A natureza das coisas.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 28/04/2013 | PoesiasA natureza das coisas.
Não sei sequer escrever uma poesia.
Mas sei que o mundo é por natureza indecifrável.
Às vezes também gongórico.
Uma fantasia indelével perdida a distância do tempo.
Como se existisse o referido e sua velocidade interminável.
Um silêncio profundo glíptica ao olhar labroste ao destino comum.
Ondula se tudo o que não deveria ser revelado o mundo esconde de si mesmo.
Inexoravelmente.
O lesto sentimento liame as tradições reveladas ao tempo histórico.
Lépido o que terá que acontecer a posterioridade.
O caminhar completamente tório desfigura a legitimidade.
Metábole da metafísica continuada às figurações folclóricas.
Não sei quem são eles, ou as quais deveriam ser, mas vários sinais foram embora.
Metonímia objurgada ao caminho cujo significado é idiossincrático.
Devo pensar esta tarde é a mais sofisticada reflexão.
Escrevo essas coisas de uma literatura obumbrada não sei quem poderá entendê-las.
Inanida ao incomplexo incidente, a distância da inexistência da significação.
Devo lhes dizer singelamente ao incógnito entendimento.
Pobre da minha pessoa que teve ser por um instante ínclito.
Ao inconcusso pensamento nada mais deveria poder o que precisa ser revelado.
Inimistou-se o inopinado sentimento metafísico primário.
Certa juvenília jucundo, mas tudo isso fora uma história de fadas.
Especificamente.
A mesologia epistemológica.
Sem mendacidade.
A morfologia da estrutura mental palavras.
Às vezes apenas monômio.
Ao palúrdio significado político dos sonhos.
Quem são eles, absolutamente não poderão ser.
Mundo pertransido aos últimos dias.
O uso incomum da vossa linguagem de persecução.
A pervicácia ao que devereis imaginar nesse instante.
Persistido a pernície da persuasão pespegada.
Pífano a precedência dos valores indecifráveis.
Edjar Dias de Vasconcelos.