A utilização das novas tecnologias na educação

Por Aline de Andrade Rodrigues | 06/10/2014 | Adm

FACULDADE NOSSA CIDADE

Administração de empresas

Orientador: Prof. Lawton Benatti

Aline de Andrade Rodrigues

A utilização das novas tecnologias na educação

O presente artigo tem por objetivo abordar as novas tecnologias crescentes no ambiente escolar, discorrer brevemente sobre seus benefícios, meios de utilização e as possíveis resistências provenientes da inclusão dos novos sistemas.  

Atualmente nos deparamos com diversas formas de inteiração via internet, a mesma vem atendendo as necessidades dos estudantes, é visível o quanto isso traz incentivo na vida acadêmica deles, tendo em vista os mais variados tipos de projetos já desenvolvidos em decorrência disso, o acesso rápido as informações provenientes dessas novas ferramentas de busca dinamiza e facilita a relação entre alunos e professores.

Por muitas vezes encontramos resistência por parte da população de professores que acreditam que se, se adaptarem a esse novo meio tecnológico, seus lugares eventualmente poderão ser ocupados, assim serão exclusos do ambiente de formação de ensino. Em contra partida existem aqueles que veem na tecnologia a oportunidade de desenvolvimento pessoal para aperfeiçoamento de suas atividades pedagógicas. Com isso, é fundamental “a iniciação nas aplicações pedagógicas de novas tecnologias da informação deveria, portanto, ser parte integrante de políticas de formação de professores” (PAPADOPUOULOS, 2005, p. 21).

É preciso minimizar a resistência pelo desconhecido, fazendo-se necessária a compreensão de que um computador com seus softwares poderão ser utilizados como ferramentas auxiliadoras, ou seja, no ambiente educacional será projetado como uma ferramenta a mais na aprendizagem dos estudantes, em suma, a qualidade precisará ser planejada e adequada de forma que o conhecimento seja contundente ao aluno.

A tecnologia sozinha não tem a capacidade de criar um ambiente em que se fará necessário um professor para sua utilização, o que o contrário acontece, deve ser tarefa de o professor desenvolver meios que ajudarão na compreensão dos alunos com meios tecnológicos, caso contrário ficará a cargo dos programadores idealizarem um plano de ensino, o qual, não é de seu conhecimento, muitas das vezes. E isso eventualmente poderá ser prejudicial. Nesta situação existe a necessidade de integração desses dois profissionais no projeto de aprendizagem.

Com isso, observamos que a tecnologia abre um “leque” de opções para os professores, proporciona uma melhor ação pedagógica na busca constante pelo interesse de aprendizagem dos alunos.

Nos dias atuais, vivenciamos a era da globalização e a valorização da comunicação e da informação. A revolução tecnológica mudou o cenário da sociedade, sendo assim a educação teve de se adequar a esse novo modelo de necessidade da sociedade e exerce agora papel fundamental nesse processo.

Mesmo com a possibilidade de aprendizagem sem o auxílio das novas ferramentas digitais, as escolas e Universidades têm investido cada vez mais em tecnologia da informação. Isso se deu pela forte influência delas, o que fez com que houvesse uma reflexão sobre a concepção de aprendizagem na utilização dessa nova prática educativa. A ideia geral desses novos veículos de comunicação serve para ajudar no processo de ensino, sendo assim é reforçada a teoria de que a tecnologia entrou na vida do homem para facilitar as coisas.

Com isso, é importante ressaltar que o objetivo da tecnologia é auxiliar os alunos no processo de ensino, forçando-os a iniciar um raciocínio logico, junto ao computador, por exemplo, e assim alinhar as ideias, desenvolvendo habilidades para que possa participar da sociedade do conhecimento, não apenas para facilitar suas ações no ambiente escolar.

A necessidade dos educadores se manterem atualizados e se aperfeiçoarem, tanto no seu conhecimento específico, como também na sua função pedagógica sempre existiu. Mesmo assim o que se via era o método tradicionalista de ensino, onde o professor fala, os alunos escutam. Atualmente, a maioria já esta mais maleável, onde o professor fala, o aluno discute, em casos mais específicos, o aluno tem a liberdade de falar e o professor passar a ser ouvinte, formando assim debates envolvendo todos na sala de aula, o professor passa a procurar e ir de encontro às necessidades que vão surgindo.

Nas instituições, o uso de retroprojetores, proporcionou praticidade na vida dos professores, pois o mesmo passou a não depender da escrita no quadro negro, tendo em vista a possibilidade de o docente lecionar o mesmo conteúdo para mais de uma sala, o que é frequente. Aliás, podemos fazer referência ao uso da lousa branca com giz cancelável, uma modernização do quadro negro, o qual sempre foi utilizado.

Antes de tudo é importante salientar que é preciso cuidado com os excessos, o papel do professor não se limita a projetar imagens, ler ou ditar durante todo o período de aula e sim utilizar desses meios como alternativas de dinamização do conteúdo. Até porque o uso de retroprojetores por um período muito longo torna-se cansativo e os alunos tendem a dispersar. Drucker (1987) ainda afirma que a eficácia da inovação está ligada à sua simplicidade e concentração caso contrário poderia ser confusa ou simplesmente não funcionar, o que a tornaria inútil. É importante o bom uso dessas novas ferramentas, pois o que prejudica não é o computador ou o retroprojetor e sim o mau uso deles.

Conclui-se que com as crescentes mudanças na forma de comunicação e de compartilhamento de conhecimento, por meio das novas tecnologias digitais, cresce também a necessidade de se ter uma reforma no que diz respeito às relações de ensino e aprendizagem, a junção desses dois elementos, tem por objetivo promover discussão das mais variadas possibilidades que o mundo digital oferece, passa então a ser criado um possível padrão de aquisição e construção de conhecimento, tendo em vista o “leque” de opções de comunicação e compartilhamento de dados capazes de gerar conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PAPADOPOULOS, G; S. Aprender para o século XXI. In: DELORS, J. Educação para o século XXI: Questões e perspectivas. Porto Alegre: Artmed, 2005.

DRUKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor. Editora Pioneira, 1987

 

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