A Relação do Corpo Humano Com o Santuário e o Seu Propósito

Por Gilberto Barroso Silva | 31/01/2017 | Religião

A Relação do Corpo Humano Com o Santuário e o Seu Propósito

 

Adriano Santo Pitombo[1]

Gilberto Barroso Da Silva[2]

Givaldo Candido[3]

Resumo

O presente estudo tem como objetivo geral analisar a relação do corpo humano com o santuário e o seu propósito. O artigo também estará expondo que o santuário era consagrado a Deus e o corpo como um templo do Espírito Santo também precisa ser consagrado a Deus. Este estudo foi elaborado por meio de pesquisa exploratória, bem como referências bibliográficas. Para alcançarmos o objetivo geral proposto, esclarecemos a criação do santuário, a relação direta com o propósito do santuário do Antigo Testamento e o cuidado do corpo humano como santuário. Assim, chegamos à conclusão de que existe relação do corpo humano com o santuário e o seu propósito.

Palavras chave: Santuário, Mente, Corpo Humano

ABSTRACT

The present study has the general objective to analyze the relation of the human body with the sanctuary and its purpose. The article will also expose that the sanctuary was consecrated to God and the body as a temple of the Holy Spirit needs to also be consecrated to God. This study was elaborated by an exploratory research, well as bibliographic references. For us to attain the overall goal proposed we clarify the creation of the sanctuary, the direct related whit the purpose of the Old Testament sanctuary and the care of the human body as sanctuary. So, we come to the conclusion that there is relation of the human body with the sanctuary and its purpose.

Keywords: Sanctuary, Mind, Human Body

 

 

INTRODUÇÃO 

 

O presente artigo se propõe a estudar o tema da relação do corpo humano com o santuário e o seu propósito. Buscaremos apresentar que o ser humano tem relação direta com o propósito do santuário do Antigo Testamento. O artigo também estará expondo alguns pensamentos de teóricos a fim de auxiliar melhor essa compreensão.

O santuário foi escolhido por Deus como meio pedagógico para ensinar, bem como apontar ao ser humano caído o plano da redenção.

Este artigo se propõe a estudar que essa responsabilidade de revelar todo o plano da salvação à humanidade foi transferida a todos os crentes no Novo Testamento, conforme afirma o apóstolo Pedro: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2:9 – NVI). Mostraremos que existe a relação do corpo humano com o santuário e seu propósito.  Nosso estudo se baseou na Bíblia, nos escritos de Ellen White, bem como no pensamento de alguns autores que discorreram sobre o tema do santuário. Nisso se revela a importância deste artigo.

I. A criação do Santuário  

Quando Moisés construiu o santuário, o fez em obediência a ordem de Deus, “Faze-me, também, um santuário, para que Eu possa habitar entre meu povo.” (Êxodo 20:8 - KJ). No princípio, ao pedir que Moisés construísse um santuário, Deus diz o motivo para tal: “para que eu habite no meio deles” (Êxodo 25:8 – ARA). Ainda que esse habitar no meio deles seja no sentido da coletividade, também revela a intenção de habitar com cada pessoa individualmente. E que Deus deseja habitar em (ou com) cada um individualmente fica bem claro no texto escrito pelo apóstolo Paulo: “Ou ainda não entendeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não pertenceis a vós mesmos?” (1coríntios 6:19 – KJ).

 O santuário foi construído para que por meio dele fosse ensinado ao povo todo o plano da redenção, tudo que ocorria dentro do santuário era uma revelação de Deus ao povo sobre o processo da salvação. Outro propósito do santuário era ensinar de maneira didática o que foi predito no proto-evangelho de Gênesis 3:15, na vinda do prometido traria Deus mais perto da humanidade e elevaria a humanidade para próximo de Deus e, assim, essa realização revelaria o “Deus conosco” encarnado, identificando-se com a raça caída. Mas agora, de antemão, Deus antecipa essa experiência vindo habitar junto com o povo, perto deles e com eles. Designadamente,

A localização do tabernáculo no meio do acampamento tinha o propósito de ressaltar este aspecto de Deus. Ele se achega a seu povo. Reside de forma permanente em seu meio. Que gozo! — e que sensação de segurança — devem haver sentido ao ter a Deus tão perto deles! (ADAMS, 1998, p. 17, tradução nossa)

Somos muito afortunados! É imensamente significativo em nosso caso que podemos viver à altura do que somos: uma “casa espiritual” (1 Pedro 2:5); “e que possamos empenhar-nos em crescer “para ser um templo santo no Senhor”; [...] para [...] habitação de Deus no Espírito. (Efésios 2:21 – SBB).

O alvo supremo de todo crente é a comunhão com Deus, relacionamento, e não a separação nem distanciamento. Tal comunhão nos aproxima mais e mais do ideal de Deus para o homem, a santidade. Alguns exemplos desse ideal é “Enoque” que “andou com Deus” e Moisés que falava com Deus “face a face, como quem fala com um amigo”. (Êxodo, 33:11 – BV). Pelo fato de Israel não estar preparado para essa experiência era necessário ensinar ao povo lições objetivas de reverência e santidade, pois sem “a santificação” “ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14.) Com o intuito de ensinar-lhes isto foi que Deus ordenou que Lhe fizessem um santuário para que pudesse habitar entre eles. O templo era um símbolo de consagração. “O templo e o seu ritual eram para Israel uma admirável lição objetiva. Seu propósito era instruir sobre a santidade de Deus, sobre a pecaminosidade do homem e o caminho para Deus. (ANDREASEN, 1948, p. 43).

Adams (1998) e Polanco (2013) concordam que o sistema de culto e sacrifícios de sangue do antigo Israel foi instituído por Deus com o propósito de manter sempre diante deles o plano de redenção e a final vitória implícita no proto-evangelho de Gênesis 3:15. Tal sistema de culto, cujo primeiro vislumbre aparece no capítulo quatro de Gênesis, constituindo uma visão antecipada do plano de salvação que agora está ao alcance de todos, foi projetado para destacar o significado teológico do simbolismo.Todo o ritual que era realizado dentro do santuário, apontava para tudo o que Cristo faria e passaria para salvar o pecador. Por meio do santuário o povo entenderia o plano de Deus para salvar a humanidade. O santuário, como casa de Deus entre os homens, por si ensina que Deus, O criador, tem desejo de estar entre Suas criaturas. O santuário é como a casa do Pai, para onde as criaturas se dirigem para amar, ou seja, para adorá-lo.

O santuário terrestre era uma encenação bem realista dos fatos reais que ocorreriam no ministério de Cristo. Ele, como cordeiro da salvação, deu sua vida por nós nesta terra, fora dos muros de Jerusalém.

II. Relação direta com o propósito do santuário do Antigo Testamento

Como já foi mencionado, o propósito ao ser construído o santuário era para que por meio dele Deus se manifestasse ao Seu povo, e ensinasse ao ser humano o plano da redenção e salvação. Polanco (2013, p. 25, tradução nossa) comentando sobre o que a Bíblia diz da construção do templo descreve:

“[...] a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porque uma nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo”. (Êxodo 40:34, 35). Como dizia o salmista: “o Senhor veio do Sinai para o seu Lugar Santo”. (Salmo 68:17 – NVI). O mesmo aconteceu durante a inauguração do Templo de Salomão: “Tendo os sacerdotes saído do santuário, uma nuvem encheu a Casa do SENHOR, de tal sorte que os sacerdotes não puderam permanecer ali, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a casa do SENHOR. ” (1 Reis 8:10, 11). Deus enchia por completo seu santuário. Por isso este era o lugar perfeito para contemplar “beleza do SENHOR” (Salmo 27:4). Desde o altar do sacrifício até a Arca do Pacto, “no seu templo todos dizem: Glória!” (Salmo 29:9).

O santuário foi criado com três compartimentos, sendo eles: O pátio, o lugar santo e o lugar santíssimo. Contudo, de todo os compartimentos mencionados acima, o lugar santíssimo era o utilizado por Deus para revelar Sua glória.

No entanto, o propósito de revelar sua glória por meio do santuário terrestre foi transferido para o ser humano. A Bíblia descreve: “Porém, vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, cujo propósito é proclamar as grandezas daquele que vos convocou das trevas para sua maravilhosa luz.” (2 Pedro 2:9 – KJ). De acordo com Pedro, o povo de Deus recebe a incumbência de revelar ao ser humano as virtudes e grandezas de Deus, bem como de revelar ao mundo o plano da salvação. É por meio da mente que Deus se manifesta ao ser humano e revela Seus desígnios. White (2014, p. 252) descreve: “A mente rege o homem inteiro. Todas as nossas ações, quer boas ou más, originam-se na mente. É a mente que adora a Deus e nos põe em contato com os seres celestiais.”) É por meio da mente que Deus se revela ao homem manifestando Sua vontade e Seus propósitos. No santíssimo do santuário existia a arca da aliança que era um objeto construído com as seguintes finalidades; guardar, preservar e transportar as tábuas da lei.

Mas, aonde é que Deus deseja que sua lei, isto é, seu amor (Rm. 13:10, Mt. 22:36) Sua natureza ou caráter (Rm. 7:14; I João 4:8) seus atributos ou virtudes (Sl. 19:7-8; Rm. 7:12; Sl. 119: 142) estejam para sempre? Os textos bíblicos falam por si só. No coração e/ou na mente de todos os homens. (Sal. 119:11; Ez. 36: 26-27; Heb. 8:10). A arca prefigura o coração e mente do homem, as tábuas da lei contendo os dez mandamentos, prefiguravam a presença de Deus no coração e na mente do homem, que afastado de Deus, encontra-se endurecido pelo pecado, como uma fria pedra. Mas ao mesmo tempo as tábuas da lei, representavam a eternidade e a imutabilidade do caráter Divino.

Assim como o coração fica protegido na cavidade torácica e o cérebro protegido pelo crânio, as tabuas da lei ficavam guardadas no interior da arca. Ninguém poderia olhar para o interior da arca ou mesmo toca-la a não ser o sumo sacerdote que prefigurava Cristo, nosso sumo sacerdote, isto é óbvio, visto que ninguém tem o poder de olhar ou de ver o que está dentro do coração e da mente do homem a não ser Cristo, e Deus o Pai que deu a Cristo este poder. Da mesma forma Paulo também descreve: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós?” (1 coríntios 3:16 – KJ). O povo de Deus passa a ser o santuário, sobre aqueles que professam ser servos de Deus recai a responsabilidade de anunciar as Boas Novas da salvação. No Antigo Testamento Deus usa o santuário para ensinar, no Novo Testamento, Deus usa pessoas como santuário para:

 Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a obedecer a tudo quanto vos tenho ordenado. E assim, Eu estarei permanentemente convosco, até o fim dos tempos. (Mateus 28:19,20 – KJ).

Deus usa seu povo como um meio pedagógico para ensinar todo o propósito salvifico. Assim como Deus manifestava Sua glória por meio do santuário, Ele deseja continuar revelando por meio do Seu povo. “todo que é chamado pelo meu Nome, que criei para minha própria glória e alegria, e aos quais dei forma.” (Isaías 43: 7 – KJ). Fomos criados com o propósito de revelar a glória de Deus, o Senhor deseja nos usar para cumprir esse grandioso propósito. Diz White (1994, p. 330):

Temos, porém, este tesouro", prosseguiu o apóstolo, "em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós." II Cor. 4:7. Deus poderia ter proclamado Sua verdade por meio de anjos sem pecado, mas esse não é Seu plano. Ele escolheu seres humanos, homens cheios de fraquezas, como instrumentos na execução de Seus desígnios. Os tesouros de valor inapreciável são colocados em vasos terrestres. Por intermédio de homens Suas bênçãos devem ser transmitidas ao mundo. Por meio deles Sua glória deve brilhar em meio às trevas do pecado. Em amorável ministério devem ir ao encontro dos necessitados e dos pecadores e guiá-los à cruz. E em toda a sua obra devem tributar glória, honra e louvor Àquele que é sobre tudo e sobre todos.

III. O cuidado do corpo humano como santuário

Deus quer que desfrutemos de saúde plena – “Amado, oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma”. (3 João 1:2 – NVI). Certamente Deus quer que desfrutemos de saúde, e que seja plena, incluindo todos os aspectos. Somente se houver uma harmonia holística entre todas as partes será possível alcançar o ideal de Deus com relação à saúde do nosso corpo. “Tudo quanto afeta a saúde do corpo tem sua influência sobre o intelecto e o caráter”.  Não é possível gozar de uma boa saúde física se a mente está enferma, ou se a alma está doente, e se algum mal-estar é causado por maus tratos com corpo, inevitavelmente isso afetará a mente e o espírito. “O mal-estar do estômago afeta o cérebro”.  Deus nos deu um presente que é o nosso corpo, e deseja que tenhamos uma “boa saúde”, por esse motivo, não podemos esquecer a responsabilidade de esse corpo ser propriedade dEle como templo do Espírito Santo.

Deus quer que conservemos o templo que ele nos deu – Se precisássemos de motivos para cuidar do corpo, não faltariam. O primeiro deles poderia ser o fato de o “corpo [ser o] santuário do Espírito Santo, [...] o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos”. (1Co 6.19). Nisto vemos que não pertencemos a nós mesmos, mas somos propriedade de Deus. Segundo, “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. (Romanos 12:1).

Deus exige que o corpo Lhe seja oferecido como sacrifício vivo, não morto ou agonizante. As ofertas dos antigos hebreus deviam ser sem mancha; seria aceitável a Deus um sacrifício humano cheio de enfermidades e corrupção? Ele nos diz que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo; e requer de nós que cuidemos deste templo, a fim de que seja habitação apropriada para o Seu Espírito. (WHITE, 1997, p. 21)

Outra razão que temos para preservar a saúde se encontra no fato de o Senhor ter nos adquirido pelo preço pago na cruz. o apóstolo Paulo nos faz esta admoestação: “Fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (1 Cor. 6:20 – ACF). “Todos devem ser muito cuidadosos em manter o corpo nas melhores condições de saúde, a fim de poderem prestar a Deus o melhor serviço, cumprindo o seu dever na família e na sociedade”. (WHITE, 1997, p.21)

Tudo para a sua glória – “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. (1Co 10.31). Se naquilo que comemos ou bebemos ou ainda em qualquer outra coisa que venhamos fazer Deus pode ser glorificado, então dependendo do que se come ou se bebe ou qualquer outra coisa, Deus também pode ser desonrado. Aqui “outra coisa qualquer” abrange um conjunto amplo de coisas nocivas ao bem-estar tanto com relação à saúde integral do corpo, como até mesmo à saúde social. Por isso em sua providência, nas páginas de Sua Palavra, o Criador deixou prescrito o tipo de alimentação ideal desde o Éden e um estilo de vida adequado baseado nos princípios dos remédios naturais.

Temos de responder perante Deus por nossos hábitos e práticas. Portanto, o que nos importa perguntar não é: “Que diz o mundo?” Mas: “Como eu, que me declaro cristão, trato a habitação que Deus me deu? Trabalharei para o meu mais alto bem temporal e espiritual, guardando o meu corpo como um templo para a habitação do Espírito Santo, ou sacrificar-me-ei eu mesmo às práticas e idéias do mundo?” (WHITE, 1997, p.19)

“O conhecimento de que o homem deve ser um templo para Deus, uma morada para a revelação de Sua glória, deve ser o mais alto incentivo ao cuidado e desenvolvimento de nossas faculdades físicas.” (WHITE, 1994, p. 271)

Concluímos que existe uma clara relação do corpo humano com o santuário e o seu propósito. O corpo humano foi projetado com o propósito de revelar a glória de Deus, bem como Sua vontade e ser a morada permanente do Criador.

REFERÊNCIAS

ADAMS, Roy. El Santuario. Miami – Florida: Asociación Publicadora Interamericana, 1998. p. 17

ANDREASEN, M. L. O ritual do santuário. 2. ed. São Paulo - SP: Casa Publicadora Brasileira, 1948.

BÍBLIA, Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Edição rev. e atualizada no Brasil. Brasília: Sociedade Bíblia do Brasil, 1969.

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. King James. Dallas, TX: Brown Books

Publishing, 2004.

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Nova Versão Internacional [traduzida pela comissão da Sociedade Bíblica Internacional]. São Paulo: Editora Vida, 2000.

POLANCO, J. Vladimir. El Santuario al alcance de todos. Florida: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2013. p. 25 e 26.

WHITE, Ellen G. A ciência do bom viver. 8. ed. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1994.

______. Atos dos apóstolos. 7. ed. São Paulo - SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994.

______. Conselhos sobre regime alimentar. 10. ed. São Paulo - SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997. 

______. Orientação da criança. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014.


[1] Bacharelando em Teologia no Seminário Latino Americano de Teologia. Cachoeira - BA

 

[2] Bacharelando em Teologia no Seminário Latino Americano de Teologia. Cachoeira - BA 

 

[3] Doutor em educação (UNISAL), pós-graduado em Lingüística (UEFS) e professor de Português no SALT - IAENE 

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