A VIDA DO SERTANEJO
Por DOMINGOS SALVIO FIOROT | 23/05/2013 | PoesiasA vida do sertanejo
De manha acordo cedinho
Peço logo a proteção de Deus
Não saio de casa sozinho
Vou com Deus no meu caminho
Vou pra batalha não pra guerra
Trato com muito carinho a terra
Trato bem dela a todo o momento
Pois é de lá que tiro o meu sustento
É de lá que tiro alimento
Que vai te sustentar também
Minha condução é um cavalo
Minha arma é a foice, a enxada e o facão
Meu trabalho é a minha força
E o roçado é minha paixão
Armoço lá no mato
No meio da natureza
Arroz, feijão, um pedaço de carne, um ensopado,
A gente nem liga pra sobremesa
De sol a sol eu roço, pranto e capino
Mesmo com o sol a pino
Não me deixo esmorecer
Chego em casa cansado
Suado mas destemido
Tomo um banho caprichado
E vou comer um mexido
Vou pra varanda e lá me ajeito
Encosto a viola no peito
Canto as mágoas do meu jeito
Faço o som viajar
E na noite estrelada
até o pio da coruja
Silencia também
Pra ouvir o som da viola
que vai dali pra alguém.
E Agora muito cansado
Caio na cama e viro pro lado
Não me lembro mais de nada
Só Durmo e sonho com minha amada
E neste embalo descanso
Esta é Minha vida meu povo
E amanhã bem cedinho
Começa tudo de novo.
Agora, nas quartas e sábado às 17:00 horas
Vou pra frente da televisão
E de lá ninguém me tira
Fico ligado na tv Sim
assistindo programa O 100% caipira