ADMINISTRANDO AS EMOÇÕES

Por Jose Aderaldo de Miranda Souza | 14/08/2011 | Família

ADMINISTRANDO AS EMOÇÕES

Jose Aderaldo de Miranda Souza

O caminho para a felicidade passa por uma opção de vida, qual opção voçê fez? Após ter feito sua opção, voçê tem sido disciplinado o suficiente para garantir sua opção? O ser humano é muito complexo, somos um misto de emoções, trazemos uma carga genética, temos as interações com o meio, o que comemos, o que bebemos, o que respiramos. Mesmo assim o que mais queremos e a felicidade.

Estar com saúde não é apenas ausência de dor, é um completo bem estar físico, mental, psíquico, familiar, financeiro, profissional, ambiental, espiritual. Qualquer uma dessas variáveis estando em desequilíbrio interfere na saúde.

Trio que devemos evitar porque são os grandes causadores de doenças: raiva, inveja e vaidade. Evitar sim, porque viver completamente sem essas causas de doenças é muito difícil e deve ser nossa meta a constante busca por uma vida equilibrada.

Estilo de vida é a forma pela qual uma pessoa vivencia o mundo, como se comportam e fazem escolhas. Qual o seu estilo de vida? Como voçê administra o prazer e a felicidade? Seu comportamento e escolhas para sua vida pessoal faz toda a diferença, este estilo de vida deve ser gerido com equilíbrio e sabedoria.

A maior parte das atitudes necessárias para melhorar seu estilo de vida dependem basicamente de disciplina e de um bom gerenciamento do comportamento e de suas escolhas e não necessariamente de dinheiro.

A longevidade não tem sentido se não houver prazer na vida, o grande barato é conseguir aliar qualidade de vida e longevidade com equilíbrio, gosto muito de ver velhinhos atletas se alimentando corretamente, dançando, fazendo cruzeiros marítimos e vivendo a melhor idade com bastante intensidade.

Alguns fatores que afetam a felicidade devem ter atenção especial para não se transformarem em impecílios à felicidade. A relação familiar deve ser azeitada com harmonia, o equilíbrio financeiro é muito importante, é preciso ter a conciencia de quanto se ganha e até quanto se pode gastar. Na escolha do trabalho deve-se priorizar aquelas atividades prazeirosas, o tipo de trabalho que dá prazer ao trabalhador. Socialmente, o boa praça leva vantage sobre o tipo brucutu, ser conhecido e respeitado em sua comunidade é muito elegante, ser possuidor de vários amigos é indício para ser considerado como socialmente saudável, já que a manutenção da saúde precisa ser perseguida.

Acredito que as pessoas que se preocupam em fazer a felicidade dos outros, com menos dificuldades alcança a sua própria felicidade. No passado a motivação principal do trabalho era a satisfação do dever cumprido, após a revolução industrial o dinheiro passou a ser o motivador do trabalho e recentemente volta ao segundo lugar, graças a televisão e a internet aumentou a síndrome da comparação social e hoje tornou-se uma nova doença. A comparação entre o poder aquisitivo das pessoas é que produz a sensação de infelicidade, o consumismo desenfreado aumenta esta insatisfação.

Há duas maneiras de ser rico, possuir muito dinheiro ou contentar-se com o que se tem, ou seja, se estou feliz com o pouco que tenho, então sou rico. A felicidade é obtida e distribuída irregularmente entre as pessoas, o segredo está em aceitar a dose que nos foi concedida. Não podemos banalizar o que nos foi concedido, o pior cego é o que não vê a própria felicidade.

A recomendação é minimizar os aspectos negatives da vida, focando o lado positive dela. A busca da felicidade deve ser um compromisso do ser humano com a vida. Devemos nos abster da raiva, da inveja e da vaidade que são causadores de doenças e considerarmos que a vida é bela para quem a faz bela.