A INDÚSTRIA DE CELULARES NO BRASIL

Por OSMAR FAUSTINO DE OLIVEIRA | 16/02/2017 | Tecnologia

  • INTRODUÇÃO

Nos últimos anos o Brasil vem recebendo vários incentivos de inovação em tecnologia. Os incentivos são de natureza tributária no âmbito federal, a política industrial tem grande importância nessas decisões de incentivos, a inovação é o principal elemento dessa indústria, pois sem inovação não há concorrência, segundo (Kupfer 2002), a política industrial é a promoção da atividade produtiva, na direção de estratégias de desenvolvimento superiores aos preexistentes em um determinado espaço nacional. Ou seja, segundo este autor ela é o conjunto de incentivos e regulações associadas a ações públicas, que podem afetar a alocação inter e intra-industrial de recursos, influenciando a estrutura produtiva e patrimonial, a conduta e o desempenho dos agentes econômicos em um determinado espaço nacional.

A política industrial foi muito importante nesse período de incentivos a inovação tecnológica no país, devido ser uma politica de incentivos as inovações e promover melhor as estratégias de desenvolvimento. A primeira politica de incentivos foi a Política Industrial, tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) em 2004. Segundo (Bastos 2005 página 13), no ano de 2008 segue a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) até o lançamento do Plano Brasil Maior em 2011. Onde o enfoque principal é a inovação, ou seja, melhorar o desenvolvimento, formulando métodos de melhor competividade e inovação tecnológica.

  • CONTEXTO HISTÓRICO DOS INCENTIVOS DA POLITICA INDUSTRIAL NO BRASIL:

 

A década de 1990 foi marcada pelo emprego de instrumentos passivos de políticas com o intuito de trazer incentivos fiscais no país. Os instrumentos de política industrial e tecnológica sobreviveram durante toda a década de 1990 por meio dos incentivos fiscais. Essa política é marcada por métodos horizontais, modificando os papeis das instituições como o BNDS que começou com o processo de privatizações e crédito a exportação, mas lembrando que, sempre incentivou a inovação.

 No final da década de 1990 teve uma postura mais ativa, passando a dispor de capital de risco, surgindo os primeiros sinais da reorientação setorial, criando assim programas de apoio ao software e outros setores baseados na tecnologia de ponta, as TIC’s é um bom exemplo. O marco principal foi a criação de fundos setoriais de ciência e tecnologia, que são fontes de recursos vinculados ao Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, vinculada a atividades de pesquisa cooperativa de interesse do setor produtivo.

            Em 2004 foi lançada a Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), com o objetivo de buscar competividade e inserção externa da indústria brasileira, objetivando a inovação tecnológica. O Brasil vem recebendo vários esforços em tecnologia, há incentivos, como por exemplo em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), pois a firma  terá maior competividade no mercado e vencerá seus concorrentes. 

as exportações caíram só no ano de 2008 elas tiveram um aumento, com as importações ocorreu oscilações, e as vendas aumentaram.

Desde os anos 1990, a inovação é o principal foco da Política Industrial, pois seu objetivo é dar maior competividade, buscar novos mercados, gerar lucros, dar um enfoque concorrencial. No ano 2000, houve  grande apoio a inovação, a Política Federal dando apoio a inovação, para criar ambiente de competividade a longo prazo da indústria brasileira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoia os incentivos a inovação.

Segundo Bastos (2000), as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), têm como principal instrumento de apoio federal e a concessão de incentivos fiscais, onde esses incentivos são de política horizontal, que foram estabelecidos quando a abertura econômica e passaram por sucessivas revisões e aperfeiçoamentos.

o a cesso aos aparelhos celulares cresceram muito, fica fácil a visibilidade no gráfico, no período de 2004 a 2011. A densidade de telefonia móvel cresceu razoavelmente, em relação as importações ocorreu oscilações, no ano de 2011 foi o maior crescimento das importações, com as exportações ocorreu uma queda.

As principais marcas que concorrem entre si são: A marca Nokia, Samsung, LG, Motorola, Sony Ericsson, Appleexiste mais, mas esse trabalho não tem o objetivo de mostrar todas as marcas. Elas competem entre si, há um padrão de concorrência, pois o ambiente é seletivo, cada uma pretender ganhar seu espaço no mercado, a Nokia por exemplo tem grande poder de mercado seus produtos são altamente qualificados, e todas as demais não fogem disso, pois elas tem o mesmo objetivo. Muitas delas estão instaladas aqui no Brasil, mas são de capital estrangeiro.

Essa indústria mostra grande diversificação nos seus produtos, isso lhe gera maior competividade no mercado, pois atraem seus clientes, há grandes inovações dos seus produtos, essas empresas investem muito em inovação, P&D, isso vai lhe dando maior autonomia no mercado.

A indústria de telefonia mundial, até os primeiros anos da década de 1980, se assemelhava nos serviços, geralmente prestados pelas operadoras que eram monopólios nacionais. No Brasil o Cnpq era um dos poucos sucesso em países não desenvolvidos, era responsável pela pesquisa inicial, pelo desenvolvimento e testes protótipos, os quais eram repassados então para fabricantes como Promon, Elebra, STC, SID, que os desenvolviam pela fabricação. (Nogueira, 2011)

Nessa época estavam os fabricantes estrangeiros como a Ericsson, Siemens e NEC, com o tempo os fornecedores passaram a ter seus centros de pesquisas. A grande competição iniciada nesses mercados foi fundamental para incentivar o desenvolvimento tecnológico dos fabricantes. No ano de 2003, de acordo com os dados da União Internacional de Telecomunicações (ITU), o número de assinaturas de celulares móveis em todo o mundo era de apenas cerca de uma para cada cinco pessoas. Já até 2011 o esse número cresceu significativamente nos últimos anos, isso devido sua ampliação no mercado, ou seja, com a introdução da tecnologia favoreceu pra essa indústria ter crescido bastante, houve inovação. A maioria dos países introduziu a GSM (Global System for Mobile Communication) ás redes. Para muitos países essa foi à primeira experiência com a concorrência no setor de telecomunicações.

Os equipamentos vêm ao longo do tempo, cada vez mais sofisticados, atraindo cada vez mais os consumidores, e seus preços cada vez menores, isso é um ponto positivo, devido aumentar mais o consumo desses produtos. Segundo Nogueira (2011) o surgimento de fornecedores de equipamentos da China, tais como a Huawei e a ZTE tem conduzido a competição no segmento de infraestrutura e reduzindo drasticamente o custo de instalação de uma rede móvel. Inovações nos aparelhos smartphones, como o Blackberry e o Iphone, aumentaram muito a demanda por serviços móveis de dados.

A telefonia móvel nos países em desenvolvimento vem ganhando espaço devido o aumento de assinantes. As maiores do mundo são: China com 805 milhões de assinantes e na Índia com 636 milhões de assinantes. Outra questão importante que foi pesquisada pela International Telecommunication Union World Report foi que a população rural no mundo, estão com assinaturas de telefone móvel, e vem crescendo bastante.

  • AS PRINCIPAIS MARCAS DE CELULARES MAIS VENDIDAS NO BRASIL E SUA COMPETIVIDADE:

 

Nokia, LG, Samsung, Os aparelhos celulares vem sendo utilizados com maior frequência pela população. Essa Indústria tem o objetivo de atrair os consumidores, toda a população necessita dessa tecnologia, devido suas utilidades como, acesso a internet, enviar e responder e-mail, tirar fotos, ouvir músicas.  

Há algumas marcas de telefones celulares que vem ganhando o mercado, os rankings são divulgados para acelerar ainda mais a competividade dessas marcas, e ajudar o consumidor a escolher qual tipo de aparelho e marca adquirir. Em 2011, a Gartner uma empresa nortamericana, que é referência em tecnologia, divulgou uma pesquisa feita por ela, para obter qual marca estava no ranking dos maiores fabricantes do mundo. As marcas mais conceituadas que ficaram no ranking foram: Nokia, Samsung, LG, Apple, ZTE.

No Brasil as marcas de telefones celulares mais vendidas foram as seguintes: Nokia, Samsung e LG, foram as que se encontraram no ranking de vendas.

A Nokia uma empresa de origem na Finlândia, ficou em primeiro lugar no ranking de vendas, pois seus produtos foram apontados de alta qualidade tecnológica. Em 2011 a Nokia apresentou 22% das vendas no mercado, em uma equivalência de venda de mais de 97 milhões de aparelhos no trimestre anterior a pesquisa.

A Samsung empresa Coreana está há mais de 70 anos no mercado, fabricando diversos produtos eletrônicos, e ocupou o segundo lugar no ranking, ganhando 16,3% do mercado, com mais de 69 milhões de unidades vendidas no trimestre. Seus produtos são de alta tecnologia, essa empresa vem ganhando destaque no mercado.

LG empresa Sul Coreana LG Eletronics, vem trabalhando com tecnologia desde 1947, e está em mais de 53 países nos cinco continentes. A LG foi a terceira colocada, de marcas mais vendidas no Brasil, assumindo o mercado com 5,7% de vendas. 

Smartphones

Os Smartphones vêm ganhando maior autonomia no mercado, onde sua venda vem crescendo significativamente, pois ele se torna um objeto de desejo da população, devido proporcionar aos consumidores um bem estar, e é claro suas funções, pois com ele vem as funções de telefone celular móvel (voz) e a tendência que ele subestima o PC como principal dispositivo de acesso á internet, e ele é mais vendido do que o PC. Devido ele possuir várias opções como: Acesso á internet, jogos, acesso á redes sociais, acesso bancário, e-mail e etc.

  • CONSIDERAÇÕES FINAIS:

 

Nos últimos anos o país vivenciou grandes incentivos fiscais de apoio, á inovação e a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A Política Industrial foi o fator chave desses incentivos, pois seu objetivo é fornecer competividade no país, e incentivos à inovação tecnológica. Os anos estudados mostram claramente os investimentos e incentivos da Política Industrial no Brasil. A Indústria de Telefonia Celular, vem crescendo nos últimos anos, graças aos investimentos tecnológicos, conforme este presente trabalho teve o objetivo de descrever a Indústria de Celulares.

 A venda de smartphones vem crescendo significantemente em relação aos telefones fixos, isso mostra que o setor de telefonia de Telefonia Celular está de primeira geração, sendo o mais conceituado no mercado. As empresas ou marcas que estão dominando o mercado atualmente são três: a Nokia, Samsung e a LG, com seus produtos inovadores. As vendas no país cresceram significativamente graças a inovação desses produtos e o alto grau de tecnologia, ou seja, tecnologia de ponta. 

A finalidade deste trabalho foi descrever a Indústria de Telefones Celulares, mostrando os incentivos dessa indústria no país, seus produtos, como se encontra o mercado, suas exportações e importações, a venda no Brasil, nos anos estudados. A produção total cresceu significativamente nos últimos anos, as exportações tiveram oscilações, as importações também tiveram oscilações, mas ocorreu um aumento significativamente. Em relação ao acesso aos aparelhos celulares ocorreu um grande aumento.

Com isso fica claro observar que a indústria estudada cresceu significativamente, havendo fortes incentivos a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), e que a Política Industrial contribuiu com tais incentivos.

RERERÊNCIAS

BASTOS; Valéria Delgado. 2000 á 2010: Uma década de apoio a Federação á inovação no Brasil. A partir dos anos 2000.

 

NOGUEIRA; Marco Antônio. Análise estrutural do setor de telefonia celular na cidade de São Paulo á luz do modelo de concorrência ampliada de Michael E. Porter. São Caetano do Sul 2011.

 

FERRAZ; João CarlosDE PAULA; Germano Mendes, KUPFER; David, Economia Industrial. Rio de Janeiro (2002)

 

Panorama Econômico e Desempenho Setorial. Associação Brasileira da Indústria de Elétrica e eletrônica.