A Poluição Atmosférica Na Educação Ambiental: Experiências E Desafios No Trabalho Interdisciplinar

Por Clayton Angelo Silva Costa | 07/12/2007 | Ambiental

Clayton Angelo Silva Costa*

Resumo

Proponho aqui uma reflexão sobre a experiência e os desafios de se trabalhar um projeto interdisciplinar em uma escola da rede privada de Contagem – MG, (Região Metropolitana de Belo Horizonte / RMBH), com os alunos do 2º ano do Ensino Médio. O projeto envolveu os professores das seguintes disciplinas; geografia, história, português e química, tendo como eixo norteador o córrego Ibirapitanga, o qual parte do curso passa em frente ao colégio.E, também abrir uma lacuna para se pensar as concepções do conceito interdisciplinar por alguns autores especialistas no assunto.

Palavras chaves

Interdisciplinaridade  -  Educação Ambiental.

*bacharel e licenciado em Geografia (Puc-Minas), Mestrando em Ciências Ambientais (UEMG) e professor do Ensino Médio da rede Estadual e Privada de ensino.

Introdução

O objetivo do presente artigo é relatar e/ou demonstrar através do projeto interdisciplinar que foi introduzido aos alunos do 2ºano do Ensino Médio a experiência e os desafios verificados ao longo da execução das atividades propostas pelos professores envolvidos, e assim, levar aos leitores à uma reflexão sobre o assunto.

  1. Educação Ambiental

Apesar de todo o progresso alcançado na proteção do meio ambiente durante as últimas décadas, a poluição do ar, da água e da terra ainda representa um dos principais problemas ambientais no mundo. Concentrações elevadas de poluentes atmosféricos representam um risco para a saúde humana, danificam flora e fauna e destroem monumentos históricos e construções modernas.

Tais efeitos ocorrem com alta freqüência em aglomerações urbanas, considerando que uma grande quantidade dos mais diversos poluentes está sendo emitida em área relativamente limitada e muitos indivíduos estão sendo afetados, devido à alta densidade populacional.

Perante esse quadro, os professores escolheram trabalhar o Córrego Ibirapitanga como o eixo norteador do projeto por ser um tema que condiz a realidade dos alunos, ou seja, por estar no cotidiano dos mesmos.

Então, a Educação Ambiental, foi escolhida como suporte ao trabalho pois a mesma é tida como uma ação educativa permanente pela qual a comunidade local têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Desta forma é possível desenvolver, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido à transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo e verificando no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação.Esse tipo de ação facilita a descentralização e a horizontalização; possibilita a conexão/confronto interinstitucional ou intra-institucional; permite o aumento de comunicação entre os diferentes membros de cada grupo e entre os diferentes grupos; facilita a produção de conhecimento compartilhado e a solidariedade entre os grupos.

Por isso, é importante para a motivação da opinião pública, das repartições públicas e das empresas particulares que os efeitos negativos da poluição sejam amplamente estudados e demonstrados, para que medidas corretivas possam ser iniciadas e melhor aceitas pela população.

  1. A interdisciplinaridade

Na parte referente a interdisciplinaridade há a necessidade de mencionar à natureza polissêmica dos conceitos sobre interdisciplinaridade, suas causas e conseqüências no cenário educacional em todos os níveis. Esse motivo junta-se ao fato de que os escritores selecionados são considerados referências no assunto, no qual se detiveram durante muito tempo.

Entre os muitos estudos sobre o assunto, destacamos trechos dos textos de Hilton Japiassu (1976), Fazenda (1979), Santomé (1998). As obras produzidas por esses autores revelam concepções a respeito da interdisciplinaridade, a começar pela própria definição do termo.

Podemos considerar que Japiassu (1976), Fazenda (1979) e Santomé (1998) concebem a origem e configuração da interdisciplinaridade de maneira semelhante, optando pela abordagem dos estudos interdisciplinares como uma necessidade de combate à fragmentação do saber.

Um dos primeiros estudos brasileiros sobre a temática da interdisciplinaridade, trata-se da Interdisciplinaridade e patologia do saber e data de 1976. Nesse texto, parte da tese de doutorado defendida na França por Hilton Japiassu, a interdisciplinaridade é concebida como uma solução para o esfacelamento do saber instaurado pelo positivismo. Já no título da obra, o autor (p.30) destaca o campo semântico de “doença”, a falta de integração dos saberes é considerada uma patologia, um mal a ser execrado.

O número de especializações exageradas e a rapidez do desenvolvimento de cada uma culminam numa fragmentação crescente do horizonte epistemológico (...) o saber em migalhas [é] o produto de uma inteligência esfacelada.   

Conforme ressalta o próprio Japiassu (p. 29), o objetivo geral da obra é fornecer elementos e instrumentos conceituais básicos para a conscientização do “lugar real da posição e do tratamento dos principais problemas epistemológicos colocados pela ciências humanas, do ponto de vista de suas relações interdisciplinares”. Para o autor, a interdisciplinaridade é uma exigência interna dessas ciências, “uma necessidade para uma melhor inteligência da realidade que elas nos fazem conhecer.

Sendo de extrema importância o próprio entendimento e/ou compreensão do significado de interdisciplinaridade, por parte dos corpo docente envolvido, para poder evoluir em um projeto com moldes interdisciplinar, como o mencionado neste presente artigo.

  1. O projeto interdisciplinar

O eixo norteador escolhido entre os envolvidos foi o Córrego Ibirapitanga, como já mencionado anteriormente nesse artigo, a partir de análise química das amostras de água do próprio córrego com a finalidade de detectar a poluição atmosférica.

Posteriormente a coleta das amostras, asa mesmas foram analisadas por um grupo de alunos no laboratório de Química-Física-Biologia com a participação de dois dos professores envolvidos, o de química (realizando os experimentos práticos juntamente com o grupo) e com o de geografia (auxiliando nos experimentos e registrando o ocorrido). Utilizando-se os seguintes materiais:

- uma seringa;

- um conta-gotas;

- quatro tubos de ensaios;

-amostras de água da chuva, do córrego;

- amônia.

 Usaram-se os seguintes reagentes químicos: para o preparo da solução tampão, foi pesado 16 gramas de citrato de Sódio (C6H5Na3O7*2H2O), dissolvido H2O destilada e completou-se o volume para 100ml. Em seguida, pesou-se 16g de salicilato de sódio (C7H5NaO3) em H2O destilada e completou-se o volume com água até 100ml. Preparou-se uma solução 1,0 mol. L-1 de hidróxido de sódio do sal pesando 2,5g e misturou-se com 25,0 ml H2O destilada, nesta solução foi acrescentada 0,2g diclorisocianurato-dihidratado (C3Cl2N3NaO3*2H2O), e completou-se o volume com H2O destilada até 100ml. Como catalisador foi pesado 0,12g nitropentacianoferrato de sódio-dihidratado (Na2[Fe] (CN)5NO]*2H2O) diluiu-se com H2O destilada e completou-se com 100ml. A solução estoque de amônia foi preparada pesando NH4Cl, diluindo em um becker, adicionando em um balão de 100 mL e completando o volume com água destilada. Os demais padrões foram preparados a partir da diluição da solução estoque.

Para a solução padrão foi utilizado 1 mL NH+4 , adicionar em uns balões volumétricos de 100 mL, primeiro mais ou menos 85 mL água destilada, depois 10 mL 1g.L-1 e completar com água.

Ao final dos experimentos, percebeu-se através da tonalidade dos reagentes, que a poluição na atmosfera estava aparentemente razoável, mas, em contra partida, a do córrego já apresentava um estado crítico.

Enquanto um grupo ficava com a responsabildade da parte prática, um outro, realizava pesquisas sobre a história do córrego, mapas para localização, e textos informativos para serem colocados em banners. Demonstarndo assim, a rede que se formou entre as disciplinas nas atividades aqui discriminadas.

Para tanto, finalizada as etapas acima, foi estipulado uma data para a exposição/apresentação dos resultados.

Considerações finais

Para dar embasamento à essa parte do artigo, o autor deste artigo e participante do projeto executado na escola da rede privada do município de Contagem, em Minas, se ateve a elaborar discrições que foram observadas ao longo do projeto interdisciplinar. Dentre os desafios que foram detectados durantes os trabalhos, será exposto três para que os leitores possam dar inicio as reflexões sobre o interdisciplinar.

Durante os trabalhos ficou nítido que o corpo de professores participantes do projeto possuía uma certa barreira na unificação do saber, uma vez que, o próprio histórico da grade curricular das escolas foram elaborados para esse viés, a fragmentação do saber.

Entre os maiores problemas para superar essa fragmentação do saber, Japiassu (1976, p. 61) destaca a dificuldade de definição de um método adequado e interdisciplinar, já que o método em si implica certa redução do objeto. O autor destaca que, enquanto nas ciências naturais há acordo quanto a definição do método a ser utilizado, o mesmo não ocorre nas ciências humanas.E, isso foi detectado como um dos desafios de se trabalhar o interdisciplinar (nas relações entre os professores envolvidos) com a educação ambiental a partir da poluição atmosférica.

Falar em” interdisciplinaridade” implica uma definição de “disciplina” que, para o autor, possui o mesmo sentido de “ciência”, assim como “disciplinaridade” significa a exploração cientifica especializada de determinado domínio homogêneo de estudo. O autor reconhece que ainda não há um sentido epistemológico “único e estável” para o termo interdisciplinar.

As idéias de Japiassu foram aproveitadas para a fundamentação deste artigo, em partes do texto, o autor (1976, p. 92) reafirma a dificuldade de execução de um trabalho verdadeiramente interdisciplinar, pois este precisaria passar por algumas fases, as quais foram detectadas pela observação do autor deste artigo: 1.informação mútua, em que cada especialista considera o outro como exterior a si mesmo; 2. cada especialista entrevê as questões que os outros colocam; 3. tomada de consciência coletiva das questões em jogo.

Logo, o professorado também se viu liberto dos três itens citados acima, os quais tiveram que ser discutidos entre o grupo para o bom andamento do projeto em si.

Os docentes demonstraram um certo domínio de suas respectivas disciplinas e uma intimidade com as demais matérias.isso facilitou parte da evolução dos trabalhos.Essa realidade também foi citada por um dos autores que tratam do assunto, Japiassu (1976, p. 113), destaca o domínio, por parte dos especialistas, do método da disciplina lecionada, o reconhecimento da parcialidade e relatividade de sua própria disciplina e certa familiaridade com uma disciplina diferente da sua. Para o autor, uma última exigência seria polarizar o trabalho interdisciplinar sobre pesquisas teóricas ou aplicadas.

O conhecimento humano é sintético e global antes de ser analítico e especializado (...) redescobrir ou tematizar essa dimensão sintética de nosso saber é uma exigência fundamental, se quisermos descobrir e desenvolver em nó o sentido da interdisciplinaridade.

Na mesma linha teórica de Japiassu, Ivani Fazenda é, desde a década de 70, uma das pesquisadoras que mais se dedica ao assunto, tendo escrito diversos livros e orientado muitas pesquisas sobre interdisciplinaridade. Seu primeiro estudo – baseado na dissertação de mestrado defendida em 1978 e publicada em 1979 – foi prefaciado pelo próprio Hilton Japiassu, um indício de que ambos comungavam concepções semelhantes.

Ainda durante os primeiros encontros ficou claro que parte dos educadores acreditavam que a interdisciplinaridade poderia ser ensinada,um,  chegou até mesmo a pensar que teríamos uma palestra sobre como utilizar essa ferramenta chamada interdisciplinaridade e, outros, por exemplo, confundiam ou não compreendiam o significado da palavra.Mas, após os encontros e nas trocas de aprendizados entre professor-aluno, os envolvidos construíram um olhar sobre a questão, que pode ser resumida nos dois parágrafos que se seguem, através dos dizeres da Fazenda.

Para Fazenda (1979, p. 08) “a interdisciplinaridade não ensina, nem se aprende, apenas vive-se, exerce-se e, por isso, exige uma nova pedagogia, a da comunicação”. Parâmetros esses, que também foram observados ao longo do desenvolvimento do estudo interdisciplinar aqui proposto, sendo assim, de suma importância para os resultados que o pesquisador poderá chegar.

Uma das preocupações iniciais da autora foi de cunho terminológico. Considerando que a interdisciplinaridade recebe diferentes interpretações, a autora pretendeu diferenciar interdisciplinaridade, integração e interação, afirmando que a confusão terminológica dificulta um melhor entendimento da interdisciplinaridade. Nesse caso, temos respectivamente as definições da autora (pp. 8,9) para os três termos.

 (...) a relação de reciprocidade, de maturidade, que pressupõe uma atitude diferente a ser assumida frente ao problema do conhecimento, ou seja, é a substituição de uma concepção fragmentária para unitária do ser humano. [...] A integração refere-se a um aspecto formal da interdisciplinaridade, ou seja, à questão de organização das disciplinas num programa de estudo [...] E condição de efetivação da interdisciplinaridade. Pressupõe uma integração de conhecimentos visando novos questionamentos, novas buscas, enfim, a transformação da própria realidade.

Para tanto, espero que este artigo contribua para que novos projetos sejam elaborados e executados e, que novos artigos sejam publicados para que todos possam traçar experiências, e assim, trabalhar o interdisciplinar de uma forma mais plena e/ou satisfatória.

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