A "Nova" Febre do Ouro
Por Rudinei Pereira da Fonseca | 18/10/2012 | ArteA “NOVA “ FEBRE DO OURO.
Sobre a antiga, todo mundo já ouviu falar...Na expectativa se conseguir riqueza rápida, largaram tudo e embrenharam-se na mata e, através do garimpo, conseguir muito ouro. Alguns poucos conseguiram enricar, mas a maioria ficou doente, principalmente, pela malária.
Sobre a antiga, nunca me interessei, mas pela nova, já tenho algum conhecimento. Acho que devia ser batizada de: A Corrida Eletrônica do Ouro.
Tudo começa quando o vivente adquire seu primeiro detector de metais. Este, geralmente é de baixa qualidade, do tipo caça minas, que apita para qualquer metal. Custa pouco, mas não acha nada de valor....A partir deste ponto, se o sujeito tem aptidão para a coisa, vai notar que precisa de algo melhor. Que selecione os metais e só encontre ouro. É nesse momento que a pessoa é atingida pela febre. Eu fui, mas foi de leve... Acha, que tendo um bom aparelho direcional, basta para achar tesouros...Larga tudo, como antigamente e vai acampar no meio do mato, onde não encontra nada, perdendo assim, tempo e dinheiro.
Sei, que aqueles que já leram meu blog:jesuitastesouros.webnode.com, vão dizer que eu estou me contradizendo, mas não é o caso e vou dizer o porquê.
Sou caçador de tesouros, sim. Atualmente tenho um FG-90 da Mineoro, que é o melhor aparelho nacional. No meu tempo de pesquisa, um ano, atingi as duas qualidades que todo o pesquisador tem que ter: Paciência e persistência.
No meu ver, como deve ser a coisa: Ao comprar o aparelho, leia no mínimo três vezes o manual. Se possível, faça o curso que o fabricante oferece. Depois pratique, por vários dias, a calibragem do aparelho. Faça vários testes, como ligar próximas a rede elétrica e usa-lo em horas diferentes do dia. A partir deste ponto, o candidato deve sair a campo.
Já fiz cerca de 30 caçadas. Ainda não encontrei nada. Quando retorno, analiso tudo o que aconteceu e como foi o comportamento do aparelho. Leio o manual novamente, vejo onde errei e o que posso melhorar. Se fico com dúvida, ligo para o Paulinho da Mineoro.
Agora, depois de um ano e 30 caçadas, acho que estou 70% em condições de achar o procurado. Tenho certeza, de que estou cada vez mais próximo de atingir meus objetivos.
Para aqueles que não são do ramo e não entenderam alguns termos usados neste artigo, recomendo que leiam os outros posts do blog ou entrem em contato.
Um agradecimento especial, para aqueles que, no final de semana, pegam seus rastreadores e vão para as praias e matas, tirar todo tipo de sucata metálica. Entendo que estão contribuindo para a limpeza do planeta. A natureza agradece. Só não entendo como tem coragem de publicarem vídeos com todo aquele lixo.
Rudinei Fonseca em 18/10/2012.