AÇÃO DO BIOMÉDICO NO DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA

Por Élen Jamily de Melo Silva | 07/02/2025 | Saúde

 

AÇÃO DO BIOMÉDICO NO DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA

 

Élen Jamily de Melo Silva ¹, Brenda Thaysa Costa Nascimento ¹

 

1.     Centro Universitário Maurício de Nassau, Curso de Biomedicina ,Caruaru, PE, Brasil.

2.     Orientador(a), Professora Edmagda Barros.

*e-mail do responsável: elen25jamily@gmail.com

 

INTRODUÇÃO: A síndrome hemolítico-urêmica é conhecida pela tríade SHU, anemia hemolítica, trombocitopenia e insuficiência renal. A síndrome hemolítico-urêmica costuma ocorrer em crianças após alguma infecção, podendo ser dividida em dois tipos: típica, onde geralmente a criança  se contamina por uma infecção, tendo como a principal a E. Coli 0157:H7, produtora da toxina Shiga que é capaz de se fixar na parede intestinal, conhecido como (EHEC), ou a atípica que pode ocorrer em casos esporádicos ou incidências familiares. Embora a SHU possa ser “ativada” por vários fatores, todas elas levam a um mesmo padrão de dano tecidual, o endotelial. A SHU é uma doença rara, mas é uma patologia grave, que acomete em grandes casos crianças por ingerirem algo contaminado, gerando consequentemente uma importante causa de morbidade e mortalidade. A ação do biomédico mediante o aparecimento de sinais clínicos e laboratoriais é crucial para o diagnóstico correto e preciso. OBJETIVOS: Este resumo tem por objetivo abordar sobre a síndrome hemolítico-urêmica e ação do biomédico mediante a síndrome  e seus comportamentos para o diagnóstico clínico e laboratorial em pacientes acometidos por essa patologia, reduzindo erros clínicos. MÉTODO: O presente estudo é uma revisão de literatura  através da pesquisa de artigos científicos  presente nas bases de dados, scielo, Pubmed e google acadêmico, analisando casos de pacientes e ação do profissional em casos a SHU. RESULTADO E DISCUSSÃO: A SHU por ser uma síndrome de pouca incidência, pode ser confundida por outra patologia, a Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT), pois contém as mesmas características clínicas: como os esquizócitos, plaquetopenia e policromasia, a diferenciação dessas duas patologias se dá pela ADAMTS13 (Enzima que cliva o fator FvW ocorre na PTT), o que é rara em crianças, ocorrendo em prevalência em adultos devido aos autoanticorpos contra a enzima. Diante disso, a investigação minuciosa e olhar clínico é de grande diferencial, que utiliza técnicas laboratoriais e análise clínica, bem como a coleta e análise de amostras que são parâmetros essenciais para identificar os sinais clássicos da SHU, exames específicos para descartar outras doenças e interpretação de resultados, correlacionando com os indicativos clínicos. CONCLUSÃO: A contribuição do profissional biomédico é indispensável para o manejo eficaz do resultados em exames laboratoriais, tal como a Síndrome Hemolítico-Urêmica, portanto, é fundamental que o profissional esteja atento e capacitado para laudar, orientar pacientes e comunidades, sobre a prevenção que podem levar a SHU e suas implicações, contribuindo a um diagnóstico precoce e exato.

Palavras-chaves: E. Coli 0157:H7, PTT, ADAMTS13.

 

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