A nova violência

A nova violência

Pode ser até que seja um caso isolado, mas devemos enxergar essa atrocidade como uma nova violência que está surgindo em nosso país. Entrar em uma escola pra matar alunos que apenas estão sonhando em ter um futuro melhor, é a violência já querendo o seu diploma. Será que estamos entrando no primeiro mundo? Essa cena parecia distante de nós e só víamos pelos noticiários da TV. Tenho certeza que não estamos entrando no primeiro mundo! Violência nada mais é que um retrocesso de uma sociedade.
Esse caso isolado, esperemos que sim, deve servir de exemplo para as autoridades e mostrar que estamos desprotegidos, a mercê de qualquer um que queira imitar os "heróis" (psicopatas) americanos. O que se pode fazer pra evitar essa chacina gratuita? Colocar grades, mais seguranças, aumentar a altura dos muros, nada disso contém a nova violência que está surgindo. Primeiro é preciso dar exemplo e o exemplo vem de cima, daqueles que deveriam mostrar condutas retas de ética e moral e não nos violentar com seus abusos de corrupção. Enquanto as corporações não usarem suas fardas para amedrontar e sim para nos defender, vamos ficar com medo dos heróis e bandidos. Só nos resta enfim rezar pra Deus e que Ele nos proteja, pois estamos entregues ao abandono total.
A nova violência que está surgindo inclui filhos matando pais, pais matando filhos, policiais "apagando" provas, uma desordem na ordem natural das coisas.
Entrar e matar crianças em uma escola, mostra que estamos convivendo com monstros! Os jornais nada tem de novo em suas manchetes, apenas a confirmação da violência. A polícia que deveria dar segurança, essa nos arrepia, nos assusta, pois a farda dá poder e sem muitas vezes preparar aqueles que vão vesti-la, colocam assim nossas vidas nas mãos de uniformes sujos e despreparados. Não tratemos esse fato (psicopata invade escolas) de isolado, pois um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar. A escola não é um campo de batalha e sim formadora de homens que serão o futuro da sociedade.



MÁRIO SÍLVIO PATERNOSTRO