A RELAÇÃO DO IDOSO INSTITUCIONALIZADO COM SUA FAMÍLIA

Por Gleyner Silva Souza | 14/06/2016 | Psicologia

A RELAÇÃO DO IDOSO INSTITUCIONALIZADO COM SUA FAMÍLIA

THE RELATIONSHIP BETWEEN INSTITUTIONALIZED ELDERLY WITH HIS FAMILY 

Débora Paula de Souza[1]

Gleyner Silva Souza1

Peterson Fernando dos Santos1

Sabrina Martins Ribeiro1

Sara Marques Gomes1

Talila Cintra1

Yara Prado Ciabati1

Ana Paula Barbosa[2]

RESUMO

O presente trabalho aborda a questão do idoso institucionalizado e a relação com sua família, destacando a relevância do papel da família para uma equilibrada vivência emocional e afetiva na vida do idoso. As relações afetivas no âmbito das famílias é um tema de grande destaque entre os autores, pois a essa problemática acrescentam-se outros temas, como o medo do abandono e a perda de autonomia e de atividade. Neste sentido, a passagem do idoso do seu lar para a instituição comporta o enfrentamento de perdas e ganhos nos âmbitos intra e interpessoais, com fortes implicações emocionais. A pesquisa bibliográfica foi à ferramenta utilizada para conhecer as diferentes contribuições que os vários autores deram sobre tal tema. Deste modo, verificou-se a significativa influência da família ao longo de toda a vida e, em especial, na fase do envelhecimento, pois esta constitui o centro de nossos sentimentos e onde se cria vínculos de amor e dependência por toda a vida.

Palavras-Chave: Idoso; Instituição; Relações afetivas; Família.

ABSTRACT

This paper addresses the issue of institutionalized elderly and the relationship with his family, highlighting the importance of the family role in a balanced emotional and affective experience in the life of the elderly. Affective relations within families is a major theme among authors, since this problem is added to other issues such as fear of abandonment and loss of autonomy and activity. In this sense, the passage of the elderly from home to institution involves coping with losses and gains on intra and interpersonal levels, with strong emotional implications. The literature was the tool used to meet the different contributions that the various authors have given on this subject.  Thus, there is a significant influence of the family throughout life and, in particular, in the aging step, since this is the heart of our feeling and where it creates bonds of love and dependence for the whole life.

Key words: Elderly; Institution; Affective relations; Family.

 

I- INTRODUÇÃO

 

Neste trabalho será abordada a questão da relação entre o idoso institucionalizado com suas famílias, possibilitando um olhar compreensivo sobre tal processo, onde a família é considerada de extrema importância, pois o ambiente familiar constitui o melhor espaço para oferecer o cuidado necessário aos idosos.

Dado que a família exerce papel fundamental no equilíbrio emocional e afetivo na vida do idoso, procura-se então demonstrar a vitalidade da presença familiar ao longo do processo de institucionalização dos idosos.

Segundo Mendes et al., nas famílias cujo ambiente é de “desarmonia, falta de respeito e não reconhecimento dos limites” promove-se um retrocesso na vida, fazendo com que o idoso torne-se um ser “isolado socialmente e com medo de cometer erros e ser punido” (MENDES, et al., 2005, p. 425). Tais situações corroboram a necessidade de relações harmoniosas no ambiente familiar, trazendo uma melhoria na qualidade de vida emocional dos idosos.

A importância do ambiente familiar na vida do idoso é clara no entender de Faria e Carmo, quando afirmam que:

“apesar do aumento expressivo das instituições ‘lar’ e do reconhecimento de que a institucionalização pode até oferecer possibilidade de acolhimento e de expressão pessoal, viver no lar não é o mesmo que viver numa família onde os laços do passado e do presente estão vivos e são compartilhados afetiva e socialmente” (FARIA; CARMO, 2015, p. 436).

 

O objetivo do presente trabalho consiste em pesquisar sobre a relação dos idosos institucionalizados com suas famílias e também ressaltar a importância da permanência dos vínculos afetivos para uma melhor vivência do idoso institucionalizado.

A realização deste trabalho se justificou devido à importância da reflexão em torno da questão do idoso institucionalizado e sua relação com suas respectivas famílias. Tal reflexão pode contribuir para os alunos com uma nova aprendizagem no âmbito das relações entre idoso institucionalizado e a relação destes com suas famílias, sendo esta o núcleo vital de todo ser humano.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

Uma questão fundamental muito trabalhada entre os teóricos na relação entre idosos institucionalizados e seus familiares são as relações afetivas. Estas constituem uma base de extrema importância na elaboração das emoções, dado que:

“a velhice enreda os que a ela chegam nas tramas de uma solidão indesejada que, em larga medida e para a maioria, contrasta com os anos produtivos do curso de vida e assim impõe novos desafios à pessoa idosa. Esse é, como tem sido largamente discutido, um dos problemas graves associados ao envelhecimento” (ABOIM, 2014, p. 8).

Em tal problemática da solidão indesejada, no caso de idosos institucionalizados, “a descrição do processo de envelhecimento torna-se ainda mais afeita a uma solidão que se associa ao peso da perda de autonomia e de atividade” (ABOIM, 2014, p. 8). Mesmo que haja uma aparente aceitação, esta acaba por velar mágoas que surgem ao longo de processos de entrevistas.

Ao lado do tema da solidão estão associados outros como a ausência de redes, o medo do abandono e o peso sentido sob o olhar dos outros. A discriminação de que os idosos são vítimas “é uma dimensão importante do envelhecimento como processo social permeado por categorizações que encerram valor identitário” (ABOIM, 2014, p. 9).

Existem muitos fatores que interferem na permanência dos idosos com seus familiares, dentre os quais se podem citar os seguintes: agravamento da pobreza, conflitos geracionais, intensidade dos laços familiares no decorrer de suas vidas, saída de membros da família para o mercado de trabalho e o aparecimento e agravamento de determinadas patologias e o rompimento de laços afetivos (ESPITIA; MARTINS, 2006, p. 53).

Deve-se salientar também que:

"A dependência do idoso e a necessidade de os familiares manterem-se no mercado de trabalho, aliada à dificuldade em encontrar e manter um cuidador formal, que responda pelo atendimento das demandas oriundas da pessoa idosa doente, constitui-se em um outro motivo para o encaminhamento desta a uma instituição de longa permanência. Normalmente a família busca, em um primeiro momento, alguém que já tenha conhecimentos e habilidade para prestar os cuidados necessários. Quando não o consegue, passa a contratar pessoas que se disponibilizam a realizar esta incumbência. Contudo, quando todas as possibilidades parecem ter sido esgotadas, a saída encontrada é o asilamento” (PERLINI; LEITE; FURINI, 2007, p. 6).

A criação dos asilos ou instituições filantrópicas no Brasil teve como objetivo o atendimento a velhice desamparada que se configurava como uma população pobre e sem vínculos familiares. Sua função pode ser descrita “como a de abrigar e cuidar de pessoas desamparadas e que estejam impossibilitadas de permanecer com suas famílias e comunidade. Além disso, de ser um local socialmente aprovado de segregação de seres humanos que, do ponto de vista de produtividade econômica e social, não mais contribuem” (PERLINI; LEITE; FURINI, 2007, p. 6). Aqui se encobrem diversas categorias como: moribundos, pobres, indigentes, inválidos, solitários e doentes.

Segundo Goffman (1996, p. 11), essas instituições faziam parte das também chamadas instituições totais, definindo-as como “um local de residência e trabalho onde um grande número de indivíduos com situação semelhante, separados da sociedade mais ampla por considerável período de tempo, levam uma vida fechada e formalmente administrada”.

Institucionalizar significa confiar alguém aos cuidados de uma instituição especializada, sendo no caso dos idosos os chamados lares. Quando tal mudança ocorre na vida de um idoso, ele passa por uma adaptação a um novo esquema de vida, uma nova rotina, com pessoas, horários e hábitos de comer, dormir e tomar banho. Isso faz com que o idoso institucionalizado perca de alguma forma, sua identidade devido ao fato de ter que se adaptar a uma nova forma de vida, a um novo ambiente e a conviver com pessoas diversas (ALCÂNTARA, 2004, p. 51).

Como transição, a institucionalização, enquanto saída de casa e ingresso no lar, pode confrontar o idoso com potenciais perdas e ganhos em termos intra e interpessoais com fortes implicações para o seu funcionamento individual e emocional no quadro da nova realidade que passará a viver. Em muitos casos os idosos são asilados contra sua própria vontade, o que os leva a tornarem-se ‘prisioneiros’ da instituição, sendo que grande parte das famílias após a institucionalização de seu idoso, não retorna mais à instituição para visita-los (TIER; FONTANA; SOARES, 2004, p. 333).

Essa transferência acaba sendo sempre um grande desafio na vida dos idosos, “pois estes se deparam com uma transformação muitas vezes radical do seu estilo de vida, sendo desviados de todo seu projeto existencial” (FREIRE JR; TAVARES, 2005, p. 152). Segundo Born (apud FREIRE JR; TAVARES, 2005, p. 152), “muitos idosos encaram o processo de institucionalização como perda de liberdade, abandono pelos filhos, aproximação da morte, além da ansiedade quanto à condução do tratamento pelos funcionários”.

Existe por parte do idoso um apego natural ao seu ambiente de vida e aos seus objetos pessoais. Nesse sentido, a mudança do lar para o instituto cuidador, bem como o distanciamento dos conhecidos pode acarretar ao idoso o surgimento da depressão e de outras doenças. Isso nos leva a concluir que:

“Há necessidade de participação consciente e ativa dos familiares, porque muitos negam o declínio funcional e psicológico do idoso quando este apresenta mais de uma doença sem bom prognóstico, que eles desconhecem na maioria das vezes, gerando uma postura de indiferença e dificuldade na relação idoso-família” (JEDE; SPULDARO, 2009, p. 416).

É necessário também considerar como consequência da institucionalização, o surgimento de uma nova realidade no âmbito da família que altera toda a sua dinâmica. Na sociedade atual as caracterizações de abandono e solidão presentes na experiência do envelhecimento vêm passando por transformações onde o idoso é visto como um ser ativo, intelectual e preocupado em ocupar o tempo de uma maneira proveitosa. Isso constitui uma mudança social que redefine a experiência do envelhecimento (ESPITIA; MARTINS, 2006, p. 54).

Segundo os autores Jede e Spuldaro:

“A velhice acarreta a diminuição da capacidade de adaptação, que ocorre de maneira objetiva, limitando o sistema funcional e, de uma maneira mais evidente, o sistema psicossocial, no qual se manifesta pela dificuldade de aceitação. Isso tudo leva ao aumento da dependência do ambiente familiar, que é um local de proteção e estabilidade” (JEDE; SPULDARO, 2009, p. 414).

Dentro dessa nova configuração do processo de envelhecimento deve-se mencionar a importância da afetividade no quadro das relações familiares, pois o relacionamento afetivo é influenciado pelo modo como a pessoa vê o mundo e pela maneira como conviveu por longos anos no seio da família. A afetividade é sustentáculo para um bom convívio familiar; uma maneira positiva de ver a si mesmo, capaz de promover uma expressão positiva de humor e emoções na vida familiar (ESPITIA; MARTINS, 2006, p. 54).

No âmbito das instituições asilares, o convívio social se estende para além do espaço institucional. Existe sempre a possibilidade da instituição oferecer meios para que os idosos tenham condições de participar de atividades religiosas, de lazer e de confraternização. Também se deve notar que há a liberdade da família junto com o idoso de desfrutar de momentos em comum aos finais de semana, datas comemorativas e em outras ocasiões especiais. Tal flexibilidade contribui para a manutenção dos laços afetivos, assim como de responsabilidade e compromisso entre os familiares (PERLINI; LEITE; FURINI, 2007, p. 7).

Em um tipo de relacionamento onde não há apego emocional, o cuidado torna-se uma tarefa muito pesada, onde as atitudes de solidariedade, gratidão e responsabilidade podem ser assumidas como uma obrigação. Um fator muito importante a ser analisado refere-se à construção dos relacionamentos na vida familiar e como o idoso participou de todo esse processo construtivo da educação, dos laços afetivos, da formação da personalidade, atividades de lazer e momentos prazerosos. Isso porque todos esses fatores é que motivarão a família a passar momentos de prazer ao lado dos idosos ao longo de suas vidas (ESPITIA; MARTINS, 2006, p. 55).

Espitia e Martins ressaltam que:

“Ao envelhecer, o idoso deixa transparecer que necessita de mais cuidado, atenção, amor e muito afeto. Nesta fase o processo de transformação dos sentimentos se aflora, e a infinita nuance de afeto e amor com a família se intensificam. Desta forma, a afetividade se manifesta significativamente na vida diária dos idosos, expressando mais uma vez que a família deve estar sempre presente nesta etapa, para prestar o suporte necessário” (ESPITIA; MARTINS, 2006, p. 55).

Sendo a família compreendida como um espaço de socialização, a qual se configura na rede social de apoio como a mais importante e mais utilizada, especialmente nos casos de doenças ou dificuldades, ela deve propiciar aportes afetivos necessários ao desenvolvimento de seus membros, tornando-se assim um espaço indispensável de sobrevivência e proteção para os idosos. Aplica-se aqui a arte de cuidar como verdadeira atenção à pessoa humana enquanto bem-estar físico, psíquico e social, preservando assim a dignidade humana.

A vida na sociedade atual está marcada pela individualidade de cada membro, o que faz com que os objetivos pessoais estejam acima da reciprocidade familiar e os vários conflitos gerados ao longo da vida conduzem as famílias à privação de seus sentimentos, distanciando assim o contato pessoal. Encontra-se aqui umas das causas para a institucionalização dos idosos.

Por outro lado, vivemos também em uma sociedade em que cada ser humano é único e, por isso, se faz necessário o aprender a conviver com as diferenças culturais, compartilhando conhecimentos e crescendo uns com os outros. Segundo afirmam Espitia e Martins:

“A família deve ser o centro de nossos sentimentos e experiências, pois desde que nascemos criamos um vínculo de amor e dependência por longos anos; cabe a nós fortalecer essa convivência. Acreditamos que abordar o idoso e o que ele tem de mais precioso ‘família’, é algo infindável, não só pela complexidade que o cerca, mas pela sua sabedoria. É um ser único e que tem muito a nos ensinar” (ESPITIA E MARTINS, 2006, p. 58).

A família é uma instituição que exerce uma influência significativa sobre os indivíduos ao longo de todo o seu processo de desenvolvimento, por isso, sua importância é indiscutível no processo de envelhecimento, dado que a afetividade ocupa um lugar especial em nossas vidas. Ter um olhar especial pela convivência pode ser uma forma de desenvolver e manter o equilíbrio afetivo entre o idoso e sua família (ESPITIA; MARTINS, 2006, p. 55).

Assim sendo, nota-se a interdependência relacional vivida no âmbito das famílias por parte de seus membros, o que constitui um forte apelo à preservação dos laços afetivos ao longo de todo o curso da vida. Nada pode substituir a importância das relações familiares no desenvolvimento e amadurecimento de cada membro da família, pois sem estas nada se constrói de maneira equilibrada e sadia na vida de qualquer pessoa.

 

III. METODOLOGIA

A Metodologia é o estudo de métodos ou dos instrumentos fundamentais para a realização de uma pesquisa científica. Consiste em examinar, descrever e avaliar métodos, fornecendo técnicas de pesquisa e objetivos que possibilitam a coleta e o processamento de informações, contribuindo para a resolução de problemas, questões de investigação e uma melhor execução e qualidade de um trabalho científico (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 14).

III.1 Método

Método significa caminho para se chegar a um fim ou pelo qual se atinge um objetivo. Neste sentido, entende-se que se trata de:

“um procedimento de investigação e controle que se adota para o desenvolvimento rápido e eficiente de uma atividade qualquer. Não se executa um trabalho sem a adoção de algumas técnicas e procedimentos norteadores da ação” (BASTOS; KELLER, 2000, p. 84).

O método aqui adotado é o método dedutivo, que consiste na dedução de conclusões particulares a partir de um princípio geral, reconhecido como uma verdade universal.

III.2 Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica abrange a seleção, leitura, análise e interpretação de uma literatura científica específica de um determinado assunto, já publicado em livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico e internet. Sua finalidade consiste em conhecer as diferentes contribuições científicas apresentadas até o presente momento sobre um tema (PRODANOV; FREITAS, 2013, p.54).

III.3 Procedimento de Coleta de Dados

Neste trabalho será utilizada a observação como procedimento de coleta de dados. Segundo Cervo e Bervian:

“Observar é aplicar atentamente os sentidos físicos a um objeto, para dele adquirir um conhecimento claro e preciso. A observação é de importância capital nas ciências. É dela que depende o valor de todos os outros processos. Sem a observação, o estudo da realidade e suas leis seria reduzido à simples conjetura e adivinhação” (CERVO e BERVIAN, 2002, p. 27).

  1. CONCLUSÃO

A relação do idoso institucionalizado com sua família constitui-se como um campo vasto de reflexão, permeado por múltiplas questões nos âmbitos familiar e psicossocial. Neste sentido, verificou-se aqui a importância da presença da família na vida do idoso institucionalizado por meio das visitas familiares, as quais manifestam afeto, interesse, preocupação e responsabilização, mantendo os vínculos formados ao longo da vida.

A escolha pelo asilamento por parte da família nem sempre se trata de uma opção por um afastamento do idoso, mas pode ser uma busca por um ambiente que se revele melhor do que aquele onde ele está vivendo. Pode haver um entendimento da família de que aquilo que o asilo pode oferecer enquanto estrutura física, cuidados profissionais e convívio social com iguais serão mais proveitosos do que a manutenção do idoso em seu próprio lar.

Este estudo permitiu concluir que o conhecimento do valor do cuidado na vida dos idosos, sendo que o cuidado está na essência do ser humano e que isto é tão necessário quanto às demais necessidades humanas, sem as quais não se pode viver.

 

  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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[1] Alunos do 5º semestre N do Curso de Psicologia da Universidade de Franca.

[2] Professora Dra. Orientadora do artigo, Doutora em Serviço Social pela UNESP, Mestre em Educação pela UFSCar, Especialista em Didática, Psicologia.