A origem da etimologia burro aplicado ao homo sapiens.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 12/09/2015 | EducaçãoMuito interessante o comportamento do burro como animal.
Ser denominado como ignorante.
Pelo fato de ter comportamento de difícil aprendizagem.
Diferentemente de outros animais.
Tal ideologização iniciou na Grécia antiga.
Afirmações dos professores: Osvaldo e Leonardi.
Da Faculdade de Filosofia e Letras.
USP.
Pelo ano 600 antes do cristianismo.
O burro como animal já era tratado como teimoso bobo e ignorante.
De fácil manipulação para o domínio devido a pouca percepção.
Motivo da morfologia comparativa com os sapiens idiotas.
Manipulados a respeito das formas de denominação.
Entende o caminho da ignorância como meio libertário.
O mesmo fenômeno atribui-se à anta.
Um animal inocente fácil à caça.
Acepção literária antismo.
Analogicamente as mulheres.
Mas a respeito da analogia do burro animal com a burrice humana.
Na literatura grega.
Esopo em narrativas orais animais com características humanas.
Referia- se ao burro.
O burro veste pele de leão.
Com objetivo de assustar as pessoas.
Entretanto, pego pela a raposa.
Posteriormente essas histórias foram escritas.
No entanto, popularizadas por Fedro século I.
Jean de La Fontaine no século XVII.
Porém, a burrice humana associada ao animal burro.
Como estupidez e ignorância associado ao homem inculto.
Século II depois do cristianismo.
A expressão em latim.
Asinina Cogitatio, ou seja, fala do burro.
Ad podertatio o poder do ignorante.
Na obra literária de Lucius Apuleius.
Na magnífica obra.
O Asno de Ouro.
A história de um asno que transformou em homem.
Metáfora que representa a evolução dos tempos históricos.
As coletividades humanas manipuladas institucionalmente.
Na língua portuguesa.
A expressão de burro referindo à espécie sapiens.
Surgiu pela primeira vez.
No século XXII.
A etimologia burrico.
Epistemologização formulada pelo professor.
Mario Eduardo.
Também professor da Faculdade de Filosofia e Letras.
USP.
Porém, na exegese marxista.
Como fruto do materialismo histórico.
O burro aceita colocar uma enorme máscara na cara.
Aceitando puxar o arado ou a carroça.
Exatamente por estar cego.
A realidade da carruagem.
Do mesmo modo o povo que aceita através da mais valia.
No liberalismo.
Fazer a fortuna do burguês, vivendo as migalhas da miséria.
Desenvolvendo a retórica do dominador.
Igual ao burro que agradece a ração do seu dono.
Aceitando tal procedimento apenas pela cegueira.
O burro é o cego, motivo pelo qual é ignorante.
Analogia ao homem alienado.
Os fundamentos do materialismo dialético.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.