A necessidade dos sistemas de informação no gerenciamento de tecnologias médicas

A constante evolução tecnológica que a sociedade vem presenciando tem originado novos produtos e novas técnicas que objetivam a melhora da qualidade de vida dos seres humanos. O maior beneficiado desse processo evolutivo é sem dúvida o campo médico, este vem elaborando métodos com invasões decrescentes associados a uma maior segurança a saúde dos seus usuários, almejando a prolongação do tempo de vida, com amenização do sofrimento e gozo da maior e melhor saúde possível. Em meio a esse contexto percebe-se que é nessa área que se concentra significativos números de tecnologias (informática, robótica, nano eletrônica, física médica, etc.) promovendo, assim, seu destaque. Ventiladores pulmonares com sistema de ventilação inteligente, procedimentos de videolaparoscopias, sistemas de aquisição de imagem com alta definição (ressonância magnética e tomografia computadorizada), bisturis ultrassônicos, focos de LED, cirurgias robóticas, são poucos exemplos que demonstram a evolução dos sistemas biomédicos e tornam-se possíveis, de maneira cíclica, pelo casamento existente com a engenharia clínica e o processo de gerenciamento dessas tecnológicas com a área médica. Agregados a esse avanço desenfreado está o custo associado à aquisição e manutenção desses equipamentos, como outro exemplo o de um sistema de hemodinâmica, que pode atingir que ultrapassa a casa de um milhão de reais e tais custos são repassados direta ou indiretamente os usuários tanto na rede pública quanto privada. Com isso alguns questionamentos tornam-se inevitáveis em relação à aceitação de custo, prioridades, organização dos acessos a essas tecnologias dispendiosas, tratamento e prevenção etc. É preciso que sejam desenvolvidos sistemas de informação de gerenciamento de tecnologias médicas que permitam potencializar a utilização desses equipamentos, em termos funcionais, justificando a aquisição onerosa e possibilitando o acesso dos usuários a essas tecnologias.