A Responsabilidade é Pessoal
Por Alina Campos Tomaz Teixeira | 27/10/2013 | PsicologiaTítulo: A Responsabilidade é Pessoal
Sub-título: Assumir a Responsabilidade Compartilhada nas Relações
Resumo: As pessoas sonham com a felicidade em suas relações afetivas, mas se esquecem de que nada na vida vem de graça. Não se esforçam para construir uma relação sadia, querem-na encontrar pronta.
Para que uma relação possa atingir um estágio de equilíbrio e estabilidade emocional, é necessário empenho e persistência, assim como entrega total e renúncia de muitas escolhas de ambos, a fim de colocar na relação a prioridade no investimento afetivo e, a conscientização de se pagar um preço por cada escolha feita para a continuidade e manutenção do relacionamento. E com responsabilidade pessoal...
Conteúdo: Quando crianças aprendemos com os nossos pais, que devemos obedecer às autoridades sem questioná-las e, a seguir às ordens recebidas mesmo sem entendê-las.
Ao crescermos nos tornamos pessoas, preparadas intelectualmente, mas adultos imaturos emocionalmente. Não aprendemos a perder, não aceitamos as frustrações e muito menos as dificuldades como parte de nosso aprendizado.
Entendemos, que se perdemos qualquer coisa material ou emocional, nos sentimos incapazes e incompetentes.
Se enfrentamos dificuldades materiais ou conflitos, nos colocamos como se fôssemos doentes e nos tornamos anti-sociais; aceitamos os rótulos de neuróticos e nos deprimimos.
Precisamos deixar que os erros exerçam o lugar e a importância deles em nossa vida. Os erros são necessários, para que possamos mensurar com que intensidade desejamos a presença de alguém em nossa vida e, qual o lugar que esta pessoa ocupa na relação afetiva, social, profissional.
Se não erramos em nossas decisões, ou se nossos pais evitam que passemos por situações conflitivas, a fim de evitar nosso sofrimento e frustração; eles com certeza também impedem que o nosso desenvolvimento seja consolidado, pois através da experiência, como resultado amadurecemos.
Para cada tentativa de acerto em que somos frustrados, criamos resistência e aprendemos a pensar de maneira assertiva, isto é, habilidosa, sincera, honesta, buscando nossos interesses sem invadir ou prejudicar os direitos dos outros.
Na convivência com o novo e desconhecido desenvolvemos a habilidade da cooperação, da cumplicidade e da solidariedade. A atitude assertiva, como já dita, firma o indivíduo na habilidade sincera, mas sem violar o direito do outro na relação.
Assumir a responsabilidade na participação da relação é assumir que apesar de buscar acertar pode-se errar muito, mas ao reconhecer o erro e conscientizar de que o indivíduo não traz um manual de convivência ao nascer, mas que a relação e interação é um processo de construção, processo este contínuo e constante.
Quem procura especializar-se profissionalmente, na vida íntima não é diferente. A necessidade na busca do conhecimento e aproximação emocional, afetiva e espiritual do(a) companheiro(a), também ocorre com a mesma intensidade.
Infelizmente o conquistador se transforma naquilo que os olhos do conquistado quer ver. Com o passar do tempo e se chega ao estado da acomodação e vem a rotina, então o conquistador torna-se um tirano, isto é, tira a máscara, ou mostra a outra parte de sua personalidade, e com isto assusta o conquistado que, precisa e exige que o conquistador reforce aquilo que seus olhos viam no início da relação.
Toda relação passa por estágios de evolução ou de involução, depende do que e para onde querem levar a relação; visto que o ser humano é dinâmico e não um modelo estático de máquina.
É um ser em constante estado de oscilação...
O livro: EMOÇÕES, UM CAMINHO PARA A CURA, já está na forma. Espere mais um pouquinho e teremos a complementação do assunto.
Até breve.