A manifestação da Doçura.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 15/10/2013 | PoesiasA manifestação da Doçura.
Não vai embora.
O tempo não passou.
Ainda não é hora.
Por favor.
Aceite o litófilo amor.
Posso manifestar.
A beleza da doçura.
Fique aqui.
Escolha o vosso.
Encantamento.
Tenha certeza.
Os vossos passos.
Te leverão.
A felicidade.
Serei o brilho.
Dos seus olhos.
A manifestação.
Dos vossos desejos.
Tenho toda meiguice.
Do mundo.
Posso te oferecer.
Como prova.
De um exuberante.
Amor.
Indelével a vossa.
Felicidade.
Fique por favor.
Sou sua paixão
Não existe outra igual.
Para o vosso coração.
Tenho em minhas mãos.
O próprio destino.
Da sua existência.
Tudo será muito belo.
Como uma metonímia.
Poética.
O resplendor da sua.
Imaginação.
Quero sentir.
O que vou lhe oferecer.
Devia ter a certeza.
Tudo que quero.
É poder lhe fazer
Brilhar o infinito.
Dentro do vosso.
Afeto.
Levar-te a paixão.
De um doce olhar.
A maior alegria.
Do vosso contentamento.
Seus olhos encantarão.
Com o silêncio do despertar.
Das vossas emoções.
Oferecer-te-ei.
O maior carinho.
Possível deste mundo.
Ao afeto inexaurível.
Mas se me deixar.
Ficarei aprisionado.
Ao mundo da escuridão.
Absolutamente triste.
Talvez melancolicamente.
Oferecerei a você.
A significação da minha vida.
A existencialidade do meu destino.
A doçura das minhas palavras.
Tudo que for de melhor.
Em minha pessoa.
Darei a te a própria existência.
O entendimento do meu saber.
O fundamento do meu conhecimento.
A metábole dos meus falares.
Tudo que for meu.
A exuberância do meu ser.
A definição da minha essência.
Esse mundo meu.
Será todo seu.
A natureza dele.
A composição do vosso mundo.
Até a indiscrição.
De um grande sonho.
Amar-te ei, é a minha proposição.
A manifestação das emoções.
As equações das vontades.
Tudo que tenho.
É o que lhe darei.
E o que não tenho.
Conquistarei.
Para construir.
Seu significado da sua vida.
Que está em vossa vontade.
Reside na minha imaginação.
Sendo ou não amado
Oferecerei-te.
A destinação da sua escolha.
E o vosso caminho.
Sem objurgação.
Predestina às figurações.
De ritmos imensuráveis.
Enfeitados pelas as flores.
Plantadas no jardim.
Do meu coração.
Tenho ainda em minhas mãos.
A estrada que te leva.
A felicidade.
Os meios que vão lhe proporcionar.
A coloração especial.
Osmológica.
Do seu próprio destino.
Que faça seu mundo.
Ser exuberantemente colorido.
Amar-te-ei.
Para sempre.
Mesmo não estando.
Na sensibilidade.
Da sua alma.
Quando chegar estação.
As flores vão florir.
Entenderás então.
O ressurgir de um novo mundo.
Far-te-ei sua alegria.
Essa é a grande intuição.
Da minha vida.
A única que poderia ter.
Nessa breve existência.
Será ofertada a ti.
Como uma grande oferenda.
Caminharei antes de decidir.
Sentirei a solicitude do seu tempo.
Palilogicamente.
Serei o vosso coração.
Pulsarei o seu sangue.
Expendendo a sua vida.
A distância suave e longe.
Belas palavras escondidas.
No mais profundo silêncio.
A partida deve ser.
Evitada.
O amor existe para ser.
Compartilhado.
Oferecido.
Como se entrega uma flor.
Se for.
Entendido a linguagem
Das cores e das pétalas.
O sentimento das essências.
A realização de uma profunda.
Afetividade.
Destinação a coloração da alma.
O significado da beleza
Da realização não descritiva.
Desse fascinante mundo.
Cheio de fantasias peremptórias.
O meu destino prende se a ti.
É o que peço.
Que devo dizer que vou lhe oferecer.
Nessa vida passageira.
Mas mais belas flores.
Amar-te-ei eternamente.
Mesmo se não for querido.
Exatamente por ti.
Por favor.
Entenda.
Compreenda os sinais.
Das magníficas metáforas.
Amar-te.
Com profundidade.
Do silêncio do meu coração.
Mesmo se você me deixar.
Preso a trajetória dos meus sonhos.
Sentirei a distância os seus passos.
Trôpegos.
Prefiro então a morte.
Que a melancólica despedida.
Não saberei sequer entender.
A vossa partida.
Sei que ainda tenho em minha razão.
O destino da luz produzida.
Pelo hidrogênio das belas estrelas.
Minhas mãos te conduzirão.
O verdadeiro caminho.
Préstimo.
Ao sorriso largo dos vossos passos.
Posso te fazer feliz eternamente.
O brilho dos olhos.
O encantamento dos lábios.
A magnitude de suas palavras.
Ainda tenho os meus domínios.
Pressagiando.
O vosso caminho.
Posso te fazer feliz.
As estrelas produzirão.
Seus brilhos.
Se sumir.
Vou perder o hidrogênio.
Da luz do sol.
Tantas noites que serão belas.
Sem a perspectiva do futuro.
Não terão finalidade.
Tudo que se iniciou.
Deixará certamente.
Antecipando a breve existência.
Prelibando o fim.
E o mundo da felicidade.
Transformará em plena ficção.
O sentido da existência perderá.
A profundidade de sua graça.
Será a desistência de um ser.
Que não conseguiu a realização.
Do conceito de ser
A esbelteza.
O perfume das flores.
A essência das cores.
O tempo passado.
A contemplação.
Da eternidade.
Tudo transformará.
Em um fluido.
Sem a exuberância.
Do destino escolhido.
A vida perde a graça.
Inefável.
Faltará significação.
Até mesmo no jeito.
De falar e andar.
Não terei nem mesmo direito.
A contemplação.
O mundo se transformará.
Na indescritível ausência.
Como um anjo que desceu.
Do céu e se perdeu no infinito.
Tantas coisas para receber.
E fugistes.
Deixando na escuridão uma luz.
Na tempestade do silêncio.
Sem o mínimo significado.
Saberei apenas do desabrochar.
De uma linda flor.
Que o vento levou e jogou.
Na infinitude dos universos contínuos.
Edjar Dias de Vasconcelos.