A Rudeza

Por Stenio Cavalcante | 22/08/2011 | Psicologia

A rudeza de um homem é sinal de duas coisas: ignorância ou insegurança. Rudeza dita aqui é aquela do ser iracundo, do sujeito que é tido como arisco e resolve todos os episódios propostos a ele com violência ou grave ameaça.
Diversas vezes, este comportamento severo é nocivo a sociedade que circunda o indivíduo em apreciamento. Ilustremos o caso do arisco homem que violentamente ameaça um simples erro sem dolo de um próximo seu. Por exemplo, alguém que imprudentemente suje a roupa deste. O homem, ao invés de ser cortês e desculpá-lo, imprime violenta repreensão.
Aquele que por ignorância é rude, teve seu comportamento lapidado pela falta de conhecimentos primários. No entanto, é clarividente que não é regra para o desprovido de conhecimentos primários que conceba tal comportamento. É muito natural que ruralistas apresentem um comportamento dócil e gentil. Então, é óbvio que se conclua que o fator que poderá desencadear este comportamento, muitas vezes está inerente ao próprio ser. É gerado com ele, concebido de ventre, enfim, carregando fatores genéticos.
O modo de resolver os problemas do homem iracundo é um meio bárbaro, que foge dos preceitos tão difundidos do bom homem gentil e cordial. Ao contrário do inseguro, é possível sua sanidade quando a este homem for apresentado o conhecimento. É de se esperar que ele sensibilize- -se quando for a ele apresentado um modo gentil e cordial de viver.
O inseguro é assim tido por motivos predominantemente psicológicos. Certos fatos de sua vida que o traumatizaram fizeram-no adotar este comportamento arisco. Tomando este comportamento, não é raro que ele use o novíssimo comportamento para a resolução de problemas cotidianamente propostos a ele e, adquirindo êxito, adota este repugnante modo de ser. No entanto, como parte da insegurança, e como a insegurança é uma patologia psicológica, deve ser tratada sob pena deste modo de ser por em risco a sociedade circundante.
Não se restringe os dois comportamentos isoladamente. É muito natural que ambos estejam coexistindo em um mesmo indivíduo. Este necessitará de especial atenção para que não coloque em risco sua vida ou a do próximo. Digo sua vida pois, tal qual é avassalador o choque entre duas rochas é o confronto entre sujeitos suis generis.