A inovação e criatividade na cibercultura e as potencialidades da Web 2.0 e 3.0 na educação digital.

Por Richard Batista Silveira | 21/05/2021 | Tecnologia

A inovação e criatividade na cibercultura e as potencialidades da Web 2.0 e 3.0 na educação digital.

Richard Batista Silveira

A síntese a seguir relaciona as produções Isotani (2009), e Teixeira e Silva (2014), respectivamente, Estado da arte em web semântica e web 2.0: potencialidades e tendências da nova geração de ambientes de ensino na internet, e Hiperligações no ciberespaço: interatividade, comunicação e educação. Os dois autores versam acerca do processo de construção de conhecimentos dentro de contexto da web 2.0, ambiente que proporciona uma dinâmica de ensino aprendizagem cada vez mais empolgante e envolvente, onde o aluno e o professor encontram-se em papeis cada vez mais mesclados levando em consideração seus conhecimentos pré-estabelecidos, como pressupõe a teoria do sócioconstrutuvismo de Vygotsky.

            Os dois autores apontam que dentro do processo de ensino e aprendizagem, é preciso que os educadores busquem sempre atualizar-se a respeito das novas tendências dentro do campo educacional na World Wide Web – um ponto a ressaltar é que Teixeira e Silva apontam novos nortes ao inserir a web 3.0 que traz novas tendências em diversos campos de conhecimentos, como afirma Teixeira (2012), que as tecnologias no século XXI influenciam em diversos setores,formando uma nova tendência comunicativa que se faz presente na Internet e influenciando todos os campos do saber, incluindo a educação. Nesse sentido Isotani (2009) aponta um novo conceito de integração no que tange a inserção de ferramentas digitais na educação, a Web Semântica – que seriam os ambientes virtuais baseados na internet, o autor aponta os principais protagonistas nesse processo de inserção de novas tecnologias em ambientes educacionais:

  • Professor (responsável por definir as estratégias pedagógicas e monitorar/auxiliar os alunos),
  • Aluno, autor (responsável por criar/armazenar e organizar o material educacional), desenvolvedor (responsável por desenvolver novas funcionalidades no sistema)
  • Comunidade (este papel representa um grupo de alunos que desenvolve atividades colaborativas).

 

O papel do professor como mediador do processo de ensino e aprendizagem (e não mais como um transmissor de informações) é também indicado por Teixeira (2014) quando este afirma que o professor não é mais um mero transmissor de informações e detentor do conhecimento absoluto, pois na cultura da Web Semântica o educador torna-se mediador e orientador das atividades educativas no incentivo à aprendizagem colaborativa, e os alunos passam a criar, co-criar, produzir, distribuir e redistribuir conteúdos educativos coletivamente, no que tange o papel do professor dentro desse processo os Teixeira (2014) e Isotani (2009) afirmam que é preciso que os professores lancem mão dessa tecnologia (web 2.0 em Isotani (2009) e 3.0 em Teixeira e Silva (2014)) e a utilizem como recurso pedagógico para incremento em suas aulas.

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