A Paisagem do tempo.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 29/07/2013 | PoesiasA Paisagem do tempo.
Esqueço e sinto o momento.
Acatruzo.
Em que o tempo transviou-se.
Pela lógica necessária.
Da sua naturalidade inexcedível.
Apofântica.
Em vagas paisagens incomuns.
Ao despenhadeiro segregado.
O mundo se realiza por momentos.
Por uma razão presbiofrênica.
Célere as não funcionalidades.
Inteiramente vagas.
Cria fantasias deprecativas.
Inexistentes na realidade prática.
O mundo ideológico.
Indecifráveis ao futuro.
Como se fosse sinais de luz.
E do tempo acárpico.
Em plena escuridão.
A destinação comum.
Se finda finalmente.
A imprevisão do tempo.
Como se nada fosse além.
Dos assombros da alma.
Segredando-se os passos.
Apedeutos.
Ao silêncio do caminho.
O último instante léria.
Não resta a memória.
Nem mesmo o desejo.
Da grande ilusão
Ao lesto significado.
Liame as leviandades.
Mesológicas.
Me farto ao olhar.
Melancólico.
Sem poder refletir.
As palavras.
Ao absurdo destino.
Anelídeo.
Desfila-se a distância.
O ópio da força escondida.
Que parta a vontade.
Esse imenso desejo.
Inexorável.
Quem poderia ser.
As inutilidades das sensações.
A temeridade dos sonhos.
Então entendas.
O desfilamento das comédias.
Urumbeba-se.
Ao entendimento.
A sensibilidade da alma.
Amanha existe um dia.
Ainda enorme.
Antes da fome noturna.
A dificuldade de poder entender.
O significado do tempo.
A noite definitivamente escura.
Com conglomerado de gelos.
Quando o tempo poderia mostrar.
A sua fraqueza do exato fundamento.
Tudo o que não deveria dizer.
Muito menos entender.
O significado dessas figurações.
Idiossincráticas.
Edjar Dias de Vasconcelos.