A valorização profissional e as dificuldades para o reconhecimento
Por André Lúcio Gonçalves da Silva | 27/03/2012 | EngenhariaEng. André Lúcio Gonçalves da Silva
Resumo
Através dessa pesquisa se procurara entender e avaliar a importância da valorização profissional e suas dificuldades para o reconhecimento dos mesmos no mercado de trabalho bem como um grande problema atual que é a falta de profissionais qualificados ou a não realocação no mercado de muitos que não tem oportunidade o que gera a escassez da mão de obra. Há vários pontos de vistas para esse tema, mas se podem destacar dois; o do empregado e o do empregador onde o empregado acha que não esta sendo valorizado corretamente e o do empregador que acha que a valorização depende de mais produtividade do empregado, bem não se pode analisar essas idéias assim tão simplesmente, pois a outros aspectos a serem avaliados de ambos os lados e baseado em alguns aspectos desses sistemas de valorização é que o estudo será efetuado.
Palavras chaves: Valorização, Dificuldade, Oportunidade, Reconhecimento.
Introdução
Atualmente as corporações têm implantado uma serie de sistemas e métodos para padronização e melhoria no desempenho do próprio sistema bem como automação dos processos na busca por melhores resultados, porém sempre buscando inovar para alcançar um diferencial. Em todo esse processo há custos, ou seja, valores a serem investidos tanto em bens físicos e tecnologia como em capital intelectual que são os profissionais, pois esses são os principais elementos dentro de uma corporação. Não há inovação sem criatividade e não há criatividade sem profissionais como também não há tecnologia sem o conjunto. O capital intelectual é um dos principais investimentos de uma empresa onde o valor desses é intangível por que é um bem não físico que não há como se mensurar. Os profissionais que formam o capital intelectual se dividem em três tipos: o bom profissional, o ruim e o intermediário, onde o profissional bom ele se apresenta como bom tem segurança no que ele apresenta, ele fala bem de si e do seu trabalho, o ruim ele se apresenta muitas vezes como um falso bom, porém ele fala mal de seu trabalho e de seus colegas, do salário e não faz nada para melhorar, reclama também da carga horária e geralmente não esta satisfeito com o trabalho já o intermediário ele é um profissional bom, mas geralmente ele não discorda de ninguém, não gosta de se destacar no trabalho e também não apresenta suas opiniões, concordando com todos e não se impõe, ele faz uma media no seu ambiente de trabalho, bem isso dar uma idéia do perfil dos profissionais que se encontram no mercado hoje, lembrando que cada um desses perfis se divide em outros com mais características que definem melhor cada profissional.
Em todas as áreas há profissionais bons e ruins, porém cabe aos chefes imediatos e aos recursos humanos a tarefa de avaliar esses profissionais através de ferramentas criadas para esses fins, isso de acordo com o porte da empresa, sua missão, visão e cultura. Na avaliação há determinadas características nos indivíduos que influem diretamente em seu perfil profissional que esta relacionado a ética e ao caráter além dos conhecimentos técnicos e/ou científicos na área de atuação, porém pode surgi a pergunta como avaliar esses profissionais? Existe uma serie de critérios para se avaliar um profissional e para ser correto e imparcial deve-se utilizá-los não só deve levar em conta as indicações sendo que esse último pode ser dividido em dois tipos: a indicação por merecimento e competência e a indicação simplesmente por amizade, atualmente os dois tipos são empregados nas empresas que também pode variar conforme o tipo da empresa a visão e a missão da mesma além da própria cultura disseminada dentro da mesma.
Conforme Rauen (2004) A indicação profissional vem se constituindo numa prática bastante utilizada pelas empresas. O famoso “empurrãozinho” ou mesmo a sinalização para a pessoa certa, dentro de uma determinada empresa, pode garantir aquele emprego tão cobiçado.
O profissional que possui “QI” (Quem Indique) tem também seu emprego praticamente garantido, uma vez que essa prática caracteriza-se por ser o indicador alguém que exerce influência sobre o contratante. A rede de contatos ajuda na busca de uma colocação no mercado de trabalho, porém nenhuma empresa quer no seu quadro de colaboradores uma pessoa despreparada.
Utilizar o QI para entrar numa empresa pode ser um dos caminhos mais fáceis, mas se manter nela vai exigir competências e habilidades. O profissional capacitado para a função e preocupado com seu desenvolvimento tem mais chances de construir uma carreira sólida, seja ele um indicado ou não.
Como pode ser visto o famoso QI (Quem Indique) é muito praticado na atualidade, porém essa indicação é de responsabilidade, pois poderá comprometer a imagem de quem indicou devido à competência do candidato para a vaga na empresa, por que nem todos estão aptos a assumir determinadas funções, mas a influencia de quem indicou muitas vezes basta colocando assim as pessoas em uma colocação errada dentro das corporações e tirando a oportunidades de muitos que se perdem no mercado por não ter a oportunidade mesmo tentando, todavia sem a indicação ela possivelmente não conseguirá sua posição dentro da empresa ou no mercado de trabalho.
A valorização profissional
A valorização profissional geralmente gera algumas perguntas do tipo: Quanto vale meu trabalho? O que eu faço para valorizar meu trabalho? Qual meu diferencial em relação aos concorrentes? Essas perguntas são muito particulares e varia de profissional para profissional , mas se pode iniciar o entendimento delas apresentando o porque cada individuo escolhe sua profissão, há diversos motivos como: por vocação, por influencia e por estatus sendo que as duas ultimas podem ou não dar certo e o individuo se realizar profissionalmente, porém partindo do pressuposto que todos tem vocação e serão bons profissionais então há todo um investimento que é realizado para a formação do profissional seja em escola publica ou privada em ambos há custos sendo que a privada geralmente o custo é maior e nem todos conseguem. É um processo idêntico ao do próprio mercado de bens e serviços, pois é feito um investimento a médio ou longo prazo cujo mesmo terá um tempo para se pagar e ao fim desse pagamento começa a apresentar o retorno propriamente dito do investimento.
Para muitos dos profissionais a valorização profissional esta relacionada apenas com a remuneração do profissional, mas segundo Padilha(2009) Infelizmente, para a maioria das pessoas, valorização significa "ganhar mais". Ter mais "valor" significa "valer mais" (em dinheiro). É o famoso "Ter" e "Parecer" sobrepujando o "Ser" e o "Saber". Isso significa transformar conseqüência em objetivo. O meio em fim.
Ainda segundo Ênio Padilha (2009) há cinco condições fundamentais e os principais indicadores da verdadeira valorização profissional são elas: Dignidade, Realização, Reconhecimento, Segurança, Perspectivas promissoras...
* A Dignidade é determinada pelo respeito que a sua presença impõe. A certeza interior que você tem de que está fazendo o melhor, da melhor maneira possível e que ninguém, em momento algum poderá desestabilizar a sua atuação.
*A Realização Profissional se dá quando você consegue ver materializado as suas idéias sem intervenções, sem mutilações, sem comprometimentos. A sensação maravilhosa de ver que o seu trabalho teve princípio, meio e fim.
*O Reconhecimento Profissional aquela impagável manifestação do mercado (não apenas do cliente) de que o seu trabalho é diferenciado e valioso.
* A Segurança, portanto, é uma condição absolutamente indispensável para determinar que você tenha Valorização Profissional. Se você não se sentir seguro, nunca irá fazer bons negócios. O problema com a segurança é que esse é um sentimento que você precisa conquistar. Não é dado pelos outros.
Obs.: Nenhum profissional poderá se sentir valorizado se estiver se sentindo inseguro na relação com o mercado.
*A Perspectiva Promissora fecha esse nosso pequeno conjunto de indicadores de valorização profissional. Se o seu trabalho não lhe dá perspectiva, você não tem uma vida ligada a esse trabalho. Ele, definitivamente, não vale a pena. ( Ênio Padilha,2009)
Esses princípios elevam a valorização profissional que tem como conseqüência uma valorização financeira para completar o conjunto, lamentavelmente há muitos que não pensam assim e acabam que por desvalorizar ele próprio e a todos os profissionais denegrindo a categoria profissional de modo geral.
Dificuldades e Reconhecimento
Há uma série de dificuldades para os profissionais entrar no mercado de trabalho como: a concorrência, a falta de oportunidades, a deslealdade ou falta de ética entre profissionais além de outras, sendo que cada uma delas se subdividem em outros fatores que não serão explorados no momento, porém será explorados alguns dos principais.
A concorrência é um fator a ser considerado, pois assim como o mercado de bens quando há uma oferta grande de um determinado bem ele tende a desvalorizar assim também ocorre com os profissionais devido a grande quantidade de profissionais em determinadas áreas ocorre que o preço pago pela mão-de-obra cai desvalorizando assim aquela categoria além dos próprios competirem entre si baixando seu valor a fim de ganhar a concorrência, mas há áreas que estão ficando escassas no mercado principalmente na área de exatas como matemática, física e consequentemente as engenharias por fatores socioeconômicos e ligados a própria educação associados à falta de incentivo aos alunos a estudarem matemática que é a base de todas essas áreas além de estimular o raciocínio.
De acordo com Rodrigues (2011) Uma pesquisa da ManPowerGroup divulgada no portal Exame aponta que técnicos e engenheiros são as profissões com maior escassez de profissionais capacitados em comparação com a necessidade do mercado no Brasil. O estudo aponta que um em cada três empregadores do mundo se deparam com diversos problemas na busca por talentos que ocupem os postos em aberto. No Brasil, a falta de profissionais qualificados foi citada mais da metade (57%) dos 876 entrevistados.
A falta de oportunidade é outro fator porem essa falta de oportunidade no atual momento só existe do ponto de vista das qualificações exigidas, pois muitas empresas precisam de profissionais, no entanto elas apresentam requisitos para determinadas categorias que tornam muito difícil a contratação dentro daquelas determinadas características além de que muitas vezes não se faz necessário alguns dos requisitos para o cargo exemplo: uma determinada empresa precisa de um profissional na área de engenharia que fale inglês fluente para desenvolver projetos, manutenção e instalação no Brasil com uma equipe brasileira logo para que o inglês fluente? ou se exige que o profissional tenha uma especialização em uma área nova no mercado que a empresa ainda vai utilizar a médio ou longo prazo o que não justifica a não contratação, pois o profissional da área pode se especializar após a contratação. Tem também a concorrência desleal principalmente entre profissionais qualificados e especializados que é a pior coisa que se pode ocorre onde a concorrência envolve também outros fatores como a falta de ética que é o principal argumento da deslealdade onde um profissional torna-se ante-ético prejudicando seu colega, subordinado e também concorrente de diversas formas seja com informações inverídicas que denigrem a imagem profissional ou submetendo os mesmos a determinadas condições de trabalho que não o favorecem ou através de salários que desvalorizam determinadas categorias.
De acordo com Balerini (2011) o profissional muito especializado ou qualificado, explica Regina Izabel Cadelca, consultora sênior da Catho Recolocação encontra dificuldades no mercado porque precisa encontrar uma empresa que valorize este fator, pois em estruturas que não valorizam a alta qualificação, o perfil do candidato à vaga pode ser uma ameaça a quem está na empresa. “Principalmente se comparado com quem for seu futuro superior”, comenta ela. Vale lembrar que o alto salário exigido por um profissional bem-qualificado é outro fator impeditivo. Uma organização sempre busca contratar talentos, mas tudo dentro da sinergia da empresa, ou seja, obedecendo sua estrutura, cultura e histórico.
Essa alta qualificação é apenas um dos impedimentos de contratação há outra dificuldade atualmente vista como barreira de certa complexidade para se entender o motivo da não contratação do profissional para o ingresso do mesmo no mercado é a chamada falta de experiência mesmo para quem já tem alguma experiência.
Conforme CNPq (2011) para ampliar o debate acerca das necessidades brasileiras de formação e qualificação de profissionais nas áreas das Engenharias, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) promoveu a palestra “Contexto e Dimensionamento da Formação de Pessoal Técnico-Científico e de Engenheiros”, proferida pelo técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA). Paulo A. Meyer M. Nascimento.
Nascimento destacou ainda que parte do problema da falta de engenheiros pode ser atribuída a uma percepção do setor produtivo de que está faltando mão-de-obra com experiência. Pois a maior quantidade de engenheiros está concentrada no início ou final da carreira. “O mercado quer um profissional com experiência, caso contrario terá que investir em formação, mas que ainda não atingiu o topo da carreira, quando recebe um salário elevado”.
Nascimento lembrou ainda que as décadas de 1980 e 1990 foram difíceis para a Engenharia e que parte desse crescimento é na verdade uma recuperação. “Nesse sentido é preciso ter cautela, precisamos pensar se primeiro formamos engenheiros para transformar a estrutura produtiva, ou se esperamos essa transformação para formar mais engenheiros”, concluiu.
Pode-se analisar a situação em dois casos, no primeiro caso o profissional no inicio de sua carreira não é contratado por falta de experiência, porém se ele não for contratado ele jamais irá adquirir essa experiência para ingressar no mercado e o mercado não terá profissionais experientes, já no segundo caso o profissional tem experiência em áreas que não aquela que ele almeja porem ele não é contratado por não ter experiência nessa determinada área ou não ter um determinado tempo de experiência novamente entra-se em um dilema, logo como ou quando e onde se poderá adquirir essa experiência para entrar no mercado se não lhe é dada a oportunidade de ingressar na área almejada? Geralmente profissionais que já tem alguma experiência tem também facilidade de adaptação e aprendizado, porém nem todos vêem essa característica, pois buscam o imediatismo ficando assim impedido de descobri novos talentos para a corporação.
Considerações Finais.
No Brasil há uma grande necessidade de mão-de-obra qualificada por isso as empresas estão buscando em outros estados e fora do pais essa mão-de-obra, o que gera uma serie de problemas sociais bem como a desvalorização do profissional brasileiro e a concorrência desleal, pois não há como concorrer com os profissionais estrangeiros por razões ligadas a qualificação profissional e isso mostra como o Brasil esta precisando reformular a educação e as políticas de mercado para inserção dos profissionais que se formam no país.
Segundo Matelli (2012) a falta de profissionais das áreas de engenharia e tecnologia pode ameaçar a escalada do crescimento econômico do país. O sinal vermelho foi aceso no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em parceria com o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (CONFEA), o MDIC vai fazer um censo específico nos estados para identificar a quantidade e o perfil dos profissionais de tecnologia. A idéia é montar um banco de dados que poderá ser consultado pelas empresas de acordo com a demanda de pessoal especializado. As entidades de classe querem garantir a oferta de mão de obra local, para evitar a invasão de estrangeiros no mercado de trabalho.
Como pode ser avaliado há certa preocupação do CONFEA com essa falta de mão-de-obra e principalmente com a importação dessa mão-de-obra que não é nada bom para os profissionais brasileiros.
De acordo com Marcos Cintra é doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas a crescente importação de mão de obra pelo Brasil, a sobra de vagas de trabalho em determinados setores da produção nacional e a manutenção de um grande contingente de desempregados com elevado nível de ensino revelam que a questão da qualificação profissional no país precisa ser revista. (Cintra, 2012)
Esse é o alerta para essa migração que prejudica seriamente o país e ameaça os profissionais em processo de formação e início de carreira impedindo dessa forma que se possa pensar na tão sonhada valorização profissional.
O que se segue no mercado atualmente é que se precisa de profissionais cada vez mais capacitados e experientes, no entanto há alguns obstáculos a serem vencidos como: a falta de oportunidade, a concorrência, a competência e o famoso QI (Quem Indique) que esta ligado direta e indiretamente à rede de relacionamento dos indivíduos. Isso parece injusto, pois muitos talentos se perdem por não terem a oportunidade de esta no cargo que lhe compete por merecimento e competência sendo ocupado por outros que por sua vez deveriam ocupar outros cargos que não o que está, no entanto o governo, os conselhos das classes, as instituições de ensino e as empresas têm fundamental importância nessa observação para que os profissionais sejam recolocados e inseridos no mercado.
De acordo com Bezerra(2012) a taxa de desemprego no Brasil em junho caiu para 6,2% da população economicamente ativa, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isto significa que o número de desempregados em junho/2011 nas seis maiores regiões metropolitanas do país nas quais o índice nacional é calculado, foi de 1,5 milhão de pessoas, o que nos permite dizer que há mão de obra, as questões passam a ser então:
• onde estão estas pessoas (pela dispersão geográfica elas podem estar em lugar diferente de onde há demanda)?
• em que estas pessoas estão qualificadas?
Esta última pergunta passa a ser pertinente a partir do momento que nos questionamos se as empresas que reclamam da falta de mão de obra qualificada realmente tiram o máximo proveito da qualificação de seus funcionários .
Em minha atividade de Consultor e de Professor em cursos de pós graduação vivencio um grande desperdício cometido pelas empresas, o desperdício do direcionamento das pessoas certas para as atividades erradas e o desafio das pessoas erradas para as atividades certas.
O primeiro desperdício está ligado ao direcionamento de profissionais talentosos para atividades que não precisariam ser feitas, atividades que não agregam valor ao cliente ou ao negócio. O segundo desperdício, o do direcionamento das pessoas erradas às atividades certas está ligado à alocação de profissionais com qualificações acima ou abaixo das necessárias para as atividades que realmente devem ser feitas. Atividades que poderiam eventualmente ser executadas por um dos 1,5 milhões de desempregados que temos no mercado e que muitas vezes erroneamente rotulamos de sem qualificação, mas que na verdade parte deles têm qualificação para outras atividades.
Temos sim problema de qualificação de mão de obra no mercado, não há como negar, mas não podemos nos esquecer que temos também do problema de gestão na alocação da mão qualificada que temos. Se alocarmos as pessoas certas (qualificadas) para as tarefas certas (que exijam sua qualificação) certamente minimizaremos os impactos da falta de mão de obra qualificada no mercado.
As empresas por sua vez devem repensar em sua missão e visão apresentando assim uma nova cultura para o mercado com a finalidade de inserir no mercado todos os profissionais quanto forem necessário e possível, pois nunca se terá profissionais experientes e qualificados se os mesmos não tiverem a oportunidade, caso contrario teremos muitos profissionais formados e fora do mercado por não conseguir iniciar sua carreira e profissionais experientes mais em fim de carreira e que não serão substituídos por não se dar oportunidade aos que estão iniciando. Se pode também analisar da seguinte forma se o profissional em inicio de carreira não consegue se inserir no mercado ele pode ficar sem condições de se qualificar, pois não haverá como ele investir financeiramente e intelectualmente por não esta em uma área específica de sua formação e não se ter recurso financeiro para investir na carreira, pois não se pode investir sem a garantia de um retorno.