Alternativas de disposição de resíduos sólidos urbanos para pequenas cidades

Por Marcelo Luís de Oliveira | 11/02/2012 | Ambiental

 

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA

PPGG - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

( MESTRADO)

 

 

 

LINHA DE PESQUISA: GESTÃO DO TERRITÓRIO E ANÁLISE GEOAMBIENTAL

 

 

 

 

ALTERNATIVAS DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS PARA PEQUENAS CIDADES

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marcelo Luis de Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JOÃO PESSOA - PB

2009

Marcelo Luis de Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALTERNATIVAS DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS PARA PEQUENAS CIDADES

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JOÃO PESSOA - PB

2009

SUMÁRIO

 

 

 

 

 

 

 

1. Introdução-----------------------------------------------------------------------------------------1

2. Objetivos------------------------------------------------------------------------------------------2

3. Fundamentação teórica e Justificativa--------------------------------------------------------3

4. Procedimentos metodológicos-----------------------------------------------------------------6

5. Referências---------------------------------------------------------------------------------------7

6. Cronograma de atividades----------------------------------------------------------------------8

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

Um dos maiores desafios para a sociedade moderna é o equacionamento da questão do lixo urbano. Além do expressivo crescimento da geração de resíduos sólidos urbanos, sobretudo nos países desenvolvidos, observam-se ainda, ao longo dos últimos anos, mudanças significativas das características desses resíduos, decorrentes principalmente, dos modelos de desenvolvimento adotados e dá mudança nos padrões de consumo.

A produção dos resíduos constitui-se em um problema de ordem mundial, haja vista que uma grande parcela dos resíduos gerados nas indústrias, residências, hospitais e demais locais têm destino inadequado. Os impactos decorrentes podem ser evidenciados, pela poluição dos recursos hídricos, do ar e do solo.

Com o aumento do consumo, a sociedade se deparou com um novo problema. Que destino dar aos resíduos sólidos? Problema este que vem se agravando cada vez mais, pois ainda não conseguimos encontrar uma alternativa viável e ecologicamente correta para esta causa. Os resíduos sólidos representam uma grande ameaça ao meio ambiente já que a decomposição é muito lenta, o que gera um grande descontrole ambiental, o que nos resta a fazer é desenvolver um senso preservacionista consciente, meios para reaproveitar parte desses resíduos e descartar o lixo em áreas apropriadas com controle sanitário e ambiental, de modo que não ofereça riscos à saúde da população e ao meio ambiente.

 

 

 

 

2. OBJETIVOS

 

Objetivo Geral:

  • Gerar conhecimento, com qualidade e rigor científico, e atender a uma demanda premente de nossa sociedade ao disponibilizar alternativas tecnológicas eficazes e acessíveis de disposição de resíduos sólidos urbanos a cidades de pequeno porte.

 

Objetivo Específico:

  • Identificar as formas de coleta e disposição dos resíduos sólidos em pequenas cidades;
  • Detectar problemas ambientais e sanitários provocados por acúmulo de lixo em áreas inadequadas;
  • Desenvolver um sistema de gestão dos resíduos sólidos urbanos;
  • Definir um modelo ideal de sistema para disposição dos resíduos sólidos urbanos nas pequenas cidades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA

 

1. Conceitos e Definições:

 

A Resolução nº 05/93 do CONAMA, traz no seu bojo o conceito de resíduos sólidos definido pela NBR 10.004/87 da ABNT, que revela: “Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços de varrição”.

No Brasil, a preocupação com os resíduos teve início no ano de 1954, com a publicação da Lei Federal de nº 2.312 de 23/08/1954, que introduziu em seu artigo 12 uma de suas diretrizes: “a coleta, o transporte e o destino final do lixo deverão processar-se em condições que não tragam inconvenientes à saúde e ao bem estar público”

Segundo Ponce (1996), o Serviço de Saúde Pública dos Estados unidos identificou uma série de doenças que estão associadas à má disposição dos resíduos sólidos, de alto potencial químico presentes nos resíduos dispostos inadequadamente no meio ambiente.

Para (BIDONE e POVINELLI, 1999,p.05) “Uma importante preocupação é o desenvolvimento de vias sensatas e sanitariamente proveitosas dos milhões de toneladas de resíduos urbanos gerados diariamente”.

De acordo com o CEDEC (1997, p.02) o lixo é matéria-prima proveniente principalmente de recursos não renováveis e pode causar impactos negativos ao ambiente.

Provavelmente, é o lixo um dos maiores responsáveis pela poluição  ambiental, talvez seja a principal gênese da poluição ambiental. (www.resol.com.br, acessado 29/09/2009)

O crescimento acelerado da geração de lixo fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as condições de saúde da população mundial. (RODRIGUES E GRAVINATTO, 2003).

Com a chegada da industrialização e sua expansão por todo o mundo, o planeta começou a sofrer problemas jamais vistos ou sequer imagináveis, dentre todos esses problemas um deles vem se tornando uma preocupação mundial, é a questão do lixo urbano que é produzido em grande escala, mas não tem um local adequado para seu destino final. (CARVALHO e TELLA, 1997, p.06 e 07)

O lixo é simplesmente jogado em terrenos baldios nos arredores das cidades, onde serve de ambiente de proliferação de moscas, baratas e etc. É o que se costuma chamar de lixão, e como se não bastasse o lixo ao decompor-se produz um líquido chamado chorume, que se infiltra nos solos causando sua intoxicação, podendo torná-lo estéreis, além de poluir as águas dos poços e lençóis subterrâneos.(BRANCO Samuel Murgel. Ecologia da cidade. São Paulo: moderna, 2003. p. 48-49.)

 

2. Justificativa:

 

Sabemos que os estudos sobre o lixo ainda são precários, mas certas evidências, como algumas denúncias veiculadas pela mídia e pelos movimentos ecológicos, permitem-nos formular algumas hipóteses sobre ele, suas relações com as questões ambientais e as vantagens de programas de reciclagem e sistemas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos. Acreditamos que aqui resida uma questão completa onde a multidisciplinaridade possa trazer grandes contribuições. (www.resol.com.br, 17/09/09). 

Dar um destino adequado ao lixo é um dos grandes desafios da administração pública em todo o mundo. No Brasil, os problemas vêm sendo enfrentados de forma inadequada e improvisados. Boa parte do lixo é simplesmente jogada em grandes terrenos, isso quando chega a ser coletado. Calcula-se que 30% do lixo brasileiro ficamos espalhados pelas ruas das cidades (IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2008).  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

 

 

O trabalho será desenvolvido em pequenos Municípios da microrregião de Guarabira e compreenderá as etapas de levantamento de campo e caracterização das cidades alvos deste trabalho além do levantamento das áreas destinadas a disposição final dos resíduos sólidos urbanos.

 

Os procedimentos técnicos que serão utilizados para obter os objetivos desejados serão os seguintes: revisão literária, entrevista, visita in loco das áreas destinadas à disposição dos resíduos sólidos urbanos, levantamento dos principais pontos de produção de lixo, caracterização dos resíduos sólidos, aplicação de questionários, análises de solo e água.

Na revisão literária procuraremos da ênfase a trabalhos técnicos versando sobre o tema, a entrevista e a aplicação de questionários serão analisados através de métodos quantitativos, as visitas serão analisadas in loco e retratada através de imagens para podermos dimensionar o tamanho do problema, enquanto a análises de solo e água serão realizados em laboratórios técnicos e os resultados debatidos e expostos no trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5. REFERÊNCIAS

 

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Agosto de 2000. Impresso no Brasil.

BIDONE, Francisco Ricardo Andrade. POVINELLI, Jurandyr. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos: EESC/USP. 1999.

BRANCO, Samuel Murgel. Ecologia da cidade. São Paulo: Moderna, 2003. p.48-49.

CARVALHO, Vanderlei Souza. TELLA, Marco Aurélio Paz. Consumo, lixo e meio ambiente. São Paulo. 1997.

CEDEC – Centro de Estudos de Cultura Contemporânea 1997, p.02.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -  2008.

PONCE, L. et al. Manual de prevención y control de infecciones hospitalarias: OPS, 1996.

RODRIGUES, F. L.; GRAVINATTO, V. M. Lixo – de onde vem? Para onde vai? Ed. Moderna, São Paulo, 2003.

SITE: www.resol.com.br, acessado em 17/09/09.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

 

 

Tabela 1: Cronograma para 2010.

 

ATIVIDADES

2010

J

F

M

A

M

J

J

A

S

O

N

D

REVISÃO DE

LITERATURA

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

COLETAS DE

DADOS

 

 

 

 

 

 

 

 

X

X

X

X

ANÁLISE DOS DADOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REDAÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DEFESA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 2: Cronograma para 2011.

 

ATIVIDADES

2011

J

F

M

A

M

J

J

A

S

O

N

D

REVISÃO DE

LITERATURA

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

COLETAS DE

DADOS

X

X

X

X

X

 

 

 

 

 

 

 

ANÁLISE DOS DADOS

 

 

 

X

X

X

X

X

X

X

 

 

REDAÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

X

X

X

X

 

DEFESA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

X