A intuição do saber.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 18/06/2012 | PoesiasA intuição do saber.
Ó homem!
O que devo lhe dizer.
Contar a você todos os segredos.
Revelar lhe o que é realmente o mundo.
A noite é maravilhosamente profunda.
As estrelas o brilho do hidrogênio.
Deixa-me silenciosamente acordado.
Homem o que és tu, além de uma incógnita.
Mil segredos a imaginação.
Indiferente é o sentido da vida.
O movimento que desenvolve em torno do eixo.
Nunca imaginei que pudesse pensar na pena.
Cada coisa e o significado da luz.
A energia que move a temericidade.
Aqui entre tantas revelações o sono.
Agudeza do silencio noturno.
Alegria é o sinal, de tudo que deverá acontecer.
Diz-me então, tudo que é ruim passa.
Ate mesmo o mal meditado.
Mas uma coisa não passa a continuidade.
Aquilo que deixa de ser aptianamente.
Deveria então, compreender o que será.
Essa é a lógica do acaso representado.
Eu sou que o passou, o presente não.
Porque nada poderá ser o futuro.
Além do próprio desejo dele.
Prediz-me então a sabedoria.
Apenas um sinal de idiossincrasia.
O que é esse mundo.
A ideologia dele, suas significações.
A linguagem da fecundidade.
Haverá um tempo apenas.
Não deveria dizer nada que fosse.
Tão somente o sentido mefistofélico.
Certa peremptória contemplação.
O que é tudo isso que deve ser sinalizado.
A meiguice de um estado de superação.
Edjar Dias de Vasconcelos.