A percepção do Enfermeiro frente as dificuldades do portador de Azheimer
Por ANDREISY GISELY MENDES | 28/11/2011 | SaúdeCom o aumento da população idosa a base da pirâmide etária brasileira está cada vez mais estreita, ou seja, a população do país envelhece e com isso surgem também doenças crônico-degenerativas como Alzheimer. Esta doença representa a primeira causa de demência no idoso, apresentando uma fonte importante de invalidez onde acarretara problemas não só para pacientes, mas também para as pessoas que cuidam destes (familiares ou não), o idoso que já é vítima de inúmeros preconceitos estabelecidos pela sociedade sofre ainda mais, pois um dos principais sintomas da doença é se esquecer dos fatos e das pessoas que fazem ou fizeram parte da sua vida, assim, o idoso torna-se vulnerável a humilhações e maus tratos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi de analisar a dinâmica sobre a Doença Mal de Alzheimer devido ao aumento da incidência dos números de casos e a falta de conhecimento dos profissionais de saúde em relação a doença, com a finalidade de proporcionar uma assistência de enfermagem sistemática. Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, que tem como finalidade conhecer, identificar e analisar de forma sistematizada a literatura selecionada. A Enfermagem tem importante papel relacionado ao conhecimento e organização interna do espaço hospitalar e intervenções reformista no ato de cuidar, mas tem controle mínimo sobre o estilo de vida, a situação de vida e as práticas de saúde dos pacientes. Assim, a Enfermagem, de posse do conhecimento cientifica e treinamento de habilidades apropriadas na área da saúde do idoso, poderá fornecer tal apoio aos pacientes portadores de demência do tipo Alzheimer, que, dessa forma, serão capazes de manter níveis mais elevados da saúde percebida e real. Pôde-se concluir por este estudo que, apesar dos avanços tecnológicos e das intensas investigações e pesquisas cientificas, a demência do tipo Alzheimer constitui-se ainda em uma demência de entendimento complexo. O estudo, além de propiciar uma reflexão sobre a evolução da complicação da doença, alertou para a importância da profissional enfermeira em aprofundar conhecimentos na especificidade da assistência à pessoa idosa, demenciada ou não, para melhor qualificar a sua atuação e conscientizar-se que a formação generalista é insipiente para esse tipo de cuidado. Há necessidade da formação em recursos humanos com conhecimento em gerontologia.