A luta do meio ambiente

Por Maria Alice Oliveira da Silva | 11/09/2016 | Ecologia

Raulino Pedro Gonçalves

 

Como já dizia João Lopes em sua composição: “Qualquer dia, a natureza com toda certeza há de reclamar. Com razão, a atitude do homem na terra com os rios e os peixes do mar”, e a natureza tem muitos motivos para reclamar, já que a atitude do homem com ela é de destruição. O respeito que o homem tinha para com a natureza nas civilizações antigas se torna interesse na sociedade moderna.

Em civilizações mais antigas a natureza era vista como o centro do universo, e chegou a ser considerada uma divindade. O homem usufruía dela de forma saudável, e sem exageros. E ao mesmo tempo que se utilizava dela também cuidava. Um exemplo é a cultura egípcia que tinha na natureza seus deuses, e via o rio Nilo como uma divindade. E sabia a importância dele no desenvolvimento do país, como pode ser visto no trecho da Oração ao Nilo: “Tu crias o trigo, fazes nascer o grão, garantindo a prosperidade aos templos. ”.

Porém o homem ao longo do tempo mudou a forma como se relaciona com a natureza. No exemplo da cultura egípcia a natureza era utilizada economicamente, mas com responsabilidade. E a parti da Revolução Industrial o homem passou a usufruir de mais recursos naturais com a finalidade de crescer economicamente, mas em primeiro momento sem se preocupar com a escassez desses recursos. E o aumento das populações e o surgimento de centros urbanos ajudou no crescimento do consumo de bens naturais, já que a indústria tem que produzir mais para satisfazer a demanda.

O homem então começa a agredir cada vez mais rápido a natureza. Sem disponibilizar tempo e oportunidade dela se recuperar. Mesmo os recursos naturais que são renováveis levam um tempo consideravelmente grande para surgir novamente. O capitalismo trouxe para a sociedade moderna o consumismo exagerado, fazendo com que a população consuma mais do que necessita para a sua sobrevivência. O que acarretou o surgimento de grandes industrias emitindo gazes poluentes, assim como também de grande quantidade de carros, e de grande quantidade de bens de consumo que são gerados e ao mesmo tempo descartados.

Como disse certa vez Hans Alois: "A indiferença com o meio ambiente é a conivência com nossa destruição." Portanto homem depende da natureza para a sua sobrevivência, então nada mais justo do que pensar em formas de resgatar seu estado natural e preservar suas riquezas. Por intermédio do consumo consciente, utilizando somente daquilo de que precisa, reduzindo seus impactos negativos no meio ambiente. E procurando consumir de empresas que se utilizam de práticas sustentáveis nos seus processos de produção.