A Teoria do Falibilismo.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 09/10/2013 | Arte

Teoria do Falibilismo.

É uma teoria epistemologia elaborada por C.S.Pierce para designar a compreensão de um aspecto particular do seu fundamento  filosófico.  Após a elaboração de vários estudos seus, ele chegou a seguinte conclusão.

A teoria do falibilismo passou a ser empregada no sentido mais amplo possível no sentido de fundamentar os paradigmas. Determinou-se uma corrente epistemológica.

A qual passou ser entendida do seguinte modo, os conhecimentos sintéticos ou ampliados podem ser considerados como resultados de processos de sínteses a priori.

A mecanicidade de um processo de síntese nem sempre é construtivo, mas essencialmente cumulativo,  resulta da assimilação das diversas tendências, na memorização de determinadas compreensões analíticas.

Essas materialidades passam a fazer parte da memória da pessoa e começa movimentar o cérebro, determinando ao caminho dos entendimentos dos fatos em questão, como são de certo modo efetivados.

A grande crítica que se faz aos conhecimentos como resultados de juízos constituídos pela lógica elaborada, não significam que são exatamente corretos, que não são meramente lógicos, nem mesmo dentro da perspectiva positivista de uma análise liberal.

A teoria pode ser apenas uma convencionalidade, longe do mundo empírico dos fatos, exatamente isso que autor reflete, portanto, nem toda conclusão como resposta a uma hipótese, corresponde com a verdade daquilo que costuma representar o fenômeno.

A pergunta fundamental como sustentar em tese, a resposta, a ideia da pretensão da validade da verdade, o próprio fato de pensar desse modo, segundo o autor da teoria já seria absurdo a ideia da verificação como algo pronto determinando a objetividade da análise.

Logicamente que isso não seria possível, desse modo seria mais bem entendido,  a validade nela mesma não poderia ser absoluta, concluiu-se Pierce, os paradigmas são históricos e dependem das temporalidades e  de seus aspectos culturais.  

O que significa que todo modelo tem o seu tempo histórico, por exemplo, a concepção de uma determinada análise depende da exclusividade do limite dos seus cofatores relativos às realidades materiais do tempo referente à própria análise.

Tudo é correto apenas no limite da própria concepção de um princípio, que se prende a realidade do espaço da sua produção, a concepção do heliocentrismo dependeu exclusivamente de um determinado modelo Geoastrofísico do universo.

Do mesmo modo qualquer outra forma de representação. O saber entende se dentro da história, e dos limites da produção cultural da sua concepção até então elaborada.

Então todo princípio teórico é falseável, tem seus limites de cortes de sustentação, o princípio da falseabilidade aplica se a autores importantes como os nomes:  Bertrand Russell, A. J. Ayer e Karl Popper.

Edjar Dias de Vasconcelos.