Africa: ruptura inteligente com o conformismo muitas vezes vitorioso

Por Lahcen EL MOUTAQI | 10/02/2012 | Crescimento

A marcha da humanidade já provou, mais de uma vez, que as rupturas inteligentes com  o conformismo ritual têm sido muitas vezes vitoriosas.

A independência dos países africanos, a queda do Muro de Berlim, o triunfo de novas idéias, a força devastadora dos conceitos inovadores face ao stalinismo de opinião ultrapassado e internalizado pelos autores nostálgicos ou de seus predecessores, são tantos exemplos que mostram que trata de querer para poder.

Todas as vitórias das sociedades humanas concebidas em sim só ou em grupo – pouco  importa - foram o resultado de uma acção concertada e desenvolvida em  equipe.

Assim, por uma determinação coletiva sem falia proveniente de uma vontade política generosa , o que é movido  pelo dom e dever, certamente trata de  superar as imperfeições da ação humana e das insuficiências constatadas na abordagem. E, em um contexto de efervescência cultural, até então nunca igualado, vivindo  em áreas remotas do Senegal profundo, as favelas, os subúrbios, os salões, as cafés, os jardins, as fábricas, os mercados, as cidades de negócios , sob as luzes brilhantes dos faróis, sob o cortante vento frio das praias, levando isso a dizer em todos os lugares, mesmo nos ambientes mais inesperados e onde se reservam tendo em vista  a elevação de espírito, absolutamente necessário pelo ânimo do gênio senegalês.

As pessoas foram levadas pelo progresso social, no qual figuram em primeiro lugar os artistas e  ativistas da cultura, nomeadamente mulheres, homens e jovens de todas as camadas da sociedade, sem qualquer forma de discriminação,  são os dignos Plenipotenciários que se inspiram da reflexão sobre esta  questão da actualidade.

Perguntando se a cultura deveria continuar a ser a rainha eterna do prazer?

Não é tempo para se erguir, em nossas casas, a cultura em dignitária,  nos ateliês dos negócios e paixões gerendo os  recursos do verdadeiro poder econômico?

No entanto, tal país deu aos homens e as suas sociedades aquelo  que outra paixão terrena ainda não trouxe.

A cultura é no início e no fim de qualquer  desenvolvimento, levando para parafrasear-se o espórito de Senghor.

O modelo norte-americano impôs ao resto do mundo a sua força. A música, o estílo Yankee e o cinema  Hollywood fez o redor da planeta, levando o país do Tio Sam em poder econômico global. No tempo do antigo Egito,  África era uma referência de destaque cultural que precisava preservar a patente para traduzir em  força econômica.

Longe de envolver um processo qualquer, o que também leva a lugar nenhum sem  ser atolado, pelo caminho lamacento do defensor solitário, em virtude da modéstia e dos  conterrâneos, da grande família cultural, da mais rica face espiritual , onde o dever de resolver a questão com tudo  rigor necessita da generosidade das expectativas das partes interessadas da população.

Porque na hora presente, a formação dos cidadãos e da reestruturação das administrações constituem  o pano de fundo das reformas populares e institucionais, onde esta situação deve mudar.

Este é o significado da modestia pela qual  se chama toda a comunidade artistica, os pacionados de artes, o primeiro protetor de artes, o Estado, as colectividades locais, em breve o povo de Senegal para engajar-se com  compromisso nesta luta, tendo em vista levar no sentido da boa marcha de todos negócios.

 Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador-Universitário