A VIDA NO TEMPO

Por Lourival Jose Costa | 02/04/2019 | Poesias

Há pouco corria por entre os trigueiros

Ligeiro, escalava as palmeiras

O coração era relógio

A vida pulsava...!

 

Hoje, as lembranças me são lentas

O trilheiro alongou-se por demais

A vida escapa como balão fugas

Como sossegar minh ‘alma...?

 

Amor, a luz de teus olhos é poema sublime

A poeira da insensatez são espinhos 

A arrogância e fruto desprezível

Compreender-me? Não ouse tal intento...!

 

Busquei o amor, a caridade e a fraternidade

Encontrei tochas a iluminar-me no caminho

Procurei não apegar-me e pouco esperar

Sinto a leveza das plumas em minha partida.

 

A pouco estarei imerso na neblina turva do túnel

Meu coração cansado já pulsa lentamente

Quisera eu encaixar-me em tuas mãos

O sopro se esvai no instante...!

 

Por: Lourival Jose Costa - 02-04-2019 às 17:30hs

 

 

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