A Luz do Sol noa olhos dos ancãos pela experiência da virtude
Por Paulo Roberto | 12/05/2011 | BíbliaA Luz do Sol, nos olhos dos anciãos pela experiência da virtude
Em que com isso pelos processos adversos circunstanciais imprevistos em meio à trajetória do caminho de Damasco de nossa vida cristã, após uma jornada ao horizonte segundo o que pretendemos alcançar, somos atingidos e ultrajados no caminho estrutural daquilo que nos constrói? Será porque nem certo estamos e nem errado nos encontramos pelo percurso em que procuramos estar corretos, pois é na convicção de estarmos com a razão onde passamos a nos encontrar equivocados?
Tornando-se certa a sentença filosófica quando diz:"Uma coisa eu sei é que nada sei", e se digo que sei é porque na verdade deixo de saber o que sei por apenas saber, sendo o que sei tão somente a proposta do que não sei, e ao descobrir que não sei chego a nítida compreensão do que eu já sei. Porém o que poderiam significar tais palavras?
Se faz perceptível que no conjunto da estrutura gramatical particular do corpo da letra podemos adquirir todo um conhecimento histórico através das Escrituras Sagradas, com esse conhecimento estabelecendo-se amplamente em varias vertentes especificas do estudo acadêmico teológico.
Mas se procurarmos nos desprender da particularidade deste ensinamento nos estendendo a uma dimensão de maior profundidade espiritual por parte do divino absoluto definível centralizado ao âmago da centelha divina, outorgada por Deus, entrelaçada em nossa alma, então não estaremos tão somente alimentando nosso intelecto reflexivo mais também de maneira brilhante o nosso espírito.
Sendo desta maneira, o que poderia significar o pensamento acima? Pois é neste parâmetro da questão que estrutura-se toda a centralidade de nosso Divino Absoluto Definível.
Se analisarmos adequadamente está sentença perceberemos que a declaração "uma coisa eu sei é que nada sei" significa dizer que no conhecimento único das palavras, em sua formalização oficial gramatical através das Sagradas Escrituras, chegamos ao notório esclarecimento do quanto nos mantemos distante ao verdadeiro conhecimento que permeia a verdade além da própria verdade, com essa verdade sendo a essência da real inspiração que levou com que a Bíblia fosse escrita constando de palavras as quais se renovam a cada dia.
Porém de acordo com a frase seguinte, "e se digo que sei é porque deixo de saber o que sei por apenas saber", se garanto estar convicto de minha formação acadêmica me prendendo a sombra intelectual de uma elaboração doutrinaria restringível aos padrões elementares do que a ciência gramatical da escrita pode me informar, então na realidade perco a sintonia da plena percepção coerente de que a verdade que penso ser verdade não passa meramente de um reflexo convergente da autentica veracidade entremeada aos fatores superficiais acadêmicos da letra que pré-julgamos ser a única verdade.
Neste aspecto da questão de acordo a frase posterior, "sendo o que sei tão somente a proposta do que não sei", a realidade acadêmica teológica pré-julgada por nós passa a se tornar apropriadamente apenas um referencial do que ainda precisamos descobrir na inteireza do nosso coração por meio do Santo Espírito de Deus nos auxiliando em busca de uma identificação coerente a centelha divina, conferida por Deus, centralizada de maneira compenetrada em nossa alma.
Diante desse impasse em conformidade com a ultima frase, "e ao descobrir que não sei chego a nítida compreensão do que eu já sei", ao se dar conta deste fato respectivo consigo conscientizar-me de que toda a virtude do meu saber impera por trás de uma verdade já estabelecida gramaticalmente pelo fundamento da profundidade de sua raiz espiritual de inspiração a centelha divina que entrelaçada em minha alma está, levando-me nesta seqüencia ao discernimento genuíno do conhecimento apurado no respectivo corpo da letra nas Sagradas Escrituras.
Assim se nos despertamos para à realidade de quem realmente somos, e que sem Deus não à como sermos compreendidos, alcançamos por parte da jornada de nosso inerente progresso interior as camadas mais íngremes da alma, que o intelecto humano em sua analise do saber não consegue escalar.
Porém se nos distanciamos da origem dos vínculos convergentes à que nos formamos, e por conscientizar-nos perdidos não nos interessamos em encontrar-nos dentro da performance do que realmente somos, então já não somos mais, pois no que antes fazíamos evidência de ser, dentro de nossa própria existência deixamos de ser. Pois no medo do infortúnio a trágica desesperança encontra seu lugar, na inconstância da firmeza espiritual, e pelo que invade nossa consciência ficamos sensivelmente à mercê dos imprevistos fatais desta vida, que nos ferem no medo da desgraça que nos assombra.
Sendo nas demonstrações imperativas da imortalidade que edifica-se à transparência da sobriedade, encontrando seu caminho sob o peso da chamada eclesiástica, que adere ao conceito perceptivo de preservação, segundo o procedimento da inteireza do ser junto a firmeza da verdade. Em que quando permitimos que a nossa vida seja uma imagem negativa, nas algemas da indiferença do que realmente devemos testificar nos perímetros de nossa particularidade aos olhos de Deus, então sem nos darmos conta somos apenas um fantoche da obra prima de sua criação. Mais quando buscamos pelo principio de nosso ser os reais valores que transcendem a dimensão do particular, adquirimos nas riquezas da verdade pelo divino absoluto definível, plena satisfação na identificação do que de autentico persiste as razões da existência.
Se fazendo no discernimento da percepção analítica pelos processos da meditação, que extraímos por parte dos fatores circunstâncias do tempo, os elementos dos indícios que nos despertam a razão de sua inteireza da verdade, pois uma vez que nossa intenção é nobre e nos encontramos envolvidos nas trevas da desconfiança, os componentes adjacentes da espiritualidade circunstancial que tornam as razões da benevolência o maior dos sentidos altruísticos da pureza aderente do ser bloqueiam-se por parte da sensibilidade de um coração ferido, que nos pesares do desalento tão somente consegue encontrar seu caminho marcado, por deixar para traz uma alma perdida que pelos clamores da calunia se tornou cega para a pureza da autentica veracidade.
Diante disso o que seria a injustiça? Se basearia em acusações sem fundamento punindo-se o inocente e absolvendo-se o culpado? Ou estaria nos alicerces dos fatores pelas mascaras da virtude, enganando-se o autentico colocando-se em evidencia à hipocrisia da inocência maliciosa? Aprendemos então que o verdadeiro amor esta na inteireza da alma, encontra-se no desejo introspectivo da firme exploração em se obter nos bastidores do espírito as riquezas altruísticas na pureza da afinidade do ser, transparecendo-se pela nobreza do sentimento, a quem se quer bem. Portanto sob a luz da coragem enquadramo-nos ao labirinto da essência pessoal, que nos fatores da disciplina espiritual exposto as acusações sem fundamento da injustiça, extraímos o melhor que de nós podemos oferecer, pois é justamente neste caminho minado do perigo, que destronamos o mal.
Concluímos mediante respectiva eventualidade, que se na convergente desventura de minha jornada desprezo as regras do jogo, então é a sombra do medo que me intimida, e pelos parâmetros da covardia estabeleço uma nova realidade paradoxal, na qual me condicionando ignoro o desafio que me aprimora conduzindo-me ao caminho da libertação. Mais uma vez que caminhamos apalpando nas trevas da ignorância pela luz do conhecimento, a fraqueza da fragilidade de nossa limitação, que nos dificulta a busca da circunferência do inalcançável por muitos, deve ser nosso melhor trunfo. Porém quando na seqüencia dos fatos nos perdemos distanciando-nos amplamente da direção conclusivamente correta, o mal já esta a porta e é em sua coordenada aderência que acabamos por nos tornar seus súditos segundo o julgamento pré-concebido de nossa auto-suficiência psicológica.
Pois quando se vive impropriamente uma vida na ilusão do conformismo que perece nas circunstanciais da decadência, ignorando por conveniência a fatalidade do perigo, a cada momento se morre em sua única identificação pessoal. Agora como poderemos nesta seqüencia analítica da vida definir a justiça? Pelas causas correspondentes jurídicas das leis? Ou pelo que se estabelece como norma de conduta moral na vida do homem? Acaso seria o que Deus afirma ser! O elemento estabelecido de sua conduta suprema, sob os caminhos disciplinares de seu Santo Espírito. A verdade é que Deus não esta tão preocupado com o que fazemos quanto com relação ao que nós somos. Contudo se é assim; devemos ser parte do que fazemos ou fazermos parte do que somos? E se no que somos se demonstra o que fazemos, logo é no que fazemos que se evidencia a verdadeira intenção?
Diante desse prisma; o que seria a confiança? Estaria no cumprimento da palavra de não se revelar um segredo? Ou teria seu fundamento em na autenticidade do ser, trazer as dimensões altruísticas da transparência, as ações proliferantes da realidade emergente? Em que patamar se definiria a inconsistência? Estaria coordenada as incertezas de uma realização no futuro? Ou na realidade traz consigo a desestrutura das afirmações de personalidade do ser, que se consomem no pessimismo da incredulidade de si mesmo?
O que seria a traição? Estaria vinculada pelo caráter desalicerçado do que na realidade não se tem segurança naquilo que se acredita? Ou seria a cultivação de uma auto-confiança na verdade sem que essa verdade seja parte integrante de nosso ser como sede do desejo de aperfeiçoar-se? O que seria a negligencia? Seria a covardia do teor da verdade ou a frieza da insensibilidade pelos vínculos da inerência do ser, nos parâmetros ao desprezo do que em outrora era verídico mais que agora pelo ego ferido tornou-se uma farsa? De um modo geral a fidelidade, pela antropologia humana, se realmente acredita-se no extraordinário então é porque ela se mantém à sombra do inacreditável, sendo o impossível a própria veracidade do que recusamos, que pela infelicidade do destino forjado, tenha deixado de ser uma realidade.
Aprendemos decididamente que caminhando de forma envolven-te as margens da sombra da morte visualizamos o quanto longe estamos da pureza de nosso ser, e no conflito de nossa integridade retirando a mascara da moral que nos encobre confrontamo-nos com o terror da natureza que nos compõe, contando os dias que ainda restam da possibilidade que nos convida a livrar-nos do tormento no inferno, pois em que consistiria o vislumbre envolvente do inferno? Se não na agonia de uma consciência ferida deprimida na escravidão das paixões que à oprimem!
Certamente com isso no que se expande a compreensão do que somos? Pois somos o que somos no entendimento do que não somos? E se somos o que pensamos ser então no que se caracteriza a real finalidade do que estamos sendo? Pois nesta natureza somos o que não deveríamos ser pelo nosso próprio ser? Coerentemente conscientizamo-nos de que na imanência do ser pelo ser sob a compenetração do próprio ser estabilizamo-nos além da proeminência do ser que na verdade nos somos, encontrando neste ser o autentico sentido do sublime EU SOU que se revela em nosso genuíno existir.
Que possamos com isso, em particular, a cada dia pela nossa experiência de vida no objetivo da preservação de nossa fé cristã, afirmarmos categoricamente:
Eu me elevo acima do meu ser, afim de poder contemplar os horizontes esquadrinháveis de minha alma, e quando me confronto com as limitações da deficiência que me separam do que de melhor existe em mim, o desespero do inalcançável me atinge. Onde lançando-me as penumbras do meu subconsciente, procuro as margens do sensível absoluto inerente, extrair as faculdades das riquezas manifestantes sobre minha alma vigente, referente ao ente divino intelectivo que me constitui, formalizando no que de autêntico realmente sou.
Tudo isso faz parte de nossa experiência de vida espiritual, que nos questionamentos particulares de uma intima busca as conclusões na autentica raiz de conduta da verdade, pela inteireza da centralidade universal da compostura moral, assume sua idealização pura e inquebrantável no real modelo padrão do que poderia ter sido o homem aos olhos de Deus. Neste ângulo da questão definitivamente deduzimos que:
Se estabelecemos os parâmetros entre o certo e o errado então em que dimensão o certo pode ser certo e o errado pode ser errado? E se o certo deixa de ser certo pelo que está errado então até que ponto o errado pode ser certo e o certo errado? Sendo esta a linha divisória de maior compreensão ao entendermos que tudo que é certo caminha a sombra do seu erro e no que se fundamenta como erro encontra-se a verdadeira luz do que esta certo. Onde nos parâmetros desta dimensão certo e errado não confrontam-se entre si mais encontram antes sim a autentica base de sua centralidade, pois sem o que esta errado o certo se perderia no vazio profundo e sem o que é certo o errado continuaria alicerçado em seu sentido forjado.
Portanto neste prisma até que ponto podemos afirmar, se baseando numa verdade, quando realmente estamos certos ou errados, pois se nos apropriamos do que é certo fazendo da nossa vida um erro, então o certo do qual nos orgulhamos ostentar na realidade é a causa maior de nossa fatalidade, por não nos conscientizarmos de que o fundamento de toda certeza veraz sustenta-se na primazia continua de que é no engano do infortúnio, que é a nossa vida aos olhos de Deus, que conseguimos alcançar o verdadeiro sentido do que se prioriza como certo ou errado.
Assim estabelecemos que sem o certo e o errado o homem não conseguiria viver e o evangelho perderia sua primazia, Deus deixaria de ser perfeito diante dos homens e a Bíblia cairia em seu total descrédito. Pois a verdade bíblica quando impedida de marchar, refugia-se no coração dos crentes pela busca do conhecimento e vai ganhando em profundidade o que parece perder em superfície diante das adversidades. Um dia contudo essa verdade obscura sobe das profundidades onde se exilara e surge tão forte claridade, que rasga as trevas do mundo.
Concluindo por meio disso o seguinte; Sob a luz do sol da justiça converge a sombra de toda imperfeição humana, mais é diante desta sombra que o homem sabe que ele está sob a luz do sol e é por meio da luz deste sol que o homem sabe que ele é homem.
Paulo Roberto Freitas dos Santos
Licenciado em Teologia