente de fraterna relação.
Gentil com os seus colegas reais,
O Amigo CCAA não tem malas;
Compromissado é, integralmente, aos seus geniais
Companheiros, nas escritas, vídeos e falas.
As línguas inglesas e espanholas aditam
Atentamente todo o ambiente desse Anfitrião,
Ostensivando compromisso fidedigno para que auditem,
Assistam e pronunciem adequadamente numa ação.
Maravilhosas e fantásticas experiências já vividas
Inteligentemente num ambiente adequado e bacana
Guardam neste amigo de vitórias obtidas:
O Centro de Cultura Anglo Americana.
Com toda certeza, o Divino abençoa,
Com infinitos adjetivos esse amigo impecável:
Assentamento benigno e seguro que ressoa
Aos inúmeros municípios deste Brasil formidável.
XXIV
A MINHA DIVA
A musa que amo, em essencial:
Madrugada afora e antes do café,
Intensamente e de maneira muito especial,
Narrativa é, existente em minha fé.
Hare Baba; Hare Rama; Hare Mamadi;
Assim é essa adorável Minha Diva:
Destaque entre as que me diz
Importância no posicionamento o num conviva.
Vale dizer com certa classe gnostical:
A deusa adequada ao Sashaja Mahituna;
Alegre, disciplinada e de pele angelical:
Mona Sensual que impede presença soturna.
Instrumento vital para a eliminação interior;
Na labuta espiritual tão desejada afinal
Habitat seguro e imprescindível de Amor
Autêntico e do Matrimônio Perfeito ideal.
Dádiva que o Arquiteto me enviou
Indiscutivelmente para acordar do adormecimento
Verídico que me encontro; logo, sou
Amante fidedigno dessa Eva do avivamento.
Amar intensamente essa relíquia, nos cincos
Monumentos de religações, é divina ação;
Instantes, de grande energia Kundalínica, afincos
Nos 33 degraus da verdadeira Salvação.
Hora de amar; hora de invocar; hora de libertar;
A Minha Diva providencia tudo isso:
Da percepção à eliminação do agregar;
Invoco Sua benigna poderosa presença nisso.
Valente, corajosa, trabalhadeira e muito linda,
A ponto de num encanto casual
Ajuizar minha consciência, que se finda:
Mental; astral; búdico; ático; causal.
Indagado sempre que a única Salvação
Natural é individual; creio que as
Harpias que seduzem minha personalidade irão
Aos poucos perder suas temidas asas.
Disso tenho verdade, pois ela é
Indiscutivelmente a minha Amada Diva leal:
Valorosa mulher; dama; anfitriã; é Sé
Avassaladora de força e Amor Real.
Acompanhante ideal para o momento importante;
Misterioso; principalmente, naquele em que tal
Indelével Logos quer me amar: doravante
Notável, adoro esse sexual instante vital.
Hinos, salmos, mantras, cânticos são exalados
Ao encontro das igrejas nesse ardor;
Divina e perfeita conexão, cheia de alados
Ilibados angelicais, para abençoar esse amor.
Vale a verdade dizer nesta oportunamente:
Agregados psicológicos são transformados em pó;
A Minha Amada, na prática intermitente,
Materializa esse ato bíblico de Ló.
Indiscutivelmente esclareço que essa Divina Poesia
Não só é minha Mulher, como também
Heroína Materna Real que me extasia
Ao Éden, fazendo-me tão bem,
Diante desses versos, solicito em fim:
Imperatriz, que com fogo faz jazer
Vis valores inconscientes; liberta em mim,
A consciência com seu intenso poder.
XXV
LOIRA CAROL
Loira como sol radiante de verão;
Ostensivando sua beleza aos seus admiradores
Inconstantes e adormecidos por sua direção
Revestida de pensamentos psicológicos bem avassaladores.
Amiga e bela pessoa interna e externamente;
Cátedra de paixão e desejos luxuriosos enfim;
Adorno perigoso e tentador de veemente
Recital de anseios sensuais sem fim.
O seu cabelo maravilhoso e cheiroso;
Leve, solto, livre de seus problemas;
Lança no ar um aroma muito gostoso
Onirizando na praia, passear, sem lemas.
Inquestionavelmente seu rosto é inteiramente angelical;
Rugas; espinhas; machas, em hipótese insana;
A sua face tem toque divinal
Como a perfeição da seda indiana.
A sua boca vermelha como escarlate
Regra saudavelmente toda sua branquinha face;
Os olhos mel sintetizam o quilate
Luminoso e valioso diamante de classe.
Lindos, perfeitos e branquíssimos dentes notam
O devido respeito ao seu monumento
Invejável pelas beldades que sempre denotam
Risos irônicos maldosos com seu surgimento.
A sua língua mágica e poderosa
Comporta um lindo piercing que dinamiza
A ação de sua boca fogosa:
Registro que seu beijo muito revitaliza.
O seu corpo inteiro é lindo:
Lugar de poemas, vinho e amor.
Lar seguro e aconchegante com findo
Opulento de relevo vegetativo de ardor.
Indefesos seios excitados que se mantêm
Rígidos à frente numa tensão extraordinária;
Acomodados tão perfeitamente num colo bem
Condicionado como uma joia bem rara.
As suas mãos, ombros e braços
Regem harmonia em toda a formosa
Obra de Michelangelo que, sem traços
Levianos, é sua obra mais famosa.
Lírico perfeito corpo que mantém esculturalmente
Idolatrado abdome bem definido e cintura
Normal de uma modelo bem exigente:
Definindo-a como uma grega escultura.
Abaixo se encontram dois lindos pés,
Cada qual com dedos em escadinha,
A ponto de receber nota dez
Retumbante por toda crítica bem espertinha.
Os pezinhos sustentam duas colunas exuberantes,
Lisas, grossas e perfeitas: pernas sedutoras;
Logo acima, suas nádegas nada berrantes
Incitam a libido em ações motoras.
Notável delicado umbigo que está superior
Distintamente da área que exala perfeito
Aroma de um campo florido entorpecedor:
Cunilíngua faz-se necessária nesse leito.
Assim é, minha divina Loira Carol;
Razão pura destes simplificados versos românticos
Ovacionando tão bela rainha do sol
Ladeada por apaixonados homens planetas quânticos.
XXVI
INCRUSTADO
Inseridos numa imensa caverna escura mal-assombrada;
Num universo de contrastes, medos e ilusões
Concomitamos a nossa própria vida ladra;
Rústica de imperfeitas e poucas visões.
Umedecida com sonhos e razões inconscientes;
Sustentada por pensamentos e emoções vulgares;
Talhada com arbustos de corrupções vigentes;
Amorizada com sentimentos de promíscuos lugares.
Distanciamo-nos da realidade e construímos
O mundo que entendemos como real.
Infantilmente assim aceitamos e vamos vivos
Normatizando algo equivocado, doentio e fatal.
Com o passar do tempo ilusório
Robustecemo-nos daquilo que é ilegal;
Ultrajamo-nos com roupagem de notório
Ser vivo, sabedor, fazedor e genial.
Trabalhamos diariamente como ignorantes formigas mecânicas;
Alimentamo-nos; nos reproduzimos; nos vestimos;
Ditamos regras e normas naturais antagônicas;
Organizamos uma sociedade de conflitos sob tinos.
Inquestionavelmente habitamos um mundo de dementes;
Nuances fantasiosas de imenso mau gosto;
Choro intenso e ranger de dentes
Rompem a penumbra funesta desse esgoto.
Uma situação orquestrada pela pseudo fé
Santa dos escravagistas senhores de plantão;
Templos hipócritas e hereges sem pé:
Arquitetura e idéias infernais de deterioração.
Demônios vermelhos que somente julgam, controlam,
Ordenam, aprisionam, metem medos e mentem;
Indivíduos trevosos; fanáticos; que, não portam
Nenhuma consciência do que realmente tem.
Cadavericamente vivemos nesse antro de perdição
Rindo de nossas próprias desgraças inconscientes;
Ulterizando momentos de felicidades que são
Sinais das nossas engarrafadas essências doentes.
Todos amontoados e largados nessa gruta
Amaldiçoada de nenhuma perspectiva de melhora;
Durante o dia labutas de bruta
Ojeriza; à noite sonhos de penhora.
Indubitavelmente somente há uma saída eficaz;
Natural; corajosa; mas, sem nenhum fingir.
Compelindo à rebelião interna com tenaz
Radicalização do pensar, fazer e sentir.
Ultrapoder que pode verdadeira tirar-nos
Secretamente e com certeza desse ambiente
Tenebroso de desarmonia; e auxiliar-nos
A conhecer-nos puro e realmente.
Desse momento em diante seremos libertos
Obreiros desse Incrustado que está contaminado;
Indo e vindo como seres despertos
Na verdadeira vida do caminho iluminado.
Com a auto-observação e sincera reflexão
Reagiremos nessa caverna obscura de padecidos;
Ultrapassando os nossos limites de visão,
Saltaremos e removeremos montes tão desconhecidos.
Trabalhando com os três fatores esotéricos:
A Morte; Nascer; e o Sacrifício;
Deusa Mãe nos auxiliará, sob mistérios
Ocultos, a livrar-nos desse suplício.
XXVII
TOMEI DORIL
Tomei Doril porque a propaganda dizia
Ostensivamente que ele combate eficazmente a
Maligna dor de cabeça que, atingia
E me perturbava, sendo muito má.
Instantaneamente deitei-me para relaxar adequadamente;
Dormi um pouco; quando despertei assustado:
Os meus olhos estavam fechados totalmente
Retorcendo todo o meu rosto inchado.
Indignado fiquei pensativo porque isso surgiu;
Lamentei ter tomado tão propagado comprimido;
Tratei de beber água por feitio
Obliterado de socorrer meu ocular oprimido.
Minha visão ficou muito danificada;
Em hipótese alguma conseguia algo olhar;
Indubitavelmente somente via uma escuridão plasmada
Distante da realidade da luz alcançar.
Obrigou-me a deitar-me novamente;
Recuperando-me, pois eu nada enxergava.
Injuriado aguardei por uma melhora temporariamente:
Lamúria que passei dias com raiva.
Trauma que não foi mais mal
Obstrução em minha vida pessoal devido
Ministrar um dia comum sem tal
Essencialidade nas atividades que eu vivo.
Importante ressaltar que o Doril deveria
Destacar no produto precauções de praxes
Objetivando a prevenção da possível revelia
Registrada nos meus olhos e faces.
Intoxicação; alergia; não importa o nome
Letárgico que se dê ao visto,
Tudo é vergonhoso e traz fome
Ordinária de justiça e indenização por isto.
Mas, moro o Brasil, país infracional;
E se, mover uma ação, capaz
Inquirirem a mim, por ignorância colonial:
Deveria não acreditar em todo cartaz.
O óbvio é nu é cruel;
Ridículo a vista do primeiro mundo;
Impingimento no terceiro universo de fel,
Lesões e dramas de um capitalismo imundo.
Tratamento num Posto de Saúde distrital
Outorgaria uma melhora em sua teoria,
Mas num SUS em decadência fatal
Em uma nova intoxicação eu entraria.
Imergi num tratamento interno de consciência;
Ditei mentalizações coloridas, harmoniosas e prósperas,
Onde os meus olhos, em essência,
Reagiram e melhoraram as minhas pálpebras.
Identificado no dia 22 de julho,
Lamentavelmente no ano de 2009; este.
Tarimba que marca mais um entulho
Orquestrado na misteriosa singela vida deste.
Misericordiosamente não venho dando muita sorte,
Em inúmeras situações vivo me enlaçando;
Idos e vindos numa recorrência forte:
Dante e Nitchie estão me explicando.
O interessante de tudo isso é
Resgatar a divina essência tão engarrafada:
Instante que devo praticar a Fé,
Libertando-me definitivamente dessa grande enfada.
XVIII
LINDA VULVA
Linda abertura tímida, comumente sempre vil;
Indefesa, mas protegida por lábios deliciosos
Ninfomaníacos pelo inesperado toque bem sutil:
Diva de delirantes frenesis mui fogosos.
As várias aparências dimensionam a escolher;
Visão que impõe o imponente giz
Ulterizar juízo dum bom cheiro tecer:
Linda e cheirosa flor de Liz.
Vazio perfeito do falo ereto invasor:
Acomodação de primeira classe desse apaixonado
Luxurioso, que se hospeda com ardor
Incitante a esse orifício acolhedor abandonado.
Num local de entrada e saída;
Deve sair o líquido não aceito
Adentrando o prazer da obtida
Vida sexual, nela realizada, com efeito.
Universo orgânico tão desejado e moralizado;
Logra que seja assim; pois ela
Vivifica a fertilidade e o desejado
Ato amoroso da libido manifestado nela.
Linda Vulva é um nome carinhoso;
Indagavelmente, pelo teor romântico nela concebida;
No sistema reprodutor se faz deleitoso
Deslumbre feminino de ser a perseguida.
Aquela desejada pelo falo másculo viril;
Volúpia que entorpece pelo aroma atraente;
Uberdade sensual e erógena que faz, vil
Lacaio, pela sua força tenaz envolvente.
Vagina, racha, pélvis, periquita não importa
A denominação que a ela prescreve;
Luxuriosa Vulva que a Natureza exporta
Insígnia predileção deste que a descreve.
Naturalmente as nádegas e seios exuberantes
Determinam lugares a prior nessa analogia,
A ponto de estarem mais perantes
Visivelmentes; mas, ela, sempre será iguaria.
Uma obra de arte sem preço:
Linda Vulva é belíssima e encantadora;
Volumosa púbica ou lisa tem apreço
Acolhedor ao seu apreciador ou apreciadora.
Lacuna bendita que faz o despertar
Inteiro daquele ser que deseja nela
Navegar; trilha que no seu caminhar
Diviniza, tornando-o benquisto por ela.
Acomodação perfeita para o falo ereto;
Vai e vem que faz libertar
Urgentemente, a essência adormecida pelo incorreto
Luxurioso eu da vontade de aprisionar.
Vulva que faz atentar outras vulvas;
Alimentando o desejo feminino de prazer;
Libertinagem que faz ousar as musas
Independentes e loucas pelo tesão de ter.
Na cunilíngua, o prazer é indescritível;
Da penetração mágica há volúpia contundente;
A massagem erótica manual é imprescindível:
Valorizando essa bela de encanto precedente.
Uma região; um relevo; uma paisagem
Livre e solitária cheia de ardor;
Vislumbre e mistério de uma passagem
Acolhedora ao Édem de eterno amor.
XIX
SOU UMBANDA
Sou Umbanda, porque sou um Brasileiro.
Orgulho-me de assim o ser;
Uma benção que carrego no rotineiro
Universo da minha espiritualidade de crer.
Manifesto de cultura do bem fazer;
Bendito religare de vida em teus
Afilhados e filiados com divino prazer:
No humilde trabalho perante a Deus.
Diante dessa labuta sem nada querer
Assisto as orações de forte dito
Solicitando o auxílio no seu socorrer:
O passe misericordioso do Guia Bendito.
Uma nação; um povo muito compassado;
Um caminho; uma verdade; uma vida.
Movimento que nasceu num novembro passado:
Bela arte, filosofia, ciência bem conhecida.
A missão presente no espírito brasileiro;
Na alma daquele que é ambiental.
Divinos médiuns: doam-se por inteiro
Auxiliando o além e o assistencial.
Seres iluminados que auxiliam os perdidos;
Os doentes; os carentes; os pobres;
Ungindo divinamente suas súplicas e pedidos
Urgentes, por meio de espíritos nobres.
Mágico significado interno tem os seus
Brilhantes duplos radicais: UM e BANDA:
A união do Povo de Deus;
No entendimento da divina poderosa Umbanda.
Destaque dentro dessa grande síntese é
A presença de várias estruturas fundamentais,
Saudáveis, benéficas e eficazes na Fé:
Os Orixás, Guias e Protetores espirituais.
Um trabalho árduo, diário e veraz;
Um caminho, onde o mentor espiritual
Manifesta-se no dedicado médium tenaz:
Baluarte de evolução do Mundo Real.
Antes do trabalho específico, as reservas
Naturais de se realizar algumas preparações,
Destacando-se: o Banho de Ervas;
As velas protetoras e concentradas orações.
Sou Umbanda devido ao contato primordial
Ostensivo pela base da harmônica presteza:
Um universo de qualidade e fundamental
União ao princípio vital: a Natureza.
Mas, não devemos esquecer dos guardiões:
Balizas e escoras fundamentais da Umbanda;
Apoio real e primordial nas ações;
Nas seguranças; e mediações da Quimbanda.
Diante dessa belíssima Casa de Filosofia
Assisto a União dos três universos:
Sobrenatural, Natural e Humano em sintonia:
Orquestrando clássicos pontos e abençoados versos.
O mundo da Umbanda é verdadeiro;
Universal; abundante; benigno; pacífico e hospedeiro.
Mistério que envolve o conhecimento derradeiro:
Base de entendimento do audi-visionário sorrateiro.
Assim, Sou Umbanda, porque a amo;
Nada de moda; medo; ou fascinação.
Dedico-me a ela pelo plano
Arquitetado pelo Universo Espiritual em ação.
XXX
A CAMINHADA
A caminhada não é tão fácil,
Como já diziam os mestres ufanos;
Assim fosse seria bem mais hábil
Ministrar tal sugestão a nós humanos.
Idos e vindos sob mesmos conhecimentos
Naturais que envolvem paisagens e paisagens;
Histórias e histórias; ensinamentos e ensinamentos;
A ponto de vivenciarmos semelhantes passagens.
Diante disso, a Gnose nos oferece
As ferramentas simples, claras com diligência
A atravessarmos esse trajeto que merece
Coragem, Amor, Força, Vontade e Inteligência.
A vocalização é primeiro fator interessante;
Meditação, concentração e relaxamento são primordiais
Ingredientes nessa labuta de percorrer incessante
Norte harmônico vertical de libertações reais.
Horizontal é necessário viver; mas, devemos
Atravessar o real da nossa existência;
Digo-lhes com certeza sem fenos:
A trajetória espinhal da nossa essência.
A caminhada é árdua e veraz;
Comumente somente os perseverantes amantes estão
Aptos a percorrer essa estrada tenaz,
Maravilhosa e cheia de seres sãos.
Inicialmente até é fácil e conota
Nenhuma complexidade, pois tudo é inovação.
Horas, dias e o tempo denota
A dificuldade no sofrimento da tentação.
Detalhes são imprescindíveis nessa Eterna Caminhada,
A ponto de orarmos em vigilância;
A cada minúscula passada vertical angariada
Concentremo-nos ainda mais nessa auto-observância.
Acordar não é fácil, porque dormimos
Muito e intensamente durante diversos anos;
Inqueri então, termos em nós mimos
Naturais e reais, dum perfeito plano.
Hoje é o dia de iniciar;
Agora é o presente mui precioso;
Devemos auto-observar pensamento e sentimento vulgar
Assistindo tudo como um observador minucioso.
Ao entendermos esse princípio tão valioso
Continuaremos a senda antes do nanando:
Atitude reflexiva de analisar o precioso
Momento em que estávamos nos observando.
Instante mágico que compreendemos o delito
Nascituro em nós; pecado original existente;
Habilitando-nos para o pedido bendito
A nossa Mãe Divina tão presente.
Destaque que somente Ela tem poder
Aniquilador do obstáculo da nossa essência:
A pedra que incrusta nosso obter
Consciencial do que somos nesta existência.
Aos casados, benditas são suas sacerdotisas:
Mulheres maravilhosas que o auxiliarão dignamente;
Imitando o Cálice Sagrado sob emotivas
Nobres vogais I.A.O. efetivamente.
Hora artística, filosófica, mística e científica
Atingindo sucesso nessa complexa Caminhada transcendental;
Dever do Real Ser que ratifica
A sua volta ao Pai Real.
XXXI
O PIZZAIOLO
O momento não poderia ser pior;
Palavras do Grande Molusco: poderoso aquático,
Incitam e provocam a oposição mor:
Zênite de agruras pelo cenário antipático.
Zorra total se encontra no Senado;
Autoridades não sabem o que fazer;
Inquietações envolvem os corruptos deste difamado
Oásis de desejo e muito poder.
Lula orienta que Yenras permaneça firme
Ostensivando comando na Casa do Polvo;
O mesmo episódio dantesco de timbre
Perpetua nesse aético plenário de novo.
Inconvenientes turbulências ocorrem nesse oceano infeliz;
Zarolho comando pisciano que não promove
Zelo, em nenhum momento de juiz
Acuidade de sensatez, que se note.
Investigações que fazem eternos repentes;
Objeto de ação dum ato criminal;
Labirinto de corruptos, ouriços e serpentes,
Organizado e protegido pelo Partido Total.
Os pizzaiolos assim são os senadores
Protestantes ao governo oceanocrático ora vigente;
Ilibados aquáticos que se tornam tenores
Zombeteiros de uma profundidade tão permanente.
Zarzuela comovida que a todos transtornou
Admoestando a oposição num tremendo bolhatório,
Inquirindo o Ilustríssimo Presidente, que mencionou
Oficiosa declaração de modo bem vexatório.
Liga dos Pizzaiolos do Brasil Arpoador
Ostensivou sua lástima diante do discurso:
O pizzaiolo não ganha como senador,
Porque seu trabalho é árduo incurso.
Indignação que Lula nem tomou ciência;
Zanga nem passou por seus pseudodentes;
Zagal de suas falácias deu assistência
A Yenras; Ouriço e Corruptos dementes.
Inconsciente é o polvo que aceita
Os ladrões das profundezas, e nada
Loucamente, ignorando tudo, e se deleita
Onirizando-se num oceano de conto de fada.
Oceano de livre expressão sem jornalismo
Profissional; reduzido ao singelo cozinheiro casual;
Intendência que faz a fala de sadismo
Zoeira no maremoto desse congresso imoral.
Zombeteiros de plantão aquático se prostram
Atentos a tudo e manifestam bolhas
Infectadas de corrupção; veneno; e mostram
O ato secreto assinado por trolhas.
Lastima que atualmente é entendida normalmente
Ostensivando uma ação tradicional e corriqueira:
O Senado deve ser dissolvido imediatamente
Para excluir o polvo da ribanceira.
Incito por meio desse poema verdadeiro
Zurros legais e morais para harmonizar
Zás-trás esse maravilhoso continental oceânico brasileiro:
A imediata renovação, do Senado, realizar.
Instigo isso, com base na discrepância
Orquestrada pela geração de peixes fogosos:
Lobos-marinhos que destoem essa bela Estância
Orgulhosa, mas cheia de corruptos asquerosos.
XXXII
AS MULHERES
As mulheres são maravilhas da Natureza;
Sentinelas da beleza deste mundo horroroso;
Milagre do Grande Arquiteto da realeza
Uniforme de harmonia e bom gosto.
Lindas; encantadoras; cheirosas; são de tecer
Habitar em meu coração e mente.
Elas dominam e fascinam meu ser
Radiante de testosterona e progesterona ardente.
Em todas há beleza sem lero-leros
Semelhantes e oriundas da deusa Afrodite,
A divina Vênus e deliciosa Eros:
Síntese dessas divas numa bela dinamite.
Monumentos de pensamentos, sentimentos e ações
Uniformes duma arte de Da Vince;
Lamúrias e sonhos reais de emoções
Habitam nessas enigmáticas e fantásticas esfinges.
Estereótipos lindos; corpos sensuais; aromas hipnotizadores;
Regra básica de devo sempre atentar:
Elas são perfeitas em seus sedutores
Sorrisos; olhares e gestos ao conquistar.
Amo as mulheres por serem sacerdotisas
Sacramentadas de pleno poder benigno libertador;
Mister que 12 delas foram efetivas
Unidades femininas ao lado do Senhor.
Lutadoras; apaixonadas; aventureiras; libertárias e graciosas
Herdaram as essências da pura Eva;
Entremeio de dádivas e pitadas maliciosas
Retumba essa energia incompreensível que leva.
Estéticas, éticas, conforme seu perfil desejado
Sobressaem em todo o lugar visível;
Assumem posição de destaque e ensejado
Status de líderes com discurso indizível.
Magras, gordinhas, gostosas, atléticas e modelos
Unanimemente são perfeitas na minha visão
Linear do bom gosto e zelos
Humanos com a beleza da paixão.
Entre brancas e negras; todas são
Relíquias que merecem amor e ardor
Envolventes numa intensa e eterna comoção
Santa de respeito e muita adoração.
Adoro todas e fico até confuso,
Situando-me numa posição de fino
Ministro relojoeiro de tão suíço fuso:
Ufania que me tira o tino.
Lembro-me de todas e jamais
Haverei de esquecê-las; são imprescindíveis,
Especiais, importantes e notórias; ademais,
Registram momentos mágicos, únicos e inesquecíveis.
Em se tratando dessas mulheres extraordinárias
Solicito a benção dos céus imediatamente
A tocar individualmente essas joias raras,
Sublimando as suas ricas vidas abundantemente.
Margarete; Elaine; Lene; Karen; e Você
Unificam as divas que tanto amo;
Lindos diamantes que brilham incessantemente; se,
Habitarem e entenderem meu coração piano.
Entre as 109 que já concebi
Registro que elas são as mais
Especiais musas que um dia conheci:
Superam bem longinquamente todas as demais.
XXXIII
O PROSPERAR
O segredo do prosperar é ambicioso
Para aquele que assim o deseja.
Realmente ganancioso, tornando-o até ardiloso
Objeto de desejo a quem almeja.
Sucesso é a finalidade do prosperar;
Progresso é a constância do sonhador
Espectador dessa grande labuta do ensejar
Rico bem estar e ser vencedor.
A ação do prosperar indica vontade;
Requer do seu aluno a ação;
Obriga-o a lutar com suntuosidade
Pelo objetivo primor de sua obstinação.
Raras são as oportunidades de prosperar;
Obrigando a quem assim querer viver
Sucumbir qualquer momento de algum azar,
Para sobressair a sorte do vencer.
Em especial todo aquele que faz
Rir a sua vida enriquece mais.
A prosperidade do sorrir cria jaz
Riqueza que o humano experimentou jamais.
O poder mental e emocional auxilia
Prudente e eficazmente no eterno prosperar;
Rezar e vigiar faz a família
Obrar com fortaleza e muito alcançar.
Sem sombras de dúvidas e nitidamente,
Pensar e sentir o que deseja,
Envia uma energia tal, que rapidamente
Ressoa no Universo aquilo que almeja.
A pessoa será rica se unir
Religiosamente sua emoção positiva ao seu
Ostensivo pensamento equilibrado e mui fugir
Perpetuamente do mau e desequilibrado eu.
Regra da Lei da Atração Bíblica;
Organizada em segredos milenares e salomônicos;
Santuário de conhecimento interno duma ilha
Protegida até então por cavalheiros anônimos.
Em combate ao eu da cobiça
Rege a essência da próspera manutenção,
A qual se detém na missa
Régia de abrigo, vestuário e alimentação.
Objetivo de ter vida em abundância
Promove o bom querer sempre realizar;
Regra básica de quem quer mudança
Orientada para o desejado benquisto prosperar.
Ser vivo é ser de felicidade;
Promoção de bem-estar material, psicológico,
Espiritual com harmonia e muita tranqüilidade:
Regra que vale ao rumo pedagógico.
Aquele que almeja prosperar e vencer
Religiosa, material, sentimental, físico e socialmente
Obrigatoriamente deverá, a porta, sempre bater;
Perturbar; e admoestar de forma contundente.
Regimento que diz primeiro o céu,
O qual enviará os referidos acréscimos
Sobressalentes que ficarão bem ao léu
Para serem apreciados, conforme seus préstimos.
Enquanto o universo entra em ação
Requer do próspero uma atitude veemente:
Auxiliando com sua mentalização e emoção
Registros de agradecimentos por prosperar realmente.