A QUESTÃO DA CRIAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS

Por Djalmira de Sá Almeida | 23/11/2017 | Política

 

RESUMO: O objetivo deste artigo é informar à sociedade itaitubense, paraense e brasileira, como está a questão da Criação do Estado do Tapajós, com base em pesquisa exploratória da comunicação nos sites e blogs de notícias sobre a Amazônia. Muitos brasileiros e a maioria dos políticos do Brasil não conhecem a região norte deste país e não sabem que o Estado do Tapajós, parte do Pará, ainda não existe de direito, mas já existe de fato, desde o período da Cabanagem. Isto é, essa entidade já nasceu há mais de séculos, entretanto, não reivindica nada, além do direito que já tem, porém só quer agora ter sua Certidão de Nascimento, precisando agora de novo plebiscito, no entanto, apenas com os municípios interessados para exercer

sua cidadania. Além disso, se essa unidade federativa nascer oficialmente não irá precisar de subsídios do governo federal, até porque essa área do Tapajós já se mantém, desde muito, sem a bênção do governo.Palavras-chave: Política, Estado do Tapajós, Governo, Cidadania, Direito.

Introdução

Visitando blogs e sites que tratam da Questão do Tapajós, percebe-se um polêmico jogo de interesse estatal, envolvendo o monopólio das riquezas do Tapajós. Ao contrário do que se apregoa como separatismo, interesse político e oportunismo, a criação do Estado do Tapajós só trará benefícios, pois servirá para solidificar a vigilância e a soberania sobre as riquezas, gerando renda e empregos também para o povo do interior. Assim, devido à distância que separa a Região do Baixo Amazonas da capital do Pará, o futuro Estado já se constitui uma unidade com vida própria, desde o Brasil Imperial. A falta de presença do poder público em espaços distantes Trilhas do rio Tapajós: perspectivas socioambientais para a sustentabilidade da capital (Belém) é evidente em relação às áreas ribeirinhas do interior do Pará, impedindo há décadas o desenvolvimento econômico regional.

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