A Teoria da Evolução Enigmática da Matéria.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 18/03/2013 | PoesiasA Teoria da Evolução Enigmática da Matéria.
Ninguém viu o que teria que ver.
O tempo naturalmente não existia.
O princípio básico de todas as coisas.
A inexistência de tudo.
A realidade a permanência do tempo vazio.
Tudo que poderia ser era o que não deveria ser.
O espaço entre dois pontos imensuráveis.
A matéria a ausência do seu próprio conceito.
Acepção do conceito de tudo que veria um dia ser.
Entrelaçados entre si pela teoria das complexidades.
Hostil era o entendimento nada além da própria negação.
O infinito capturou o universo transformando em sua não ignificação.
O retrato da indefinição como poderia ser diferente o entendimento.
Uma pequena partícula surgiu ao meio à escuridão e que seria tudo isso.
A não ser o começo de tudo que significaria a reminiscência do nada.
Hostil a própria concepção do entendimento o mundo foi dessa forma.
Indelével ao entendimento uma onda que pulsava livre de Deus e de tudo.
Desenvolvendo mistério a respeito do universo e nascendo inexoravelmente pela existência do nada.
O que é tudo isso quando ninguém sabe explicar decifra-se pela mediação do medo.
O que era perto foi ficando distante e que estava longe não pode ser entendido.
O tempo foi passando mesmo não tendo existência o espaço naturalmente nasceu.
Foi o fato mais exuberante que posteriormente fui refletido.
Ao imaginar o espaço pensamos o universo e descobrimos sua lógica indefectível.
Como tudo isso conseguiu articular ao longo dos instantes idiossincráticos.
Certo receio de tudo aquilo que jamais poderia ser percebido.
Criaram deuses e deuses, inventaram almas e almas, céus e céus.
O desejo veemente é que nada poderia significar a própria temporalidade.
Mundo qual o seu verdadeiro significado a não ser uma ideologia despropositada.
O infinito vibrou-se o tempo transformou-se na incerteza que apareceu entre as ondas e manchas.
Nenhum outro ser conseguiria decifrar o que estava acontecendo.
O homem tentou adivinhar e teve tal procedimento a sua existência.
Do tempo da sua inexistência surgiu então aquilo que não era para existir.
Teria que ser eternamente dessa forma não existia outra maneira de realizar-se.
Constituiria no conceito da eternidade nada além da etimologia do entendimento.
Qual a validade da agitação contínua do espaço da sua lógica irrepreensível.
A inefabilidade do desejo irreparável a continuidade as ondas perspícuas a permanência.
Não era uma matéria ordinária muito menos significativa.
Tudo se fez crescer e o que se viu ficou enorme como se fosse realidade.
Algo que havia começado interminavelmente de onde originou todas as complexidades.
De um único átomo cuja existência é indeterminável.
Edjar Dias de Vasconcelos.