A Propósito da Cura Gay
Por Raimundo Sampaio Costa | 25/06/2013 | SociedadeA propósito da Cura Gay
¹Raimundo Senzala
Diante da insensatez na aprovação e perseguição contra a Homossexualidade, através do projeto nominado “Cura Gay”, o qual deverá entrar em julgamento para ser aprovado como Lei, possivelmente, pela Câmara ou Senado Federal, ficamos estarrecidos quando tal imbróglio tem a verve de homens, ditos politizados; coitado de Aristóteles, (o filósofo).
Em termos de retroação àqueles tempos de terríveis barbáries, não existem comparações. O mais crucial na atitude dos tais deputados envolvidos na questão, é que esse abuso tiraniza o voto popular, pois, através do sufrágio é que eles atingem ao poder e que no nosso entendimento, os leva à prática de perseguição de cunho homofóbico atrelado à cleptomania, mal, que precisa ter um fim.
Realmente, todos estes mandatários cleptomaníacos, tanto quanto as septicemias que degeneram o corpo humano os tais verdugos, também, corroem e deturpam o mandato governamental, aliciados pelo nepotismo em que se locupletam nos assaltos aos cofres públicos, e nos indecentes aumentos salariais na calada da noite, além do uso e abuso da Nação como elo de suas tresloucadas ambições. Ignominiosamente, eles se delegam donos do poder!
Fala-se que a Nação gasta com esses indigentes cerca de 600.000.000.000 ( seiscentos bilhões de reais) para aprovarem projetos insidiosos. Enquanto isto; a Educação, a Saúde e os projetos sociais escoam pelas valas e esgotos a céu aberto das suburras municipais, sem soluções emblemáticas.
A respeito do projeto “Cura Gay” nós entendemos que; primeiramente, o deputado homofóbico deve se curar da doença que lhe infecta a alma e o corpo físico para dar asas aos seus desejos hibernados de atrações de cunho homo. Depois então, ele verá que sensação, que prazer de assumir um turbilhão de ações embutidas e lacradas diante de uma moral em concordata.
Senhor deputado, procure explorar, conhecer e se saciar com as saunas novayorkinas ou, parisienses para não falar das brasileiras e, depois, retorne melhorado. Conselho de quem conhece absurdamente a Homossexualidade. Excelência, você deve evitar o vexame de nos compadecermos. Temos em mente o quão tem sido as suas agonias e ápodes contra si mesmo. Apiedamos-nos do seu conflito ludibriosamente, sexual e amoral.
A Homossexualidade é uma responsabilidade difícil de exercer. Ela é cruel, sorrateira, indomável, indecifrável, porém, real, divina e incomensurável para todos. Pergunte para Sócrates, Platão, Aristóteles e aos guerreiros gregos da antiguidade. Procure sonhar com as bacanais dos soldados de Esparta os quais, depois das grandes batalhas diárias, em que à noite sedentos de “Eros” se deleitavam prazerosamente com ardências, protagonizando os deleites sexuais com totais edacidades.
Aliás, senhor deputado, não é todo dia que se ouve um conselho amigo. Creia; obedeça as entranhas paulatinamente. Seja fiel à sua bissexualidade que é gritante. Este poema é a flor que você merece:
O Enígma do “Eu”
Não é preciso ter medo de dares nome
À tua enfermidade moral:
Este falso puritanismo nas entranhas embutido
É a doença que vos infecta;
E, para satisfazer a sanha de tua insana mente,
Atacas-nos quais abutres famintos invejando-nos como seres reais.
Enfim... Libertas-te das algemas sujas
Do calabouço moralista que te afliges.
Procures te encontrar na pureza dos prazeres puros.
A causa de tua imensa dor,
É a crise interna do desamor.
O enigma do teu Eu...
É apenas Teu!!!
¹Raimundo Senzala- Licenciatura em Dança /UFba
Pós Graduação em Gestão Educacional/Faculdade Atlântico/SE
Pós Graduação em Educação,Desenvolvimento e Políticas Educativas/IDEB-PB
Mestre em Ciências da Educação/Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias/Lisboa
E mail- raimundosenzala@yahoo.com.br