A Provisoriedade dos Segredos.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 19/05/2013 | PoesiasVejo nesse momento.
Um olhar pálido de memórias perdidas.
Sem decifrar de quem é a imaginação.
Mas lá fora cai uma tempestade apofântica.
De ideologias imemoriáveis.
As luzes apagam e o barco desliza indescritivelmente.
O falibalismo de um raciocínio distantemente não lógico.
Da teoria cartesiana de Popper.
Cantam se o tempo lamentam-se seus versos.
O que se desesperou foi apenas o silêncio de uma melodia factual inédita a êxtase.
Feroz é quem compreende o vosso entendimento.
A dialética Nietzschianiana.
O que devo dizer que o rancor de tudo que passa por aqui.
Diacronicamente mata a natureza do silêncio.
Na verdade apesar de saber eu nao sei de onde venho.
Mais isso não é o mais interessante.
Os caminhos levaram a rumos tão diferentes.
O princípio fundamental do devir ontolológico.
Talvez de Gilles Deleuze.
A paixão tomou conta de um destino comum exuberantemente.
Nesse momento encontra-se perdido em um furacão conduzido pelo vento.
Essencialmente induzido pelo tempo.
Ninguém conhece os túneis por onde teve que passar.
A espera da sublime chave que desvenda os segredos.
O principal deles esclarece a razoabilidade da vida.
O medo de todos os silêncios não descritos em páginas em branco.
De porta em porta procura por alguém.
Quem poderia lhe revelar o imperdoável direito de saber o grande segredo.
O que de fato nunca poderá ser revelado a não ser por uma fascinante sabedoria.
Dada a pouquíssimos.
Um deles a Nietzsche.
Igual a luz do sol que bate ao seu oposto quando a terra vira de lado.
Einstein num momento de delírio chamou essa fenomenalidade.
Da velocidade da luz.
Nenhum axioma decifra a continuidade do movimento.
Nem mesmo a epistemologia da proximidade do saber em Bachelard.
Tudo o que existe quando existe pode apenas ser próximo.
Mesmo que seja no mundo da objetividade.
Aqueles que partiram sem saber mas viveram antes a mais cruel ilusão.
Teve coragem de mergulhar em um mundo da mais terrivel escuridão.
Existe uma verdade única vou revelá-la metaforicamente.
É como se você nunca tivesse existido apenas essa perspectiva.
Imagina aquele irmão que você poderia tê-lo, mas ele nunca nasceu.
Então pensa você sendo ele.
Retire se da abstração e volte ao mundo real.
A realidade a vosso respeito é apenas a abstração retirada.
Entenda agora o silêncio profundamente repetido.
Como se fosse a imaginação da fala.
A superação de todos os vossos desejos.
Os anos vão passado do mesmo modo os séculos.
A realização é apenas essa metáfora descrita.
Mas existe outro segredo.
Se tudo fosse perfeito.
Em uma pós realidade.
Sem movimento.
Sem o princípio da contradição.
Sabe o que seria mesmo.
Uma eterna estátua sem destino ao tempo.
Você está entre dois caminhos ser a estátua referida.
Ou seu irmão que nunca nasceu.
Lamento afirmar em relação ao futuro.
Nao existe possibilidade a terceira via.
Edjar Dias de Vasconcelos.