A REVOLUÇÃO DAS REDES

Por Claultyon Andrey Farias | 01/02/2011 | Adm

A partir da configuração e entendimento de estratégia empresarial, como orientação, veicula-se as redes, tidas como redes flexiveis e redes de topdown. A rede flexivel está destinada às pequenas empresas. Esse tipo de rede está sustentada e altamente desenvolvida a cada região, num modelo pertinente Emilia Romagna na Itália. Já em se tratando da segunda, rede topdown, está inseri-se num modelo japonês está condicionada a empresa-mãe da qual o fornecedor está dependentemente vinculado e a mercê das estratégias desta. Exemplos: indústrias automobilisticas, sistema de integração industrial.
Esta verificação supracitada de inserção de redes (flexivel e topodwn) têm por objeto demonstrar que, face a competição globalizada , empresas têm condições e formas estratégicas de continuarem pequenas, entretanto competitivas e atuantes no mercado. Nesse apanhado se têm como exemplo na Itália, região da Emilía Romagna é o caso de rede flexível, obteve-se desenvolvimento econõmico de alta competitividade empresarial inclusive internacional.
Nesse mesmo "leque" de desenvolvimento adentraremos no pólo das redes de pequenas empresas, com vantagens de competitividade na cadeia de valor e as clusters. Clusters, está diretamnte relacionada à aglomeração competitiva, que nada mais é do que consórcio de empresas do sistema econômico local, têm por fim melhorar a qualidade de vida das regiões desenvolvodas ou em desenvolvimento.
Podemos falar em microrrede e macrorrede, a primeira visa garantir a competitividade do conjunto, ex.. um consórcio, a segunda , versa através de um mecanismo de integração, todas as entidades representativas da região buscando desenvolvimento ex. uma cluster empresa de cerâmica em Cricíuma cidade de Santa Catarina. Um cluster pode conter vários consórcios ou corresponder a um grande consórcio. Por exemplo: um cluster de móveis pode conter um consórcio de móveis de escritório e um consórcio de móveis residenciais. Como pode ainda, um cluster não conter nenhum consórcio, ou seja, as relações de parceria são todas informais, apenas comerciais ou negociais. A competitividade das cluster essa pode ser norteada na existência de uma ou mais cluster, pode constiutir-se num subprojeto do projeto maior de desenvolvimento da região. Inseri-se algumas determinantes segundo fonte Lanzer et alii (24), onde descrevem os níveis de análise; nível meta, macro e meso ambos relacionam-se a política de desenvolvimento da competitividade.
Outro aspecto importante a análise, são os consórcios de empresas e desenvolvimento local, os quais agregados a um sistema micoregional competitivo relacionado aos interesses de concentração social. Uma cooperativa de garantia de crédito pode representar uma associação entre consórcio, bancos, associações de pequenas empresas. Um centro catalizador de tecnologias pode significar a integração entre consórcios, redes de grandes empresas ( tpodown), como universidades, centros de pesquisa, poder público, como no caso o Parque Tecnológico de Centúria, em Cesena Itália onde uni pequenos produtores agroindústriais, fabricantes de equipamentos e insumos agroindústriais, onde terão maiores chances de sucesso integrados nessse mecanismo. O objeto-fim, passa a ser o de melhorar a qualidade de vida da região, com intuíto de gerar empregos e empreendedorismo, especialmente em direção aos pequenos fornecedores e serviços.
Quanto aspecto de agilidade das redes de empresas, gerência de projetos e engenharia simultãnea, poderíamos alocar que qualquer empresa, em especial as indústrias, para buscar a competitividade, deve de ter extrema capacidade de mudanças para se adaptar ao seu meio ambiente dinâmico: mudar produtos, mudar processos, mudar padrões administrativos, cada vez numa fração de tempo menor. Se cada dessa mudanças elencadas, forem gerenciadas e análisadas como um projeto, é bem provável que a empresa coloque, antes do que a concorência, um novo produto no mercado ou que o tempo de entraga dos pedidos seja diminuído, ou até com a implementação de redução dos custos.
A engenharia simultânea , têm como objeto tornar mais rápida a execução dos projetos. Segundo Stalk e Hout, superando a década de 80 ou a "década da qualidade", a década de 90 iniciou como a década da "responsabilidade, ou seja a década da resposta rápida,especialmente na introdução de novos produtos. Acrescenta-se ainda que , segundo os autores acima citados, são dois eixos em que a responsabilidade é fundamental para garantir competitividade:
- Desenvolvimento de novos produtos/tecnologia;
- entrega de pedidos aos cliente

Gráfico da engenharia simultânea figura 4.1 p. 94
Mais a mais a engenharia simultânea versa a ganhar tempo e reduzir recursos, quer seja por redes de topdown, como por redes flexiveis de pequenas empresas. A engenharia apresenta-se como uma técnica adequada a esse ambiente.
Nesse contexto importante salientar a necessidade de um processo de desenvolvimento local para o sucesso do modelo. Nesse caso, um processo para o desenvolvimento onde implica em cultura e transformação, plano estratégico, rede relacional, crescimento ao desenvolvimento sustentável.
Desenvolvimento sustetável pode evitar o aumento dos desequilíbrios e a vulnerabilidade local/regional, causadores de rupturas socias do processo de desenvolvimento. Nesse quesito é importante observar e opererar algumas estratégias de desenvovimento;
- garantia de sustentabilidade do desenvolvimento: econômica, social, política e ambiental:
- visão de longo prazo: análise e visão operativa temporal aliados as imediatas e futuras.
- descentralização e participação social: revisão do papel da administração e da resentatividade social quer sejam privadas ou comunitárias.
Mobilização e consenso é outro foco imprescidível para dar continuidade as ações políticas como dimensão de territótio, composição dos interesse, envolvimento de sabedoria local, hierarquia dos interesses, empenho dos envolvidos, definição das quotas, definição de tempo e realização dos projetos e mecanismos de definição dee novas prioridades e objetivos. A integração e a difusão da comunicação desenvolvem um sentimento de identidade e espírito de coesão local, estimulando os autores envolvidos a identificar um ponto de encontro para o desenvolvimento econõmico e social da região, ponto esse que se torna a sede do pacto territorial. Quanto a ocupação e distribuição de riquesa está centrada numa série de barreiras exógenas e endógenas ao território de análise. Como ex. cogitado em aula, à empresa NESTLÉ, modelo exógeno instala-se-á em Palmeiras das Missões.
Das política industrial local comprende uma mudança no padrão do processo de desenvolvimento como mudanças do padrão tecnoilógico, de produção e na concorrência.
Em derradeiro poderíamos analisar o modelo de integração na Região da Emília Romagna. Escolheu-se um exemplo de consórcio de valorização de produto- o caso da Batata de Bologna- em que o grupo de cooperativas, dedicou-se a tornar num produto diferenciado pela qualidade, marca, apresentação da embalagem e outros fatores.Vale lembrar que esse é apenas um tipo de consórcio. A partir do século xix, a batata da Bologna teve seu impulso e aceitação triunfal como grande quantidade colocada no mercado nacional. Em seu desdobramento, em medos dos anos de 1992, desenvolveu-se nessa região uma nova forma de organização e valoração desse produto, criação do consórcio para a gestão da marca "Batata Típica da Bologna" O objetivo do consórcio foi a valorização do produto acompanhado ao desenvolvimento genético e a expansão de seu mercado. A organização do agricultor é elemnto mandamental para obter êxito, para ingrassar nesse sistema é necessário ter em mente esse sistema a obedência das normas impostas pela organização, desde planejamento e operação. Outro fator é que o agricultor deva esta r devidamente veiculado a uma só organização cooperativa da batata, abrindo janela para que este possa interagir em outras culturas como a cooperativa de fruticultura, ou do leite,etc.
Como avanços tecniológicos além da estrutura do consórcio foi criado com aparticipação dos sócios e financiados pelo Poder Público de Bologna (município), o Observatório Econômico e a Bolsa da Batata. O Observatório emite boletim informativo de todo o acompanhamento para determinar a composição química, conservação, armazenamento entre outros...nessa ordem exercendo um papel primodial para garantia e valorização do produto e do mercado.
Experiência Italiana implementada no Brasil-
Na organização italiana da valorização do produto, batata, desde sua origem até o estágio alcançado atualmente, transcorreram-se meio milênio de história, mesmo período do descobrimento do Brasil. O Brasil possui um sistem financeiro complexo a mercê do Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social-BNDS, para o financiamento a longo prazo, entretanto existem um sistema de recussos de créditos bem montados, embora tanto caros, o que está faltando é um mecanismo de diminuição, de custos operacionais aos bancos e diminuição de risco. A centuria criada desde 1995, teve como objeto favorecer a constiuição e a gestão de um paruqe científico e tecnológico dando desenvolvimento e inovação no setor agroindustrial. As atividades desta estão dinamizadas nos projetos de pesquisa, transferência de tecnologia e formação, promoção e marketing de área, redes de parques, serviços às empresas. Esses apontamentos demonstram a extrema necessidade e a importância das formas de organização para favorecer o desenvolvimento econômico regional, criando riquezas es as distribuindo-as, dessa forma o setor privado e o governo devem inir-se para desencadear esse processo de organização para gerarem frutos de curto prazo.

Segundo tópico- A revolução das redes
Nas entrelinhas Euclides André Mance p.18?? {..} "o bem-viver não se resume a consumir produtos que são propagandeados pela mídia sob as publicidades engenhosas produzidas.veicula-se imagens de família felizes para vender margarinas, cafés, veicula-se imagens de jovens para vender roupas, perfumes, relógios.Contudo nenhuma margarina poderá substituir o amor do casal pelos filhos e destes pelos pais, relógio ou desodorante poderá substituir o amor e a ternura entre um casal de namorados; nenhum desodorante fará surgir um principe encantado na vida de alguém. Nenhum imóvel ou automóvel ou dinheiro em conta bancária poderá prencher a ausência humana- da qual não podemos escapar- provocada pela morte de nossos entes queridos; nenhum produto pode substituir a presença amiga no momento da doença, a mao que enchuga nossa lágrima, os braços que nos abração no momento da dor".
Da introdução

O bem-viver está muito longe do consumismo alienante promovido pelo capitalismo, é um mundo de simulacros e ilusoes, o capitalismo desumaniza as necessidades pessoasis para realizar seus giros de produção que possibilitam o acúmulo da mais-valia; gera novas necessidades e desejos e tornando-os satisfações alienados para acumular cada vez mais capital com a venda das mercadorias que possam satisfazê-los.
A colaboração solidária é uma atitude ética que orienta nossa vida numa posição política frente ao que estamos vivendo.

O Público Não-Estatal

Uma significativa parcela da humanidade mobiliza-se em movimento de solidariedade, colaborando com a população vítima da fome, do desemprego, de secas ou imundações entre muiots outros.Outros tantos projetos direcionados na geração de renads, na área de assistência social, educação popular construçao de moradias popular de preservação ambiental, entre outros são financiados com recursos arrecadados por voluntários que apóiam uma ampla gama de atividade de Organização Não-Governamentais e movimentos sociais do mundo todo. Através desse rol de serviços está o trabalho voluntário de milhões de pessoas, das quais disponibilizam recursos financeiros para custear projetos como forma de melhorar a qualidade de vida solidariamete, realizado pelos atores solidários desencadeando as ONGS.. Para alguns visto esse trabalho como terceiro setir, setor sem fins lucrativo e setor público não- estatal . O crescimento dessa esfera na qual se confere um caráter solidário a atividades econômicas, políticas e culturais implementadas, não significa que estas organizações não pressionem o Estado com vistas a garantia políticas públicas voltadas ao atendimento dos interesses sociais. Pelo contrário, boa parte desse desenvolvimentos sociais de pressão propõem políticas publicas alternativas e revendicam que o Estado as implementem.
As Redes de Colaboração Solidária-
O termo rede tem sido empregado, com diversos sentido, como ONGS, Rede de Apoio a Ação de Analfabetismo, Redes Universitárias. Alguns estudiosos consideram rede de movimentos sociais um amplo conjunto de fóruns e articulações variadas que conectam organizações e entidades populares. A idéia elementar de rede é bastante simples, trata-se de uma articulação de diversas unidades, que através de certas ligações trocam elementos entre si, fortalecendo reciporcamente, gerando novas unidades expandindo-seem novas unidades em equilibrio sustentável. Cada nódulo da redee significa uma unidade e cada fio um canal por onde essa unidades articulam-se através de diversos fluxos. A rede funciona como um sistema aberto que se auto-reproduz isto é sistema autopoético. A idéia de rede conecta grupos de um determinado movimento social, por exemplo movimento das mulheres, com fins de combate ao machismoe a defesa dos direitos das mulheres propriamente dito.
A revolução das redes - Atualmente, a revolução produtiva vem provocando novas alteraçoes nas relações de produção, uma vez que os milhões de excluidos passaam a criar novas relações produtivas em que o trabalho assalariado vai sendo suprimido. Quando a rede passa a expandir-se incorporando e aprimorando as tecnologias desenvolvidas sob o capital, para que sejam compatíveis com o movimento ecologicamente sustentável, o único modelo de incorporar nas células de produção solidária os trabalhadores que formam por ele excluídos é multiplicar as células ou equipes de trabalho, reduzindo a jornada de trabalho, incorporando trabalhadores em atividades de pesquisas cientícas e desenvolvimentos tecnológicos. O crescimento ads redes de colaboraçao dependerá ad decisão dos próprios excluídos e das pessoas comprometidos com a construçaõ de uma sociedade pós-capitalista em praticar o consumo solidário, dispondo-se a consumir os produtos serviços nela disponibilizados.
A colaboração solidária internacional como elemento alternativo `a globalização capitalista dando origem a redes econõmicas de colaboração-solidária permitindo o poder de alcance ainda maior , podendo interferir democraticamente nas políticas públicas em diversos níveis , transformando o Estado a promover o bem-viver de todos os cidadãos. Alguns aspectos que evidenciam esse sistema - ao invés do individualismo, a colaboração, ao invés da competitividade, a solidariedade, ao invés do desemprego, a geração de empregos, ao invés da destruição do ecossistema, o desenvolvilmento ecológicamente sustentável, assim como tantos outros o próprio bem-viver, apotando alternativas éticamente defensável frente ao capitalismo. As redes de colaboração solidária veicula-se a três importantes elementos: célula, produção e consumo.O financiamento solidário, toda célula conectada em rede não apenas consome produtos elaborados em outras células, como também participa da ampliação de um fundo localdestinado a expansão da rede como um todo.Esse fundo serve como forma de financiamento de outras células. Em várias partes do mundo microprodutores têm reunido seus recursos e organizando o que ficou definido como Bancos do Povo.No Brasil suirgiu recentemente o CRE$OL que é um sistema de financiamento alternativo aos agricultores com base nas cooperativas de crédito rural, esse tipo de crédito está voltado as necessidades da agricultura familiar, surgiu através da luta das organizações populares e sindicais, hoje com mais de 16 agências em três estados brasileiros. Cálice das desigualdades sociais conforme gráfico p.64.
A gênese de novas células nas redes consolidadas através da internet, de outra rede de transmissão de dados, ou de outro mecanismo de transmissão, como correios por exemplo, qualquer cidadão em qualquer parte do mundo, ppoderá saber qual célula de uma região ou cidade, no limite de elas porduzem e demandam, assim como quantas pessoas operam nas células entre outros. A informática aplicada as redes solidárias se dá a partir da internetou por putros meios digitais .A incorporação de tecnologia de informações é uma forma adequada ao gerenciamento e expansão produtiva das redes solidárias . Posto que a rede necessita de meios qye permitam a agilidade e conexão das células de produção, permitndo a participação dr membros da rede nas decisõea de novas células, ou nas prioridades produtivas.
Aspectos de implementação das redes-
O primeiro passo para consolidar essa construção parte da pressuposto em ordenar, um cadastro dos desempregados da cidade, esse devem associa-se em ccoperativas por região, conforme seu local de moradia, ampliação das células de consumo, criação de um fundo solidário, enfim dentre tantos outros elementos , vale destacar que ações produtivas individuais ? como o caso de uma senhora que trabalha em casa como costureira, auxiliando na mantença das despesas do lar, podem ser consideradas unidades produtivas e podem ser integradas em rede. Portanto tudo o que se requer para implementação de uma rede é a colaboraçao solidária- nesse caso meramente o consumo e o trabalho solidário. Partindo do que já existe, a produção doméstica do pão, macarrão, sabao, roupas, a criação de aves, o cultivo de hortas, essas atividades são auto-sustentáveis em alguns casos partem da iniciativa das ONGs, igrejas e grupos de solidariedade internacional. A curto prazo, a implementação das redes será apenas uma forma de criar postos de trabalho para as popuções sxcluídas pelo capital, garantindo-lhes uma condição elementar para sobreviver dignamente com o seu trabalho. A médio prazo quando as pequenas redes locaispassarem a manter i ntercâmbios com redes mais distantes, realizando o principio da agregação , o modelo da rede passará a efetivar-se como uma forma alternativa na perspectiva de mudanças no desenvolvimento econômico para os países descapitalizados e dependentes tecnológicamente, tendendo a fortalecê-los cada vez mais. A rede necessita de padrões locais, microregionais, macroregionais e mundial nas diversas esferas, deverá ainad atentar aos princípios ecológicos, preferindo fontes de energia renováveis e reciclagem de materiais.
Ainda , inerente as redes é pertinente destacar que a intervenção do Estado não é necessária, embora se vier a ocorrer favoravelmente, confira maior velocidade ao seu desenvolvimento. A própria sociedade organizada, tem condições de levantar recursos e mobilizar-se de forma a buscar o desenvolvimento, crescimento e expansão nas redes de colaboração solidária;