A Última Hora
Por Flávio Pereira da Silva Filho | 02/03/2012 | PoesiasNa última hora,
Sob a última trombeta,
E ao ressoar da última oração no infinito.
Cada estrela há de se curvar,
E as harpas hão de cessar,
Nenhum anjo irá cantar.
Pois o Rei, em aviso solene,
Com braços erguidos e grande voz,
Exclamará: - Está feito!
O número de Seus súditos será completo,
E, sob o sopro das trombetas,
Despedaçar-se-ão os relógios,
Sacudindo milhões de planetas.
“Aquele que tem apenas um momento na vida,
Nada mais tem a esconder” .
O anjo da misericórdia dobrará as suas asas,
O abrigo na tempestade, se desmanchará em cinzas,
E a última sentença será decretada:
– ELE VIRÁ!
Flávio Filho