AFINAL, NO QUE OS ESPÍRITAS ACREDITAM?
Por SILNEY DE SOUZA | 15/09/2010 | ReligiãoAFINAL, NO QUE OS ESPÍRITAS ACREDITAM?
Espírita não acredita:
A) Em vida apos a morte;
B) Em Deus, em espíritos;
C) Em reencarnação;
D) Em Jesus na qualidade de espírito de luz;
E) Na possibilidade de intercambio entre o mundo material e o mundo espiritual;
F) Em psicografias;
G) Em Umbrais, Vales dos suicidas, colônias espirituais;
H) Mentores espirituais;
I) Passes espirituais e magnéticos
J) obsessões
E por ai afora.
Enfim, o espírita não acredita em nada disso. Não acredita, pois na visão espírita todas essas coisas não são uma questão de fé, de acreditar ou não acreditar, mas sim uma realidade inquestionável, que nos dá a certeza da bondade do Pai e da vida futura.
Como ensinou Kardec, fé raciocinada é aquela que enfrenta a razão, face a face em todas as épocas da humanidade.
Desta forma, considerando os três pilares de sustentação da Doutrina Espírita, quais sejam os ensinamentos morais do Cristo (vide O Evangelho Segundo o Espiritismo), a filosofia espiritualista (vide O Livro dos Espíritos) e a ciência espírita (vide O Livro dos Médiuns), fazendo uso da fé raciocinada o espírita "simplesmente" tem a plena convicção racional de que todos os "elementos" acima elencados são reais e como tal estão presentes em sua totalidade em nossas vidas cotidianas.
Aquilo que chamamos de sobrenatural decorre da nossa falta de conhecimento cientifico dos fenômenos naturais. Por esta razão que quanto mais à ciência evolui mais ela vai comprovando os princípios ensinados pela Doutrina Espírita. Vide, por exemplo, os casos já comprovados pela ciência, de reencarnação, de existência do corpo fluídico - o perispírito e por ai afora.
Em contrapartida, a Doutrina Espírita, assim como todas as áreas do conhecimento humano, também esta pronta para evoluir e aprimorar-se em tudo que assim se demonstrar adequado e necessário para manter-se adequada e atualizada.
O espiritismo, definitivamente, não deve ser entendido como uma "simples" religião, mesmo porque ele jamais se caracterizou como uma religião dogmática.
Ele traz luz ao conhecimento humano e como Kardec nos ensina, deveria contribuir com as diversas linhas filosóficas e religiosas existentes.
Pensamento racional e livre debate das idéias caracterizaram Kardec durante toda a sua existência.
Enquanto porem deixarmos que o orgulho e o egoísmo dirijam nossas ações, nos dividindo em castas que almejam que somente a sua forma de interpretar o mundo prevaleçam sobre as demais, estaremos bloqueando a nossa própria evolução que deveria ser construída também pelo livre debate das idéias.
Como nos ensinou Jesus vejam e ouçam aqueles que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir.