A PSICOLOGIA BÍBLICA DO SUCESSO (I)
Por Paulo de Aragão Lins | 10/07/2009 | PsicologiaA PSICOLOGIA BÍBLICA DO SUCESSO
Você já imaginou que os mais ambiciosos sonhos de um ser humano podem ser realizados?
Será possível que algumas das coisas que parecem mais impossíveis de serem conseguidas estão ao alcande de nossas mãos?
Existe, na terra, uma possibilidade de viver uma vida abundante, cheia de sucesso, sem “stress”, depressões, frustrações ou desespero?
Todas estas perguntas são respondidas com um SIM, pela palavra de Deus.
Azul... Azul... Infinito...
Você já pensou bastante, algum dia, a respeito do infinito?
Algo tão imenso que transcende a própria imensidade?
Algo tão impossível de ser plenamente compreendido, que extrapola a mais fértil imaginação?
Sempre e sempre e sempre... sem fim!
Além, além, além, em todas as direções...
Incrivelmente como possa parecer, esta é a verdadeira dimensão do filho de Deus.
A sua dimensão.
Além... Além... No Azul sem fim.
Existem muitos livros que falam do êxito, do sucesso, do pensamento positivo. Esses livros mostram apenas as otencialidades do subconsciente. A Bíblia vai mais fundo, penetrando nas profundidades interiores do ser.
Em outras palavras, a maioria dos psicólogos procura mostrar quanto podemos fazer por nós mesmos, utilizando nossa força mental. A Bíblia mostra-nos quanto Deus já fez por nós, utilizando sua grande força espiritual.
A diferença é esta: o que podemos fazer e o que Deus já fez.
Vemos a confirmação limpa e clara disto, nas palavras cheias de convicção do apóstolo Paulo:
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com TODA SORTE DE BÊNÇÃO ESPIRITUAL nas regiões celestiais
Vê? O apropriarmo-nos desta crença perfeita é uma questão nossa, mas não depende de fazermos algo e sim de crermos no que já está feito.
Certo dia alguém perguntou a Jesus: “Que faremos, para executarmos AS OBRAS de Deus? Jesus respondeu, e disse-lhes: A OBRA de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou”. Jo 6.28,29.
Eles perguntaram pelas OBRAS, Jesus disse que só existia UMA OBRA e esta era somente crer. Já existe uma obra perfeita e consumada. Jesus, ao render o espírito, exclamou: “Está consumado!”
O despojamento de Jesus Cristo teve a finalidade de transmitir ao gênero humano a plenitude de suas bênçãos espirituais. É apenas uma questão de consciência VERMOS esta posição grandiosa e gloriosa JÁ CONQUISTADA!
O que diz a Bíblia? “Transformai-vos pela renovação de vossa mente”. Rm 12.2.
É apenas uma questão de estrutura mental, de ordenação de pensamentos.
A palavra arrependimento, que em grego é METANOIA, significa “mudança de mente”. Quando a Bíblia nos manda arrepender-nos de nossos pecados, está simplesmente dizendo:
“Mude de pensamento, deixe de pensar em sua vida em termos de matéria e coisas, deixe de olhar a vida e o mundo como objetos de prazeres e pecados. Mude sua estrutura mental. Passe a pensar nas coisas do alto e não nas que são aqui da terra”.
Se analisarmos mais profundamente a palavra METANOIA, descobriremos que ela quer dizer também “mudança de conceitos”. Sim, mudar os conceitos puramente humanos, limitados, terrenos. Ela também significa “dar meia volta”. Estávamos indo numa direção e passamos a andar na outra direção.
Podemos entender isto claramente com aquela história do cavaleiro que, montado em seu cavalo, dirigia-se a certa aldeia. Encontrando-se com um garoto esperto, perguntou-lhe:
- Garoto, a quantos quilômetros fica a aldeia?
O menino esperto respondeu:
-
É isto o que acontece com muitos sinceros e queridos irmãos – estão simplesmente viajando na direção errada e demorarão muito a alcançar a meta que outros alcançam com poucos passos.
De que necessitamos, então, para termos todo o êxito necessário na vida?
Necessitamos de um estado modificado de consciência.
Necessitamos de mudança em nossa estrutura mental condicionada.
Necessitamos de entender com os olhos do coração, vermos as coisas com “a visão secreta” que os místicos tanto buscam e que somente o verdadeiro crente possui.
O escritor Exupéry, em seu livro “O Pequeno Príncipe”, afirmou: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.