A questão linguística no Brasil

Por mariane damke | 24/11/2018 | Educação

A questão linguística no Brasil

Feito por Aline Morgan de Queiroz Dias, Edilce Teresinha de Barros Miercalm e Mariane Damke*

Fala-se atualmente em preconceito linguístico. Este termo usado por uma corrente de professores de lingüística defende a idéia de que não existe certo ou errado na língua portuguesa. Esta realidade não condiz com a realidade dos brasileiros que necessitam de vagas em empresas que exigem qualificação.

O lixo ideológico que está sendo difundido  em algumas escolas brasileiras sobe o apoio incondicional do ministério de Educação(MEC) demonstra  o  descaso com a situação da aprendizagem  dos brasileiros. Para que uma nação se torne desenvolvida é necessário entre outras qualidades que se forme uma classe de intelectuais que sejam fiéis  a sua  língua materna que não cause vergonha em público com um discurso oral.

Felizmente existem pessoas preocupadas não apenas com o ensino da  gramática,  mas também com a forma  que se está sendo transmitido esse conhecimento.

A escritora Maria Helena de Moura, prestes a lançar os livros: O ensino de Línguas e Vivências da gramática e Lições da gramática de uso,  e autora de Gramática no Brasil critica a forma em que a gramática está sendo usada.  “Mais afasta do que aproxima o brasileiro do seu próprio idioma.”Afirma a escritora.

Para Maria Helena,  os falsos intelectuais valorizam a ignorância ao invés do conhecimento, ela enfatiza a importância de se mergulhar no idioma e critica a máxima do aprendizado brasileiro.

Sendo um dos problemas a ser observado é a separação que é feita entre redação, gramática e leitura.

Segundo a escritora para que se faça um bom ensino da gramática é fazer com que o aluno reflita, enfrente desafios, discuta questões, percebendo o desafio das escolhas.

Portanto ao analisarmos a problemática da tese absurda que não existe certo e errado na língua portuguesa e ponderarmos sobre a gramática sem normas de Maria Helena de Moura neves,  nos faz refletir nas contradições em que nossos futuros alunos estarão dispostos. Urge a nós engajarmos na luta contra o mau uso da nossa amada e idolatrada língua materna.

*Professoras efetivas da rede municipal de Rondonópolis-MT