A velha praça dos Goiases
Por Ana Caroline de Sousa | 29/10/2010 | PoesiasPessoas vão e vêm. Vêm à praça.
Pássaros voam e revoam. Descansam, na praça.
Idosos, mulheres, crianças e homens,
Sentam-se e ressentam após caminhadas e caminhadas;
O movimento em espiral lhes faz voltar sempre,
Sempre, à praça.
Não se pode esconder o sol com uma peneira.
Ela continua sendo a praça de sempre;
A voz, a garganta, os pulmões do povo.
Do povo goiano; goiano dos Goiases.
Por si só fala ela, a historiadora do povo,
A pedra fundamental, a mulher falante de Goiás.
A praça.
Ponto de encontro de raças e raças.
De estudantes, de bem-te-vis, de faladeiras e de garis.
Ela trabalha para o povo. O povo é cliente da mesma.
De seus encantos, seus bancos,
Suas luzes, sua beleza;
De sua natureza.
O tempo passa e ela continua sendo a mesma.
A praça, a velha praça dos Goiases.