A Inclusão do Atletismo na Educação Física Escolar:

Por Alessandro Neves de Araujo | 25/08/2011 | Educação

Introdução

O trabalho de conclusão de curso (TGI ? Trabalho de Graduação Interdisciplinar), para a formação de um futuro profissional, é de suma importância, pois é através dele que o aluno poderá sintetizar o conhecimento que adquiriu nos quatro anos de faculdade. A monografia oferece possibilidade, dos futuros profissionais de relacionar a vivencia da pratica sobre o campo, pesquisa sobre teoria, possuindo então, o enriquecimento da relação - pratica e o estudo.
Através do contato com o atletismo que obtive ao longo dos anos, vi que o mesmo era praticado por pessoas com necessidades especiais. Observei que as vivencias de pódios e o prazer sobre a execução dos movimentos, o domínio sobre as outras modalidades como futebol, basquetebol, voleibol, era gratificante. Somado a isso, tinha curiosidade de saber se na escola o atletismo era trabalhado e vivenciado por todos os alunos Busquei essa minha região de Embu porque é uma região que revelou grandes campeões: atletas para seleção brasileira e paulista, entre as categorias de bases.
Na faculdade pude perceber a dificuldade dos professores de educação física, habilitado em licenciatura em dominar a inclusão, o atletismo e a educação como todo. Na licenciatura com literaturas e artigos, vemos que o professor de educação física tem um papel muito importante por trabalhar no sistema de inclusão. Uns dos papeis é ensinar e incluir o atletismo na educação física escolar, tendo como foco à adaptação desse conteúdo a realidade na qual se encontra. Vemos que o atletismo pode conseguir despertar o interesse dos alunos pela prática das habilidades motoras, que tem grande abrangência na infância. Segundo TEIXEIRA (1999), o atletismo pode ser utilizado pelos professores de educação física como base para outras modalidades dos esportes através das habilidades fundamentais. Assim, um dos seus objetivos é atender a todos tendo em vista a importância da vivência das habilidades motoras no processo de ensino-aprendizagem, e também na melhora das condições física, fisiológica, psicomotores, etc. E isto, dependerá do professor.
GALLAHUE (2001) comenta que se as habilidades motoras fundamentais não forem trabalhadas, a criança poderá não ter a vivência, descobrimento e nem o desenvolvimento em direção ao estágio maduro. Se não forem trabalhadas as habilidades motoras fundamentais, o aprendizado de novas habilidades ou modalidades esportivas poderá ser prejudicado no que se refere a potencializarão de suas capacidades.
PAIM (2002) ressalta que, para que isso aconteça, é necessário que o professor trabalhe como um orientador tendo um aprofundamento através da educação física, para que possa atingir o objetivo e ter a vivência. Pontua ainda que deva ser despertado o interesse dos alunos através das aulas, nas quais o atletismo pode ser praticado pôr todos.
O presente trabalho tem, por objetivo de citar a inclusão do atletismo na educação física escolar, sobre o método inclusivo. Foi resgatado o histórico sobre técnicas básicas do atletismo, sendo citado todas as modalidades inseridas. O objetivo maior desse estudo é passar para os alunos em formas de vivencias e praticas o conhecimento da modalidade, e não a competição em sim.

Objetivo

Verificar o processo de ensino aprendizagem do atletismo em escolas de ensino fundamental que possuem crianças com necessidades especiais em sistema de inclusão.

Importância do problema

O presente estudo poderá instrumentalizar o professor de Educação Física de estratégicas de ensino para que possa colocar o atletismo em acesso a todos, podendo então ser adaptado ao ambiente escolar. Há necessidade de diagnosticar como vem se processando o ensino e aprendizagem do atletismo para que possamos sugerir estratégias de atuação.

Delimitação

Serão questionados professores das escolas Estaduais Públicas da Cidade de Embu das Artes ? SP. Esse universo é regional e não representa a totalidade dos professores de Educação Física, e, portanto, os dados obtidos com essa pesquisa serão analisados com esse ponto de vista.

Hipótese

Parece que a efetivação do atletismo na escola se esbarra na inadequação do espaço físico, falta de material apropriado, dificuldade de o professor conhecer o atletismo e adaptações que possam atender a todos. Também parece haver o desconhecimento do atletismo adaptado.


Definições de Termos

Inclusão:
Segundo CIDADE & FREITAS (2002) a inclusão é feita através da modificação da sociedade, tido que a pessoa pode buscar seu conhecimento e desenvolvimento. É uma fórmula que pode ser transformada através da modificação principalmente no ambientes físico, e também, nascida e vinda da própria pessoa, com o objetivo principal de se alcançar uma sociedade que não só aceite e valorize as diferenças individuais.

Educação física:
Segundo FERNANDES (1979) o trabalho da educação física está traçado em princípios fisio-educacionais que buscam os caminhos seguros, a todos os projetos e matérias escolares que enfoca a saúde física e mental dos educados. Esses projetos e matérias podem ser responsáveis pôr todas as formas de exploração, observadas na formação de personalidade da criança.

Atletismo:
FERRAZ (1992) refere-se ao atletismo como o esporte de base, o qual apresenta um conjunto de práticas tanto individual como grupo e competitivas sendo corridas, saltos, arremessos e lançamentos e revezamentos, que podem ocorrer em áreas adaptadas e preparadas, denominadas pistas e campo de atletismo.

Pessoas com Necessidades Especiais:
CIDADE E FREITAS (2002). São pessoas que apresentam algum tipo de deficiência, permanente ou temporária, sendo identificada através de todas as deficiências.


Atletismo

Historia do atletismo

O homem pré-histórico fazia atletismo sem saber. Corria o mais depressa que podia, e lançava a sua arma ou objeto, o mais longe possível para se defender e se alimentar. É citado pôr Barros (1996) que o valor era o mesmo, sendo que executava o atletismo sem saber, com o objetivo a sobrevivência através da caça.
Correr, saltar e lançar um objeto, são gestos naturais praticados pôr todos os seres humanos desde os mais antigos tempos. Segundo Godoy, (1996), os gregos ensinavam atividades físicas como dançar, andar e lidar com os cavalos através da atividade voltada para o bem estar do corpo, tendo o elemento de cultura com a socialização. A educação era voltada às atividades esportivas, porque através das atividades físicas eram atraídos grandes números de pessoas, que tinham objetivo de lutar em guerras, método, respeito e alegria.
As pessoas executavam os esportes em locais apropriados como ginásios, estádios e hipódromos. O treinamento ocupava a maior parte do dia, seguindo sempre as normas de uma dieta alimentar durante os treinos.
O estádio que ocorria às corridas de pedestres, eles trabalhava e utilizava mais nos dias da competição. Já no hipódromo eram utilizadas mais corridas de carros de cavalos montados.
A arena esportiva era objeto de muita atenção e cuidado pôr parte dos gregos, sendo que não era possível imaginar - sem uma comunidade grega sem uma praça de esportes, sua palestra e seu ginásio (GODOY, 1996, p. 43)

Os gregos faziam atividades porque precisavam ter força e saúde para defenderem sua cidade em guerras e estádios que gerava disciplina, método e respeito. Pôr que seguindo esse caminho o homem aproximava-se dos deuses, transformando-se em herói e atingindo a imortalidade, procurando sempre ter à evolução da própria raça.
A partir do século V a.C. começaram a ser promovidas provas atléticas e os jogos, é citado no livro Godoy (1996) uma versão mitológica que o filho de Zeus e Alcmena, sabendo que qual a penitencia deveria cumprir, sobre o assassinato de seus filhos, foi dada conselho de que deveria mudar o seu nome de Alcides para Heracles, que, no entanto era o maior dos heróis gregos.
Godoy (1996) cita que no programa de atletismo tinha uma prova de revezamento que era corrida das tochas, dividido pôr quarenta atletas, tendo objetivo de conseguir acender a fogueira que era colocada no marco de chegada. Ganhava-se a equipe acedesse primeiro.
Em 380 a.C. foi feito um estádio em forma de ferradura, para que fossem realizadas as corridas em geral. Segundo autor Godoy (1996), os jogos heranos, eram realizados em homenagem à esposa de Zeus, a Hera. Esses jogos eram destinados apenas às mulheres, homens não podiam participar então a disputa era através da corrida de 162 metros, que tinha que ser descalças, com cabelos soltos, sendo usada uma roupa que mostrava o ombro e o seio direito. Tendo a vencedora um prêmio de uma coroa de oliveira e uma porção de carne de vaca, e uma estátua em seu nome. Essa competição era de quatro e quatro anos conforme aponta Barros (1996).
Godoy (1996) comenta que o surgimento da maratona veio através da expansão helênica, que se situava no Oriente, pegando territórios da Índia até o mar, chegando à Europa, indo direto para a Grécia. Em 490 a.C. o exército de Dario, que era os persas, atravessou o mar Egeu, chegando ao território grego, na planície de Maratona, situado a 40 quilômetros de Atenas. O exército ficou na praia, esperando o momento certo para invadir a planície. Os atenienses enviaram a Esparta, o mensageiro Fidípedes, que era um excelente corredor de longas distâncias, para pedir ajuda. O mensageiro Fidípedes ao levar e trazer a mensagem percorreu em dois dias quase 200 quilômetros de percurso. Na mensagem foi dita que os espartanos não podiam ajudar, porque faziam festas naquele momento. Milcíades que era o chefe da tropa ateniense, ao receber a mensagem negativa, bolou um ataque, onde os soldados corressem um trecho de 1.500 metros, fazendo um ataque surpresa. Tendo o exército dos persas dominado, e perdendo a batalha. Para divulgar a vitória, Milcíades ordenou Fidípedes seguir para Atenas para levar o comunicado. Fidípedes ferido correu mais de 40 quilômetros, chegando à cidade com os pés sangrando. Passou a noticia que tinham vencido, e em seguida veio a falecer. Em homenagem ao Fidípedes essa quilometragem é chamada de maratona.


Godoy fala que;
Que Zeus era imagem da justiça e da razão, da ordem e da autoridade, depositário das leis do mundo e pai universal. Com barba e abundante cabeleira, era coroado com
A metodologia utilizada foi descritiva e teve como instrumento para coleta de dados um questionário com perguntas abertas e fechadas. A análise dos resultados teve como base a metodologia análise de conteúdo. Participaram como sujeitos dessa pesquisa, 10 professores de educação física. Como resultado, verificamos que nas escolas pesquisadas, o atletismo não é trabalhado e planejado como forma de inclusão. Os professores possuem o conhecimento teórico sobre essa possibilidade, mas não a efetivam, e justificam que a falta de materiais apropriados e espaços físicos desfavorecem o atletismo como uma modalidade inclusiva. Concluindo, pudemos observar que o atletismo poderá ser utilizado pelos professores de educação física como base para outras modalidades dos esportes, através das habilidades fundamentais, atendendo a todos de acordo com suas próprias condições. Dessa forma, o professor passa a ser um mediador o desenvolvimento da inclusão de pessoas com necessidades especiais.



folhas de carvalho. Tendo a mão direita segurando o raio e a esquerda a vitória (GODOY, 1996, p. 53)

Os eventos eram feitos sempre em homenagem a Zeus. Foi construído no bosque que era chamado de Altis, um altar consagrado a Zeus, no qual depositavam as oferendas, selecionados entre os atletas os mais rápidos e fortes, participando de uma corrida a pé, o primeiro que chegava diante do altar, recebia a tocha aceso, dando a honra de acender a fogueira, proclamado campeão olímpico, GODOY (1996).
Segundo autor Godoy (1996) para atender aos esportistas, o ginásio de Olímpia tinha um formato retangular, sendo que no espaço livre utilizavam-se os treinos de corridas e lançamento. No pátio interno, treinavam os atletas que deveriam participar das provas de saltos e lutas. O local das corridas era um retângulo de 211 metros de comprimento, sendo que do lado acompanhava um longo banco, que servia de descanso para os atletas antes da prova, pôr volta de uns dois meses que antecediam as competições o estádio passava pôr algumas transformação. O hipódromo era uma das mais importantes instalações esportivas, tendo uma Medição de 400 metros de comprimento e que na qual eram disputadas as corridas de carros e as provas de pedestres.
A corrida foi o mais antigo e popular esporte grego. Durante cinqüenta e dois anos disputou-se apenas uma corrida rasa com um único dia de duração dos jogos Olímpicos. Em Olímpia os concorrentes participavam de séries eliminatórias e os vencedores disputavam a prova final, sendo que a pista, em raias que mediam cerca de 1,25 metro de largura (GODOY,1996, p.75)

Para Godoy (1996) o inicio e o fim da pista era marcado pôr longas lajes de pedra, para encaixar pequenos postes de madeira que se situavam nas lajes. Nas corridas rápidas, quem primeiro os tocasse era considerado vencedor, e nas corridas de longas distancias, serviam de ponto de referencia através da virada.
Ao toque de trombeta, os atletas tinham que se apresentar e em seguida era efetuado o sorteio das series. O anunciador divulgava o nome de cada participante e de cidade de origem, e em seguida os atletas posicionavam-se na linha de saída.
A técnica de saída era em pé, com leve inclinação do tronco à frente. Se um corredor, desse uma largada em falso, recebia castigo corporal que era o chicote amento.
Segundo Godoy (1996) 420 a.C. era disputado as seguintes corridas:
- Dromo, que era uma prova de velocidade, que só tinha a ida, tendo o primeiro campeão da Grécia Antiga, o Corebus que foi em 776 a.C.
? Diaulo, a distancia da corrida deveria ser uma ida e a outra para voltar até o ponto de partida. O atleta que se consagrou campeão foi Hypnos que foi em 724 a.C.
- Dólico era a mais longa das corridas, tendo a distancia de 4.614 metros, e surgiu pôr causa dos mensageiros que percorria a Grécia divulgando noticias. Godoy (1996). O primeiro atleta a ganhar essa prova foi o Akhantos. Cita o autor Barros (1996) que o pentatlo era uma prova difícil e que exigia do atleta em ser esbelto, veloz, flexível, dono de musculatura rígida, potente e bem desenvolvida tendo qualidade física e muito treinamento.
Esta prova surgiu em 708 a.C. tendo o primeiro vencedor o Lampis de Esparta. A prova era composta de lançamento de disco, salto em distancia, lançamento de dardo, corrida de velocidade e luta. Quem obtivesse mais vitórias, nas quatro primeiras atividades, participava da prova final que era a luta. Segundo Godoy (1996) o lançamento de disco era uma modalidade que era muito vivenciada pêlos gregos, que apreciava a sua elegante. O disco que era usado em guerra, e que com o tempo, passaram a ser fabricado em bronze.
Cada atleta fazia três lançamentos, tendo o mais celebre de todos os lançadores Phayllus. É citado também pôr Barros (1996) que ao lançar, o disco era levado à altura da cabeça com as duas mãos, fazendo a rotação na mesma direção, gerando a força na distensão da coxa.
Godoy (1996) cita que no salto em distancia, não se sabe se o atleta saltava parado ou correndo, mas argumenta que seguravam ou duas pedras ou chumbo. O salto em distancia foi criado em homenagem a Apolo, porque os gregos acreditavam que, protegia o atleta ao longo da competição, tendo o Quionis de Esparta, o melhor saltador.
Godoy (1996) no lançamento do dardo, era de madeira, e a ponta de mental, tendo uma tira de couro no centro, com utilidade na hora do lançamento, de se puxado bruscamente, fazendo com que o dardo desse uma rotação, assim dando uma estabilidade à sua trajetória. Ao lançar o atleta efetuava uma corrida para poder ter impulso tendo o limite uma linha demarcatória antes do lançamento. Desclassificava-se o atleta que ultrapassasse a linha, sendo o primeiro atleta a se reconhecido o Eumines de Corinto, em 436 a.C.
Na luta, Godoy (1996) que era rica em esguios, harmoniosos, hábeis e elásticos, era tido o momento mais gracioso, tendo a exploração acrobática no qual a força bruta era composta com movimentos rápidos. Segundo Phil (2004) identificava o vencedor aquele que derrubasse o seu adversário três vezes dentro de um circulo. Barros (1996) aponta que nas regras eram proibidas as chaves de perna, pescoço e de corpo, sendo movimentos desleal.
Em seu livro, Godoy (1996) cita que ao final da luta o ganhador não ficava com a coroa de ramos de oliveira e sim era oferecida aos deuses. O primeiro ganhador o espartano Eutelides que foi em 628 a.C.
A corrida hípica era uma prova de meio fundo, sendo que era percorrido quatro vezes o comprimento do estádio que possuía a forma de uma ferradura, tendo a parte aberta voltada para o Altis (GODOY, 1996, p.79).

Godoy (1996) As maiores autoridades ficavam na tribuna de honra, que era diferenciada da massa popular. As delegações do campeonato sentavam-se nos primeiros lugares, e os treinadores tinham os locais reservados, e os demais espectadores espalhavam-se atrás de todos esses grupos que eram privilegiados. Muitas pessoas passavam a noite ali, para que no dia da competição, tivesse um bom lugar para assistir o grande espetáculo. É citado pôr Godoy (1996) que o treinamento dos corredores, era voltado pôr uma grande variedade de exercício. Tendo principal a ginástica que favorecia o aquecimento muscular, conforme ressalta Barros (1996). O disco de ouro e marfim era para mostrar que a guerras tinham que se parada, porque haveria os jogos Olímpicos. Esse disco de ouro era levado através do grupo de mensageiros, em cidade há cidade, que alem de mostrar o disco, entregava-se um canudo e coroas de oliveira, que he dava o direito de proteção e segurança até Olímpia, a onde seria realizada os jogos. E quem desrespeita-se tinha punição severa. Segundo Phil (2004). Com o passar dos anos houve um declínio e queda que foi pôr volta do século V a.C. durante a chamada do ouro da Grécia, com essa decadência houve um aumento do profissionalismo junto aos jogos. Os motivos foram o desgasta mento da imagem espiritual relacionado a Zeus, e o exagero de prêmios e recompensas que os atletas recebiam levando ao favorecimento de ganância principalmente pôr parte de treinadores e autoridades, sendo proibido em 393. Os templos foram devastados e arrasados, tendo ocorrido uma serie de terremotos e inundações, ficando escondido durante os doze séculos seguintes, (PHIL, 2004).
Depois de Ter passado pôr esses acontecimento as Olimpíadas ressurgiram em 1896, nascidos através do barão de Coubertin, dando prioridade a classe alta. Era chamado de elitista, que procurava excluir a classe trabalhadora da competição, o que deu exatamente o contrário, aparecendo à explosão do esporte competitiva sendo explorado através dos atletas da classe trabalhadora que poderiam sobreviver através das competições, dito outro fato que levaram a classe trabalhadora para a competição, que foi a luta contra a exclusão e racismo da nova era Olímpia (PHIL, 2004).
Dentro do atletismo são divididos, entre provas de campo e as provas de pista. Segundo Laigret (2000) as provas de pista, são compostas pelas velocidades que é dividido entre percurso curto que são100m rasos, 100 com barreira feminina e 110 com barreira masculina e 200 metros raso tanto masculino como feminino e percurso longo, ou seja, velocidade longa que é 400m rasos e 400m com barreira, ambos masculino e feminino.
Tendo também os revezamentos que são 4x100 e 4x400mts rasos. Já meio fundo é composta pôr 800 mts 1500mts, 3000 rasos ou 3000 com obstáculo. No fundo
Entra 5000 mts, 10000mts, maratona, ½ maratona, cross country e Marcha atlética que vai de 20 km masculino e 10 km para feminino e 50km. As provas que são disputadas no campo são, saltos que é divididos pôr salto em altura, salto em distancia, salto triplo e salto com vara.
Os Lançamentos que são divididos pôr lançamento de peso, dardo, disco e do martelo. Já nas provas combinadas que englobam tanto o campo como pista que é caracterizado pelos gregos como atleta perfeito é dividido em decatlo para homens e heptatlo para mulheres. Tendo o decatlo que é composto em dez provas sendo desenvolvida durante dois dias. No primeiro dia; 100 mts, salto em distancia, salto em altura, peso e 400mts. Segundo dia; 110 mts com barreira, disco, salto com vara, 1500mts e dardo. Já o heptatlo é composto em sete provas e também é desenvolvida em dois dias. No primeiro dia; 100 mts com barreiras, salto em altura, peso e 200mts. Segundo dia; salto em distancia, dardo e 800 mts.

Salto em Altura
Segundo autor Fernandes (1978) o salto em altura, teve uma evolução partir de 1895, surgindo à primeira técnica que era conhecida como leste, que tinha levado o nome pôr Ter surgido da região leste do Estado Unidos, descoberto pelo atleta Michael Sweeney. Fernandes (1978) cita que essa técnica era parecida com a da tesoura, sendo diferenciada pela corrida que era feita de forma de frente. Teixeira (1999) explica que o estilo tesoura é a técnica mais simples de ser fazer para passar sobre o sarrafo, e que não é trabalhado e nem exigem grandes alturas. Também nos Estados Unidos em 1917 surgiu o salto praticado pôr Larson, depois veio o estilo de George Home, passando pôr vários atletas sendo sempre havendo quebra de recordes, que era trabalhado em cima de evoluções tendo a progressão dos estudos e treinamento de novas técnicas, e através dos estudos e treinamento continuaram aparecendo resultado como a de 1959, com o soviético Valery Brumel que estabeleceu o novo recorde, com a marca de 2,28m, executando a nova técnica de rolo ventral. Para Teixeira (1999) a técnica do rolo ventral tem grande vantagem em comparação ao estilo tesoura, é que no estilo rolo ventral o atleta pode transpor em alturas maiores, através da exploração da nova técnica.
Fernandes (1978) cita que atualmente são duas técnicas que dominam o salto em altura, que é o rolo ventral e o fosbury, que nada menos que o salto de costas. O autor cita que uns dos fatores básicos de ter uma técnica correta sobre o aluno, são não ser considerar e muito menos comparar o homem como apenas entidade física ou mecânica, tendo a exploração através uma concentração mental antes e principalmente no momento em que seu corpo começa a se movimentar para há executarão do salto, a onde que pode estar o salto o salto perfeito.
O salto em altura ele é dividido em cinco fases, sendo que primeiro vem há corrida de impulso, que segundo Fernandes (1978) a corrida é considerada há mais importante, que alem de seus componentes como força para saltar, que é transmitido através da velocidade e massa, tem como foco principal a concentração mental. Teixeira (1999) devendo haver a sincronização da velocidade, o ritmo e a coordenação. Silva (2000) cita que a corrida é executada num espaço de dezesseis a dezenove metros, tendo o objetivo há alcançar 100% de acordo com a altura. O mesmo cita que no ultimo passo o atleta devera estar preparado para inicia a técnica que lhe foi ensinada, e no qual ele se identifica. Teixeira (1999) tendo como a entrada firme o apoio do calcanhar. Já Fernandes (1978) quanto mais perto da linha do sarrafo, mais difícil vai ficar de executar o movimento de impulsão, adquirindo assim o movimento maior sobre o sarrafo, ficando assim a critério dos professores de ensinar e educar na parte da concentração, e trabalhar a corrida como todo em um ângulo de 45 graus, para que no futuro o saltador conheça o seu impulso ideal através dos ângulos simplesmente tendo a conciliação entre corrida e a meditação. O professor nunca deve agir de forma precipitado, em relação de ensinar as passadas, porque segundo Silva (2000) o mais importante não é o numero de passada que o aluno deve fazer e si a velocidade, tendo a prioridade sobre ação do impulso, e a força sobre o salto. A força e o salto são uns pontos de grande importância que o professor deve estar sempre explorando, e treinando sempre de acordo com o desenvolvimento da criança através de novas técnicas, que inclusive teve atitudes especiais através de Brumel que o fazia praticando o salto em que tocava o pé no aro de uma cesta de basquetebol, Fernandes (1978).
Fernandes, (1978) ensina que as últimas passadas da corrida devem ser suave e rápido, ficando a forma do professor entender que trabalhe sempre com corridas progressivas para que o aluno crie o habito de estar executando quando for fazer tendo o procedimento continuado o aluno na ultima passada dará o impulso fazendo uma ligeira inclinação do corpo para trás, que em seguida devera elevar as pernas e quadris, para que haja um resultado melhor, é recomendado que os professores ensinem alongamentos e técnicas sobre o colchão, para que a criança familiariza na hora do salto sobre o sarrafo, Silva (2000), cita que através das técnicas e alongamento os saltadores têm realizado melhores a transposição do sarrafo, e principalmente ao cair no colchão de cabeça o qual é muito importante para não prejudicar a coluna, levando à conscientização do professor dando prioridade a segurança.


Salto com Vara
O salto com vara já exigem uma segurança maior, pôr se tratar de altura maior, não é atoa que maioria dos atletas que compete nessa modalidade, tiveram vivência entre ginástica olímpica e acrobacia e também é uma modalidade do atletismo que requer um investimento a mais e caro, é citado pôr Fernandes (1978) devido aos equipamentos como vara de fibra de vidro, e que através dessa tecnologia, vem sendo quebrados recordes e recordes nesta modalidade pôr possuir uma melhora sobre a resistência de envergadura. O salto com vara é a prova mais complicada do atletismo em relação à técnica, pôr o problema estar em conseguir conciliar entre a máxima velocidade na corrida com a da subida, pôr envolver e trabalhar a velocidade horizontal em impulso vertical até onde seja possível, para que haja lançamento através da força sem perder o ritmo e mantendo a unidade de ação que na qual levara a passar sobre o sarrafo.
Segundo Fernandes (1978) o salto com vara estar dividido em corrida de impulso, encaixe, elevação, oscilação, impulso ascendente, volta ou giro, impulso final, passagem sobre o sarrafo e a queda. O mesmo explica que para o atleta poder executar essas técnicas, devem Ter o principal o trabalho de equilíbrio sobre o seu corpo e força, conciliando a uma ótima corrida de impulso, ele tem que realizar passadas rápidas e progressivas para poder acumular velocidade para impulsão. Ao chegar as três ultimas passadas, o atleta devera olhar para a caixa de saltos, e em seguida fará o ritual de lançar a vara com a mão que é o encaixe sobre a caixa de saltos, os braços deveram estar flexionados, tendo o momento certo de transferir tudo para a vara. É importante que o professor saiba ensinar ao aluno a identificar nesta hora se o salto vai ser bom ou não. No momento inicial da elevação dos braços que ainda devera estar semiflexionado, o peso e a força do corpo devem ser passados para a vara, ao receber o nome técnico chamado oscilação significa que estar pronto a ser impulsionado para cima, tendo o apoio do peso do corpo para gerar maior ganho de força.
O saltador deve sempre manter olhar fixo para frente e o principal manter o peito atrás da vara, para que haja uma boa subida. Fernandes (1978) cita que na hora da subida a perna direita eleva-se tendo uma pequena flexão, os ombros ficam em uma posição de rolamento sobre a vara, dando nome técnico impulso ascendente. Se o atleta executou de forma certa terá então o giro, o acompanhamento do pé fará com que as outras partes do corpo também giram, dando o direito no final de possui duas formas de soltar a vara; a primeira que serve para iniciante e que não tem o domínio da técnica que é simplesmente soltar as duas mãos simultaneamente, e a Segunda que é para quem tem muito domínio sobre o salto, que é solto primeiro a mão de baixo e em seguida a de cima, tendo o trabalho final sobre a segurança de possuir uma boa aterrissagem que dependera também dos aspectos de equilíbrio e a coordenação no ar.



Salto em distância
O salto em distancia é uma modalidade, que segundo Teixeira (1999) é uns dos movimentos mais simples e naturais tanto no atletismo como na sobrevivência. Fernandes (1978) já no meio do atletismo, para que o atleta se destacar na modalidade de salto em distancia, ele precisa Ter os requisitos básicos sobre impulsão, técnica, e principalmente, Ter velocidade na hora do salto. Alem disto como em todas as modalidades do atletismo, o atleta tem que ser dedicar muito para possui bons resultados, porque o atletismo não se consegue resultado da noite para o dia, e si de meses a anos sobre treinamento e técnicas. Teixeira (1999) prossegue dizendo que há uma exigência muito grande pôr parte do atleta sobre a concentração, fazendo com que o atleta visualize mentalmente toda a execução do salto, voltando à importância do professor em trabalhar sobre métodos de metalização.
O salto em distancia é composto e dividido em fazes, que na qual é, corrida de impulso, impulsão, fase aérea e queda. É citado pôr Fernandes (1978) que a corrida pode ser longa, para que o saltador tenha uma velocidade ideal e que tenha trabalhado a memorização, para que lá na frente ao tocar na tábua, tenha o ganha mento de altura, que consequentemente estará adquirindo a impulsão. Com ajuda da impulsão, o atleta passa a ganhar a altura, e depois de Ter realizado todos os movimentos e ações o atleta prepara-se para a queda. Teixeira (1999) ressalta que se o atleta tomar iniciativa desesperada de pisar ou adquirir o impulso sobre a frente da tábua, ele estará queimando o seu salto.
Para Fernandes (1978) o salto em distancia possuem dois modos de estilos de salto, que é caracterizado de acordo com o potencial e o biótipo, dividido então em elevação, que é o estilo que no qual o atleta trabalha as passadas no ar, sabendo que para o atleta executar esse movimento tem que Ter grande domínio da técnica e principalmente da força e flexibilidade, e flutuação que é com ambas as pernas, que são lançadas para frente com grande força, é trabalhado mais pôr atleta iniciante que simplesmente executa através da facilidade. Fernandes (1978) comenta que na queda o professor devera prestar atenção, fazendo o maior possível com que o saltador não encoste o glúteo na areia, dando preferência à cambalhota para frente.


Salto triplo
O salto triplo é uma das modalidades que mais trouxe medalhas em olimpíadas para o Brasil, tendo grandes nomes como Ademar Ferreira da Silva, Nelson Prudêncio, João Carlos de Oliveira e Jardel Gregório. Fernandes (1978) cita que é uma modalidade que exigem do atleta uma combinação da velocidade, agilidade e flexibilidade, tendo a principal biomecânica do salto, relacionada com um, dois e três. O salto triplo está dividido em três fases tido que uma depende da outra, lembrando que nada vale, se o atleta deixar de executar corrida de impulso, primeiro salto (hop), segundo salto (step) e o terceiro salto (jump) Fernandes (1978).
Segundo Fernandes (1978) a corrida de impulso é idêntica e a mesma corrida utilizada em salto em distancia. O autor argumenta que os professores devem treinar os alunos a usarem as marcas no chão, tendo também a trabalhar o relaxamento nas ultimas passadas, para que na hora da primeira impulsão tenha a reserva de energia. Porque com a perna forte, o movimento de tesoura devera se executado e caiara no mesmo pé flexionado para frente, para em seguida haja o impulso para o segundo salto, que exigira uma grande passada que devera ser realizada no ar, tendo seguida à queda de outra perna, aumentando a impulsão. Isso faz com que a perna livre seja lançada para frente, para que a queda seja o mais longe possível, na caixa de areia.

Arremesso de dardo
O arremesso do dardo foi liderado pôr Finlândia e Suécia durante nove olimpíadas de 1908 a 1952. É citado pôr Fernandes (1978) que neste país a pratica do arremesso do dardo é muito popular, como se fosse no Brasil o futebol, e que a educação é feita desde pequenos, através das crianças, tendo o habito para que no futuro, se forem egressas no dardo tenha grandes resultados. Chegaram adotar um estilo próprio que são as passadas cruzadas, que surgiu em 1920.
Já no estilo norte americano que é com o salto é o mais fácil de aprender, e de ser alcançar maiores distancias em menos tempo em comparação ao da Finlândia. . Segundo Fernandes (1978) cita que para manusear o dardo, e para a sua execução, os dedos da mão e punho deveram esta sobre a empunha dura ficando bem firme, fazendo com que o praticante se cita bem, dando-lhe o direito de escolher uma posição que permita uma concentração para lançar o dardo. Já nos métodos, finlandês que consiste nos dedos polegar e médio que é colocado na empunha dura, e o dedo indicador que fica estendido na parte de trás do dardo. Ao lançar o atleta executa a corrida que é conduzindo o dardo sobre o ombro e se preparando se vai executar o método finlandês ou americano. Os professores devem ensinar os atletas a fazerem à contagem das passadas e a troca de perna, para que no final do arremesso não venha a queimar sobre a linha demarcatória, Fernandes (1978).

Arremesso de peso
No arremesso de peso é citado pôr Fernandes (1978) foi uma modalidade que em 1896-1910 tivemos pouca atenção voltado dos atletas e treinadores, ficando a dedicação abaixo da media, só em 1940 a 1950 que começaram aparecer métodos novos, tendo o destaque ao Jack Torrance, que se destacou e diferenciou muito através de sua rapidez e coordenação, depois apareceu Jim Fuchs, que alem de quebrar o recorde mundial, acabou inventando uma nova técnica, que na qual iniciava o arremesso em posição lateral, terminando com as costas voltadas para a direção do lançamento, através desta técnica o atleta Parry O´Brien, soube aproveitar que o corpo poderia iniciar na posição de costa, fazendo assim com que o peso percorresse uma distancia maior dentro do círculo, dando assim a possibilidade de ter resultado em maiores distancia. É caracterizado pôr Leonard (1999) que o arremesso de peso oferece ao atleta a desafiar os princípios da gravidade entre massa e o impulso. Fernandes (1978) cita que a técnica seria apóia o peso sobre a mão, tendo o seu maior apoio os dedos, e com ajuda da palma e o punho que ficaram flexionadas, já na posição inicial o atleta devem se colocar de costa para a direção do arremesso, com as pernas afastadas uma da outra e flexionadas, ao fazer o movimento o atleta estará se deslocando e desenvolvendo, o quadril se flexionara preparando então a impulso final, tendo então a ajuda no momento certo do tronco e da perna colocando assim o corpo como todo em completa extensão. O professor deve ensinar o atleta no momento final, da execução que ele troca os pés, para evitar a queda para fora do círculo.



Arremesso de disco
É citado pôr Fernandes (1978) que o arremesso do disco foi introduzido com novas regras depois da Grécia em 1915-1925 pêlos Estados Unidos. Com eles foram feitos novos estilos como a posição estacionaria uma volta meia e a de uma volta completa. Ao passar dos anos a quebra dos recordes teve méritos voltados ao treinamento, seleção humana e ao fundamental auxilio da biomecânica, tendo então o recordista o Al Oerter, dos Estados Unidos que lançou 62,44 metros.
Fernandes (1978) cita que a forma de segurar o disco sobre a palma da mão deve ser bem descontraída, tendo o objetivo de facilitar a ação do arremesso. Já Laigret (2000) reforça dizendo que os dedos devem estar afastados, de acordo com a vontade do atleta. Fernandes (1978) prossegue, dizendo que para que o atleta inicie a execução do arremesso, devera então ficar de costas para a direção em que vai ser arremessado o disco, deixando a duas pernas semiflexionada para que aja a facilitação do giro.
Laigret (2000) cita que os braços deverão ficar estendidos para trás. Já Fernandes (1978) argumenta que com ajuda dos braços, o atleta inicia o giro sobre o circulo, tendo a intenção de obter uma maior velocidade. Laigret (2000) cita que quanto mais rápido for o giro que terá o acompanhamento do ombro e do quadril, melhor beneficio o atleta terá em deslocar o disco, lembrando o atleta no final, fazer a troca dos pés para que não perca o equilíbrio e cair fora do circulo.

Arremesso de Martelo
No arremesso do martelo, Fernandes (1978) cita que no século XX, eram trabalhados pêlos norte-americanos que em seguida adotaram uma nova técnica com Fred Toctell, que passou a fazer as voltas sobre a ponta do pé, tendo o auxilio de força e técnica voltado ao domínio dos movimentos dos pés.
Laigret (2000) cita que ao de pegar a anilha, tem que haver o cruzamento das duas mãos. Segundo Fernandes (1978), ao iniciar o arremesso o atleta devera ficar de costas com os pés afastado e flexionado, que em seguida fará o giro, tendo o acompanhamento dos braços estendido, e procurando sempre adquiri uma maior velocidade para arremessar o mais longe possível. O maio o momento exato de arremessa o martelo.


Corridas
Segundo Leonard (1999) os nossos ancestrais foram os maiores corredores, tendo utilizado como um meio de sobrevivência, e hoje todas as pessoas usam o método para correr, tanto em esportes como no dia a dia.
[...] a corrida é cair, sempre que o fazemos nos comprometemos a sair do solo e cair outra vez, sem temer nem contrariar a gravidade, mas entregando-nos a seus cuidados. Em troca, dela recebemos um amoroso tipo de sustentação (LEONARD, 1999, p.164).

Segundo Barbanti (1997) cita que a velocidade é conhecida, pelo menor tempo, que um indivíduo pode-se fazer em um espaço programado, caracterizando a definição:

No atletismo existe a velocidade pura representada pelas provas clássicas de 100 e 200 metros rasos, e a velocidade prolongada, na prova de 400 e 800 metros FERNANDES pg 34 (1979).

Os professores devem trabalhar sempre, a elevação do joelho com passadas largas, englobado nos aspectos de técnicas. Barbanti (1997) complementa que a saída do atleta de velocidade, deve ser de estrema importância, porque o ganho de possuir uma maior velocidade estar nos primeiros 40 metros, principalmente quando se fala das provas de 100 metros, o que pode levar a um bom resultado ou mesmo a vitória. Segundo Leonard (1999) é uma corrida completamente anaeróbia, chegando a Ter atleta treinado, a não adquirir fôlego durante a corrida de 100 metros. Fernandes (1979) prossegue que a diferencia alem do biótipo, vai estar também na utilização do corpo, braço e cabeça, sendo que as saídas mais utilizadas são: saída curta, saída media e saída longa. Na saída curta que é extremamente explosivo, e que é utilizada principalmente pôr corredores de baixa estatura, os pés ficam próximo uns dos outros sobre o bloco e a posição do quadril fica acima da cabeça. Segundo Silva (2000) esse método de saída é utilizado muito por corredores de 100 metros.
A saída média Silva (2000) cita que é utilizado muito pêlos corredores de 200 metros. O joelho da perna de trás é colocado na direção da ponta do pé que estar no apoio anterior. Fazendo com que a altura do quadril fica mais baixa em relação ao da saída curta. Já a saída longa Silva (2000) cita que é utilizada muitos pôr corredores de 400 metros. Fernandes (1979) a posição do joelho fica próximo do braço, sendo que o quadril já não se eleva muito, ficando abaixo da cabeça. É citado que este tipo de partida através da utilização de quatro apoios permite uma impulsão mais rápida, e uma aceleração mais eficaz segundo Laigret, 2000.
Deve-se deixar bem claro que na corrida de 200 metros rasos, Laigret (2000) alem de possuir a velocidade o atleta tem que ter o membro inferior da esquerda forte e bem trabalhado para que tenha grande ganho, através da utilização do seu peso, referente à curva.
Segundo Fernandes (1979) a velocidade engloba um conjunto, tendo vários métodos de treinamento e tipos de velocidade, exigindo principalmente resistência, porque através da resistência, o atleta pode manter a velocidade pôr mais tempo. Fernandes (1979) prossegue que a diferença ale do biótipo, vai estar também na utilização do corpo, braço e cabeça, que é desenvolvido através de exercícios educativos e trabalho de musculação. Ao desenvolvimento da partida, Laigret (2000) os atletas se posicionam aos seus lugares, tido a ordem do juiz. Fernandes (1979) cita que os atletas se posicionam atrás da linha, e sobre os blocos. Laigret (2000) neste momento os atletas já estão pronto para a partida, ficando assim a atenção focada ao tiro, que é dado através do arbitro. Lembrando que nas provas de meio fundo e fundo, são utilizando os mesmos procedimentos de chamada, tendo a diferencia de não se utilizado o bloco de partida. Após o desenvolvimento estará iniciando a chegada que, os professores devem optar a ensinar os atletas a fazerem à projeção do tronco, Fernandes (1979) cita que com esse ensinamento vai fazer com que, os atletas peguem o habito de estar fazendo sempre a chegada forte e disputada tanto com o adversário como também contra o relógio. Fernandes (1979) o professor devem procurar variar e fazer com que os atletas tenham uma vivência entre as corridas de 100 metros rasos, 200 metros rasos e 400metros rasos, porque os trabalhos de técnicas e específicos podem ser conciliados uns com os outros. Tendo a atenção maior voltado na prova de 400 metros rasos Fernandes (1979) relata que a parte principal estar no fator psicológico de administrar velocidade com a resistência, porque envolvem o atleta a ir atrás trás de força e lutar contra o corpo em manter em atividade até a linha de chegada.
Como regra geral, procura-se correr em um ritmo regular, depois de uma saída rápida, tendo o treinamento baseado na aquisição da resistência à velocidade Fernandes (1979).
Nas corridas com barreiras Fernandes (1979) cita que surgiu no ano de 1866, e em 1956 J. Davis fez-nos 110 metros com barreiras o tempo de13´´3, tendo o maior destaque o seu biótipo que era voltado ha velocidade, flexibilidade e a coordenação. Segundo Fernandes (1979), através da primeira barreira, o atleta tem que saber quantas passadas que terá que ser realizada, para que ao executar a corrida possa haver a entrada e a rapidez do mantimento do ritmo da corrida ate o final que não devera ser saltada e sim passada. A técnica começa através do trabalho:
a) Impulsão no solo, enquanto a perna de ataque se flexiona, projetando o joelho em direção à barreira, juntamente com o braço contrário a perna. A inclinação total do corpo para frente deve ser observada nesse instante. Tendo a perna de ataque chegando à barreira em extensão e o pé fletido, tendo o braço contrario a ela também para frente, paralelamente à mesma, o tronco flexionado sobre a coxa da perna de ataque, com a cabeça adiantada olhando para a barreira seguinte; nesse momento, a perna de trás começa a se flexionar, iniciando a elevação do joelho para a lateral. O outro braço, em posição normal de corrida, faz um bloqueio, no momento em que o cotovelo está atrás do tronco. Tendo a passagem sobre a barreira, com a perna de ataque em pequena flexão, braço contrario a esta perna ainda para frente, perna de passagem flexionada em elevação lateral e tronco em acentuada inclinação para frente. Terminada a passagem sobre a barreira, a perna de ataque procura rapidamente o contato com o solo para fazer a recuperação, tendo o braço contrário a ela iniciando o movimento que o coloca em posição de corrida; a perna de passagem começa a se dirigir para frente, elevando o joelho para cima e para adiante, enquanto que o tronco começa a se elevar, tendo nesse momento a fase de recuperação, que é a perna de ataque apoiada no solo, a de passagem se dirigindo à frente para fazer a primeira passada após a passagem e os braços em posição normal de corrida. FERNANDES. (1979, p. 70).

As técnicas da passagem servem para 100metros com barreira, 110 metros com barreira e 400 metros com barreiras.
As provas de meio fundo são compostas pôr 800 e 1500 metros. Fernandes (1979) a corrida de 800 metros não tem as mesmas características das 400 metros, e que o atleta terá que Ter uma administração para passar a Segunda de 400 metros no mesmo ou, mas forte que a primeira de 400 metros, lembrando que são duas voltas completas de 400 metros, e que o professor deve recomendar que os alunos façam uma corrida rápida e progressiva porque exigem muita resistência anaeróbia.

O que é a capacidade de resistir à fadiga nos esforços de intensidade elevada, durante o maior tempo possível, FERNADNDES (1979, p. 28).


Na prova de 1500 metros, a estratégicas são quase as mesmas que a de 800 metros, tendo também o trabalho de progressão de ritmo pôr volta, Fernandes (1979) é trabalhado o aeróbio com o anaeróbio, devendo correr a primeira etapa normal e a segunda ritmada e a ultima forte utilizando a velocidade total nos 200 metros finais.
As corridas com obstáculos, segundo Fernandes, (1979) tiveram o aparecimento em 1900, tido o campeão da prova o americano Orton, é uma prova difícil de ser executar, e os poucos que consegue, tem lesões no joelho e no tendão de calcâneo,

Pode-se dizer que esta prova é semelhante a uma mistura das corridas longas com as meio-fundo e de barreiras, exigindo do corredor algumas qualidades indispensáveis, como; velocidade e resistência, boa técnica para corrida e ser um bom franqueador de barreiras e, ao mesmo tempo, possuir habilidade técnica para passar o fosso de água em plena corrida, FERNANDES (1979, p. 90).

Laigret (2000) cita que as corridas de obstáculos são marcadas em distancia entre 1500 e 3000 metros.
A primeira corrida de revezamento, segundo Fernandes (1979) apareceu em 1908, sendo o primeiro atleta corria 200metros, segundo também corria 200metros, terceiro corria 400 metros e o quarto corria 800 metros, passando então em 1962 a ser feita a de 4 x 100 metros e ao 4 x 400 metros, incluindo também a utilização do bastão. No revezamento 4 x 100 metros, a passagem do bastão se dá na marca total dos 20 metros, dentro de cada 100 metros.
Ficando a primeira zona dos 90 metros e o final nos 110 metros; a Segunda se inicia aos 190 metros e finaliza-nos 210 metros; a terceira com início nos 290 metros e final nos 310 metros, passando o bastão para o quarto corredor que fecha o revezamento, totalizando o 400 metros FERNANDES ( 1979, p.99).

Na prova dos 4 x 400 metros, Fernandes (1979) só tem uma área de troca de bastão, fazendo com que cada atleta da uma volta na pista de 400 metros. Os tipos de passagem do bastão podem ser ascendente, descendente.
Na descendente o corredor que vai receber o bastão, estende para trás um dos braços, colocando a mão com a palma voltada para cima e com os dedos unidos, à exceção do polegar. Ao corredor que estar com bastão, colocará de cima para baixo, na mão do receptor que em seguida sairá correndo, FERNANDES (1979, p. 100)

No movimento ascendente,

O corredor coloca o braço de ação semiflexionado para trás, com a palma da mão voltada para baixo, tendo os dedos unidos, em forma de uma letra v, em seguida o bastão é colocado em sua mão, através de um movimento de baixo para cima, executado pelo companheiro que faz a passagem. FERNANDES (1979, p. 100.).

As corridas de 3000 metros, 5000 metros, 10000 metros, ½ maratona e maratona são classificadas como corridas aeróbias, tendo vários conceitos entre eles a resistência geral.
Que é a capacidade de resistir à fadiga nos esforço de longa duração e de intensidade fraca, tendo a presença de oxigênio, trazendo benefícios fisiológicos, que são melhora da atividade cardíaca, aumento do volume do coração, aumento das possibilidades de absorção de oxigênio, multiplicação dos vasos sangüíneos, melhor irrigação dos tecidos e diminuição da freqüência cardíaca FERNANDES (1979 p. 10.).

Segundo D´Angelo, (2004) Ao se trabalha com jovens fundistas tem que haver um treinamento baseado na progressão do seu bem estar, para que não prejudiquem futuramente, tendo a considerações das idades, saber aproveitar os períodos de seu desenvolvimento e estabelecer uma seqüência entre estruturas físicas e técnicas para que haja um alcance na fase adulta.
Sendo trabalhado na fase de preparação (12 a 14 anos) tarefas;
1) preparação física multilateral; 2) aprendizagem de técnica de corrida e técnica básicas das outras provas do atletismo; 3) desenvolvimento da resistência geral; 4) desenvolvimento da velocidade.
Métodos; 1) jogos de correr e esportes; 2) diferentes atividades que envolvem resistência; 3) corrida a um ritmo equilibrado; 4) velocidade.
Carga; resistência geral; 30-40km pôr semana, 120-140 km pôr mês, 900-1.000km pôr ano.
Fase de especialização I (15 a 16 anos) tarefas; 1) preparação física multilateral; 2) desenvolvimento da resistência geral; 3) desenvolvimento da técnica de corrida; 4) desenvolvimento da velocidade; 5) desenvolvimento da resistência específica; 6) desenvolvimento da potência.
Métodos; 1) corridas de resistência a um ritmo equilibrado; 2) corridas com variação de ritmo; 3) velocidade; 4) diferentes atividades que desenvolvam resistência.
Carga; resistência geral; 50-60km pôr semana, 2.200km pôr ano; resistência específica; 220 km pôr ano.
Fase de especialização II (17 a 18 anos) tarefas; 1) desenvolvimento da resistência específica; 2) desenvolvimento da resistência geral; 3) desenvolvimento da velocidade; 4) melhora da técnica.
Métodos; 1) corridas de resistências a um ritmo equilibrado; 2) corridas com variação de ritmo; 3) velocidade.
Carga; resistência geral; 90-100km pôr semana, 360-380 km pôr mês, 3.500km pôr ano; resistência especifica; 310 km pôr ano D Ângelo ( p. 13. 2004).

Porque através deste procedimento, do jovem atleta, pode-se chegar ao patamar, como a revista Isto É da edição 2004, o autor Fonseca e João relata um fato emocionante de um brasileiro que disputou Olimpíada através da maratona;
O Brasil que pela primeira vez na historia, conseguiu uma medalha de bronze que poderia ser de ouro, num mesmo percurso, tendo conseguido através do corredor Vanderlei Coordeiro de Lima, que foi nas Olimpíadas de 2004 em Atenas. Depois de ano em 2004 Atenas, volta o palco que, 18 milhões de pessoas acordaram, tendo orgulho de ser brasileiro, um fato marcante que vai ficar registrado para sempre, dois nome, Vanderlei Coordeiro de Lima, e o ex padre católico Irlandês Cornélio Horan. Quando o ex padre católico irlandês Cornélio invadiu a corrida e o empurrou para a calçada. Lima-ajudado pôr um homem forte, conseguiu voltar para competição e lutar pelo terceiro lugar.
Esse episódio deixa clara a emoção que dar de uma pessoa ver ou correr uma prova de 42,195metros, e que teve o mérito de sim próprio em relação de um bom treinamento.
A corrida de cross-country, segundo Fernandes (1979) surgiu na Inglaterra através de caçadores que disputavam entre sim, e que tinham objetivos de caçar o maior numero de animais, tendo a progressão para corridas em disputas.
É citado pôr D´Angelo, (2004) que o professor quando for trabalhar com os atletas em qualquer modalidade, desenvolva a resistência geral, para que possa desenvolver melhor o seu trabalho, respeitando dentro de seu planejamento.

Marcha atlética.
Segundo Laigret (2000) do atletismo, a marcha é a que é menos divulgada, e que exigem maior quantidade de técnica, alem de Ter velocidade, flexibilidade e resistência, é citado pôr Sant (1999, p. 214) que no:

Artigo 191 do regulamento Internacional de FIAA que é uma progressão efetuada passo a passo, de tal maneira que esteve em contato com o solo e de sem interrupção.

Laigret (2000) a marcha atlética contem a característica de caminhar o mais rápido possível, não podendo haver flutuação, e que os pés devem ficar em permanente contato com o solo. A marcha atlética usufrui a técnica como:



Perna de apoio, que tem que estar reto. O duplo apoio que é quando os dois pés estão no chão, a tração é quando o corpo estiver em vertical sobre o apoio, relação é quando a uma finalização de tração com a do impulso com o centro de gravidade, tendo a vertical sobre o apoio, com a perna complemente estendido e o impulso que é iniciada no impulso em que o centro de gravidade sobre passa a vertical de apoio, sendo que na mesma perna, tem que haver realizado a tração de impulsar a extensão do tronco de maneira que a perna passa adiante tendo a participação da cadeia, que favorecerá uma maior amplitude da ação, tendo um ciclo. (SANT,1999, p. 214)

Laigret (2000) cita que o decatlo (homem) e o heptatlo (mulher) que são prova combinadas são compostos da seguinte forma:
- decatlo: 1° dia 100 metros, altura, saltam em distancia, 400 metros e peso.
2° dia 110 metros sobre barreira, dardo, disco, salto sobre vara e 1500 metros.
- heptatlo 1° dia 100 metros sobre barreira, peso, salto altura e 200 metros.
2° dia salto em distancia, 800 metros e dardo.
Laigret (2000) ressalta que o treino é bem variado, indo do treino de velocidade, saltos, lançamentos e meio fundo, ficando a profundar mais no que se sente melhor, e lembrando também que devem ser trabalhados em cima das modalidades que mais tem dificuldade.

Educação física escolar


A educação física escolar vem sendo um alvo de grande destaque na sociedade. A busca de reafirmar no currículo escolar trouxe grandes avanços, desde a LDB até congressos internacionais. Sob critica de precariedade perante a atenção do governo, agregado às profissionais não qualificados na área, levou a área à grande devastação.
Piccoli (1995) acrescenta que o professor de educação física é o agente disseminador da educação física na escola, e que a falta de preparo na área e apresentação de currículo defasado, com formação apenas em magistério, ao nível de 2ª grau, provocou uma degradação da educação física. Outras dificuldades como a falta de instalações desportivas de espaço físico adequado nas escolas e o desinteresse dos especialistas em construções, fazem com que surjam construções de instalações com dimensões incorretas. A disponibilidade de equipamento para a prática da educação física é tão escassa quanto à de instalações desportivas, que chegam a confeccionarem o equipamento de material de sucata. O mesmo autor pontua que tem algumas escolas que dispõem de cordas, bastões, bolas, arcos, colchões e redes, sendo que estas se situam nos grandes centros das cidades.
Segundo Fernandes (1979), o trabalho da educação física, está vinculado a princípios Fisio-educacionais, que regem e indicam caminhos seguros a todos os programas escolares, que visam à saúde física e mental dos educados. Esses programas podem ser responsáveis por todas as formas de mutilação observadas na formação de personalidade da criança.
Rodrigues (2003) cita que os professores devem ter primeira formação para que possa conhecer e aplicar conteúdos apropriados, e que possam sempre estar desenvolvendo, ou estimulando, o grau de complexidade do aluno. Ngrid (2000) defende que a prática educativa dos professores deve ser elevada do nível do senso comum de não organizar simplesmente uma série de brincadeiras e tarefas motoras para as crianças, partindo simplesmente de conceitos herdados da tradição. Isso significa desenvolver práticas de movimento organizadas e fundamentas em uma concepção de educação. As aulas de movimento não devem ser aceitas sem critica, mas devem ser concebidas a partir da elaboração das práticas de movimento. O mesmo autor prossegue afirmando que para que os alunos venham a desenvolver a atividade de movimento, eles têm que adquirir certos saberes, conhecimentos, habilidades e competências. Porque para Piccoli (1995) através do movimento, a criança estará desenvolvendo-se e principalmente crescendo no contesto social.
Por um lado, os alunos deveriam ter na aula de Educação Física, a possibilidade, entre outras, de conseguir uma melhoria de sua mobilidade e/ ou técnica de movimento. Lima & Betti (2002), prosseguem no mesmo pensamento que a pratica de educação física deve ser ministrada desde as primeiras séries, porque é nesse período que a criança apresenta maior desenvolvimento e aprendizagem. Piccoli (1995) acrescenta sobre que o professor deve respeitar o aluno através da sua individualidade pessoal e que muitas escolas não estão dando continuidade através do desenvolvimento da aula, que constam num processo prolongado, o que muitos professores não fazem. Nesse mesmo sentido, Barros (2000), comenta que devem ser explorar deferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo.
Tendo o mesmo foco de explorar as potencialidades, Teixeira (1999), cita que as modalidades do atletismo estão presentes em quase todos os esportes, por exemplo, no basquetebol, o handebol o voleibol. Sendo assim, o atletismo poderá ser uma ferramenta muito utilizada pelos professores de educação física como base para outras modalidades do desporto. Benda (1999) prossegue afirmando que é importante que o professor utilize o lúdico em suas aulas no processo ensino aprendizagem, fazendo com que o aluno faça as atividades de maneira prazerosa e que vivencie de formas mais fáceis para se ensinar e aprender. Ávila (1994) cita que a Educação Física, é o envolvimento do movimento corporal, com relação ao mundo, tendo então o significado de expressão, manifestação perante o afetivo.
Segundo Etchepare (2003, p.60)

A escola possui hoje a tarefa de desenvolver no aluno as características que lhe permitirão viver de forma eficiente numa sociedade complexa. A Educação Física deve desenvolver a consciência da importância do movimento humano, suas causa e objetos, é criar condições para que o aluno possa vivenciar o movimento de diferentes formas, tendo cada uma um significado e uma relação com seu cotidiano. Para que se valorize mais a Educação Física na escola é preciso ainda, que o professor tenha consciência da sua importância na escola e na vida dos alunos.

Barros (2000) comenta que detectar os conhecimentos prévios das crianças não é uma tarefa fácil. Implica em o professor estabelecer estratégias didáticas para fazê-lo, uma vez que elas não se comunicam verbalmente. Para Rodrigues (2003) o professor de Educação Física deve ser sempre critico ou um amigo critico perante aos alunos, tendo sempre o foco de reflexão para que possam sempre solucionar os problemas juntos com os alunos.

A disciplina curricular de EF pode, com rigor e com investimento, ser efetivamente uma área-chave para tornar a educação mais inclusiva, e pode mesmo ser um campo privilegiado de experimentação, de inovação e de melhoria da qualidade pedagógica na escola (RODRIGUES, 2003, p.72)

Etchepare (2003) comenta que a educação física apresenta na vida do aluno um papel muito importante, principalmente perante a escola, pois através da escola, ele será capaz de buscar a compreensão, passando então para o conhecimento durante a sua vida. Através das aulas de Educação Física, a qual poderá desenvolver as habilidades, compreensão, trabalho de grupo entre outras, o aprendiz consegue então, adaptar-se principalmente fora da escola.
Segundo Canfield (2000) traduzido por Etchepare (2003) a escola nunca poderá negar o trabalho que envolve o padrão e aspecto motor perante o meio educacional, pois estará oferecendo a oportunidade de uma boa vivência motora, para seu resto da vida, junto da sociedade, tendo então o foco da sobrevivência. Paim (2002) cita que para que isso aconteça é necessário que o professor haja como um educador, não técnico, e veja a educação física como um processo de educação, não como treino. O papel do professor, de educação física assume uma importância muito grande na construção de um novo saber esportivo, mais humanista e critico que realmente construa um modelo de sociedade democrática, mais justa e solidária e que efetivamente proporcione ao aluno o exercício pleno da cidadania. Sob o mesmo foco Zabala (1998) apud Etchepare (2003) a educação engloba os aspectos referentes à formação de cidadãos, desprezando as capacidades que envolvem o isolamento. Shigunov e Neto (2002) mencionam em seu livro que a relação de professor-aluno, ao longo dos anos vem ocorrendo grandes transformações, pois antigamente tanto a escola como o professor possuíam todo o domínio sobre o aluno. Hoje com os métodos de ensino diferentes que na qual fica na responsabilidade do professor em aplicar sobre o desenvolvimento do aluno, e que através de planejamento em escolas, estão sendo positiva, entre a relação professor-aluno, que menciona o ponto chave de professores novatos que ao entrarem no contesto da escola procuram servir através da atenção principalmente, todos os alunos inclusive os que apresentam dificuldade em executar uma determinada habilidade. Já com os próprios colegas de trabalho, professor-professor, professor-direção, professor-direção-gorveno e até mesmo professor-socidade-direção, não apresentam uma relação positiva, quando se fala sobre o desenvolvimento do aluno. s próprios professores citam que falta intercâmbio entre eles, principalmente com o professor de Educação Física, e que as reuniões tanto com a direção como a dos pais, são muito poucas para tentar resolver ou desenvolver perante o aluno. O mesmo autor prossegue dizendo que, a relação de aluno-familia, estar cada vez mais defasado, e que a distancia entre pais e filhos, faz com que o professor, (principalmente o de Educação Física que possui aproximação física através de jogos recreativos) que alem do papel social, como afetividade e o ensinamento proposto pela sua metodologia, tenham outro desenvolvimento como papel de pai e mãe e familiares, colegas, etc... Fazendo com que entre os professores de outras matérias, o professor de Educação Física seja o mais querido, e a socialização através desse contexto entre professor-aluno, invoca sobre o aluno de ser critico, participativo tanto na aula como na sociedade, tendo o mérito de desenvolvimento de um cidadão, sempre de forma consciente.

Inclusão

A palavra inclusão vem sendo colocada e usada muito atualmente, em todos os sentidos, principalmente na educação. Existem discussões dos educadores quanto ao termo e significado da inclusão, pois o desafio está nos projetos colocados em teoria e que deverão passar para a pratica, no qual todos os seres humanos usufruir os mesmos direitos.
Segundo Winnick (2004) quando se fala de inclusão, fala de portadores de deficiência, freqüentando o mesmo local com os não-portadores de deficiência, tendo então o respeito, principalmente entre as diferenças individuais envolvidos com as habilidades motoras. Já Oliveira (2002) cita que os portadores de deficiência estão saindo do método isolado perante a sociedade, para o método inclusivo, o que faz com que eles tenham os mesmos direitos e capacidades de se desenvolver, junto com a sociedade.
Sassaki (2002) prossegue citando que a assembléia geral da ONU de 3 de dezembro de 1996, adotou o documento de normas sobre a Equiparação de oportunidades para pessoas com deficiências que traz a seguinte definição:

Pessoas com deficiência são membros da sociedade e tem o direito de permanecer em suas comunidades locais. Elas devem receber o apoio que necessitam dentro das estruturas comuns de educação, saúde, emprego es serviços sociais. SASSAKI (2002, p. 40)

Já Krug (2001) processe dizendo que a sociedade deve saber que ninguém deve ser excluído, mas, quando for destacado como grave o comprometimento, precisa, no entanto, ser encaminhado para escolas e classes especiais. Já Santos (1997) citado por Oliveira (2002) o Brasil está apenas no começo dos processos inclusivos e a sociedade ainda está confusa, quando se fala de conviver no mesmo ambiente, com os deficientes.
Segundo Correa (2001) a inclusão é um grande desafio, tanto da escola como da sociedade, pois não estamos preparados para lida com essa nova era. Carmo (2002) ressalta que é confuso ter a obrigação de trabalhar no mesmo espaço e tempo com crianças que apresentam as mais diferentes formas de habilidades, capacidades, comportamentos e histórias de vida.

Os profissionais têm preferido muito mais fazer arranjos, adaptações e improvisações nos conhecimentos existentes, do que gerar novos conhecimentos e atividades motoras adequadas e dirigidas aos portadores de deficiência (Carmo, 2001, p.66)

Quanto às atividades motoras adequadas propostas e dirigidas aos alunos, cita o mesmo autor que, o professor de educação física deve tomar muito cuidado, ao transmitir e desenvolver este tipo de trabalho, porque o mesmo autor cita que dependendo da adaptação e do objetivo, estará tirando o espírito de superação, o que levará a facilitação do seu objetivo. Porque para o deficiente, envolve o valor social, que estar sobre fazer o movimento igual ao do não deficiente, o que muitos professores, ao adaptarem acabam ignorando.
De acordo com Oliveira (2002), a perspectiva da inclusão é ampla e abrange todos os excluídos dos processos educacionais escolares e que através das novas idéias e intenções atingem a educação brasileira, e que se o Brasil não persistir sobre o processo de inclusão nas escolas, ele passara então a ficar, mais uma vez, para traz na educação, o que levará a sociedade, a não lidar definitivamente com a situação da inclusão.
Já Rodrigues (2003) coloca que a escola inclusiva procura qualificar e responder não só a deficiência, mas a qualquer tipo e forma de diferença dos alunos. Esse autor diz que a disciplina de educação física é uma das disciplinas que mais consegue englobar as diferenças entre dimensões de aparências com a dimensão que verbaliza a realidade. Tendo o mesmo pensamento Baumel & Castro (2002) citou que a escola é o local que possui maior probabilidade de desenvolver a inclusão, então ao utilizar o método de inclusão, o professor passa a ser uma pessoa mediadora, um crítico perante a sociedade.
Segundo Sassaki (2002, p.41) "o objetivo da inclusão são direitos iguais para obter uma sociedade realmente para todas as pessoas, sendo que a sociedade é que deve adaptar e modificar perante o seu desenvolvimento com pessoas com deficiências".
Já Junior & Araújo (2003) cita que a inclusão vem através da igualdade e o respeito sobre as diferencias, onde que todos crescem com relação à cidadania, o que levará a educação. Winnick (2004) prossegue ressaltando que a educação física é que mais envolve o termo de inclusão, ficando então a chamada de atenção perante aos profissionais que atuam nesta área, que não estão preparados para lidar com este tipo de grupo, tanto fora da sala como dentro da sala de aula. Daí é que vem a pergunta: será que os professores de educação física que tanto sucesso tem conseguido com os atletas, terão condições de desenvolver suas atividades escolares em grupos envolvendo atletismo com outras modalidades?
Lemos (2002), cita que a postura de aula do professor de educação física vem sendo trabalhada no espaço de pátio, quadra etc, em local sem estrutura física. Esse desafio de trabalhar em diferentes locais e momentos fará com que tanto o aluno como o professor se adapte com a tarefa, baseado nas capacidades, e isso deverão abordar o aspecto lúdico da vivência desportiva entre colegas. Carmo (2001) prossegue dizendo que os professores e a sociedade devem acreditar e persistir mais na capacidade das pessoas portadoras de deficiências, em praticar qualquer tipo de atividade.
Já Baumel & Castro (2002) cita que para que a escola desenvolva o método inclusivo, os professores, no entanto educadores devem trabalhar em conjunto, e através de projetos, que formarão uma sociedade que levará a resolver grande parte dos problemas, e principalmente desenvolver uma sociedade ou comunidade critica, e que só assim a criança ou aluno desenvolverão os seus potenciais, e entre esses potenciais, o mérito de cidadãos e respeito sobre as diferencias na sala de aula.
Já Sousa (2002), cita que a inclusão proporciona uma visão arrojada de escola, ensino, educação, e de educação física. Com isto, torna-se indispensável a valorização do magistério, o investimento na formação dos professores, assim como melhores condições de trabalho e salários dignos, em face do papel político e social que representam esses profissionais.
Baumel & Castro (2002) os professores devem sempre estar atualizado, e que o trabalho de equipe se dá através da prática reflexiva sobre inclusão, que faz com que o professor tenha confiança e enriquecimento para que utilizem as habilidades sobre os alunos deficientes, para que possa ter bagagem suficiente para resolver os problemas dentro e fora de sala de aula.
Pedrinelli (2002) cita que aquele profissional que não trabalha o envolvimento da inclusão estará favorecendo uma atitude de exclusão, e isso acontece com quem não possui também nenhum conhecimento teórico, porque poderá não estar entendendo a dificuldade e diferença de aprendizagem que os alunos possuem. Ao contrário do que o profissional que trabalha há inclusão, que aceita a idéia de que todos são importantes e significativos, tendo o ponto chave à diversidade, que, no entanto, levará a maior e mais complexa da aprendizagem. Para este profissional que trabalha o método de inclusão, o aluno passa, no entanto pelo processo de ensino-aprendizagem de maneiras diversas, o que o levará em geral à diferenciação no mercado de trabalho, pois passa a identificar a si mesmo como um profissional de aprendizagem e não como um profissional de ensino.
Sassaki (2002) afirma que através da sociedade inclusiva as pessoas conseguem atingir os seus objetivos. Atingindo os objetivos, estarão trabalhando em grupo, tendo então, o sujeito não prejudicado. Tendo o mesmo pensamento Winnick (2004, p. 25) mostra que a inclusão possui vários benefícios para os alunos tais como:

Motivação, estimulação, oferece melhores oportunidades para que os portadores de deficiência desenvolvam habilidades sociais e lúdicas adequadas à idade e facilita as relações de amizade entre os alunos portadores ou não-portadores de deficiência, além disso, apresenta modelos de conduta, que são úteis para o aperfeiçoamento de habilidades em todas as áreas do desenvolvimento.


Lynch (1998) cita que os professores de educação física têm capacidade igual e até superior que qualquer outro profissional como médico ou até mesmo psicólogo, pois este profissional consegue desenvolver, tanto a mente como o físico, ambos levam a supremacia de uma vida saudável. Para esse autor, mesmo o deficiente perante a si mesmo é uma pessoa saudável e perfeito, desde que trabalhem o corpo e a mente. Levando sobre o mesmo foco Rodrigues (2003) diz que a educação física é o grande meio onde se pode trabalhar em grupo, com diferentes graus de satisfação com desempenhos muitos diferentes.

Já, Winnick (2004, p. 5) identifica que:
A educação física adaptada pode servir para os alunos que possuem uma má postura, magreza, obesidade, desenvolvimento motor inadequado e pouca habilidade.

No mesmo pensamento, Correa (2001) cita que a pratica de atividade física faz com que as pessoas deficientes tenham uma evolução significativa e positiva, principalmente ser for atividade de grupo, e do lazer, que é destacado por estar vivenciando e trabalhando o prazer.
Segundo Cidades & Freitas (2002), quando se fala de inclusão, esta se colocando num contesto muito amplo, e não há um só caminho certo e sim vário, desde que o professor seja um agende reflexivo e atuante, pois só assim o professor estará no caminho certo. Então fica difícil, de colocar ou concentrar em um só foco, pois quando se fala de inclusão, é comentar um processo muito abrangente, e que não possui fim, pois é um assunto que só agora que a sociedade está compreendendo a fundamental importância perante os grupos com especificidade.
As pessoas consideradas deficientes juntamente com a sociedade devem estar se preparando, se atualizando, para poderem enfrentar junto o dia a dia. Para isso, Nogueira (1994) se coloca apontando o caminho que a escola pode traçar na pratica com a inclusão, sobre respeito, cooperação e solidariedade, e essa pode ser talvez uma das peças chaves para que se desenvolva uma cadeia e ramifique esse aspecto na sociedade.

Pessoas com Necessidades Especiais

As pessoas com necessidades especiais estão cada vez mais ocupando e buscando o seu espaço na sociedade, fazendo dos obstáculos, desafios a serem atingindo, mostrando, para a comunidade a superação. Com isso acabam se destacando, dando exemplos e exemplos, de que a sociedade tem mais que aprender com eles. Isso já é um fato que está acontecendo, como a importância da inclusão em todos os sentidos.
Segundo Rosadas (1989) os deficientes são identificados por quatros grupos na sociedade, sendo, visual, auditivas, mental ou física. Para esse mesmo autor, podem-se verificar as seguintes subdivisões dos grupos:
Deficiente da audição (DA): O deficiente da audição é caracterizado por portador de surdez leve, surdez media surdez severa e surdez profunda, porém todos apresentam perda auditiva. Surdez leve; possuem perda em ate 40 decibéis; surdez média, estar situada entre 40 e 70 decibéis; surdez severa apresenta entre 70 a 90; e o portador de surdez profunda acima de 90 decibéis.
Deficiente físico (DF): O deficiente físico caracteriza a pessoa pela através das condições de saúde física, que não possuem condições integralmente de participar, ou seja, dificuldade em realizar as atividades sociais e culturais, por possui alteração motora.
Deficiente mental (DM): O deficiente mental é caracterizado por educável e treinável. O deficiente mental educável é uma categoria que apresenta o QI abaixo da media, sendo que pode ser trabalhada a alfabetização com adaptações sobre as suas condições pessoais em um programa curricular. O treinável é a pessoa que muitas vezes não vai apresentar uma boa alfabetização, sendo mais trabalhado em cima da educação com a sociedade, podendo ser utilizado o seu tempo sobre casa, no trabalho e na comunidade, sendo também desenvolvido habilidades básicas sobre os cuidados pessoais. O dependente é a pessoa com deficiência mental que não possui condições de manter sua vida sozinha.
Deficiente visual (DV): Podemos encontrar a divisão entre cego e visão subnormal. O cego é a pessoa que apresenta uma perda total ou que possui uma visão mínima, sendo utilizado o braile ou outros equipamentos especiais como adaptado para a sua educação ou execução de habilidades motoras. Já a pessoa que possuem a visão subnormal, è utilizado o trabalho do uso de lente para leitura e equipamento especiais para sua educação.
Na classificação esportiva encontramos as categorias B1, B2 e B3.

"B1- São aquelas pessoas que não percebem a luz em nenhum olho, até aquelas que percebem a luz, mas não podem reconhecer a forma de uma mão a qualquer distancia ou em qualquer distancia ou em qualquer posição.
"B2- São aquelas pessoas que podem reconhecer a forma de uma mão até aquelas que tenham um grau de visão de 2/60 ou um campo de visão de um ângulo menor que 5 graus
"B3- São as pessoas que têm uma agudez visual de mais de 2/60 até aquelas com uma agudez visual de graus e menor que 20 graus. Mosquera, (2000, p. 30):

O professor de educação física deve ficar muito atento em todos os aspectos na sua aula, pois quem tem mais facilidade de identificar padrões anormais, muitas vezes são os próprios colegas. Isso pode levar a uma rotulação do indivíduo que foge dos padrões de movimento. Segundo Gallagher (2000) a rotulação pode ser tanto positiva como negativa, para o ensino. O mesmo autor cita que no aspecto positivo, serve para identificar o aluno caso apresenta alguma deficiência perante os seus colegas, e pode apresentar o fator negativo, pelo preconceito, de que a criança possui uma pequena deficiência que não atrapalha. Exemplificando, no momento do jogo, a deficiência pode ser ignorada por um colega, mas se alguém chamá-la, por exemplo, de ??cega??, o preconceito ressurge e a exclusão pode se evidenciar.
Ao acontecer isto o professor deve intervir para que mais tarde, a criança não venha a ficar inibida, e não deixe de fazer as atividades, prejudicando o seu desenvolvimento sobre as habilidades motoras. Perante a questão das habilidades motoras, numa sala que apresenta os quatro grupos que são, visuais, auditivas, mentais e físicas, o professor tem que ter a capacidade de traçar objetivos para todos os indivíduos, fazendo com que todos possam atingir os seus próprios objetivos. Também é recomendado que os professores coloquem no seu projeto o ensino de habilidades que colaborem com o cotidiano, habilidades que tanto o visual, auditiva, mental ou física possa realizar com os demais colegas, porque através desse conjunto poderá ocorrer a integração entre esses grupos. Dessa forma, a inclusão fará com que eles se comuniquem a todo o momento, e isso é um dos objetivos da inclusão. Gallagher afirma que;



"Todos os tipos de crianças excepcionais recebem algum tipo de treinamento especial para desenvolver certas habilidades" Gallagher (2000, p. 54).
Porém, as crianças muitas vezes não são estimuladas a partir do que já aprenderam, pois muitas escolas não aproveitam essa aprendizagem e nem se preocupam, com esta questão, fazendo com que a criança especial entre na sala por entrar. O professor de educação física perante esta questão, na grande maioria das vezes possui dificuldade em lidar com este grupo e muitos teorizam, mas na pratica, verifica-se que há constrangimentos e pouca atitude. Mas este problema também acontece porque tanto escola e sociedade nem sempre vem acompanhando a evolução desse processo.


governantes



sociedade visuais, auditivas, mentais e física diretores





professores





Com o mesmo pensamento, Sassaki (2002) cita que uma das capacidades é a competência de se expor perante a sociedade, e o fato de desenvolver a integração com as pessoas da comunidade, como a aproximação de familiares. Ainda com base no mesmo autor podemos mencionar que as empresas contratam as pessoas deficientes, por apresentarem os mesmos objetivos e até superior sobre capacidades que os não deficientes, ficando assim o perfil dos candidatos. Assim, vale citar (Sassaki, 1999, p. 124-125) quando o autor refere-se às competências dos sujeitos com deficiência:

"Desenvolvem a apreciação pela diversidade individual; adquirem experiência direta com a variação natural das capacidades humanas; demonstram crescente responsabilidade e melhorada aprendizagem através do ensino entre os alunos; estão melhor preparados para a vida adulta em uma sociedade diversificada através da educação em salas de aula diversificadas; frequentemente experienciam apoio acadêmico adicional da parte do pessoal de educação especial; podem participar como aprendizes sob condições instrucionais diversificadas (aprendizado cooperativo, uso de tecnologia baseada em centros de aprendizagem etc.".

Com esse mérito a sociedade viu a importância do grupo, e com eles mesmos fizeram com que o governo, direcionasse o foco perante o termo de inclusão no contexto escolar, no qual o professor de Educação Física ganhou grande destaque e responsabilidade, pela disciplinar apresentarem fatores positivos, perante a inclusão e o seu desenvolvimento em todos os sentidos.
Para Adams (1985) a recreação envolve atividades como música, teatro, acampamento, atividade física e entre outras, de modo que o professor de educação física poderá estar diversificando as habilidades e execução das atividades. Com isso, o professor de Educação Física, vai acompanhar o desenvolvimento e o comportamento físico, social, mental e o emocional ou em cima do objetivo proposto pelo planejamento da escola.




Segundo Richardson (1999) a pesquisa qualitativa se caracteriza por tentar compreender de forma detalhada os significados e características situacionais apresentadas pelos entrevistados, ao invés de mensurar de forma quantitativa as características e os comportamentos dos mesmos.


População e amostra

A população desse estudo foi extraída tendo como referência as escolas estaduais de Embu das Artes, a qual possui um total de 40 escolas. Foram selecionadas 10 escolas, ou seja, 25%. Dessas escolas, foram contatados os profissionais de educação física, constituindo, portanto a amostra da pesquisa. Inicialmente, 20 professores de educação física de escolas Estaduais da cidade de Embu das Artes - SP aceitaram participar, mas somente 10 retornaram o questionário em tempo suficiente para conclusão desse trabalho.


Instrumentação

O instrumento utilizado foi um questionário com perguntas abertas e fechadas e foi aplicado em professores de educação física. Para Richardson (1999), o questionário descreve as características e mede determinadas variáveis de um grupo social.

Coleta de dados

Foram entregues dez questionários, sendo um para cada professor da rede estadual, tendo perguntas abertas e perguntas fechadas. Os professores foram contatados para agenda mento de datas para entrega do material e retirada. A coleta de dados foi realizada sem interferência do pesquisador.

Limitações do método

A limitação do método está relacionada ao uso do instrumento questionário que depende diretamente do pesquisado no que se refere à veracidade das respostas. Segundo Richardson (1999), essa dependência pode interferir na representatividade dos resultados, pois nem sempre é possível ter certeza de que a informação proporcionada pelos entrevistados corresponde à realidade.

Análise dos dados
A análise dos dados foi realizada com base na técnica metodológica análise de conteúdo, com a qual buscamos extrair o significado das falas dos sujeitos.



Resultados

Dos 20 (vinte) profissionais de educação física que inicialmente aceitaram participar dessa pesquisa, apenas 10 (dez) retornaram os questionários que foram utilizados para análise e coleta dos dados.
A questão número 1 mostra que 9 (nove) professores possuem aperfeiçoamento realizado após a graduação, e 1 (um) não possui o aperfeiçoamento após a graduação. Ao citar os cursos que foram realizados, 6 (seis) professores fizeram o curso de treinamento, 3 (três) fizeram o curso de basquetebol, 2 (dois) fizeram o curso de arbitragem, 2 (dois) fizeram o curso de futebol, 1 (um) fez curso de voleibol, 1 (um) fez curso de handebol e1 (um) fez curso de educação física escolar.
Na questão número 2 todos os 10 entrevistados cursaram a disciplina de atletismo na graduação.
Já a questão número 3, mostra que 7 (sete) professores cursaram alguma disciplina relacionada a pessoas com necessidades especiais na graduação, e 3 (três) não cursaram disciplina relacionada a esse público.
A questão número 4 cita que 8 (oito) professores utilizam o atletismo no currículo de Educação física da escola, e 2 (dois) não utilizam. Nas suas justificativas de respostas, 8 (oito) professores utilizam o atletismo como base para outras modalidades, e citam que há melhora da coordenação motora e equilíbrio, principalmente no ensino fundamental, e 2 (dois) professores justificaram que o espaço não são adequado.
Na questão numero 5 foi perguntado quais eram as necessidades especiais de seus alunos, que foram respondidos que, 4 (quatro) eram deficiente mental leve (DM), 3 (três) eram deficiente físico, (cadeirante), 2 (dois) eram diabete (tipo I, tipo II) 2 (dois) eram deficiente visual (DV), 1 (um) era deficiente auditivo (DA) e 1 (um) não respondeu a pergunta.
A questão número 6 cita que 9 (nove) professores justificam que o espaço físico é inadequado e isso interfere no ensino do atletismo, 5 (cinco) professores citam a falta de materiais. Também, 1 (um) professor justifica que não há problema nenhuma, e que consegue adaptar em todos os sentidos.
A questão 7 (sete) mostra que 7 (sete) professores utilizam o trabalho de grupo, 2 (dois) professores utilizam trabalhos de individualidade e 1 (um) professor trabalha com alto rendimento.
Na questão 8 (oito) foi perguntado o que significa inclusão. Diversas palavras surgiram, tais como, 5 (cinco) professores responderam sobre o trabalho de grupo, 2 (dois) de integração, 2 (dois) de adaptação, 2 (dois) dando a mesma oportunidade, 2 (dois) de direitos iguais.
A questão 9 (nove) mostra que 7 (sete) professores consideram o atletismo uma modalidade inclusiva, e 3 (três) professores não consideram. Sobre a justificativa dos 3 (três) professores que não consideram. Foi citado que a todo o momento existe competição de um superando o outro, por ser muito difícil e a necessidade de um preparo físico muito elevado e por ser uma modalidade que apresenta bastante individualidade. Já com os professores que consideram, varias respostas apareceram, tais, como a possibilidade de socialização grande entre os alunos, por apresentar habilidades de fácil de manipular como correr, pular e habilidades simples de uso do próprio corpo, por não exigir equipamentos sofisticados para a pratica, e só 1 (um) professor que não justificou a sua resposta.
A questão 10 (dez) mostra que 7 (sete) professores não trabalham o atletismo como competição, e 3 (três) professores trabalham com competição de atletismo. Ao perguntar de que forma eles trabalham as competição ou elaboração de provas, considerando a inclusão, 7 (sete) professores não souberam responder, 2 (dois) professores responderam, que trabalham com revezamento, como corrida de dupla, e 1 (um) citou que faz adaptação de acordo com as necessidades de cada um.
Discussão
A partir dos resultados coletados dos pesquisados, pudemos observar que muitos dos profissionais não aprofundaram seus estudos na área da escola. A maioria dos cursos que realizaram, não são adequados para a área escolar, e nem com relação a educação com inclusão de vários tipos de grupos. O fato das aulas de educação física ser focada em disputas deixa claro que o domínio dos professores não perspectivos uma educação física para todos, principalmente em ser tratando de grupos com necessidades especiais, que a ser citado mostrou que (7) sete professores obtiveram domínio sobre este grupo em teoria na grade curricular de seus cursos na graduação, sendo que na pratica, não consegue incluir com a mesma vivencia as aulas praticas sobre a integração. Mas este problema também acontece porque tanto a escola e sociedade, nem sempre vem acompanhando a evolução desse processo.
Segundo Sassaki (2002) cita que uma das capacidades é a competência de se expor perante a sociedade, e o fato de desenvolver a integração com as pessoas da comunidade, como a aproximação de familiares. O objetivo da educação física escolar, não é ensinar apenas disputa entre times, um contra o outro. A meta da educação é a integração com o trabalho de grupo, para que com isso a sociedade saia ganhando, e não só um time. Referindo-nos sobre os cursos de aperfeiçoamento, só um professor que trabalha na área que se aperfeiçoou, educação física escolar. Verificou-se que as modalidades esportivas são exploradas em função de aperfeiçoamento em lazer.
Ao fazer o curso de licenciatura o profissional de educação física está na área da educação, o bem estar da saúde, e que trabalha sobre os parâmetros curriculares nacionais da própria área. Com estes parâmetros curriculares, ele pode conseguir realizar um trabalho interdisciplinar com outras disciplinas, como língua portuguesa, matemática, historia geografia, artes, ciências naturais e língua estrangeira.
Uns dos problemas verificados, é que os professores geralmente só fazem cursos de aperfeiçoamento sobre treinamento, e não da área escolar, o que acaba passando para os alunos, o formato de técnico e atleta, tendo nas aulas cobrança e clima de disputa em nível de competição. Algumas escolas que vem englobando o treinamento, fora do período, e durante a aula, ressaltam somente o jogo propriamente dito. Um outro aspecto também é que, os professores procuram trabalhar o desenvolvimento de habilidades motoras em modalidades especificas o que é um grande erro na fase em que os alunos estão em desenvolvimento. Poderiam sim, abrigar o maior numero de repertório, trabalhando as habilidades motoras grossa e as finas, pois ao longo do ano, geralmente só apresentam quatro tipos de modalidades, sendo sempre a mesma, todos os anos.
Ngrid (2000) defende que a prática educativa dos professores deve ser elevada do nível do senso comum de não organizar simplesmente uma série de brincadeiras e tarefas motoras para as crianças, partindo simplesmente de conceitos herdados da tradição. Isso significa desenvolver práticas de movimento organizadas e fundamentas em uma concepção de educação. As aulas de movimento não devem ser aceitas sem critica, mas devem ser concebidas a partir da elaboração das práticas de movimento. O mesmo autor prossegue afirmando que para que os alunos venham a desenvolver a atividade de movimento, eles têm que adquirir certos saberes, conhecimentos, habilidades e competências. Então, para que o professor de educação física escolar consiga atingir os mesmos objetivos citados por Ngrid (2000), sugere-se que se aperfeiçoem na área da escola.
Todos os professores obtiveram o conhecimento do atletismo na graduação e sabem que o atletismo é a base fundamental para ser desenvolver qualquer habilidade. Segundo TEIXEIRA (1999) o atletismo pode ser utilizado como base para outras modalidades dos esportes, através das habilidades fundamentais. Assim, o objetivo é atender a todos tendo em vista a importância da vivência das habilidades motoras no processo de ensino-aprendizagem, e também na melhora das condições física, fisiológica, psicomotores, etc.
Sobre o ensino fundamental, o professor deve procurar estimular ao máximo às modalidades como um todo pois, segundo Lima & Betti (2002), a pratica de educação física deve ser ministrada desde as primeiras séries, porque é nesse período que a criança apresenta maior desenvolvimento e aprendizagem.
Nesse mesmo sentido, Barros (2000) comenta que se devem explorar deferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades do corpo de cada ser. Oito professores conseguiram justificar sobre a importância de ser trabalhado desde as primeiras series. Se estimularmos nas primeiras serie, ao chegar ao ensino médio a criança passar ater uns grandes repertórios motores e o trabalho passar a ser desenvolvido, tendo a continuidade de outros professores, não ficando em só uma modalidade repetida. Os professores justificaram também que a falta de espaço físico e de materiais, são os que mais interferem no processo do desenvolvimento do atletismo na escola.
Vale lembrar que o processo do desenvolvimento do atletismo tanto físico como os materiais são simples de ser utilizado sobre a modalidade. Essa postura acomodada de alguns profissionais vem desde o governo e direção e até reflete no projeto pedagógico que é entregue na escola. Vê-se a precariedade de execução do professor no que diz respeito a sua atuação.
Em alguns casos, alguns professores principalmente no ensino fundamental, não possuem nem sequer o curso superior principalmente, em educação física, sendo formado, segundo Piccoli (1995) em magistério, ao nível de 2° grau, o que provocou uma degradação também da educação física. Essa não foi à realidade encontrada e nossos estudos, mas esse fato pode ser somado às situações encontradas nos das de hoje. Piccoli (1995) acrescenta que o professor de educação física é o agente disseminador da educação física na escola, então ele é o responsável pelo desenvolvimento corporal do aluno. Os que são formados nem sempre se interessam em dominar o conteúdo, sendo que em grande parte das escolas, os professores não entregam os seus projetos ou planilhas de aulas e de semestre, fazendo com que os diretores e coordenadores, fiquem alienados sobre os conteúdos desenvolvidos com os alunos.
Outras dificuldades como a falta de instalações desportivas (espaço físico) adequado nas escolas e de materiais esportivos dificulta a execução do atletismo, mostrando que os professores não possuem o domínio do atletismo. Isso se dá porque os professores são muito vezes acomodam-se e não exploram a criatividade nos domínios e vivencias de vários tipos de habilidades.
Para Rodrigues (2003) o professor de Educação Física deve ser sempre critico ou um amigo critico perante aos alunos, tendo sempre o foco de reflexão para que possam sempre solucionar os problemas juntos com os alunos.
Entre os professores que responderam ao questionário, só um citou que conseguiria adaptar em todos os sentidos o ensino do atletismo. Então, junto com a literatura, ficou claro que o atletismo pode ser desenvolvido em qualquer espaço físico entre a escola, sendo principalmente adaptada sobre o seu uso entre quadras e pátios, desde que apresenta matérias básicas, mostrando que a diferença estar sobre o conhecimento, assim fica a importância que esta modalidade traz para as outras modalidades.
O fato de a grande maioria justificar que possuem dificuldade em desenvolver o atletismo na escola, é que a maioria, pode estar vendo o atletismo como uma modalidade difícil de ser executada, e principalmente quando se trata da inclusão, como foi possível visualizar nos resultados, mais especificamente, na questão dez (10). A grande maioria não respondeu o questionamento sobre a elaboração da competição considerando a inclusão, porque os professores entrevistados possivelmente enxerguem o atletismo como uma modalidade muito competitiva e individual. O atletismo escolar é um dos esportes que obtém uma grande porta para a inclusão. A maioria dos entrevistados não conseguiu ligar o atletismo com a inclusão, e os que responderam citaram só o revezamento como, corrida em dupla.
No atletismo não é só o revezamento que apresenta a inclusão, e sim todas as modalidades inseridas sobre o atletismo. No atletismo, para que haja a inclusão, deve ser trabalhado em contexto de vivencias e aprendizagem, onde todos os alunos que estão executando os movimentos deverão ser apreciados pelos seus companheiros, ou seja, o envolvimento do trabalho de grupo. Benda (1999), cita que é importante que o professor utilize o lúdico em suas aulas no processo ensino aprendizagem, fazendo com que o aluno faça as atividades de maneira prazerosa e que vivencie de formas mais fáceis para se ensinar e aprender. Ávila (1994) cita que a Educação Física é o envolvimento do movimento corporal, com relação ao mundo, tendo então o significado de expressão e manifestação perante o afetivo.
Assim, a possibilidade de se trabalhar com o atletismo como um mecanismo no processo de inclusão, está diretamente relacionado com a leitura do profissional sobre as tarefas motoras que são inerentes à modalidade e sobre a compreensão de desenvolvimento das capacidades de cada indivíduo, cada um potencializando sua motricidade ao seu modo.



Considerações finais

Pudemos verificar com esse estudo que nas escolas pesquisadas, o atletismo não é trabalhado e planejado como forma de inclusão. Notamos que os professores possuem o conhecimento teórico sobre essa possibilidade, mas não a efetivam, e justificam que a não utilização do atletismo na grade curriculares da educação física de Embu Das Artes se esbarra na inadequação do espaço físico e falta de material apropriado. Observamos também, dificuldade do professor em conhecer o atletismo adaptado e possíveis adaptações para incluir todos os alunos. Isso já era esperado pela vivencia pratica que obtive ao longo da vida. A maioria dos professores sempre trabalha, todos os anos, futebol, voleibol, e basquetebol e geralmente em forma de competições, e colocam o atletismo às margens das atividades físicas escolares.
Na licenciatura e literatura, em se tratando do objetivo da escola sobre o desenvolvimento da criança com ou sem necessidades especiais, deve-se priorizar as atividades fundamentais e o trabalho em grupo., a fim de desenvolver as capacidades das crianças e o respeito à diversidade.
Concluindo, pudemos observar que o atletismo poderá ser utilizado pelos professores de educação física como base para outras modalidades dos esportes, através das habilidades fundamentais, atendendo a todos de acordo com suas próprias condições. Dessa forma, o professor passa a ser um mediador o desenvolvimento da inclusão de pessoas com necessidades especiais. A falta de materiais apropriados e espaços físicos desfavorecem o atletismo como uma modalidade inclusiva.

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QUESTIONARIO SOBRE INCLUSÃO NO ATLETISMO NA EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR

O presente instrumento tem como objetivo identificar os principais fatores relacionados ao atletismo na pratica na Educação Física. Todos os dados colhidos são absolutamente sigilosos. De modo que você não será identificado em hipótese alguma. Desde já agradecemos à sua colaboração.

Questionário Para Professores

1.Vocë possui aperfeiçoamento realizado ap[os a graduação
( ) sim
( ) náo
Cite os cursos realizados.

2.Na sua graduação você cursou a disciplina de Atletismo
( ) sim
( ) náo

3. Na sua graduação você cursou alguma disciplina relacionada a pessoas com necessidades especiais.
( ) sim
( ) náo

4. Você utiliza o Atletismo no currículo de Educa;ao Fisica da Escola
( ) sim
( ) não
Justifique sua resposta.
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5. Quais são as necessidades especiais de seus alunos.
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6. Na sua escola, quais são os aspectos que interferem no ensino do atletismo para turmas inclusivas.
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7. Quais são as estratégicas utilizadas para o ensino do Atletismo para as turmas inclusivas
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8. O que significa inclusão para você
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9. Você considera o Atletismo uma modalidade inclusiva
( ) sim
( ) não
Justifique sua resposta.
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10. Você trabalha com competição de Atletismo
( ) sim
( ) não

De que forma você trabalha as competições (ou elaboração de provas) de atletismo considerando a inclusão
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