ÁGUA: UM RECURSO HÍDRICO NATURAL MUITO DESPERDIÇADO
Por Sandra Eleonora Rodrigues de Oliveira | 16/06/2011 | ArteÁGUA: UM RECURSO HÍDRICO NATURAL MUITO DESPERDIÇADO
* Sandra Eleonora Rodrigues de Oliveira
"Enquanto o poço não secar, não sabemos dar valor a água". (Gnomnologia - Fuller Thomas)
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo informar os problemas que tem surgido com o desperdício da água através de sua má utilização, sendo conduzido por falta de um planejamento e por ausência de consciência do ser humano que vem ocupando de forma mais desordenada as bacias hidrográficas, e que aos poucos estão tornando a água imprópria para o consumo humano. Além disso, tanto o crescimento demográfico quanto o econômico multiplicam os usos das águas e fazem crescer sua demanda. O homem não vem se preocupando em preservar e esquece que a água é um bem indispensável para todos os seres vivos. Poluições ocorrem através de atividades extrativistas agressivas, lançamento de esgotos industriais e domésticos e lixos, gerando assim problemas como a escassez e a transmissão de muitas doenças, principalmente as parasitárias. Embora seja uma substância abundante em nosso planeta, alguns especialistas alertam para um possível colapso das reservas de água doce, que vêm se tornando uma raridade em vários países
PALAVRAS- CHAVES: Sustentabilidade, Água, Conscientização, Preservação
ABSTRACT
This article aims to inform the issues that have arisen with the waste of water through its misuse being driven by a lack of planning and lack of awareness of the human being who has been occupying more disordered watersheds, and that are slowly making the water unfit for human consumption. In addition, both population growth and the economic uses of water multiply and grow their demand. A man has been concerned with preserving and forgets that water is an essential for all living beings. Pollution occur through aggressive extraction activities, dumping of sewage and industrial and domestic wastes, thus creating problems such as shortages and transmission of many diseases, especially parasitic ones. Man?s relationship with the environment based on the tripod undesirable compromises, and irresponsibility, may consummate the more dire predictions about the scarcity of natural resources, especially water.
KEYWORDS: Sustainability, Water, Awareness, Preservation
1. INTRODUÇÃO:
As maiorias dos problemas ambientais que ocorrem no mundo poderiam ser evitadas se o homem tivesse a preocupação em refletir sobre a utilização dos recursos da natureza, mas a realidade tem sido outra, já que o ser humano vem interferindo no meio ambiente de forma descomunal, sem respeitar o limite do meio em que vive.
Não sendo mais nenhum segredo de que água, um recurso hídrico que já vem sofrendo com a falta de consciência, têm se esgotando gradativamente. A poluição dos rios com inúmeras substâncias não biodegradáveis, o consumo irresponsável e sem fundamentação sustentável no desenvolvimento econômico são fatores relevantes no processo de redução da água.
Além da contaminação da água, existe o desperdício que começa na rede de distribuição defeituosa e com a manutenção precária e o uso irracional doméstico. Um exemplo é na hora em que se vai tomar banho: um chuveiro ligado por 10 minutos gasta cerca de 160 litros de água, o dobro da quantidade diária suficiente para uma pessoa se manter em níveis satisfatórios de saúde e higiene.
Com tamanho desperdício, instala-se um dos maiores problemas que é a escassez da água em todo planeta, juntamente a um caos que poderá se instalar na humanidade, já que, sem água, não há sustentabilidade. Essas situações são possíveis de ocorrer em curto prazo, pois já existem países que já passam por esses problemas, a exemplo do Egito, Israel, Arábia Saudita, Holanda e Cingapura.
Nos últimos tempos nunca se falou tanto em alertar e em educar a humanidade para olhar para trás e tirar exemplos dos seus próprios erros cometidos.
Para que essas previsões de caos não se concretizem, é necessário que cada um de nós passe a se conscientizar de que temos uma parcela de responsabilidade e, de forma racional, utilizarmos com economia a água. No entanto, é preciso uma mudança de atitude, uma mudança de paradigmas: uma mudança no agir, pessoal e coletiva.
A água tem que ser usada com parcimônia e, para isso, é preciso ter a consciência de que estamos contribuindo efetivamente para reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A ÁGUA, SUSTENTABILIDADE HÍDRICA, É SOLVENTE UNIVERSAL.
De todos os recursos, a água é inquestionavelmente o mais importante e essencial para os seres vivos, presente nos animais, nas plantas e no ser humano, como fluxos microscópicos, não existindo nenhuma forma de vida que não seja dependente dela para viver.
Sendo também indispensável para atividades diárias, usado nas indústrias, na pecuária, na agricultura e também na higienização dos seres vivos e geração de energia. Dos rios e lagos também é retirado alimento. Sem água não existiria vida, pois ela representa a substância inorgânica encontrada em maior quantidade nos organismos vivos e representa o composto inorgânico mais abundante e que sustenta todo o planeta de modo geral, sendo ligado com sua fonte de água que devem ser preservadas.
De acordo com Romanelli, a sustentabilidade das grandes cidades e metrópoles mundiais está diretamente vinculada à existência de fontes de água para o abastecimento público.
A água é tão importante que é um solvente da vida, pois é capaz de dissolver várias substâncias. E essa capacidade é fundamental na manutenção da vida em qualquer ser vivo que depende de inúmeras reações químicas no sangue, por exemplo: a digestão de alimentos. Os fatos são representados pelo ecologista Antonni "A água é uma substância fundamental para o ecossistema na natureza, ela é solvente natural".
Gráfico 1: Disponibilidade de água no planeta ( em percentual)
Com a relação descrita na figura podemos observar que a quantidade de água doce é mínima: 2,5%. Destes, 0,3% em lagos e rios, 30,8% estão no subsolo e 68,9% ainda estão presos nas geleiras. Enquanto a água salgada é de 97,5%.
Percebe-se que a água será usada como dinheiro: "a água ainda disponível no planeta foi convertida no ouro azul do século XXI, porque o natural modelo de consumo o estoque não é suficiente; precisamos valorizar este tesouro todos os dias. Eurban 2004". A complicação dos recursos hídricos atualmente guarda relação direta com o lucro, acrescenta Luana (2007), bem como a alteração de investimento e a produtividade da água já possui preço definido de acordo com as regras da lei da oferta e da procura, obedecendo às regras de mercado: seu valor é maior onde as reservas são melhores.
2.2 A FALTA DA PRESERVAÇÃO DA ÁGUA E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS
Por falta de preservação e planejamento, a água vem sofrendo contaminações com o uso excessivo de agrotóxico nas lavouras, com o lixo sendo jogado dentro ou nas margens dos igarapés e com o desmatamento. A agricultura brasileira é vista como a atividade humana que mais consome água potável e, somada à pecuária e a siderurgia, permite interpretar o país como um grande exportador de água, 95% das exportações brasileiras representadas sobre a atividade.
Gráfico 2. Formas de uso da água disponível
Fonte: World Resources Institute, ONU, apud. http://www.deca.com.br
Deste modo, enquanto a agricultura consome 70% da água disponível no planeta, atendendo às necessidades de irrigação, a indústria consome 22% do total, e o uso doméstico apenas 8%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). "O número de torneiras para 1000 habitantes é um indicador mais confiável para saúde do que o número de leitos hospitalares" (GEOMUNDI, 2007).
Complementa Luana (2007), todas as atividades econômicas se desenvolvem com a presença de água, o que faz com que a água deixe de ser vista como recurso e passe a condição de mercadoria, sujeita a disponibilidade e escassez.
Os leitos dos rios são como artérias e veias e, assim como o sangue circula em nosso corpo, é preciso que o sangue esteja limpo e as artérias estejam sem nenhum impedimento para que o sangue circule e siga o seu curso se renovando. Para isso, precisamos manter a nossa saúde em dia, mantendo o nosso corpo em equilíbrio. A água também é assim, é necessário que o homem viva em respeito e equilíbrio com a natureza, preservando os cursos naturais dos rios evitando assim, tragédias como as quais vêm acontecendo em nossos dias pelo desrespeito à natureza.
Uma das consequências da contaminação da água é também abordada por Romanelli, que afirma que hoje perto de 70% das internações hospitalares são doenças oriundas da contaminação da água. O ponto é a escassez, pois apenas 3% da água é potável e somente uma quantidade minoritária que é usada. Segundo a ONU, mais de dois bilhões de pessoas, dos seis bilhões, padecem por falta de água. Estima-se que, em menos de vinte e cinco anos, o abastecimento da água será um desafio. Hoje já existem conflitos por causa da água; países que brigam para ter o controle das fontes de água potável, pois hoje já existem países que sofrem com a escassez da água. Considere que "A ONU prevê que, em 2025, a escassez de água afetará cinco bilhões de pessoas em área urbanas. Isso significa que, se mantida a concepção de mercadoria, seu preço vai disparar e poucos terão condições de arcar com os custos" (LUANA, 2007). Verifica-se um processo que se desencadeia neste sentido, demandando urgência em medidas que informem, alertem e determinem comportamentos legais de uso responsável da água sob o risco de implosão de guerras globais pelo produto.
Gráfico 3: Atitudes pessoais e familiares mantidas a questão da escassez da água.
Fonte: World Resour Institute, ONU, apud http:/www.deca.com.br
No gráfico acima, pode ser observado que 35% confirmam o exagero no tempo do banho, 20% confirmam que lavam as calçadas semanalmente; 16% deixam a torneira aberta ao escovar os dentes; 12% lavam a louça com a torneira aberta. Para 3%, o ato de pagar pelo consumo da água concede o direito ao seu uso ilimitado.
Figura 1: Configuração da escassez de água no mundo
Parte da Europa e da África já vivencia a escassez de água. Essa escassez, ao se espalhar para outros países, pode ser um grande motivo para terminar o tratado de paz entre as nações, pois já existe guerra por causa de petróleo, se não fizermos nada, o foco da disputa será por água. Ignorar o problema é desprezar o futuro; preservá-la, é construir um novo sustentáculo de crescimento e desenvolvimento (FERNANDA, 2007).
3. A CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA ATRAVÉS DA DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
O homem, em geral, não demonstra ter o interesse de respeitar a natureza. Os recursos naturais vêm sofrendo prática brutal com as alterações excessivas como é relatado:
[...] paralelo ao gosto de se sentir um Deus, o homem criou as desigualdades da vida: o enriquecimento de poucos e a fome de muitos, a concentração das metrópoles e o esgotamento lento dos recursos naturais; a descoberta dos agrotóxicos que, usados sem piedade nos campos, exterminaram o agente natural, e a poluição se fez em todos os cantos do planeta. Mais do que dar um fim à fome das grandes camadas da população mundial, o homem, pensando em obter cada vez mais lucro, passou da agricultura de subsistência para agricultura de mercado e a agroindústria. Produzir mais passou a ter maior importância do que oferecer qualidade. A revolução industrial e o surgimento das novas tecnologias criaram a idéia de poder. [...] Hoje, quando a criminalidade está disseminada, o ser humano luta por um teto, por comida, por cultura e por um espaço seu (VICTORINO, 2000, p 17).
Figura 2: Igarapé do parque do mindú em Manaus.
Fonte: Pesquisa de campo, 2011.
A constatação nessa foto de que o homem vem de maneira brutal destruindo o meio ambiente, mostra como a água vem sofrendo com a entulhada de lixos de todos os tipos de objetos, como garrafas pet, garrafas de detergente, caixas de isopor, brinquedos, geladeiras e outros. Como o Amazonas é cercado de igarapés, esse lixo vem se arrastando de toda parte do estado e entulhando numa reserva, desviando o rumo das águas, não deixando, assim, a água seguir seu curso natural.
Com o desmatamento que vem crescendo de forma desgovernada causando poluição nas matas e rios, é preciso lembrar que a degradação da água tem reflexos diretos sobre a fauna, a flora e a saúde do homem (GEO MUNDI, 2007). O desconhecimento de sua importância para a manutenção da vida em comum ao planeta por grande parte das pessoas precisa ser revertido por meio de uma proposta consciente sobre a questão da escassez da água. Isso também causa o estresse hídrico na relação entre a disponibilidade natural e os diversos usos que o homem faz da água, como a prática agrícola perniciosa, que tem sido uma das principais responsáveis pela transformação de áreas férteis em desertos em todo mundo. A agricultura é um dos principais absorvedores das águas de abastecimento, sem falar que sem um controle adequado na agricultura, a torna responsável pela poluição indireta dos corpos d?água devido o uso dos agrotóxicos. Também a poluição do ar através do uso exagerado de aspergidos que vem causando a poluição atmosférica, além da grande quantidade de óxido de nitrogênio, carbono e enxofre provenientes de atividades industriais e dos veículos motorizados em composição com o ar, causando a chuva ácida que danifica o solo e a vegetação, que é uma das causadoras de mortandade de peixes.
Com a criação de animais, a maior parte da amônia produzida pelo esterco animal é liberada para atmosfera; outra parte é convertida em nitratos solúveis no solo pelas bactérias decompositoras. Os nitratos têm alta mobilidade (são solúveis em água e não se ligam a partículas do solo), e é um dos maiores poluentes da água subterrânea.
Existe a poluição através de metais pesados e produtos agrotóxicos que atingem os rios. Podendo todo esse material chegar a águas ainda limpas e puras. A poluição hídrica intensa produz decomposição anaeróbia dos dejetos humanos, havendo, uma diminuição do PH da água e do consequente aumento da solubilização dos metais, ampliando os riscos de toxidez à água. Sobre a degradação do meio ambiente, cabe revelar que o desenvolvimento de novas tecnologias traz em seu bojo a degradação dos recursos, produção de dejetos materiais e consumo de energias e outros suprimentos, alterando num estirão sem fim de apropriação da natureza, conforme depõe Rattner (1999 e p 109);
A situação global é caracterizada pela rápida deterioração ambiental em escala global, isto é, pelo efeito estufa, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, desmatamento, erosão do solo e crescimento dos desertos, perda de inúmeras espécies de plantas e animais, contaminação tóxica do ar e da água.
3.1. MEDIDAS DE PROTEÇÃO PARA A ÁGUA.
É necessário com urgência á implantação de programas de proteção mais severos dos recursos hídricos na natureza, para se evitar a maior deterioração na qualidade e quantidade dos recursos em água doce do planeta. Um projeto de manejo hídrico deveria considerar a importante lógica da eficiência do consumo de água ao invés de um aumento no suprimento de água.
A exploração da água subterrânea para fins de abastecimento somente deve ser utilizada desde que haja uma garantia de realimentação do aquífero natural e oficialmente implantada pelo homem, para evitar o exaurismo das reservas dos lençóis de água subterrâneos. Medidas no desenvolvimento tecnológico de purificação da água visando à preservação e evitando a poluição e recuperando as nascentes naturais, tendo uma fiscalização adequada nos barcos de vigem, pois estes são responsáveis por uma parte dos lixos que são lançados nos rios. Mais divulgação de palestras detalhadas nas escolas dando a devida importância aos problemas relacionados ao mau uso da água, como: a poluição, o uso desordenado, ou seja, desperdício em grande quantidade, mostrando aos alunos o caos que isso irá acarretar, fazendo com que despertem para o que está acontecendo a sua volta.
Para que esse tesouro não acabe é preciso à definição de regras, também criando mecanismo que promova a cobrança. É preciso estabelecer uma nova forma de pensar, de agir, nos usos e costumes, onde objetivo é só um: tratar a água.
4. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA
1 - A água faz parte do patrimônio do nosso planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.
2 - A água é seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal, ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura
3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água devem ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
4 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
6 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilidade deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8 - A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem e nem pelo Estado.
9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a terra.
CONCLUSÃO
A água é a substância mais abundante do planeta, somente uma parte pode ser consumida atualmente. É importante que o homem se conscientize de que o uso em excesso, vem destruindo a fonte de vida, deveu nos unir para combater a contaminação desse tesouro do qual nós somos totalmente dependente para viver no nosso dia-a-dia, não somente o homem mais todo um ecossistema.
A partir dessas informações tem que haver uma modificação radical no comportamento do homem em relação ao uso da água com responsabilidade.
REFERÊNCIA
GEO MUNDI. Fontes de energia e poluição. Disponível em: <http/ / geomundi.cjb.net/>.
LUANA, Marlucio. Água: fonte de vida ( e de lucro). 17 jan. 2007.Disponível em: < http:/ / www.multirio.rj.gov.br/ sec 21/ chave_ artigo.asp?Cod_ artigo=969>.
RATTNER, Henrique. Liderança para uma sociedade sustentável, São Paulo: Nobel, 1999.
ROMANELLI, Francisco. Água o tesouro que vaza publicado no Le Monde Diplomatique Brasil reproduzido pelo Eco Debate, 24/ 03/ 2010.
VICTORINO, Célia Jurema Aito. Canibais da natureza: educação ambiental, limites e qualidade de vida. Rio de Janeiro: Vozes, 2000
URBAN, T. Quem vai falar pela terra? In: NEUTZLING, Inácio(org.). Água: bem público universal. São Leopoldo: UNISINOS, 2004.