A teoria das inteligências múltiplas

Por Jocelaine da Silva. | 15/11/2011 | Educação

Com base na citação de MACHADO, Luiz. Superinteligência. Rio de Janeiro, Qulitymark, 2005, p.104., pode-se citar os estudos de Gardner(1994/1995), os quais foram decisivos para a substituição do paradigma unidimensional pelo multidimensional, afirmando-se que “as múltiplas faculdades humanas são independentes em graus significativos” (GARDNER, 1995, p.29).

A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida como uma explicação da cognição humana e, além de reconhecer as diversas e independentes facetas que a compõem, preconiza a interdependência entre duas ou mais delas.  Isso se explica pelo fato de que cada uma das formas de inteligência pode ser canalizada para outros fins, isto é, os símbolos vinculados àquela forma de conhecimento podem migrar para outras formas, denotando as características de independência e interdependência anteriormente salientadas. Ainda aponta a existência de pelo menos oito características para existência da inteligência, as quais demonstram o que considera a inteligência, vê-se a concepção modular em relação ao funcionamento da mente humana. Ao acreditar na independência das funções e na possibilidade de isolamento das funções, ele crê nesse tipo de acontecimento.

            A criança não aprende por imitação: ela cria por imitação e o professor deve ter abertura suficiente para enfrentar e vencer o inesperado. Todo exercício deve ser discutido e avaliado. Devemos permitir que o aluno incorpore conceitos e exponha sua visão do mundo, das coisas de sua vida cotidiana. O importante é oportunizar ao aluno relacionar-se, criar, inventar, divertir-se.

Dessa forma, conclui-se que os professores precisam buscar meios para desenvolver várias inteligências nos alunos. Entretanto, no planejamento educacional devem ser previstos meios para ajudar os educandos a atingirem uma competência, uma habilidade ou papel desejado; para os alunos talentosos devem ser orientados para aperfeiçoar seus talentos; para os que apresentam dificuldades na escola, ou mesmo patologias que lhes atrapalham o aprendizado, devem ser desenvolvidos mecanismos e adaptações que auxiliem a adquirir habilidades. Nesse processo, é preciso identificar as propensões biológicas e psicológicas dos seres humanos, os seus universos culturais, e trabalhar essa diversidade, possibilitando, assim, explorar e desenvolver todos os sentidos no processo de ensino-aprendizagem.

Referências Bibliográficas:

CETEB. Programa de formação Continuada do Professor. Reflexões sobre o fazer pedagógico, módulo4.

GARDNER, 1995, p.29

MACHADO, Luiz. Superinteligência. Rio de Janeiro, Qulitymark, 2005, p.104