ADMINISTRAR. PARA QUÊ?

Por ERINALDO SILVA OLIVEIRA | 26/05/2015 | Adm

 

ADMINISTRAR. PARA QUÊ?

  

INTRODUÇÃO

           

A arte e a ciência da Administração têm se tornado de fundamental importância para qualquer negocio, porém, nem todos percebem seus efeitos sem estudos comparativos, o que ocasionalmente nos faz encontrar perguntas do tipo: “Administrar, o quê?” ou “Administrar. Para quê?”.

Muito mais além do que exercer e cumprir as principais funções de administrar, o administrador necessita de profunda moldagem teórica, pois sem a mesma pode-se ter problemas na resolução deste simples e ao mesmo tempo complicado questionamento inicial.

A moderna Teoria Geral da Administração nos auxiliará (com o embasamento teórico necessário) no decorrer do artigo a expor vários motivos pelos quais administramos e a importância da Administração.

JUSTIFICATIVA

O presente artigo visa demonstrar o “porque”, “para quê”, e a importância de se Administrar e assim verificar sua eficiência e eficácia nas organizações. Visa também desenvolver e provocar discussões e criticas no meio acadêmico ao ressaltar alguns aspectos administrativos, procurando assim, consolidar a teoria com a prática para a resposta desse questionamento e colaborando assim com a difusão ensino-aprendizagem da disciplina.

 

REFERENCIAL TEÓRICO

            ADIMINSTRAR. PARA QUÊ?

           

            A primeira razão para se administrar são os melhores desempenhos que se passam a ter no ambiente organizacional das empresas. Porque assim, todos acabam “interagindo com todos” dentro das organizações, ocorrendo assim uma sinergia em busca de um mesmo objetivo. Podemos demonstrar alguns exemplos da falta que a Administração faz:

1. Por acaso alguém não se sente aborrecido ao desperdiçar duas horas na fila do banco só para efetuar um pagamento de um simples boleto?

2. Alguém não fica desorientado quando nenhum dos vendedores de uma loja parece interessado em ajudar na compra e venda?

3. Quando ouvimos falar no desperdício de dinheiro público por parte de nosso governo, o que refletimos?

            Esses são alguns exemplos de organizações mal administradas. Organizações bem administradas tornam-se consistentes, crescem e prosperam; as mal administradas declinam e muitas vezes morrem.

            Algumas organizações conseguem, certamente, livrar-se de sucessivos balanços negativos, após a utilização de recursos administrativos eficazes.

A orientação e o processo de conseguir reunir características capazes de suprir seus principais devaneios, não surgem de uma hora para a outra, surgem sim a partir  do ensino aprendizagem e a incorporação da prática administrativa, a qual requer tempo, prática, teoria, entre outros ingredientes essenciais para a estruturação de empresas em crise. (GHERINGER 2002, P.09)

            A Administração é necessária sempre que pessoas trabalham juntas numa organização (e isoladas também), Segundo Silva (1999, p.6) “os serviços da administração são necessários em todas as atividades de todas as organizações” a partir daí o mesmo autor sugere uma série de características que comprovam a importância de se administrar:

1. A administração é proprositada: complementação de atividades com outras pessoas e pro elas, com o uso adequado dos recursos disponível.

2. A administração é concernente com idéias, coisas e pessoas: orientação de metas e foco na ação para alcance dos resultados administrativos.

3. Administrar é um processo social: processo em que as ações administrativas são principalmente atinentes com as relações entre pessoas.

4. A administração é força coordenada: coordenação de esforços empregados, cada um com seus próprios valores e aspirações, num programa organizacional.

5. A administração é concernente com esforços em equipe: O alcance de certos objetivos é mais fácil por uma equipe do que por um individuo trabalhando sozinho

6. Administrar é um processo composto: pelas funções (planejamento, organização, direção e controle) que não podem ser desempenhados independentemente: a realização de cada uma delas interfere nas demais.

7. A administração age como força criativa e revigorante na organização: o resultado da atividade, em algumas situações é maior do que a soma total dos esforços colocados pelo grupo: esta sinergia, em resumo, provê vida para a organização.

8. A administrar é uma atividade: que exige discernimento para a distinção dos conhecimentos e habilidades exigidas para seu desempenho

9. A administração é uma disciplina dinâmica: As funções administrativas são orientadas para o crescimento organizacional não sendo passivas, mas de comportamento ajustável e adaptável às necessidades deste crescimento.

10. A administração é intangível: é uma força invisível cuja presença é evidenciada pelos resultados dos seus esforços, que são, por exemplo: ordenação, saídas adequadas de trabalho, clima de trabalho satisfatório, satisfação pessoal dos colaboradores, etc.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

           

No mundo competitivo em que vivemos administrar torna-se fundamental para a vida das pessoas e não só das organizações, temos cada vez mais tarefas e consequentemente cada vez menos tempo para realizá-las, o que sugere que a administração deve fazer parte de nossa rotina diária. O mundo desperta para a importância da administração para todos os setores, daí surgem estudos e especializações da Administração ( Administração do tempo, Administração Hospitalar, Administração Imobiliária, etc.).

Sem duvidas, o processo administrativo, seja ele organizacional ou individual, faz-se necessário para que a margem de erro reduza. Conclui-se que a resposta para a nossa pergunta inicial ( Administrar. Para quê?) será, entre as várias já apresentadas, para uma melhor qualidade de vida no sistema organizacional.

REFERENCIAS

 

Silva, Reinaldo O. Da. Teorias da Administração. 2ª ed. p.6, São Paulo. Sp:Pioneira, 1999.

KANITZ, Stephen. O Administrador. São Paulo. Sp. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/html>. Acesso realizado em: 25 de fevereiro de 2009. 14:30:15.

GHERINGER, Max. O Melhor de Mr. Max. Especial Você S/A. 1ª ed. p.9, São Paulo. SP: Editora Abril, 2002.

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