A VIVÊNCIA DE CUIDADORES DE PESSOAS COM ALZHEIMER NO MUNICÍPIO...

Por Welder de Paula Feijó | 03/08/2016 | Psicologia

INTRODUÇÃO

O aumento da população idosa, de acordo com dados coletados em estatísticas do IBGE, pode ser considerado um fenômeno mundial, visto que acarreta o crescimento de doenças crônicas e degenerativas, a qual se destaca o ALZHEIMER. Doença essa que influência na mudança total do comportamento do individuo acometido. Na medida em que a demência apresenta mudanças em seus estágios, passa a existir à necessidade de cuidados especiais. E é neste momento que surge a importância do cuidador no cotidiano do individuo com ALZHEIMER.                       

A relevância do trabalho pode ser considerada de irrefutável indispensabilidade, pois irá contribuir na compreensão daqueles que têm a maior responsabilidade por uma pessoa com demência. Pretendendo assim fazer uma revisão literária enriquecida com entrevistas, partindo das necessidades da vivência familiar.

As dificuldades enfrentadas pelo cuidador de pessoas acometidas pelo ALZHEIMER tornam-se uma preocupação diante daqueles que passam por isso, logo as intensas transformações familiares, após diagnósticos dos quadros das demências resumem em uma grande responsabilidade para aquele que é denominado o curador do mesmo. A partir dessas questões a pesquisa tem como objetivo, analisar as responsabilidades e dificuldades vivenciadas pelo cuidador da pessoa com Alzheimer no município de Ibiapina/CE, além de procurar delinear o perfil dos cuidadores. Buscando identificar e compreender os estágios dessa demência-senil propondo subsidiar qual a política de saúde responsável por a colaboração quanto ao diagnóstico do doente no município.

Em Ibiapina, através de uma breve pesquisa identificam-se vários casos de pessoas idosas com a doença Alzheimer, além de minha avó, existem vários outros que enfrentam talvez dificuldades maiores do que a minha família, pois são cuidadores que não recebem tanta ajuda de familiares como minha Tia (cuidadora) ao cuidar de minha avó. Essas famílias também não possuem uma situação financeira tão apropriada para cuidar de uma pessoa com essa doença. Suponho que a falta de informações também pode deixar esses cuidadores aflitos por não entenderem os estágios da doença e como irão passar por ela e muitos não sabem nem que a pessoa está com o mal de ALZHEIMER. Perante estas informações sente-se a necessidade de pesquisar sobre o tema ao observar o estado de saúde em que minha avó se encontra e também o estado em que minha tia que é a cuidadora reage ao decorrer da doença, pois mesmo contando com a ajuda de alguns familiares, ela tem apresentado comportamentos de angustia ficando clara sua instabilidade emocional.

Diante do revelado é visível que os familiares de pessoas com ALZHEIMER precisam de acompanhamento de profissionais que possam fazer algumas mediações na família para que o cuidado com o idoso não possa ser responsabilidade de uma pessoa só, mas, sim de todos os familiares e com isso beneficiar e melhorar o convívio familiar entre os mesmos para que o doente não sofra tanto. 

Tentarei compreender melhor a qualidade de vida das famílias que vivem com casos de parentes com o ALZHEIMER. Na maioria das vezes irmãos, filhos, netos, cônjuges e amigos próximos, pois todos têm funções e responsabilidades, que possam assim compreender como a vida do cuidador é afetada pela progressão da doença e de que forma a família lida com o Alzheimer.

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